Marcando os 15 anos da Biblioteca, a programação oferece três dias de literatura, música, teatro e cultura pop, com entrada gratuita.
A Biblioteca Pública Emanuel Sartori da Rocha, que fica no Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade, promove, entre os dias 24 e 26 de outubro, o 1º Festival Literário de Pardinho. O
evento terá entrada gratuita e uma programação diversa, incluindo mesas de debate, oficinas, contações de histórias, feira de livros, apresentações musicais, batalhas de slam, concurso de cosplay e atividades para crianças, transformando Pardinho em um verdadeiro polo de encontros culturais.
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Biblioteca do Centro Max Feffer realiza o 1º Festival Literário de Pardinho
Marcando os 15 anos da Biblioteca, a programação oferece três dias de literatura, música, teatro e cultura pop, com entrada gratuita.
A Biblioteca Pública Emanuel Sartori da Rocha, que fica no Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade, promove, entre os dias 24 e 26 de outubro, o 1º Festival Literário de Pardinho. O evento terá entrada gratuita e uma programação diversa, incluindo mesas de debate, oficinas, contações de histórias, feira de livros, apresentações musicais, batalhas de slam, concurso de cosplay e atividades para crianças, transformando Pardinho em um verdadeiro polo de encontros culturais
Além de marcar os 15 anos da Biblioteca Pública de Pardinho, administrada pelo Instituto Jatobás, o festival reforça a vocação do espaço como ponto de cultura e educação, conectando tradição e contemporaneidade em um ambiente de diálogo entre diferentes expressões artísticas.
“A realização do Festival Literário de Pardinho é um marco para a nossa região. Mais do que promover atividades culturais, é uma oportunidade de estimular a leitura, valorizar autores e abrir espaço para novas vozes, criando experiências coletivas em torno da literatura”, destaca Rosane Voss, bibliotecária do Instituto Jatobás.
Programação
Sexta-feira, 24 de outubro – Abertura
19h – Fala institucional, exibição do vídeo comemorativo dos 15 anos da Biblioteca e contação de histórias com Giba Pedroza
20h – Sarau Akangatu
Apresentação de Baga Defente
“Por detrás daquela serra” – leitura dramática com Grupo de Teatro do Centro Max Feffer (dir. Vanessa Petroncari)
Bloco 1: inscritos
“Cabo Polônio” – leitura dramática com Elias Pintanel e Johnny Faustino Bloco 2: microfone aberto
Encerramento
Sábado, 25 de outubro – Formação, debates e experimentações 10h às 13h – Formação em contação de histórias com Giba Pedroza 11h às 12h30 – Mesa “Como a literatura se transforma em experiência coletiva?” Com Paula Marinho, Giuliana Paschoal e Rejane Marques. Mediação: Rosane Fagotti Voss
14h às 18h – Oficina de Fanzines com Raquel Costa
14h às 18h – Jogos de tabuleiro com temas literários (Capivara Jogos)
15h às 16h – Contação de histórias com Giba Pedroza
15h às 16h30 – Mesa “Por que escrever e publicar hoje em dia?” Com Janine Rodrigues (Piraporiando), João Correia Filho (Mireveja) e Mar Becker (escritora) Mediação: Baga Defente
16h30 às 18h – Palestra “Galáxias Poéticas: expansões entre linguagem, arte digital, semiótica e inteligência artificial” com Zaika dos Santos
18h às 20h – Batalha Slam com Slam Rosa Viva e convidados Participação especial da slammer Matriarca
20h – Apresentação musical do Grupo Nó na Madeira
Domingo, 26 de outubro – Feira, oficinas e cultura pop
10h às 18h – Feira de livros e arte impressa (com palco aberto, lançamentos e autógrafos)
10h às 17h – Cantinho das crianças (livros, brinquedos, jogos, pintura facial etc.)
13h às 17h – Experimentações literárias com Manas Escritas (Natália M e Lívia Mota)
14h às 15h30 – Oficina de Katana
15h30 às 16h45 – Concurso de Cosplay
16h45 às 17h – Premiação do Concurso de Mangá
17h às 18h – Mesa “Que histórias os quadrinhos podem contar?”
Com Bárbara Ipê, Camilo Solano e Guilherme Raffide. Mediação: Baga Defente 18h – Encerramento com pocket-show de Fernando Vasques
Serviço: 1º Festival Literário de Pardinho
Dias 24, 25 e 26 de outubro
Local: Biblioteca Pública de Pardinho, localizada no Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade – Pardinho/SP
Entrada gratuita - Mais informações: @centromaxfeffer
Sobre Instituto Jatobás
O Instituto Jatobás é uma organização com 20 anos de atuação em São Paulo que acredita na cultura e na educação como ferramentas fundamentais para a transformação social.
Nosso desafio central é a redução da desigualdade social, promovendo oportunidades para que mais pessoas conquistem autonomia e realizem seus projetos de vida, tornando-se protagonistas de suas próprias histórias.
A Instituição administra dois espaços dedicados à cultura e à educação e desenvolve programas e cursos focados na geração de renda e inserção no mercado de trabalho. (Divulgação Instituto Jatobás/ Leandro Rocha)
Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade
Com cobertura entrelaçada de bambus, a edificação verde e ecológica serve de parâmetro para a população local realizar atividades voltadas à responsabilidade ambiental.
Exemplo de sustentabilidade
Texto: Gabrielle Victoriano
Exemplo de construção sustentável, o projeto do Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade foi reconhecido mundialmente desde sua construção, em 2008, pelo escritório Amima Arquitetura. A construção – localizada no Município de Pardinho, uma área rural próxima a Botucatu, São Paulo – é a primeira da América Latina a receber a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), além da menção honrosa na 8º Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, realizada em 2009.
Desde o início do projeto, houve o compromisso em evidenciar, na própria construção, os princípios sustentáveis que seriam ensinados sob o harmonioso teto entrelaçado de bambus. “O Centro abriga as várias atividades culturais do Projeto Pardinho , do Instituto Jatobás, entre elas programas que disseminam e incentivam o desenvolvimento sustentável ambiental, econômico e social da região”, conta a arquiteta Leiko Hama Motomura. Estreitamente ligado à responsabilidade ambiental, o Centro Max Feffer é uma edificação verde e ecológica, capaz de oferecer conforto ambiental a partir de soluções passivas
O bambu é pouco utilizado na arquitetura estrutural, mas conseguimos reconhecer suas qualidades específicas e trabalhá-las com criatividade (Leiko Motomura)
O Centro Max Feffer
De todo o terreno com 7.130 metros quadrados, apenas 15% foram utilizados na construção. Além da baixa ocupação, a permeabilidade do solo foi mantida pelo uso de pisos externos 100% drenantes. A captura de águas pluviais no terreno foi aumentada com a criação de drenos no paisagismo. A área construída de 1.651 metros quadrados promove o convívio e a interação das pessoas, por meio de atividades artísticas e de inclusão digital, espetáculos, entre outros. “É um lugar de lazer, aprendizado e convivência para crianças frequentadoras da praça, vizinhos e moradores próximos, baseado nas melhores práticas ambientais”, complementa a arquiteta. Para chegar ao centro, há três acessos: o principal, pela Estrada Boiadeira, feito por uma escadaria generosa, e os outros dois pela Rua Augusto Cesar. Um deles está no nível da rua, com ligação direta ao salão do térreo; e o outro é acessado por meio de uma rampa ligada diretamente ao piso superior, na qual acontecem os shows e eventos.
A pequena infraestrutura do prédio existente no local foi reaproveitada. O térreo abriga salas voltadas para a face norte, que estão protegidas da incidência solar por um generoso beiral. Na construção há lugar para um bicicletário, que estimula o uso do transporte não poluente.
Bambu: material sustentável
Leve, resistente e durável, o bambu é o principal material utilizado na cobertura e confere identidade à edificação Foto: Roger Sassaki
Entre os materiais sustentáveis utilizados o bambu se destaca. Leve, resistente, durável e econômico, ele toma toda a estrutura de cobertura da construção. Como a intenção da construção foi incentivar o uso deste material, que é de fácil cultivo e é encontrado em diversas regiões do Brasil, eles foram trazidos do Paraguai, pois
os do Instituto Jatobás, da Fazenda em Pardinho, não estavam ainda prontos para a colheita, na ocasião.
Leiko Motomura explica que o bambu foi valorizado na obra. “Atualmente ele é pouco utilizado na arquitetura estrutural, mas conseguimos reconhecer suas qualidades específicas e trabalhá-las com criatividade”.
Outro material usado na obra foi o eucalipto, madeira de cultivo. Ambas – bambu e eucalipto – são fibras vegetais rapidamente renováveis. A sua energia contida é muito baixa quando utilizadas como no Centro. O cuidado na escolha de materiais de baixo impacto levou à opção de telhas, cuja composição traz 42% de papelão reciclado.
Para ajudar ainda mais no conforto térmico, utilizamos a cor branca na cobertura. Isso favorece o aumento da reflexão solar (Leiko Motomura)
Também foram aplicados seladores, colas, tintas e vernizes à base de água. Aqui, eles apresentam baixo nível de emissão de compostos orgânicos voláteis, o que reduz a probabilidade de problemas respiratórios entre os usuários. Além de tudo isso, a reutilização de materiais é uma prática observada na construção. A madeira dos caixilhos e os tijolos são de demolição; o gradil tem origem nos resíduos industriais, os corrimões são de ônibus desmanchados e os bancos e bebedouros são provenientes de materiais descartados.
Resíduos da obra
Para prevenir a poluição causada pela obra, parte dos resíduos foi incorporado à própria construção ou encaminhado à reciclagem. “A medida reduziu a quantidade de lixo enviado para aterros sanitários”, declara Leiko Motomura. Também foram definidos os locais de coleta seletiva de resíduos, com o objetivo de incentivar a reciclagem de materiais.
Paisagismo
No projeto paisagístico, os arquitetos utilizaram em 63% da área do terreno plantas nativas já adaptadas ao meio ambiente local. A estratégia é uma forma eficiente de minimizar o consumo de água potável. Com o uso abundante de vegetação, também acontece a redução do efeito ‘ilha de calor’. “Para ajudar ainda mais no conforto térmico, empregamos a cor branca na cobertura. Isso favorece o aumento da reflexão solar”, declara Leiko. Já o controle da qualidade de CO² no ar é feito por meio de aparelhos que medem a quantidade do gás nos ambientes.
Eficiência térmica e energética
O teto de bambu entrelaçado também é responsável pelo conforto térmico do piso inferior ao sombrear a sua laje de cobertura. A iluminação zenital é responsável pelo pouco uso de iluminação artificial no piso superior durante o dia.
O compromisso com a sustentabilidade assumido desde a obra trouxe bons resultados. No Centro Max Feffer, há uma redução de 25,6% no consumo de energia, comparado a construções convencionais. A economia começa no sistema de ventilação natural que proporciona conforto térmico, mesmo sem o uso de ar condicionado A medida permite que 79,52% da iluminação seja feita por luz natural.
O controle térmico também é feito pela parede Trombe – localizada na face norte –, uma tecnologia semelhante a um radiador. Ela armazena o calor, transferindo-o para o interior do ambiente, que funciona gratuitamente para o aquecimento dos ambientes e ainda oferece baixa manutenção. As janelas operáveis possibilitam o ajuste necessário da ventilação natural, que é feito pelos usuários.
A tecnologia LED, de alta eficiência, baixo consumo energético e longa vida, e as células fotovoltaicas para o seu acionamento foram colocadas como modelo na iluminação externa da entrada para futuras utilizações. Some a tudo isso sensor de presença nos banheiros, células fotoelétricas na iluminação externa e iluminação zenital.
Economia de água
Para economizar água, a arquiteta implementou um sistema de captação de águas de chuva que segue para o reservatório com a finalidade de ser utilizada no banheiro, para descargas, e em um eventual incêndio. “As águas cinzas passam por um processo de filtragem física em brita e areia e um biofiltro composto por plantas – zona de raízes”, explica Leiko Motomura.
A alimentação do lençol freático acontece por meio do uso de pisos drenantes nas áreas externas, drenos para aumentar o índice de absorção superficial do terreno, e o plantio de 37 árvores de porte médio.
O consumo é administrado de forma inteligente. As válvulas de descarga com acionamento duplo e as torneiras com fechamento automático diminuem o gasto e evitam o desperdício de água potável. (Divulgação Instituto Jatobás)
Imagens: Roger Sassaki
Congregação da Faculdade de Medicina de Botucatu aprova aumento de vagas para graduação
A expansão está planejada para acontecer de forma escalonada, a fim de assegurar a manutenção da qualidade do ensino médico e o tempo necessário para que as adequações sejam feitas
Em reunião realizada nesta sexta-feira, 17 de outubro de 2025, a Congregação da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP) aprovou o aumento do número de vagas do curso de graduação em Medicina. A votação da proposta, que prevê a ampliação das atuais 90 para 120 vagas anuais, recebeu 24 votos favoráveis, 1 contrário e 2 abstenções.
A expansão está planejada para acontecer de forma escalonada, a fim de assegurar a manutenção da qualidade do ensino médico e o tempo necessário para que as adequações sejam feitas. Estão previstas 15 vagas adicionais a partir de 2027 e outras 15 vagas a partir de 2029. A decisão é histórica, já que desde sua criação em 1963, a FMB sempre manteve mesmo número de vagas para o curso de Medicina.
O professor Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, diretor da FMB, comemorou a decisão. “Hoje a Congregação da Faculdade de Medicina votou e aprovou uma medida histórica. Com essas novas vagas estamos respondendo não apenas uma demanda da sociedade mas também contribuindo para o crescimento da universidade pública e da Unesp que vem marcar o seu espaço no estado de São Paulo. Estou bastante feliz que a maioria esmagadora da nossa congregação tenha ousado com essa mudança e se colocado a favor de uma universidade mais abrangente, mais inclusiva e mais presente no estado”.
Uma comissão foi criada especialmente para tratar do assunto e discutiu a proposta com as diretorias da FMB e do IBB, com os chefes de departamentos, representação de alunos (CAPS) e recebeu pareceres favoráveis após reuniões com o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) e o Conselho do Curso de Graduação em Medicina (CCGM). Compuseram o grupo: Profª Associada Cátia Regina Branco da Fonseca, Profª Titular Clélia Akiko Hiruma Lima (IBB), Profª Titular Eliana Goldfarb Cyrino, Profª Associada Lenice do Rosário de Souza, Prof. Associado Marcone Lima Sobreira, Prof. Associado Marcos Ferreira Minicucci, Prof. Ass. Dr. Roberto Antonio de Araújo Costa, Dra Renata Maria Zanardo Romanholi (NAP) e Marcelo Henrique do Carmo Balestrin (STG).
Antes da votação pelos membros da congregação, o professor
Roberto Antonio de Araújo Costa, presidente da comissão e coordenador do CCGM fez uma apresentação dos motivos que levaram a formulação da proposta de aumento de vagas, sua importância para a Unesp e a FMB e ressaltou as condições e parcerias que garantem a sua viabilidade. Ele também classificou o momento como histórico.
“Esse era um desejo antigo da comunidade. A expansão de vagas já esteve em discussão em outros momentos mas acredito que agora pudemos dizer sim porque reunimos as condições necessárias para fazer frente a esse aumento de maneira planejada e obtendo sucesso. A comissão olhou para isso e as várias possibilidades que temos de expansão e ocupação de espaços. Foi uma decisão bem pensada e com muita possibilidade de sucesso. Demos um grande passo, mas a partir de agora é que o trabalho começará, de fato. Vamos nos debruçar sobre tudo que envolve essa expansão: os cenários de ensino, infraestrutura, materiais, recursos humanos, a parte pedagógica. É um grande desafio, mas a FMB tem condições de fazer esse trabalho de forma brilhante”.
No entendimento da comissão, a expansão das vagas para o curso de Medicina está em consonância com a missão pública da Universidade e com seu compromisso social de formação de médicos qualificados para atuar nas redes do Sistema Único de Saúde (SUS). Foi mencionado que a Reitoria da Unesp tem incentivado as Unidades Universitárias a ampliar o acesso ao ensino superior, seja por meio da criação de novos cursos ou pela expansão planejada de vagas em cursos consolidados.
“A FMB, alinhada a essa diretriz e amparada em estudos de viabilidade técnica, pedagógica e de infraestrutura, propõe a ampliação gradual de suas vagas anuais, de forma sustentável e responsável. A proposta adota um modelo de crescimento gradual, permitindo ajustes progressivos e avaliações contínuas ao longo do processo, de modo a garantir sustentabilidade e qualidade. Nesse processo de discussão, agradeço o trabalho de toda a comissão e o apoio que recebemos do IBB, do NAP e da Prefeitura de Botucatu, grandes parceiros. Essa é uma vitória de um conjunto grande de pessoas”, afirma Araújo.
A proposta agora será apreciada pela congregação do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB) para depois ser encaminhada para discussão e votação no Conselho Universitário (CO) da Unesp.
Carlos Pessoa - Assessoria de Comunicação e Imprensa – ACI/ FMB/Tribuna de Botucatu
Momentos Felizes
“BULLYING”
Pergunta-se: - De onde provém a necessidade de jovens subjugarem outros jovens ao ponto de uma agressão moral e/ou física?...
O título acima identifica agressividade e violência praticadas nos pátios ou salas de aulas por crianças e adolescentes, colocando apelidos ou fazendo piadas contra colegas, ocasionando marcas profundas nas pessoas atingidas pelas ofensas. O fenômeno, ao longo dos anos tornou-se complexo e de um modo geral se interpenetra, se inter-relaciona com a indisciplina e/ou agressão física ou moral. Trata-se, evidentemente, de um problema social de difícil solução porque caracteriza uma enfermidade psicossocial de efeitos danosos. Hoje, infelizmente, a violência ganha proporções devastadoras. Governantes tentam, através de leis estancar o aumento visível dessa loucura dos tempos modernos.
O fenômeno teve uma atualização, importando para o vocabulário corrente a palavra “Bullying” colocando o Brasil, Inglaterra, Estados-Unidos, Portugal e outros sob o mesmo manto de sombras assustadoras. Como sabido leis não mudam o comportamento social. Leis humanas escritas, são invariavelmente descumpridas nos mais diversos escalões públicos e privados. Falhando as leis humanas restam as leis morais, as leis de causas e efeitos que somente são encontradas com solar clareza na literatura Espírita que muitos, por preconceitos, não procuram conhecer.
O princípio básico para que haja supremacia do respeito social cinge-se na existência da harmonia e estabilidade emocional dentro dos lares. Pais e ou responsáveis que dignifiquem a família trabalhando e superando suas fraquezas. Pais e ou responsáveis que controlem com amor as tendências negativas dos filhos a partir do próprio exemplo de respeito a prole, não exibindo e alimentando vícios e fraquezas. Lar, sem paz e harmonia acaba refletido no meio social. Jovens oriundos desses lares promovem atos
Roque Roberto Pires de Carvalho email:roquerpcarvalho@gmail.com
vexatórios, violentos e danosos ao patrimônio público e particular pela inexistência ou falta de imposição de respeito aos limites. Deterioram a própria personalidade. A escola, por sua vez torna-se vítima desse mal social. À ela cabe, em primeiro e especial lugar a missão de ensinar, preparar e instruir a sociedade do futuro. Não é sua tarefa disciplinar jovens rebeldes que trazem problemas comportamentais, desequilíbrios emocionais e defeitos de educação familiar. A formação do caráter será sempre responsabilidade da família, transmitindo, em especial, os valores morais. A formação pela família e o ensino dado pelas escolas integram o projeto de evolução e progresso. Abordar “Bullying” não é tarefa fácil como se vê. A palavra está acompanhada de escárnios, produzindo choques e gerando receios e o que é pior, instalando o medo nas pessoas vítimas dessas agressões. Infelizmente não é só nas escolas!
O “Bullying”, dissimulado ou ostensivo é também praticado no campo empresarial quando da aplicação de punições ou promovendo constrangimentos e retaliações injuriosas nos mais diversos níveis. Por sua vez a televisão sob o pretexto de fazer humor, encobre o “Bullying” quando submete pessoas ao ridículo das chanchadas.
No início deste texto há uma indagação. A resposta adequada para as preocupações humanas é da lavra magistral do Espírito Joanna de Ângelis, mensagem psicografada por Divaldo Pereira Franco, constante no Livro “Rumos Libertadores”, (pg.87 / 88 Ed. Livraria Espírita Alvorada, Salvador-BA) que se transcreve em apertada síntese: “Injúrias e violências - Embora nascida nas fontes infelizes da inveja, sem qualquer apoio da verdade, a injúria, à semelhança de ácido cruel atirado à honra, logra produzir dores e amarguras. Quando não consegue destruir quem lhe padece a invasão indébita, faz-se acompanhar da violência, armando-se de agressividade e atrevimento com que pensa vencer aqueles a quem persegue...
- Antídotos eficazes: a brandura e a pacificação. A primeira silencia a injúria e a segunda emudece a agressividade”.