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(23/09/1938 – 29/05/1982)
Encantou gerações... Romy Schneider formou com Alain Delon um dos casais de maior sucesso...Página 2
Jovem de Botucatu integra a Galera Capricho 2025
A jovem Luísa Panini Rodrigues, de 18 anos, moradora do Residencial Jatobá, em Botucatu, foi escolhida para integrar a Galera Capricho 2025. Ex-aluna do Colégio Embraer, onde concluiu o ensino médio no ano passado, Luísa foi selecionada entre adolescentes de diferentes estados do Brasil para compor o grupo que vai participar ativamente da revista ao longo deste ano.
O anúncio da nova turma incluiu a divulgação da capa da edição especial, na qual Luísa aparece como uma das representantes do time de jovens que vão escrever matérias, compartilhar opiniões, reflexões e experiências, falando diretamente com o público adolescente. (Botucatu Online).
Romy Schneider
Romy Schneider, a estrela austríaca sempre será lembrada pelos seus fãs por sua beleza e talento. A eterna interprete da imperatriz Sissi, porém não teve uma vida tão perfeita quanto alguns dos papéis que interpretou nas telas do cinema.
Romy partiu em 1982, com apenas 43 anos de idade.
Seu nome verdadeiro era Rosemarie Magdalena Albach, e ela nasceu em 23 de setembro de 1938, na cidade de Viena.
Nascida em uma família de atores, ela era filha do casal de atores austro-alemão Wolf Albach-Rettye Magda Schneider. Seus antepassados, por parte de pai, pertenciam à famosa dinastia de atores austríacos Albach-Retty. Até mesmo o trisavô de Romy, Adolf Retty, foi ator na Áustria, e seus bisavós eram o diretor artístico e ator Rudolf Retty e a cantora Maria Katharina “Käthe” Retty. Sua filha, a avó de Romy, era a atriz Rosa Albach-
-Retty, que atuava na corte austro-húngara.
A HISTÓRIA DE AMOR ENTRE ALAIN DELON E ROMY SCHNEIDER...
AH OS AMORES. QUANDO PENSAMOS EM CASAIS CLÁSSICOS DO CINEMA LEMBRAMO-NOS DE BACALL E BOGARD, DE ELIZABETH TAYLOR E RICHARD BURTON E TAMBÉM DE VIVIEN LEIGH E LAURENCE OLIVIER. MASESTÁ AQUI UM DOS CASAIS MAIS BONITOS DO CINEMA CLÁSSICO: ROMY SCHNEIDER E ALAIN DELON.
Os dois foram atraídos um pelo outro inevitavelmente, inciando um romance que duraria cinco anos. Como eram belos, carismáticos e famosos atraíam todo tipo de publicidade na época, se tornando os queridinhos do público e também das reivstas e jornais. Não foram poucos os ensaios fotográficos (lá embaixo mostro alguns). Os dois tinham tudo para não dar certo, Romy era uma mulher calma, mansa e quase inocente ao passo que Delon, pela natureza da sua educação era arisco.
Apesar das diferenças, os dois foram morar juntos, mesmo que a família da atriz não aprovasse. Apesar de viver no mundo artístico, Maria, mãe de Romy, era bem tradicional e não aprovava que eles morassem juntos sem se casar. Os dois noivaram para tentar aplacar a fúria da família materna, mas não conseguiram. Pouco tempo depois Alain soltou a fera que escondia no início do romance. Ele sabia como humilhar e deixar Romy mal por semanas. Ele também a traia constantemente.
O par romântico tinha problemas. Um deles é que apesar de demonstrar carinhos públicos, Alain não parecia disposto a se casarse. As brigas eram constantes desde o início, e apesar de os jornais anunciarem o casamento diversas vezes, ele jamais aconteceu
E foi a imprensa, a mesma que apresentou o casal e que insistia em vê-los casados que fez chegar a Romy a notícia de que em 1963 flagraram o ator com outra mulher, Nathalie, com quem ele casaria no ano seguinte e teria um filho, Anthony. Alain Delon acabou o relacionamento com um bilhete que dizia “Vou para o México com Nathalie”.
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DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
A R T I G O
“Challenge days”
Maria de Lourdes Camilo Souza
Ninguém nos preparou para os dias de hoje!
Fomos lendo os sinais.
Alguém lá do alto tentou nos avisar.
Vai pela direita sempre, ela vai te levar ao seu destino.
Certo dia algumas pedras bri lharam do outro lado da estrada e um fulgor intenso, enganoso ofuscaram os olhos.
Tentavam levar para outros caminhos, do centro, da esquerda e percebemos que começamos a nos perder do que leva sempre para o alto.
Voltamos em nossos passos e refizemos cada pedra, cada espinho, pulamos a poça e escorregamos nas margens, mas foi o tombo, e das dores consequentes, voltamos a nos erguer mais fortes e mais sábios.
A cada esgar encontramos reforços e reabilitação
momentânea e eficaz.
Assim vamos contornando tantos desafios.
A cada momento precisamos reescrever nossa estória e com a graça divina não necessitamos mais da borracha, pois não usamos mais lápis e papel.
Simplesmente relemos o texto e apagamos o trecho indesejado.
Não sem antes os amargos e indesejáveis sentimentos de ter que superar cada momento doloroso.
Até os doces e saborosos momentos, aqueles mais felizes nos fazem repensar nossa jornada.
Ainda que com um vago sentimento de felicidade.
E sobre os que nos causam ira e nos levam a revidar com o uso de palavras amargas e ofensivas.
Principalmente sobre esses, selecionamos o texto e deletamos mas o sentimento de revolta persiste apertando o coração por não termos o poder de mudar, mesmo que por um toque de mágica.
Olhamos as crianças e tentamos voltar a ver o mundo com seus olhinhos inocentes, tirar deles esse sentimento leve que vê com outra leitura e faz brincadeira e não fica com a marca, porque transforma.
A sabedoria ancestral que nos acompanha lá no fundo da nossa mente, ingenuamente nos faz acreditar que podemos fazer milagres.
Precisamos encontrar a varinha mágica e as palavras que possam quebrar a pedra como fez Moisés com seu cajado e dela jorrou aquela água que matou a sede do povo.
Como vencer a desesperança?
Talvez vendo a beleza das flores que desabrocham inabalaveis nestes lindos dias de primavera.
Deslumbrar-se com o canto dos pássaros brincando felizes, dançando entre os galhos floridos, em seus intermináveis voos.
Challenge days..
“Depus a máscara e vi-me ao espelho. —
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha.”
Álvaro de Campos
art” barry leighton jones”
Momentos Felizes
BOTUCATU CIDADE DOS IPÊS
Muitas coisas importantes já foram escritas sobre a “minha” cidade Botucatu. Digo minha cidade entre aspas em razão de que sendo forasteiro aqui nasceram meus filhos e assim como os Ipês, cravei minhas raízes. Desfrutando os benefícios de uma aposentadoria compulsória deixo minha casa e saio perambulando pela cidade grande, olhando para seus prédios centenários, alguns exibindo ruínas e restos de abandono e outros, para contrastar, imponentes com suas belezas da arquitetura moderna. Prazerosamente examino vitrines sem nenhuma ânsia de compras, afinal, preciso comprar algumas coisas? - tenho a certeza de nada mais precisar, exceto os remédios que a medicina insiste em me receitar para uso continuado, segundo eles, os especialistas. - Epa...! - Esta crônica é para tecer breves comentários sobre: Botucatu, Cidade dos Ipês... e assim, a bordo de um BMW/2007, última série, cor azul fazendo passeios pela cidade que cresce vertical e horizontalmente, tenho a oportunidade de confirmar ser uma cidade dos “bons ares, das boas escolas, das boas indústrias” e muito florida. Mesmo não sendo Holambra! - Todas as entradas e saídas da cidade apresentam-se feerica-
Roque Roberto Pires de Carvalho email:roquerpcarvalho@gmail.com
mente iluminada pelas flores da primavera, em viveiros ou canteiros elas se exibem com multicoloridas flores. Invariavelmente são encontradas em lugares diversos, as belezas naturais das árvores ornamentais dos Ipês com suas flores roxas primeiras a florir, depois as amarelas, rosadas, e por último o Ipê branco, espécie rara segundo os Botânicos. Em tempo: uma correção - meu veículo era um Fusca 2007, cor azul, última série e único dono; BMW era a Placa fornecida pelo setor de trânsito.
E assim, passeando ou caminhando, neste final de inverno/agosto e início da primavera/ setembro não é raro encontrar a imponência dessas árvores exibindo suas cores próprias da estação, no caso as amarelas. As flores dos Ipês, cada uma florindo em seu tempo certo é um colírio para os olhos é uma paz para o coração. Interessante não ser o Ipê uma árvore para jardins particulares, em regra são árvores muito altas e de tronco de madeira muito resistente encontradas em praças públicas e, por serem nativas enfeitam as rodovias na variedade das suas cores.
Uma das minhas tarefas (lazer) ainda na Caserna em 1961, era a leitura do Diário Oficial Federal. Nesta “prazerosa” incumbência tomei conhecimento de que a árvore do Ipê seria considerada “Árvore Nacional” dado ser encontrada em todo território suas mais variadas espécies. Botucatu orgulha-se em mostrar aos sensíveis pela beleza, o encanto e magia das suas frondosas e floridas árvores.