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Diário da Cuesta

CPFL MAIS UMA VEZ , FALHA!!! PREFEITO FÁBIO LEITE VAI PROCESSAR CPFL!!!

Atuação lenta da CPFL no restabelecimento de energia nas áreas urbana e rural levam o Prefeito Fábio Leite até Campinas para cobrar solução para falta de energia na cidade.

Fábio Leite esteve na sede da concessionária de energia e se reuniu com o vice-presidente da companhia, Luís Henrique Ferreira Pinto. CPFL informa que enviou equipes de reforço para acelerar os trabalhos e normalizar o atendimento.

No final da noite de quarta-feira, o Prefeito Fábio Leite chegou de retorno a Botucatu sem que a CPFL tivesse resolvido os problemas de fornecimento de energia. Na ocasião, através de rede social, informou que ingressará com ação judicial contra a CPFL.

Como já havia sido noticiado, a CPFL havia estipulado um prazo até o meio dia de terça-feira para normalizar o serviço, o que não se conformou em várias localidades. Não cumprido o prazo, o Prefeito foi para a sede da CPFL em Campinas na quarta-feira e retornou a Botucatu no final da noite sem a solução completa do fornecimento de energia.

Botucatu enfrenta problemas desde o início da tarde de segunda-feira (22), quando uma tempestade com ventos superiores a 100 km/h provocou estragos na rede elétrica, especialmente na zona rural. Cerca de 600 residências da área urbana e outras 900 na zona rural permaneciam sem energia até a tarde de hoje.

O Prefeito Fábio Leite, informou após regressar a Botucatu que 53 transformadores haviam sido regularizados e das 600 residências da área urbana faltavam regularizar 63 e das 900 na zona rural, faltava regularizar quase a metade, sendo que a CPFL iria atuar durante toda a noite.

Ainda segundo o chefe do executivo botucatuense, a concessionária confirmou o envio de equipes de reforço para acelerar os reparos e restabelecer o fornecimento de energia.

Leia “ESPERA INSUPORTÁVEL” -

FREI AFONSO MARIA LORENZON

Nasceu no Bairro do Traviú, município de Jundiaí, aos 20 de janeiro de 1923, filho de Angelo Lorenzon e de Maria Soldeira Lorenzon. Neto de imigrantes italianos que deixaram a alta Itália nos idos de 1893, estabelecendo-se na região de Campinas, trabalhando em fazenda de café. Depois de 9 anos, estabeleceu-se no atual Bairro do Traviú onde, depois de alguns anos, encetaram experiências no trabalho com uvas, à semelhança da Itália, cuja produção perdura até hoje.

Foi batizado aos 18 de fevereiro de 1923 recebendo o nome de Eriberto José Lorenzon. Interessante que foi batizado por frade capuchinho que, ao almoçar na casa dos pais de Frei Afonso, disse que o menino que acabara de ser batizado seria um bom frade. Os frades capuchinhos de São Paulo atendiam espiritualmente o Bairro todos os meses, durante três dias. Lá exerciam um maravilhoso apostolado. Os frades eram, na sua maioria, oriundos da mesma região dos velhos italianos.

Fez os estudos primários, 3 anos, na escola rural do bairro. Aos 22 de janeiro de 1932, entrou para o seminário Seráfico São Fidelis, em Piracicaba, onde fez ainda dois anos de primário e o preparatório. De 1935 a 1939, fez os cinco anos de ginásio. Em 1940, o primeiro ano de filosofia. Em janeiro de 1941, precisamente no dia 9, vestiu o hábito capuchinho em Taubaté, onde, junto com sua classe, fez o ano de noviciado, sendo seu mestre Frei Salvador de Cavêdine. Fez a primeira profissão aos 20 de janeiro de 1942. Em Mococa, onde a ordem tinha o Seminário de Filosofia, fez mais dois anos de filosofia. Como o convento de São Paulo, que era o convento de teologia, era pequeno para conter todos os teólogos daquele ano, a turma de Frei Afonso foi fazer o primeiro ano de Teologia no Convento de Piracicaba, em 1944, ten-

EXPEDIENTE

do como mestres Frei Fidelis, Frei Tiago, e Frei Alberto. Fez sua profissão perpétua aos 21 de janeiro de 1945. Os outros três anos de Teologia fê-los em São Paulo, no Convento da Imaculada Conceição.

Em Piracicaba recebeu a Tonsura das mãos de Dom Paulo, Bispo de Campinas, por ocasião do Congresso Eucarístico. No dia seguinte, das mãos de Dom Frei Luiz Maria de Sant’Anna, recebeu as duas primeiras ordens menores, a Ostinário e Acolitado e do Leitorado. Em São Paulo, recebeu outras duas: a do Exorcistado e Acolitado, das mãos de Dom Carlos Vasconcelos Mota, Arcebispo de São Paulo. Em 1946, setembro, recebeu o Subdiaconato no seminário central do Ipiranga, das mãos de Dom Luiz Gonzaga Peluso, Bispo de Lorena. Em março de 1947, recebeu o Diaconato das mãos de Dom Jorge Marcos

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

de Oliveira, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote aos 22 de junho de 1947, na Igreja Imaculada Conceição, em São Paulo, sendo ordenante o Bispo de Santos, Dom Idílio José Soares. Cantou sua primeira missa em sua terra natal, aos 24 de junho de 1947. Terminou seus estudos em novembro de 1947, sendo aprovado para ouvir confissões na mesma data.

Em janeiro de 1948, foi nomeado Vigário Coadjutor da Paróquia do Embaré, pertencente aos frades capuchinhos. Lá ficou três anos. Depois foi feito pregador de missões populares, residindo em Taubaté por 6 meses, em Piracicaba por 6 meses. Em 1952, foi designado para morar em Botucatu, continuando como missionário. Em fevereiro de 1956, foi feito vigário de Junqueirópolis, onde ficou por dois anos. Em janeiro de 1958, foi transferido para São Paulo, com cargo de Visitador da Ordem Franciscana Secular em todo o Estado. Cargo que ocupou por dois anos. Em janeiro de 1960, foi feito vigário do Embaré, em Santos, onde ficou por três anos. Em janeiro de 1963, foi indicado Vigário da cidade de Penápolis, onde permaneceu até fevereiro de 1969, quando foi designado para Mococa como Vigário de Iraiquara, onde permaneceu apenas três meses. Em junho de 1969, foi transferido para Piracicaba onde permaneceu até 1981, como coadjutor da Paróquia do Coração de Jesus, coordenador do movimento jovem. Dia da Verdade, capelão de várias capelas da roça.

Em 1981 foi transferido para Botucatu, com o Cargo de Superior, menos no intervalo de janeiro de 1984 a junho de 1985, quando Frei Oscar assumiu o superiorado. Tendo falecido Frei Oscar, Frei Afonso que era vice, foi confirmado no Cargo Superior. Faleceu em 16/10/2009.

Contribuiu com a Paz Espiritual do povo botucatuense. (AMD)

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A

Neto de Ana Maria Braga é internado no HC de Botucatu após engolir brinquedo: ‘Apitava ao respirar’

Varuna, de 4 anos, um dos netos de Ana Maria Braga, precisou ser internado após aspirar um brinquedo. A filha da apresentadora, Mariana Maffeis, contou que o menino precisou ser levado ao hospital da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu (SP). “O Varuna fez uma arte nesta semana que deixou a nossa família toda em guarda. O Varuna engoliu um apito e começou a apitar. Ele apitava”, contou Mariana em um vídeo publicado no YouTube.

A instrutora de ioga disse que viu o momento em que o menino colocou o apito na boca. O brinquedo estava dentro de uma pinhata. “Era 10h30 da noite, depois de a gente ter preparado uma festa, e esse menino engole o apito.”

A filha de Ana Maria disse que procurou um hospital após o menino começar a fazer o barulho do apito. Ela disse que não tem seguro saúde, então primeiro procurou um serviço particular que não resolveu o problema. No dia seguinte, uma médica vizinha da

propriedade rural onde eles moram examinou o menino e enxergou o apito na garganta de Varuna.

Dois dias depois do ocorrido, Mariana conseguiu que o filho fosse atendido no hospital da Unesp. “Como eu sabia que o apito ainda estava lá e não tinha saído pelas fezes? Porque o Varuna seguia apitando, ele apitava quando respirava”, detalhou ela.

O neto de Ana Maria passou por dias seguidos de exames no hospital universitário, mas os médicos não conseguiam localizar o apito. Ele precisou passar por uma broncoscopia, um tipo de endoscopia que permite a visualização do sistema respiratório e com o qual foi possível retirar o apito do pulmão.

Mariana disse que o filho está bem e não apresenta ter ficado com sequelas do incidente. Ela garantiu que o menino está sendo acompanhado por uma médica e irá repetir a broncoscopia para garantir que ela não ficou com machucados no pulmão.

Fonte: Portal Terra/Botucatu Online

Espera insuportável: após dois dias, bairros de Botucatu seguem sem energia

Uma espera revoltante e inadmissível. Várias localidades seguem sem energia e população sofre com abandono, falta de informações e pouca efetividade da concessionária. Até quando???

Uma espera insuportável e inadmissível. Mesmo depois de mais de 48 horas sem energia elétrica, moradores de vários bairros de Botucatu seguem enfrentando apagões persistentes nesta quarta-feira (24).

A forte tempestade da tarde de segunda-feira (22), com ventos que alcançaram 106 km/h, deixou expressiva destruição, derrubou árvores, postes e causou rompimentos na rede elétrica — que, passados dois dias, ainda não foram plenamente reparados.

Embora grande parte da cidade já tenha tido o fornecimento normalizado, há relatos de apagões em muitos bairros como Rubião Júnior, Jardim Monte Mor, Ouro Verde, Santa Elisa, Vila São Luiz, Marajoara e muitos outros.

Meu bairro continua sem energia desde segunda. No bairro Demétria até agora. A CPFL não foi lá e estamos perdendo mantimentos, disse a moradora Aline, mais uma cidadã que paga suas contas de energia em dia, entre as milhares que entraram em contato com o Acontece Botucatu para registrar o desespero Internautas expõe o drama também na zona rural de Botucatu, onde pequenos produtores estão perdendo sua produção e amargando prejuízos significativos.

“Hoje temos produtos aqui perecendo. Somos produtores de leite, peixes, porcos, granjas. Temos entrepostos de produtos perecíveis, fora 70 ou mais famílias sem água e energia. Uma tragédia. Deveria haver equipes só para cuidar dessas redes rurais”, desabafou o produtor rural Fernando César.

“Na zona rural, que não é prioridade deles, sem luz ficamos também sem água, já que dependemos de bombas para extrair água dos poços e abastecer as casas”, lamentou a moradora Bianca Lemonica.

Falta de informação e demora no atendimento revoltam moradores

Moradores denunciam que, além da demora no restabelecimento, falta informação clara por parte da concessionária. Um poste caiu na Rua Domingos Chavari, no cruzamento com a Rua Ana de Oliveira Camargo, no bairro Ouro Verde. Diversos protocolos foram abertos junto à CPFL, porém, até agora nenhuma equipe compareceu ao local.

“Estamos há mais de 24 horas sem energia elétrica, o que vem causando muitos transtornos à região. Pedimos ajuda para dar visibilidade a esse problema e, assim, obtermos uma solução urgente”, disse a moradora Mariana Bernardino, que, quatro horas após enviar o relato ao Acontece Botucatu, seguia sem energia.

No Parque Bela Vista, a situação também é grave:

“Recebemos da concessionária uma previsão de restabelecimento que pode chegar até quinta-feira. Essa demora é extremamente prejudicial, principalmente para famílias que têm crianças especiais e que necessitam de cuidados contínuos. Já estamos enfrentando perdas materiais, como alimentos estragando em geladeiras e freezers. É um descaso. Queremos urgência no atendimento e solução imediata”, protestou a leitora Jéssica.

Há também relatos de famílias que dependem de medicamentos que precisam ser mantidos sob refrigeração — como insulina — e que estão em situação de risco, sem meios seguros de conservação.

O que diz a CPFL?

O Acontece Botucatu procurou novamente a CPFL para obter uma atualização dos trabalhos e uma previsão de normalização Até o momento a assessoria de imprensa não enviou uma nota oficial. O espaço segue aberto

Prefeitura aguarda CPFL em determinadas situações

A Prefeitura informou na manhã desta quarta-feira (24) que repassou todas as notificações de falta de energia à concessionária CPFL Paulista, solicitando prioridade no atendimento das áreas mais críticas, incluindo as rurais.

Neste momento, ainda há falta de abastecimento de energia na área rural. Desde segunda-feira, a Prefeitura colocou as equipes da Defesa Civil à disposição da CPFL, a fim de agilizar a resolução de ocorrências para podas e remoção de árvores em fiação elétrica. Porém, aguarda acionamento da empresa, uma vez que existem fios energizados e as equipes precisam de autorização para agir em segurança, disse a Prefeitura e trecho de comunicado.

O Prefeito de Botucatu Fábio Leite disse no começo desta tarde em suas redes sociais que está indo pessoalmente em Campinas, sede da concessionária, cobrar por medidas urgentes.

Impacto vai além da energia:

saúde, educação e segurança

Os reflexos do apagão são sentidos em diversos setores. Algumas Unidades de Saúde tiveram funcionamento alterado, e o Hospital do Bairro segue com atividades suspensas até sexta-feira (26). Cirurgias e consultas estão sendo reagendadas, mas o impacto para os pacientes é significativo.

Na educação, três Centros de Educação Infantil (CEI Profª Mirva Curi, CEI Irmã Ceci e EMEE Profª Nair Peres Sartori) e duas escolas municipais (EMEF Elda Moscogliato e EMEF Francisco Marins) tiveram aulas suspensas, prejudicando centenas de alunos.

Destruição generalizada

O temporal provocou a queda de mais de 100 árvores, derrubou muros e destelhou casas, além de deixar semáforos inoperantes, ruas bloqueadas e comprometer o fornecimento de água e telefonia.

Mesmo assim, a sensação entre os moradores é de abandono e revolta. Para muitos, a resposta da concessionária e o tempo de restabelecimento são inaceitáveis. A população pede mais equipes em campo, melhor comunicação com os clientes e prioridade para regiões vulneráveis, antes que os prejuízos se tornem irreversíveis. (Acontece Botucatu)

Viagens # Fé

Na Basílica de Santa Praxedes, a coluna da flagelação

Construída no século IX e famosa por seus mosaicos bizantinos, a Basílica Santa Praxedes está ligada à vida da homônima donzela que viveu no século II e fez de tudo para esconder os cristãos perseguidos, enterrando-os. Segundo a tradição, o sangue dos mártires era enxugado por ela com uma esponja e recolhido no poço no centro da igreja, no ponto em que há um disco de pórfiro, que é uma espécie de rocha.

Chega-se a ela pela Via Merulana, no Esquilino, em Roma, a poucos passos da Basílica de Santa Maria Maior. Ela chama atenção até hoje dos turistas por conservar a coluna da flagelação de Jesus, trazida de Jerusalém para a Cidade Eterna pelo cardeal Giovanni Colonna, durante a Quinta Cruzada, em 1223. A preciosa peça foi colocada na basílica da qual o purpurado era titular. A solenidade da coluna foi aprovada pela Santa Sé e é celebrada no quarto domingo da Quaresma.

perseguições, implorou para morrer.

A coluna de flagelação resume o significado de um testemunho vivo de Cristo e sua Paixão, no qual o sacrifício dos mártires está refletido. O grande número de relíquias preservadas nessa basílica parece evocar esta ligação. O culto da coluna de Santa Praxedes não está ligado a evidências históricas materiais, mas é uma verdadeira memória da história.

Segundo a tradição, a igreja leva o nome de Praxedes, filha do senador romano do século II Prudêncio, discípulo de São Paulo. Ela e sua irmã Santa Prudenciana foram torturadas após serem flagradas protegendo os cristãos durante a perseguição do imperador Antonino Pio (86-161). Ela morreria depois não diretamente pelo martírio, mas porque, impressionada com o horror das

A igreja original foi construída pelo Papa Pascoal I (755-824), e depois a estrutura original foi remodelada até o século XIX, quando atingiu sua aparência atual. A história do templo, que Regina Célia e eu visitamos por quatro vezes, já tem mais de 1.200 anos, e está ligada diretamente ao martírio, conservando as ossadas de 2300 mártires.

Atualmente, o custódio da Basílica de Santa Praxedes é o monge beneditino valombrosano dom Pedro Savelli, natural de Umuarama (PR). Ele, em mais de 800 anos, é o primeiro brasileiro a exercer a reitoria da igreja, considerada uma joia de arte e espiritualidade no centro romano.

Cronista e pesquisador, membro da Academia Botucatuense de Letras, é autor de 55 livros sobre a história regional.

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