REVISTA ABIGRAF ARTE & INDÚSTRIA GRÁFICA ANO 50 OUT/DEZ 2025 Nº 326
Bruno Cialone analisa os últimos 50 anos de evolução da tecnologia gráfica e aponta os fatores que podem moldar o futuro do setor
Da tipografia à IA, em 50 anos de circulação, a Revista Abigraf traz nas suas 326 edições a história viva da indústria gráfica nacional
Bons programas de financiamento em condições acessíveis existem e estão disponíveis para implementar programas de inovação nas gráficas
CESAR MANGIACAVALLI
O artista da capa
REVISTA ABIGRAF
ISSN 0103-572X
Publicação trimestral
Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional
Rua do Paraíso, 529 (Paraíso)
04103-000 São Paulo SP
Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550
E-mail: abigraf@abigraf.org.br
Home page: www.abigraf.org.br
Presidente da Abigraf Nacional: Julião Flaves Gaúna
Presidente da Abigraf Regional SP: João Scortecci
Gerente Geral: Wagner J. Silva
Conselho Editorial: Bruno Mortara, Fábio Gabriel, João Scortecci, Plinio Gramani Filho, Rogério Camilo, Tânia Galluzzi e Wagner Silva
Colaboradores: Bruno Arruda Mortara, Hamilton Terni Costa, João Scortecci, Jorge Maldonado e Roberto Nogueira Ferreira
Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli
Editoração Eletrônica e Fechamento de Arquivos: Studio52 Papel fornecido pela Blendpaper: Capa e encarte, Vergeplus Madreperola 180 g/m²; Miolo, Markatto Sutille Alaska AF 120 g/m²
Artista gráfico, Cesar Mangiacavalli é o editor de arte da Revista Abigraf há 37 anos. Com formação publicitária, antes de atuar na área editorial, trabalhou em diversas agências de propaganda. Cesar foi de chefe de estúdio a diretor de criação. Além de São Paulo, trabalhou em agências de Brasília e Salvador. Em 1988 foi convidado pelo editor Plinio Gramani, diretor da Clemente e Gramani Editora, hoje Gramani Editora, responsável desde 1983 pela Revista Abigraf, para criar e desenvolver um novo projeto gráfico para a publicação. Juntamente com Plinio, desde então, é responsável também pela criação das capas e a seleção dos artistas que têm seus trabalhos divulgados na publicação. Através da Revista Abigraf, participou da conquista de diversos prêmios nacionais e um internacional. Desde o lançamento da publicação em 1996, é o editor de arte de todas as edições do Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica. Foi também responsável pelos projetos gráficos dos livros: Abigraf 40 Anos; 200 Anos da Indústria Gráfica no Brasil; ABTG 50 Anos; Como Uma Pipa no Ar – Fernando Pini, um Mestre da Comunicação Gráfica; Da Arte do Brasil; e 100 Anos do Sindigraf-SP. Recentemente, Cesar iniciou uma nova experiência no campo editorial, agora como escritor, tendo publicado dois livros de contos de ficção. cesar.mang@gmail.com www.brainstorm-arte.de Fone/WhatsApp (11) 99171-0274
Aprovação ágil e centralizada
PaintPack investe em impressora flexográfica para centralizar o processo de aprovação de trabalhos. A estratégia, já aplicada em embalagens metálicas, promete mais agilidade e qualidade na produção dentro dos convertedores.
Impressão e acabamento: Leograf Gráfica e Editora
Acesse:
www.abigraf.org.br/revista-abigraf
Apoio Institucional
Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica BLENDPAPER
Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)
Hamilton Costa defende que inovar é fundamental para o crescimento das gráficas. O Brasil possui ecossistema de financiamento que cobre até 90% dos custos de projetos bem estruturados, tornando a transformação mais acessível.
Exemplos de “Destruição Criativa”
Jorge Maldonado celebra os 60 anos da Abigraf Nacional e 50 anos da Revista Abigraf como exemplos da “Destruição Criativa”. Ambas nasceram com visionários em condições precárias, resistiram a provações e seguem abertas às mudanças.
Do transístor à Inteligência Artificial
Na entrevista desta edição, Bruno Cialone revisita 50 anos da evolução da tecnologia gráfica, olha para a gestão dos recursos humanos e para inovações com fôlego para impactar os próximos passos da indústria gráfica.
A corrida pelo conta-fios dourado
A 33ª edição do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica
Fernando Pini atraiu 143 gráficas, que inscreveram 886 produtos. Delas, 95 passaram pelo primeiro julgamento e estão na disputa, sendo que a Ipsis lidera, com 34 indicações.
Portfólio ao vivo e estratégico
Há três anos, a Blendpaper vem fornecendo sua linha de papéis especiais para a produção da Revista Abigraf, dando mais corpo e presença à publicação, transformando-a num portfólio vivo para a fabricante nacional.
Normas da resistência das tintas
O especialista Bruno Mortara explica as normas ISO 12040 e ISO 2836, que definem parâmetros para avaliar a resistência das tintas a agentes como luz UV, abrasão e ácidos, fundamentais para preservar a identidade visual das marcas.
Novo espaço para a fotografia
O Instituto ViaFoto está apresentando a mostra Largo: Entretempos Fotográficos, exposição que reúne fotógrafos consagrados e novos talentos. O espaço se propõe a ser a Casa da Fotografia em São Paulo.
Cinquenta anos bem impressos
A Revista Abigraf chega ao seu cinquentenário aliando qualidade gráfica e editorial. Há cinco décadas, a publicação é testemunha viva da evolução do universo da comunicação impressa, registrando os movimentos da indústria gráfica.
CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO
Editorial/Julião Gaúna 6
Mensagem/João Scortecci 8
Rotativa/Noticiário Geral 10
Entrevista/Bruno Cialone 16
Revista Abigraf/50 Anos .................................. 19
A Abigraf Nacional, há 60 anos, e a Revista Abigraf, há 50 anos, cumprem destacado papel como referências para o engrandecimento da indústria gráfica nacional.
Um farol daqueles que encontramos em regiões costeiras do Brasil e em várias partes do mundo tem como objetivo maior guiar os navegantes, funcionando como um auxílio à navegação, especialmente durante a noite ou em condições de pouca visibilidade. Ele ajuda a indicar rotas seguras, alerta sobre perigos, como recifes e rochas, e serve como ponto de referência para que embarcações determinem sua posição e curso em segurança. Ou seja, funcionam como marcos visuais importantes para a navegação costeira, não importando o tamanho da embarcação. Eles são uma referência essencial a todos os homens que se lançam às incertezas do mar.
e da discussão saudável sobre diferentes pontos de vista. Penso que é justamente desse embate e debate que fomentamos a união. Porque, apesar das divergências, existe algo muito maior que serve como ponto de ligação de todos aqueles que fizeram e fazem parte da Abigraf Nacional (e de suas Regionais): a paixão pela impressão e pela indústria gráfica brasileira.
DESDE SEMPRE , NAS AÇÕES DA ENTIDADE E NAS PÁGINAS
DA REVISTA ESTÁ SEMPRE PRESENTE A PAIXÃO
IMPRESSA
Penso no farol e em sua representatividade ao escrever este editorial para a edição especial dos 50 anos da Revista Abigraf. Ambas, Abigraf Nacional e Revista Abigraf, a seu modo e dentro de suas características, construíram uma trajetória que as tornaram referências a primeira, como ponto de convergência para todas as empresas e profissionais que atuam no setor de impressão; e, a segunda, também como referência de qualidade multipremiada de informação.
A Abigraf Nacional, com suas ações e incessantes conquistas em prol do crescimento da comunicação impressa; e a Revista Abigraf, com suas laudas, páginas e inesquecíveis capas, fornecendo ao mercado informações estratégicas para auxiliar empresários na tomada de decisão. Em todas estas décadas, houve erros e muitos acertos. Ajuste de rotas, momentos de divergência
A Abigraf Nacional mudou; a Revista Abigraf também. Novos tempos vieram, e, com eles, novos desafios. Mas aqui estamos, abraçando novas lutas. Uma coisa não mudou: a mesma determinação e sentimento de unidade que motivaram os empresários a fundarem a Abigraf Nacional em 1965 seguem vivos para que nos mantenhamos firmes e unidos para novas batalhas e novas vitórias.
Assim é a Abigraf Nacional: a casa de todos. E assim também o é a Revista Abigraf: a revista de todo o setor. Porque a Abigraf é sua. É de todos. “Ninguém ficará para trás. Juntos, somos mais fortes.”
juliao@graficapontual.com.br
Julião Flaves Gaúna
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional)
Especialista global em software para a indústria de impressão e embalagem.
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Ao completar 50 anos, a Revista Abigraf é o registro vivo de memórias, identidades, experiências e informações sensoriais, histórias da indústria gráfica!
Oano de 2025 que, para o assombro de todos, já está no seu final vai ficar na história da Abigraf pela comemoração dos 60 anos da Nacional e dos 50 anos, ininterruptos, como gosta de dizer o editor Plínio Gramani, da Revista Abigraf. Datas importantes, construídas com o esforço e o trabalho de muitos: presidentes, diretores, gráficos e colaboradores. Em festa memorável inesquecível, para bem dizer a Abigraf e a revista celebraram no dia 23 de outubro, no espaço Villa Valentim, no Alto da Mooca, em São Paulo, o acontecimento do ano para a indústria gráfica. Coube a mim agradeço pela oportunidade homenagear Plinio Gramani e seu time de profissionais e colaboradores, responsáveis pelo sucesso e reconhecimento nacional e internacional da Revista Abigraf, órgão oficial de comunicação da entidade. Nos anos 1980, aprendi com um professor de Lógica Menor a importância do uso “exponencial” dos artigos definidos: “o”, “a”, “os”, “as”. O professor, já falecido, repetia insistentemente: “Não é uma casa. É a casa! Não é uma árvore. É a árvore! Não é uma ideia. É a ideia!”. Não satisfeito e eufórico, resfolegava: “Vocês percebem a grandeza emocional e exponencial do uso do artigo definido?”. “Sim, respondíamos”. E a lição, inesquecível, ficou.
Dizia, sempre: “Os artigos definidos são escolhas pessoais, de gosto e simpatia, relacionamentos que construímos ao longo da vida. Eles denotam força e unicidade. Exponenciam o melhor de tudo: pessoas, lugares, momentos, objetos e trabalhos”. Exemplo: não é uma revista. É a revista! Em meio século de existência, a Revista Abigraf publicou 326 edições. Registros de memórias, identidades, experiências e informações sensoriais, histórias da indústria gráfica!
Outro dia, lembrei-me do filme O Incrível Exército de Brancaleone, que dizem ter sido inspirado na obra Dom Quixote de la Mancha, do espanhol Miguel de Cervantes. É possível. Procurava na história um personagem definido, ímpar, arrojado, forte e sonhador, que pudesse espelhar a figura do incansável e guerreiro Plínio Gramani. Encontrei o perfil de Brancaleone e sua armada. Peço, aqui, perdão aos cavaleiros: Plínio e Brancaleone. Confesso: não sei quem é espelho de quem!
Regional São Paulo (Abigraf-SP) OS ARTIGOS DEFINIDOS
Eu e eu mesmo, ainda, lembreime da primeira vez em que escrevi um texto para a coluna “Raízes”, espaço de memórias da Revista Abigraf. Plinio Gramani leu o texto e fez um círculo com a caneta num pequeno trecho. Disse-me: “Olho!” Olho?, “Olho!” Olho?, insisti. E assim ficou, indefinido. Perguntei-me, em silêncio: que diabos significa um “olho” no texto? Descobri, depois de algum tempo, tratar-se do que até então conhecia como sendo um “intertítulo”, um destaque, tirado do meio do texto, cuja função é a de arejar a leitura.
Este editorial para a edição de 50 anos da Revista Abigraf é também um olho no tempo e nada mais. Uma janela, talvez. Traços do espírito de Gutenberg impressos em 2025, o ano definido!
scortecci@gmail.com
João Scortecci
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica
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7º SEMINÁRIO SUL-BRASILEIRO DA INDÚSTRIA GRÁFICA
Caminhos para o sucesso
I ntegração, novos conhecimentos, troca de experiências e negócios foram os temas dominantes no 7º Seminário Sul-Brasileiro da Indústria Gráfica. O evento ocorreu em 13 de setembro, no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, promovido pela Abigraf- RS, em conjunto com a Abigraf-SC e Abigraf- PR O seminário foi acompanhado por mais de 200 participantes vindos de diversas partes do Estado, assim como do Paraná, de Santa Catarina e de São Paulo, entre outros.
“São iniciativas como essa que tornam a indústria gráfica “viva”, inovadora e essencial, estando nas suas raízes a comunicação, a cultura e a geração de negócios, que movimentam a economia do nosso país”, disse em seu discurso o presidente da Abigraf- RS e do Sindigraf- RS, Roque Noschang.
O vice-presidente da Região Sul da Abigraf Nacional, Cidnei Barozzi, falou sobre resiliência e fé: “O RS nos ensina muito sobre superação, depois de tudo que passaram nas enchentes de 2024, estão retomando com este evento.”
Com a temática central “Impacto gráfico: conectando estratégias para o sucesso”, a programação técnica foi aberta com o painel “Cenário econômico da indústria gráfica”, apre-
sentado por Luciano D’Andrea, gerente de Relações Internacionais e Comércio Exterior e dos Conselhos Temáticos da Fiergs.
Na sequência, Rogério dos Santos Camilo, gerente executivo da Abigraf Nacional, trouxe o panorama nacional do setor, e Giovani Baggio, economista-chefe da Fiergs, falou sobre o panorama regional gaúcho.
José Mazzarollo, diretor da Gráfica e Editora Comunicação Impressa, de Porto Alegre, e vice-presidente da Abigraf- RS e do Sindigraf- RS, falou sobre a experiência traumática da inundação em 2024 e deixou uma mensagem de fé de como enfrentou a situação. Ainda durante a manhã, houve a palestra “O poder transformador do ESG – como alinhar lucro e propósito”, com Paula Harraca, CEO da Ânima Educação.
À tarde, os participantes aprenderam “Como a gestão da inovação pode facilitar o processo na indústria gráfica”, com Rafael Körbes, professor universitário, analista técnico do IEL- RS . A última palestra abordou os “7 pilares que sustentam verdadeiramente a alta performance”, com José Felipe Carneiro, fundador da Wäls, criador da ZxVentures no Brasil e fundador da K-Happy.
Ao final do seminário, o presidente da Abigraf-SC, Evando Volpato, fez o lançamento da oitava edição do evento, que acontecerá em 2026, em Santa Catarina.
Konica Minolta lança novo equipamento no Brasil
Com a presença do presidente e CEO mundial da Konica Minolta, Toshimitsu Taiko, no Digital Imaging Square, em São Paulo, foi feito o lançamento oficial, em outubro, da nova AccurioPress C12010. Participaram da solenidade Shinichiro Oka, vice-presidente executivo da empresa e Ronaldo Arakaki, presidente e CEO da Konica Minolta Business Solutions do Brasil.
Trata-se de novo modelo de impressora digital colorida de alta produtividade, indicada para os mercados de impressão promocional, comercial, impressão de livros coloridos, capas
editoriais, pequenas embalagens, brindes, encadernações, entre outras aplicações.
Com velocidade de 120 ppm, a AccurioPress C12010 suporta mídias de até 450 g/m² para a produção de uma ampla variedade de produtos gráficos. Para empresas que trabalham com mídias diferenciadas, além de suportar espessuras maiores de substratos, o equipamento também conta com sensor de leitura automática de mídia, o que permite o ajuste das configurações de acordo com o tipo de papel usado. www.konicaminolta.com.br
Print HUB vai democratizar participação na ExpoPrint
Espaço estratégico foi criado para que mais empresas possam expor suas soluções com alta visibilidade e condições acessíveis na ExpoPrint & ConverFlexo Latin America 2026. No Pavilhão Verde, em uma área de 148 m², o Print HUB contará com 14 estandes independentes compactos, além de uma área de convivência compartilhada com mesas de reunião.
O principal objetivo do Print HUB é democratizar o acesso ao evento, permitindo que mais empresas se conectem com um público esperado superior a 50 mil visitantes. A iniciativa oferece uma estrutura completa, facilitando a participação de expositores que buscam projetar sua marca e gerar negócios.
Os estandes incluem recursos essenciais para negócios, como TV, mesas de trabalho e comunicação visual personalizada, para garantir um ambiente propício para networking e fechamento de negócios.
Realizada pela Afeigraf e APS Eventos, a feira vai ocorrer de 24 a 28 de março de 2026, no Expo Center Norte, em São Paulo. www.expoprint.com.br
Parabéns, ABIGRAF, pelos 60 anos de história e 50 anos da revista. A Druck Chemie segue ao lado com soluções para o presente e o futuro.
Há mais de meio século, a ABIGRAF fortalece a indústria gráfica brasileira com informação, representatividade e inspiração.
Na Druck Chemie, acreditamos que cada desafio é uma oportunidade, buscamos soluções com excelência da impressão ou no suporte diário a clientes e parceiros.
É com orgulho que celebramos esta edição histórica, renovando nosso compromisso em oferecer soluções que acompanham as transformações do mercado e ajudam a construir o futuro da impressão.
Druck Chemie – Muito além de produtos. Soluções que imprimem resultados.
Carreira de Lincoln Seragini ganha biografia técnica
Registrar a fundamental contribuição de Lincoln Seragini à indústria de embalagem brasileira, reunindo um conhecimento até então disperso na literatura. Esse é o objetivo do livro Lincoln Seragini, o visionário que redefiniu a embalagem como profissão, lançado no dia 9 de outubro na ESPM, em São Paulo. Escrito por Ricardo Sastre, diretor da Mudrá Design e presidente da Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do Sul, a obra levou dois anos para ser con-
cluída. Impressa pela Santa Marta, a biografia técnica tem 584 páginas e olha para a trajetória do engenheiro químico, professor, palestrante e desenvolvedor de embalagens de três formas: como promotor, educador e realizador. Nela, o leitor acompanha a carreira do precursor do pensamento da embalagem no Brasil, bem como materiais técnicos que não foram sistematizados ao longo dos anos. Desde o início lidando com embalagens, Lincoln trabalhou na Colgate-Pamolive, Nestlé, DixieToga, Johnson & Johnson, até ir para uma grande agência de publicidade, a Young & Rubicam, e depois criar a Seragini Design em 1991, hoje Casa Seragini. Isso sem falar no seu papel como professor e toda a sua atuação na formação profissional.
Lançada também na Universidade Positivo, em Curitiba, e na Feira do Livro, em Porto Alegre, a obra pode ser adquirida no link: https://forms.gle/iQj KF bavFytX9eDR6
Ipsis recebe linha inédita de lombada quadrada
A Ipsis Gráfica e Editora, de São Paulo, SP, reforçou o seu moderno parque gráfico com a instalação da primeira linha de acabamento de livros e revistas de lombada quadrada modelo Antaro, desenvolvida pela Müller Martini.
A Antaro representa a nova geração de sistemas de lombada quadrada da fabricante. Com seus módulos de alceamento, encapadeira e guilhotina trilateral, a máquina atinge velocidade mecânica de até 4.000 ciclos por hora, além de permitir trocas rápidas
de trabalho, ideal para atender pequenas e médias tiragens com precisão.
O equipamento também dispõe de aplicação de cola PUR , garantindo adesão reforçada e acabamento duradouro, características essenciais para publicações de alto padrão. www.mullermartini.com
Mulheres de Impressão reúne 255 em João Pessoa
Incrível, especial, enriquecedor, inspirador. Esses foram alguns dos adjetivos mais usados pelas participantes para definir o II Fórum Mulheres de Impressão, realizado nos dias 25 e 26 de setembro, em João Pessoa.
Ao todo, 255 mulheres estiveram na capital da Paraíba não só para ouvir palestrantes muito bem-informadas, mas sobretudo para estarem juntas.
Markowicz Lopes,
financeira
Se a quinta-feira foi o dia de olhar para dentro, pensar em saúde mental, no acolhimento das demandas dos clientes internos e externos e para pensar em inovação, a sexta-feira foi dedicada ao mercado, à abertura de canais para exportação e de linhas de crédito mais competitivas e para a
das tendências do setor de impressão.
O próximo fórum já está programado para 2026: será em Curitiba, no mês de outubro, ciceroneado por Claudia Mar kowicz Lopes, diretora financeira da Kingraf. Antes disso, o MDI estará na ExpoPrint 2026, em março, e na Flexo & Labels 2026, em maio. www.mulheresdeimpressao.com.br
APS Eventos traz Fespa Foundation para o Brasil
Iniciativa global dedicada a promover práticas positivas e sustentáveis na indústria da impressão, a Fespa Foundation chegou ao Brasil em outubro, através de parceria estabelecida entre a APS Eventos e a Fespa. Guiada pelo lema “Print for Good” (Impressão do Bem), a fundação busca transformar o setor por meio de ações de apoio à comunidade, alcance educacional e responsabilidade ambiental.
A vinda da fundação ao nosso país representa um marco significativo e prevê uma grande ação inicial durante a ExpoPrint & ConverFlexo 2026. Recentemente, durante a Fespa Global Print Expo, realizada em maio, em Berlim, a fundação desenvolveu uma de suas ações. Coletou materiais impressos de expositores e, em seguida, fez doação a uma instituição de ensino na África do Sul de roupas, mochilas e artigos escolares. Para saber mais detalhes e como fazer parte da Fespa Foundation, acesse o site: www.fespa.com/pt-pt/sobre/fundacao-fespa/
Claudia
diretora
da Kingraf análise
INOVAÇÃO QUE REDEFINE A PRÉ-MÍDIA NO BRASIL
Investimento contínuo em tecnologia e conexão entre marcas e convertedores marcam o dia a dia da PaintPack.
Com expertise construída ao longo de 20 anos de trajetória, a empresa se consolida como referência em eficiência e inovação no mercado de embalagens. Pioneira no país, a PaintPack inicia 2026 sendo a primeira a oferecer impressão flexográfica em 8 cores, com recursos de cold stamping e verniz localizado para provas de cor e processos de pré-mídia ainda mais completos. Um avanço que garante resultados ainda mais precisos, cores fiéis aos projetos e a confiança de quem busca excelência em cada detalhe da produção.
Gráficas comemoram 50 anos
Homenageamos aqui algumas gráficas fundadas em 1975, mesmo ano em que foi lançada a Revista Abigraf, e que continuam em atividade no mercado.
Elbert Indústria Gráfica Ltda. Fundada em 5 de agosto de 1975
Rua Vereador Walter Borges, 18 (Bairro Campinas)
88101-030 São José SC Tel. (48) 3241-1466 elbert@elbert.com.br www.elbert.com.br
Diretoria: Emir Elbert (diretor executivo) e Patrick Elbert (diretor operacional)
Essas foram as gráficas nascidas em 1975 e atuantes no mercado de que tivemos notícia. Se o leitor conhecer alguma outra, favor informar pelo e-mail editoracg@gmail.com, para serem homenageadas na nossa próxima edição.
Imprimindo
ROLAND Evolution. Oitava Maravilha. Desempenho grandioso.
Há oito razões que tornam a ROLAND Evolution uma maravilha: velocidade, precisão, confiabilidade, inovação, sustentabilidade, automação, versatilidade e absoluta precisão de impressão. Ela transforma a possibilidade em desempenho, proporcionando resultados excepcionais a 20.000 folhas/hora. Se trata de desempenho em grande escala – a oitava maravilha da impressão.
Em parceria com
Por: Tânia Galluzzi
Bruno Cialone
Tecnologia gráfica, essa ciência que nos move
Nos últimos anos , a demanda de trabalhos em cores obrigou a muitas pequenas e médias indústrias a entrarem no campo da seleção cromática sem nenhuma experiência, baseando-se em recursos principalmente humanos. Assim começava o artigo técnico publicado na primeira edição da Revista Abigraf, em dezembro de 1975. Com quatro páginas, o texto dava conta dos processos fotomecânicos e já naquela época seu autor, Bruno Cialone, então técnico-chefe do setor de fotomecânica da Escola Senai Theobaldo De Nigris, falava da importância da integração entre as várias fases da produção de um impresso visando produtividade e rentabilidade. Cinquenta anos depois, convidamos Bruno Cialone para uma conversa sobre as transformações tecnológicas que revolucionaram a indústria gráfica brasileira, gestão estratégica, capacitação de pessoas e as tendências que devem moldar o futuro do setor.
Onde você estava em 1975?
Foi o meu último ano do Senai, quando terminou o contrato com a Acimga1 que trouxe o grupo de italianos para ajudar a estruturar a Escola Senai em São Paulo. Sendo o último ano, com o Gian Moccagatta, que criou a Graphimpex, entramos no campo de importação de papel, produtos gráficos e sobretudo retículas da Policrom, que na época era a melhor retícula do mercado, competindo com Kodak, Dainippon Screen. Aí iniciamos a atividade nesse mercado, até decidirmos começar a fabricar equipamentos gráficos.
Começando a olhar para os últimos 50 anos, quais as tecnologias que foram decisivas nesse período?
Sou obrigado a citar em primeiro lugar a invenção do transístor, no final da década de 1940, e do circuito integrado, que veio pouco depois. Antes do transístor, tudo era baseado em válvulas. Esse foi o primeiro produto que provocou uma disrupção violenta na área gráfica, porque, seguindo os circuitos integrados, apareceram os scanners e a eletrofotografia2
A Hell foi a primeira a construir um scanner Chromagraph. O preço era absurdo. Um scanner custava mais de um milhão e meio de dólares. Aqui em São Paulo, um estúdio de fotolito comprou um scanner e fechou o equipamento num aquário para o cliente ver, porque era um baita cartão de visita. Mas o equipamento não funcionava.
Logo depois começou a fotocomposição, que eliminou a composição manual, as linotipos. Em 1984, o PostScript transformou totalmente a pré-impressão, assim como as
1 Em 1971, por meio de um acordo entre os governos brasileiro e italiano, com a participação da Acimga (Associazione Costruttori Italiani Macchine Grafiche e Affini), um grupo de seis técnicos italianos veio para São Paulo com a missão de formatar a Escola Senai de Artes Gráficas, futura Theobaldo De Nigris. Eram eles Bruno Cialone, então com 23 anos, Lorenzo Baer, Gian Moccagatta, Ernesto Mina, Sergio Vay e Felice Frascarolo.
2 Processo de reprodução de imagens por transferência de partículas de toner. Também chamado de xerografia.
imagesetters, já nos anos 1990, que passaram a fazer a gravação direta nos filmes, sistema que evoluiu para o computer-to-plate, o CtP, e a gravação direta das chapas. Em 1993, surgiu o PDF, formato disruptivo na troca de documentos. E, nesse mesmo ano, o Benny Landa apresentou a primeira impressora digital Indigo, a E1000. Definitivamente, entre 1985 e o ano 2000 um vulcão de tecnologia explodiu na nossa área.
Por que essas tecnologias demoraram para se disseminar no Brasil?
Havia aqui um gap tecnológico de mais de 10 anos. Faltava comunicação, faltavam feiras, havia problemas com a língua, problemas de financiamento. O Brasil era extremamente inflacionado e fechado. A preparação da mão de obra não existia, o Senai começava a colocar técnicos no mercado, mas ainda em número insuficiente.
Olhando para todas essas tecnologias, qual promessa falhou miseravelmente?
Muita coisa falhou em função da ausência de uma eletrônica apurada. Posso citar as máquinas automáticas de tirar provas. Nos estúdios, fazíamos todo o fotolito, tirávamos uma prova manual com o rolo e mandávamos para o cliente. Quando ia para a gráfica, era outro mundo, porque as tintas não eram iguais. Esse tiraprovas automático já vinha com tinteiro externo, elétrico, o que acelerava os tempos, melhorava a qualidade e a prova chegava muito mais perto da impressão. Mas não deu certo por causa do investimento. Eram máquinas muito caras, além do fato de que faltava aqui disponibilidade de tinta. Poucas empresas compraram e quem comprou não conseguiu tirar o melhor proveito.
Você lembra de algum sistema que começou timidamente e depois deslanchou?
As próprias imagesetters. Quando apareceram as primeiras, ninguém confiava porque tinham problemas mecânicos, problemas com o laser, com fornecimento de filmes. Cada fabricante tinha um filme diferente. Demorou
O empresário precisa ter internamente um ser pensante ou um grupo de seres pensantes, um pequeno núcleo que estuda diuturnamente a evolução do setor. Sem esse núcleo, o empresário, que tem outras funções mais urgentes, não consegue acompanhar pari passu o desenvolvimento das tecnologias.
Todo mundo está mais ou menos no mesmo patamar tecnológico. Como é que eu consigo me diferenciar? O que está na moda agora, que já existia, mas poucos tinham acesso, é o embellishment , o enobrecimento digital dos impressos. Isso pode ser um diferencial nos próximos anos.
uns três, quatro anos para deslanchar com produtividade. O nosso problema sempre é repetibilidade, produtividade e custo.
E o que já começou bem?
A eletrofotografia. Temos que tirar o chapéu, agradecer muito à Xerox.
Agora, olhando para a gestão das empresas. O que você acha mais positivo: adotar uma nova tecnologia antes da concorrência, correndo o risco de uma curva de aprendizado longa, porém tendo os louros do pioneirismo. Ou esperar a maturidade da tecnologia e entrar depois, aprendendo com os erros já cometidos?
O empresário precisa ter internamente um ser pensante ou um grupo de seres pensantes, um pequeno núcleo que estuda diuturnamente a evolução do setor. Sem esse núcleo, o empresário, que tem outras funções mais urgentes, não consegue acompanhar pari passu o desenvolvimento das tecnologias. Seja na ampliação da capacidade produtiva ou na implantação de uma tecnologia para a entrada num novo mercado, é preciso um planejamento cuidadoso, com a definição exata de como e onde se quer chegar.
É preciso ter em mente que o que define um novo equipamento é o gargalo na etapa seguinte ou anterior. Porque o que determina o lucro da empresa são os gargalos. Toda vez que o empresário pensa em trocar um equipamento, tem que pensar na cadeia inteira. E quando se deseja entrar num segmento novo essas questões são ainda mais prementes. É preciso estudar o mercado, os concorrentes, os clientes e quem podem ser esses clientes. Quanto tempo necessito para entrar nessa nova tecnologia antes que apareça alguma coisa nova? O fabricante tem representante no Brasil? Assistência técnica? Peças de reposição? Treinamento?
Vamos pensar num outro papel desse gestor. Você acha que a nova geração de empresários e empresárias entende aquilo que você sempre falou, a necessidade de investir em treinamento? Absolutamente não. Considerando a atual estrutura do mercado gráfico brasileiro, com
quase 90% de microempresas, minha percepção é que o empresário ainda acha que se preparar um técnico, alguém vai roubá-lo. Esse é um pensamento antiquado. Há inúmeros estudos que mostram o quão mais produtivo para a empresa é o investimento em treinamento. Depois do treinamento, quando o funcionário se torna mais produtivo e o volume de serviço que ele entrega cresce, é preciso dar um aumento, reconhecer o empenho dele. Quando eu dava aula na Faculdade Senai eu perguntava para os alunos: ao terminarem o curso, o que vocês vão fazer na empresa? A resposta era: “a mesma coisa que eu faço hoje”. Isso não pode.
E não é só treinar. Eu, empresário, tenho que ter uma política de retenção dos meus ativos. Se o concorrente levar esse funcionário, vai pagar um salário ainda maior. Mas ele tem os equipamentos nos quais você investiu? Ainda não. Vai pagar mais caro um funcionário e criar um problema e um paradigma dentro do departamento. Você imediatamente saberá que a folha de pagamento do teu concorrente está inflacionada e meses depois muito provavelmente ele vai mandar embora o seu ex-funcionário.
Para fechar, qual tecnologia você enxerga hoje com mais potencial evolutivo? O que o entusiasma no universo da impressão? A impressão digital inkjet, cuja curva continua ascendente e o número de páginas impressas só cresce. O toner seco vai continuar, é ainda a tecnologia mais vendida no mundo. Mas a qualidade do toner está batendo no teto, não há como reduzir mais as partículas a nível atômico. Agora, todo mundo está mais ou menos no mesmo patamar tecnológico. Como é que eu consigo me diferenciar? O que está na moda agora, que já existia, mas poucos tinham acesso, é o embellishment, o enobrecimento digital dos impressos. Isso pode ser um diferencial nos próximos anos. Por último, estou muito curioso para ver o que a IA poderá fazer para o nosso mercado.
Fespa Digital Printing 2024
uma área de exposição 20% maior ano passado, feira registrou recorde de público, atraindo 24.080 visitantes únicos o Expo Center em São Paulo.
abril/junho 2024
e com todos os pensamentos voltados
tores relataram uma estimativa de geração de negócios na faixa de R$185 milhões. Alexandre Keese, diretor comercial da APS, celebra: “a Fespa Digital Printing 2024 foi histórica! Quebramos todos os recordes em mais
número de visitantes como um todo.” Neil Felton, CEO da Fespa, esteve no Brasil e ficou impressionado: “a feira está incrível, maior e repleta de profissionais fazendo
ARevista Abigraf chega ao seu cinquentenário em um momento peculiar para o mercado editorial. Após um longo período de embate com as mídias digitais, o enfado em relação às telas, acompanhado pelo adoecimento mental provocado pela exposição massiva às redes sociais, vêm desenhando um ambiente propício para o ressurgimento das edições impressas.
Os exemplos são vários e o mais marcante aqui no Brasil talvez seja o retorno da revista Capricho após 10 anos de ausência em banca, sobretudo por se destinar ao público jovem. E o que buscam esses jovens? Conteúdo relevante e experiências sensoriais autênticas.
Tais requisitos falam diretamente à atual fase da Revista Abigraf. Há três anos, uma parceria com a Blendpaper conferiu mais corpo ao principal veículo do setor gráfico. O uso de papéis texturizados e de maior gramatura, acompanhado pela modernização do layout da publicação, tornou o encontro com a revista ainda mais prazeroso. Um encontro que sempre foi pautado pela qualidade gráfica e editorial.
Diversa como o próprio universo da impressão, a Revista Abigraf se destaca por cobrir os assuntos mais importantes para todos aqueles que atuam direta ou indiretamente no universo da comunicação impressa, numa simbiose entre forma e conteúdo várias vezes premiada. No período entre 1989 e 2006, sua qualidade gráfica e editorial foi reconhecida com a conquista de nove prêmios nacionais e um mundial.
Ao longo de cinco décadas, a Revista Abigraf sempre aliou o cuidado estético ao apuro editorial, não só em seu diversificado conteúdo quanto na apresentação gráfica e visual, valorizada pelas belas obras de arte que ocupam suas capas. Neste cenário de redescoberta do impresso, a Revista Abigraf não apenas reflete a resiliência do setor, mas também aponta caminhos. Sua trajetória garante que a experiência do papel continue a ser um elo fundamental entre o conhecimento e o leitor, projetando um futuro de contínua relevância.
dor, um aviso: Max está Heinz Gunther Schrappe, 76 ficos. Filho de Oscar Schrappe Sobrinho móveis, tinha como herança o comandose. Fundada em 1888 em Curitiba, passando gradativamente às mãos da litografia Max Schrappe & Companhia a partir de 1912, chegou a rios e quatro fábricas na década de 1990, sendo comprada pela pois de cursar a Faculdade Novo Ateneu, na capital do Paraná, em 1954 giário de um fabricante de máquinas e decais. De volta, sua se foi pesquisar se a impressão com anilina, que se popularizaria como flexografia, poderia se desenvolver no Brasil. “Ainda rios setores da empresa e, no início da década de 1960, os sócios decidiram que era hora de instalar
Tânia Galluzzi
de 11 anos de Fespa no Brasil e mostramos aos
recessivos, a quarta
PUMA HISTÓRIA DE SUCESSO
to. A organização, nas mãos da com 326 expositores, que apresentaram mais de 750 marcas, mesmo volume decional foi destaque, contabilizando 4.684
No seu décimo ano de existência, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) almejava ter uma revista que representasse a força da categoria, divulgando e fortalecendo a sua marca no mercado. A ideia foi abraçada pela Abigraf Regional São Paulo, que lançou, em dezembro de 1975, a Abigraf em Revista, como órgão oficial do setor. Ela substituiu o Boletim da Indústria Gráfica (BIG), lançado pelo sindicato em 1949, que circulou por 26 anos.
nacionalização intensificouse há quatro anos, quando 4.082 visitantes estiveram Para Eduardo Sousa, presidente da Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria ), realizadora da ExpoPrint, foi unânime nos corredores a superação das expectativas. “Além da esperança de
recuperá-la. Aceitado o desafio e, passados mais de 42 anos, continuamos responsáveis pela revista, que atinge neste ano o seu cinquentenário.
REVISTA ABIGRAF julho/setembro 2023
de criança, quando, em casos assemelha‑ dos, se confundia a “tomada elétrica” com alguma particularidade animal, o que nos permite concluir: medicamento não é um elemento gastronômico. Em respeito ao avanço tecnológico, a vontade parlamentar de matar a bula im‑ pressa não prosperou. Os serviços de pro‑ teção ao consumidor, Procons, em relação aos medicamentos, não se afastam da ver‑ dade verdadeira que lhes movem: é direi‑ to fundamental do consumidor a obtenção de informação adequada, com a especifi‑ cação correta de quantidade, caracterís‑ ticas, composição, qualidade, incluindo os eventuais riscos que os medicamen‑ tos podem causar a quem os ingere, o que não se vislumbra com a disponibilização de bula apenas em formato digital. Salve Quando menos se espera, eis que sur‑ ge outra ameaça, desafiadora. Um secretá‑ rio estadual de Educação dispensa, por al‑ guma razão (política ou econômica, quem nológicas. Como
É muita história, mas vamos aqui destacar alguns grandes momentos dessa trajetória.
Nos anos seguintes, a publicação não decolou e começou a se transformar em um problema para a entidade, tornando-se deficitária. Foi então que, em 1983, o presidente da Regional São Paulo, Max Schrappe, resolveu dar um novo rumo para a publicação. Procurou uma editora com experiência em jornalismo empresarial, convocou a Gramani Editora (na época, Clemente e Gramani) para uma reunião e nos contratou para
Nos primeiros cinco anos, nos dedicamos a dar consistência ao conteúdo editorial e melhorar a qualidade gráfica da publicação. O primeiro grande salto ocorreu em 1988, com fatos relevantes. O designer Cesar Mangiacavalli incorporou-se à equipe, criando novo projeto gráfico, e Tânia Galluzzi, considerada hoje a jornalista que mais conhece a indústria gráfica, passou a integrar o time. Em 1997, juntou-se ao grupo o produtor gráfico João Carlos de Pinho. Ao meu lado, todos seguem até hoje como pilares da qualidade visual e do conteúdo editorial da publicação.
Foi na edição de abril de 1988 que decidimos publicar uma obra de arte
Por: Cláudia Boff
é consultor da Abigraf Nacional em Brasília.
Quais os impactos
Os primeiros troféus: Prêmio ComTexto, “Melhor Publicação Técnica”, 1989 e 1990
Cinco Prêmios Aberje de Comunicação Empresarial, 1993, 94, 95, 96 e 98
Prêmio Benny, Chicago, maior concurso mundial do setor, “Melhor da Categoria”, 1998
Prêmio Anatec de Mídia Segmentada, “Melhor Capa” e “Melhor Mídia Segmentada”, 2006
na capa, o que se tornou a marca registrada da revista de forma definitiva, atraindo a atenção onde quer que circulasse.
E, VIERAM OS PRÊMIOS
Nessa altura, a Revista Abigraf já era reconhecida como uma das melhores publicações setoriais do Brasil. Em 1989, recebeu o Prêmio ComTexto, na categoria Publicação Técnica, o que se repetiu no ano seguinte.
Abrindo a década de ouro da revista, em 1990, uma edição bilíngue dedicada à Drupa circulou na maior feira mundial do setor. Projeção internacional.
bem como substituir o uso de combustíveis fósseis e frear os desmatamentos. Questões relacionadas a uso de armas químicas, tabaco, inclusão social, diversidade e logística reversa são pontos tão relevantes quanto. Hoje todos esses aspectos ESG são mensurados nos índices da (Morgan Stanley Capital International) e esses ativos remuneram 25% a mais que os demais. Para contextualizar, a americana de maior reputação na avaliação de ativos internacionais, alcançando uma taxa de precisão de 99,8%. Sempre que a retira um ativo de seu portfólio ótimo, imediatamente o preço varia para cima ou para baixo, respectivamente. Nos últimos 10 anos, vimos o Brasil cair na sua participação em mais de 50% na alocação ideal em países emergentes feita pela MSCI indo de 17,5% para algo em torno de 7%. Com toda a discussão geopolítica que vemos
Na sequência, novas premiações. Cinco Prêmios Aberje de Comunicação Empresarial, em 93, 94, 95, 96 e 98. Em julho de 1998, uma grande conquista internacional. A Revista Abigraf n º 169 recebe o mais importante troféu da indústria gráfica mundial, o Prêmio Benny de Melhor da Categoria. Anos mais tarde, em 2006, dose dupla com dois troféus no Prêmio Anatec de Mídia
SEIS DÉCADAS DE LIDERANÇA, TRANSFORMAÇÃO,
Atendendo convite da Fundação Biblioteca Nacional, edição extra da Revista Abigraf torna-se a publicação oficial do Brasil país-tema no Salão Internacional do Livro de Paris, março 1998
Segmentada: “Melhor Capa” e “Melhor Mídia Segmentada do Ano”.
Realmente, 1998 foi memorável. No final do ano anterior, recebo um telefonema do Rio de Janeiro. Era o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Fernando Portella, que, após manifestar grande admiração pela Revista Abigraf, pediu que desenvolvêssemos uma edição especial para ser a publicação oficial da participação do Brasil, como país convidado de honra, no Salão Internacional do Livro de Paris, em
março de 1998. Honrados, fizemos uma edição extra, bilíngue português/francês, distribuída no evento. Nela, artigos especiais escritos por catedráticos sobre a influência francesa na cultura brasileira e as biografias de 35 grandes escritores brasileiros levados pela Fundação a Paris. Foi a maior prova de reconhecimento à qualidade e importância da Revista Abigraf.
RESILIÊNCIA
Covid-19. Sem falar no impacto causado pelos meios digitais sobre a comunicação impressa, provocando o fechamento de grandes editoras e o desaparecimento de importantes e tradicionais publicações.
Na última década do Século 20 e primeira do 21, o crescimento da revista foi exponencial, circulando com média de 140 páginas, algumas vezes mais de 160.
Nesses 50 anos, a Revista Abigraf conseguiu superar momentos críticos: o confisco do dinheiro de todos os brasileiros no início do governo Collor, em 1990, com o faturamento da primeira edição do ano totalmente bloqueado; a grave crise financeira que afetou a economia mundial após a quebra do sistema hipotecário e de importantes bancos americanos, em 2009; e as trágicas consequências da pandemia da
Mas a revista resistiu a tudo e, em 2023, revitalizou-se através da parceria estabelecida com a Blendpaper, passando a ser produzida com a beleza e qualidade da linha de papéis especiais da fabricante.
É importante ressaltar o papel desempenhado pelo talento e conhecimento dos colaboradores que, com seus textos, contribuem de forma importante para enriquecer o conteúdo editorial da publicação: Hamilton Costa, desde 2010, e, mais recentemente, Roberto Nogueira, João Scortecci e Bruno Mortara.
Externamos o nosso profundo agradecimento a todos da Abigraf pelo apoio sempre recebido, E, para encerrar, uma menção muito especial às gráficas parceiras e aos anunciantes, sem os quais não haveria como manter viva a revista.
Plinio Gramani Filho editor
Por: Tânia Galluzzi
GRANDES MOMENTOS DA REVISTA ABIGRAF EM PUBLICAÇÕES ESPECIAIS
EDIÇÕES INTERNACIONAIS
◆ Internacional n º 1, maio 1989
◆ Internacional n º 2, julho 1989
◆ Ibero-americana
n º 1, outubro 1989
◆ Internacional n º 3, abril 1990
EDIÇÕES COMEMORATIVAS
◆ N º 100, julho/agosto 1965
◆ N º 150, janeiro/ fevereiro 1994
◆ N º 200, maio/junho 2002
◆ N º 250, 35 anos, novembro/dezembro 2010
◆ N º 280, 40 anos, novembro/dezembro 2015
◆ N º 296, 30 anos de arte na capa, julho/agosto 2018
◆ N º 300, março/abril 2019
◆ N º 306, 45 anos, setembro/ dezembro 2020
SUPLEMENTOS
◆ 20 anos, dezembro 1995
◆190 anos da imprensa no Brasil, agosto 1998
◆ 25 anos, dezembro 2000
◆ Museus brasileiros: matérias sobre museus de São Paulo e Rio de Janeiro, publicadas nas edições n º s 179 a 184, fev 2001
◆ Suplementos comemorativos dos 200 anos da indústria gráfica no Brasil, em janeiro, março, maio, julho e setembro 2008
◆ Coletânea de artigos publicados de março 1992 a maio 2008, em homenagem ao centenário, em 1998, da imigração japonesa no Brasil, fevereiro 2012
◆ Informativo diário produzido pela equipe da Clemente e Gramani no recinto da Fiepag, em 1988 e 2001, nos cinco dias de feira, impresso no local
Vapt-Vupt, com artigos de HQ, edições 137 a 177, Prêmio HQMIX 2003 ◆ Da Arte do Brasil, artigos de arte sobre 22 pintores e 6 museus de SP e RJ, edições 152 a 224, 2006
ANTARO
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Máxima produtividade e flexibilidade: a Antaro produz 4.000 ciclos por hora e processa com confiabilidade todos os tipos comuns de blocos de livros – desde pilhas de cadernos até blocos de livros pré-colados ou costurados com linha, passando por pilhas de folhas soltas. Com automação inteligente e tempos de preparação curtos, é a solução ideal para trabalhos offset clássicos, bem como para pequenas tiragens digitais. Confie na qualidade e na eficiência!
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Veja o vídeo
Por: Tânia Galluzzi
33º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando
Pini
Oscar da indústria gráfica brasileira tem 95 finalistas
O 33º Prêmio Fernando Pini reúne 886 produtos de 143 gráficas de todo o País.
A cerimônia de premiação acontece no dia 28 de novembro, em São Paulo.
Como uma vitrine que espelha o melhor da produção gráfica nacional, o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini chega à sua 33 ª edição reunindo 886 produtos inscritos por 143 gráficas de nove estados brasileiros. Desse total, 95 empresas se destacaram como finalistas, com produtos que demonstram não apenas domínio técnico, mas capacidade de transformar substratos diversos, tinta e muita criatividade em peças memoráveis.
No topo do ranking de finalistas, a Ipsis, de São Paulo, conquista posição isolada com 34 indicações. O número representa um salto expressivo em relação às
últimas edições. No ano passado, a empresa teve 11 indicações, e em 2023, 19. Agora mais do que triplica o desempenho recente. Logo atrás, a paranaense Corgraf aparece com 19 indicações, mantendo trajetória de crescimento consistente, já que nas duas últimas edições registrou 18 e 13 indicações, respectivamente.
A FTD, de São Paulo, surge entre as líderes com 14 produtos finalistas, seguida pela Plural, com 12 indicações. A quinta posição fica com a Gráfica e Editora São Miguel, mantida pela Associação Literária São Boaventura, do Rio Grande do Sul, com 10 produtos finalistas.
São Paulo mantém a hegemonia com 79 gráficas inscritas e 467 produtos, mais da metade de todos os inscritos. O Sul demonstra força: o Paraná participou com 20 gráficas e 148 produtos, 18 empresas catarinenses enviaram 119 produtos e o Rio Grande do Sul contribuiu com 14 gráficas e 118 produtos. A cerimônia de premiação está marcada para 28 de novembro, no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo.
INSCRIÇÕES
Conheça, nas páginas seguintes, todos os trabalhos e gráficas classificados para a disputa dos troféus.
Prêmio Fernando Pini
Trabalhos finalistas classificados por categoria
Os vencedores de cada categoria serão anunciados na cerimônia de entrega do XXXIII Prêmio Fernando Pini, no dia 28 de novembro de 2025.
LIVROS
Livros de texto
Gráfica Santa Marta
Produto: 100 Anos de Solidão
Cliente: Cameron Editora e Gráfica
Gráfica Santa Marta
Produto: Corte de Chamas Prateadas
Cliente: Cameron Editora e Gráfica
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Crespúsculo Edição Deluxe
Cliente: Editora Intrínseca
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Guerra e Paz
Cliente: Editora Martin Claret
Maistype/Type Brasil
Produto: Acolhida
Cliente: Harper Collins Brasil
Livros culturais e de arte
Maistype – Type Brasil
Produto: Festas Casar no Campo
Cliente: Victoria Books
Livros infantojuvenis
FTD Indústria Gráfica
Produto: Um Labirinto Labiríntico
Cliente: FTD Educação
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Superman/Batman Edição
Absoluta, Volume 1
Cliente: Panini Brasil
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Marvels Anotado
Cliente: Panini Brasil
FTD Indústria Gráfica
Produto: Charles na Escola dos Dragões
Cliente: FTD Educação
FTD Indústria Gráfica
Produto: De que Cor É o Vento?
Plural Indústria Gráfica
Produto: Criança
– Encantando-se com a Natureza
Cliente: Seduc-MT
Guias, manuais e anuários
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Parceria de Sucesso. Juntos, Transformamos Vidas!
Cliente: Associação Hospitalar de Proteção Infantil Dr. Raul Carneiro
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Guia Turismo
Meaningful Journeys
Cliente: Teresa Perez Viagens
Ipsis Gráfica e Editora
impressos em offset plana
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Ilana Santiago
Cliente: Zeta Editora
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Águas Brasil
Cliente: Hiller Studios
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Bíblia Sagrada
Cliente: Biblioteca Católica
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Carde
– Arte Design Museu
Cliente: Mesosfera
Maistype/Type Brasil
Produto: Caiman Pantanal
Cliente: Luste Editores
Livros institucionais
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Athie/Wohnrath
Cliente: Athie Wohnrath
Publicações não contempladas nas categorias anteriores impressas em digital
Benvenho e Cia.
Produto: Feras do Pantanal
Cliente: Gustavo Burgo Benvenho e Cia.
Produto: IBL – SE Miguel Reale
Cliente: IBLZ Construções
Digital Printz Serviços Gráficos
Produto: Book F1 2024
Cliente: MC Brazil
FTD Indústria Gráfica
Produto: Diversidade e Inclusão
Cliente: Grupo Marista
Cliente: FTD Educação
Livros ilustrados e livros técnicos
impressos em offset plana
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Dom Quixote
Cliente: Editora Antofágica
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Passarelli Arquitetura e Interiores
Cliente: Zeta Editora
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Árvores Notáveis II
Cliente: Andrea Jakobsson
Ipsis Gráfica e Editora
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Light 120 anos
Cliente: Andrea Jakobsson
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Érea 25 anos
Cliente: Luste Editores
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: David Bastos 2024
Cliente: Zeta Editora
Produto: Quarto Mundo Edição Absoluta
Cliente: Panini Brasil
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: O Legado de Santos Dumont
Cliente: Editora Pinard
Livros didáticos
FTD Indústria Gráfica
Produto: Atlas Geográfico do Estudante
Cliente: FTD Educação
FTD Indústria Gráfica
Produto: Brick by Brick 5 Student Book
Cliente: FTD Educação
FTD Indústria Gráfica
Produto: SuperAcción, Volume 2
Cliente: FTD Educação
FTD Indústria Gráfica
Produto: Brick by Brick 2 Student Book
Cliente: FTD Educação
Produto: Anuário Elle Decoration Brasil
Cliente: Papaki Editora
Associação Literária São Boaventura – Gráfica e Editora São Miguel
Produto: Anuário Arq Arquitetura e Decoração 2024
Cliente: Girafa Comunicação
Associação Literária São Boaventura – Gráfica e Editora São Miguel
Produto: Anuário Arq Arquitetura e Decoração 2025
Cliente: Girafa Comunicação
Publicações não contempladas nas categorias anteriores impressas em offset plana
Leograf Gráfica e Editora
REVISTAS
Revistas periódicas de caráter variado sem recursos gráficos especiais
Viena Gráfica e Editora
Produto: Revista Design Magazine
Cliente: +Design
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Revista Elle Brasil, Volume 19
Cliente: Papaki Editora
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Carnaval – Magia do Início ao Fim
Cliente: Liesa
Maistype – Type Brasil
Produto: Revista Elle Brasil, Volume 17
Cliente: Papaki Editora
Maistype/Type Brasil
Produto: Revista Habitare
Cliente: Editora Paragraphos
Associação Literária São Boaventura – Gráfica e Editora São Miguel
Produto: Livro Sebastião e Conceição
Alvino de Souza
Cliente: Capella Editorial
Associação Literária São Boaventura – Gráfica e Editora São Miguel
Produto: 40 Anos Estúdio Nicaretta
Arquitetura
Cliente: Girafa Comunicação
Associação Literária São Boaventura – Gráfica e Editora São Miguel
Produto: Cor Luz Poesia
Cliente: Fábrica de Móveis Florense
Associação Literária São Boaventura
– Gráfica e Editora São Miguel
Produto: Artbook 2023
Talentos Brasileiros
Cliente: Fábrica de Móveis Florense
Produto: Revista Casacor Rio Grande do Sul 2023
Cliente: V2 Eventos Casa Cor Porto
Revistas periódicas de caráter variado com recursos gráficos especiais Benvenho e Cia.
Produto: Soul 5ª Edição
Cliente: Soul
Gráfica e Editora Posigraf
Produto: FGM News Liderança Pionerismo
Ciência Performance Paixão
Cliente: FGM
Braspor Gráfica e Editora
Produto: Revista Dark
Cliente: Darkside Books
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Revista Elle Brasil, Volume 20
Cliente: Papaki Editora
Maistype/Type Brasil
Produto: Escape Magazine
Cliente: NSB Consultoria
Revistas infantojuvenis ou de desenhos
Elbert Indústria Gráfica
Produto: Gibi Maria da Penha
Cliente: Alesc-SC
Volpato Gráfica Integrada
Produto: Cartilha
Cliente: Observatório Joinville
Rocha Gráfica e Editora
Produto: Turma da Reserva Araponga
Cliente: Christian
FTD Indústria Gráfica
Produto: As Aventuras de Champagnat, 1ª Edição
Cliente: Grupo Marista
FTD Indústria Gráfica
Produto: As Aventuras de Champagnat, 2ª Edição
Cliente: Grupo Marista
Revistas institucionais
Benvenho e Cia.
Produto: Sausalito, Edição 2024
Cliente: Nativa Propaganda
Ajir Artes Gráficas e Editora
Produto: Simetria
Cliente: Editora Plena
Arcus Indústria Gráfica
Produto: Revista Cooperalfa
Cliente: Cooperalfa
FTD Indústria Gráfica
Produto: Revista Educanec
Cliente: Anec
Plural Indústria Gráfica
Produto: Folhinha, Edição de 2/11/2024
Cliente: Folha da Manhã
Plural Indústria Gráfica
Produto: Ilustríssima, Edição de 20/10/2024
Cliente: Folha da Manhã
PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO
Rótulos convencionais sem efeitos especiais
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Pão de Mel
Cliente: Moka Cafés Especiais
Gráfica Rami
Produto: Balde Ping Multicines
Lilo e Stitch 2025
Cliente: Matrixplast
Gráfica Rami
Produto: Balde Ping Elio 2025
Cliente: Matrixplast
Gráfica Rami
Produto: Balde Ping Multicines
Como Entreinar Tu Dragón
Cliente: Matrixplast
Gráfica Rami
Produto: Fortex Textura 35 anos
Cliente: Bomix
Rótulos convencionais com efeitos especiais
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Waiss Estação Panetone
Gotas de Chocolate
Cliente: Datia Alimentos
JORNAIS
Jornais diários impressos em coldset
O Estado de S. Paulo
Produto: O Estado de S. Paulo, Edição 48.082
Cliente: O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo
Produto: O Estado de S. Paulo, Edição 48.103
Cliente: O Estado de S. Paulo
Plural Indústria Gráfica
Produto: Folha de S.Paulo, Edição de 7/2/2025
Cliente: Folha da Manhã
Rótulos em autoadesivo com efeitos especiais
Promtec Etiquetas e Rótulos
Produto: Tintoretto Gesso
Cliente: Sikadama
M&R Impressões Gráficas
Produto: Caduta D’Acqua
Cabernet Sauvignon
Cliente: Cave Lagoa de Pedra
Grafimax Indústria Gráfica
Produto: Gin London Dry Hister’s
Cliente: Hister’s Destilaria
Degrafica Impressos
Produto: Progetto Chardonay
Vinho Fino Branco Seco
Cliente: Debon
Regispel Indústria e Comércio de Bobinas
Produto: Syrah Vinho Tinto Seco Fino
Cliente: Micheletto
Etiquetas
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Casas de Provérbios
Cliente: Katsuki
Gráfica Mercúrio
Produto: Tag Rip Curl X Tom Veiga
Cliente: Rip Curl
Leograf Gráfica e Editora
Produto: Display Muda Planta
Cliente: Farm Rio
Escala 7 Editora Gráfica
Produto: Johnnie Walker Blonde & Citrus
Cliente: Diageo Brasil
CPK Formulários e Brindes
Produto: Blush Glow It Rebeca BonBon
Cliente: Projourney
Grafdil Impressos
Produto: Caixa Curvada para 6 Macarons
Cliente: Le Petit Macarons
Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos especiais
43 Gráfica e Editora
Produto: Presenteável Luninha
Cliente: Natura
Ibratec Artes Gráficas
Produto: La Veneziana Panettone Premium
Cliente: Casa Suíça
Criasett Gráfica e Editora
Produto: Pack Beefeater + Coqueteleira
Cliente: HH Global
CPK Formulários e Brindes
Produto: Press Kit Parfum
Cliente: Parfum Brasil
CPK Formulários e Brindes
Produto: Press Kit 4 Anos Wepink
Gráfica Mercúrio
Produto: Tag Arrow
Cliente: Oracon
Qualygraf
Produto: Tag Bella Sedução
Cliente: Bella Sedução
Qualygraf
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Barrel Aged Brasileiro
Cliente: Moka de Cafés Especiais
Gráfica Mercúrio
Produto: Fronha Buona Fortuna Havan Casa
Cliente: Havan
Congraf Embalagens
Produto: Aptanutri Premium 3
Cliente: Danone
Rótulos em autoadesivo sem efeitos especiais
Oficina do Impresso Gráfica e Editora
Produto: Play Insane Orange Juice
Cliente: G-Action
M&R Impressões Gráficas
Produto: Princesa da Serra
Jornais de circulação não diária
Plural Indústria Gráfica
Produto: Ilustrada, Edição de 15/3/2025
Cliente: Folha da Manhã
O Estado de S. Paulo
Produto: Jornal Brasil Seikyo, Edição 2.684
Cliente: Editora Brasil Seikyo
Plural Indústria Gráfica
Produto: Guia Folha, Edição de 28/2/2025
Cliente: Folha da Manhã
Aguardente de Mel de Abelha
Cliente: Princesa da Serra
Grafimax Indústria Gráfica
Produto: Bebida Alcoólica Mista Cafezinho
Cliente: Vila Romana
Grafimax Indústria Gráfica
Produto: Bebida Alcoólica Mista
Pêssego e Framboesa
Cliente: Vila Romana
Degrafica Impressos
Produto: Zena Vinho Fino Rosé Seco Syrah
Cliente: Zara Mercio
Produto: Tag Zuyngli
Cliente: Zuyngli
ACONDICIONAMENTO
Embalagens semirrígidas sem efeitos gráficos
Tuicial Indústria Gráfica e Editora
Produto: Dengo de Chocolate ao Leite com Drágeas de Quinoa
Cliente: Dengo
43 Gráfica e Editora
Produto: MMBB Sabonete
Cliente: Natura
Grafica e Editora Sarapuí
Produto: Hidrafemme Gel
Cliente: FQM
Gráfica e Editora Brogotá
Produto: Hidrafemme
Cliente: Savi/Wepink
Embalagens de micro-ondulados com e sem efeitos especiais
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Nutella 60 Anos de Sonhos
Cliente: Mad Criative
Gráfica e Editora MKM
Produto: Kit Transmissão
Cliente: Durag
Congraf Embalagens
Produto: Pack José Cuervo Calavera
Cliente: Aurora
Escala 7 Editora Gráfica
Produto: Panetone Creme de Avelã
Cliente: Interbrands
Indústria de Embalagens Santa Inês
Produto: Maleta Aluno 5º ano
Cliente: Cia. Brasileira de Educação e Sistemas de Ensino
Cliente: Farmoquímica
Grafica e Editora Sarapuí
Produto: Respire Bem
Cliente: Lolly
Interfill Indústria Gráfica
Embalagens sazonais
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Panetone Mamma Bia 90 Anos
Cliente: Festval Cia. Beal Alimentos
Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos
Cliente: Valid
Produto: Welcome Kit BB Altus
Forma Pack Gráfica e Editora
Produto: Caixa Gift Hexagonal
Cliente: Ofner
Pigma Gráfica e Editora
Produto: Press Kit 4 Natura
Cliente: Inbrasil Turismo
NB Nova Brasileira Serviços Gráficos
Produto: Caixa Locker Dia dos Pais
Cliente: Reserva
Pigma Gráfica e Editora
Produto: Caixa de Panettone
Cliente: Bauducco e Cia.
50 ANOS DE HISTÓRIA, 50 ANOS DE REVOLUÇÕES!
Nas últimas cinco décadas, a indústria de impressão passou por revoluções incríveis. Do analógico ao digital, dos processos manuais aos automatizados.
Em meio a todas essas transformações, uma certeza se manteve: a Revista Abigraf esteve sempre presente, documentando, informando e servindo como um guia essencial para o setor.
Parabéns à Revista Abigraf pelos seus 50 anos de excelência em jornalismo!
A Afeigraf e a APS Eventos convidam você a celebrar essa jornada e os novos rumos da impressão na ExpoPrint & ConverFlexo Latin America 2026.
Sacolas
Printbag Embalagens
Produto: Carmen Steffens Verão
Cliente: Carmen Steffens
Marca Gráfica Editora
Produto: Jow (G)
Cliente: Joana Webber
Braspor Gráfica e Editora
Produto: Pantene
Cliente: Adare
Antilhas Embalagens
Produto: Corrida Harry Potter
Cliente: Earun
Grafdil Impressos
Produto: Caixa para Coelho de Pelúcia
Cliente: Criamigos CD Serra
Embalagens flexíveis
Labelcolor Indústria e Comércio de Adesivos
Produto: Empática
Cliente: Cervejaria Baron
43 Gráfica e Editora
Produto: Rótulo Pasta de Amendoim Banoffee
Cliente: Dr. Peanut
Antilhas Embalagens
Produto: Saco Casa de Mãe Filhote
Cliente: Baxi Foods
Tiliform Indústria Gráfica
Produto: Stand-Up Pouch Whey
Test-Boost Bio-Sport
Cliente: Bio-Sport USA Scientific Solutions
VR Label Indústria Gráfica
Produto: Lion Blue Nitro
Pre-Workout Red Energy
Cliente: Leo Suplementos
PROMOCIONAL
Pôsteres e cartazes impressos em offset plana (convencional)
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Lançamento Boti
Morango Choco High
Cliente: O Boticário
Elbert Indústria Gráfica
Produto: Cartaz O Maravilhoso
Mágico de OZ
Cliente: WMix
Elbert Indústria Gráfica
Produto: Cartaz Deu Preguiça
Cliente: WMix
Leograf Gráfica e Editora
Produto: Pôster Metalizado SDF
Gráfica e Editora 3 de Maio
Produto: Karsten Decor Acqua Block Interno
Cliente: Karsten
Rocha Gráfica e Editora
Produto: Coleção Ventura
Cliente: Elements
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Catálogo Portobello
Exportação 2025
Cliente: PBG
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Catálogo Empreendimentos
Idealiza Cidades Parque Una
Cliente: Parque Una São José dos Campos
Catálogos promocionais e de arte com efeitos gráficos especiais impressos em offset plana
Elbert Indústria Gráfica
Produto: Catálogo Kiki
Cliente: Confecções Catarina
Leograf Gráfica e Editora
Produto: Folheto Capa Dura
Grand Resort by Living
Cliente: Amap
Leograf Gráfica e Editora
Produto: Catálogo Cyrela Senses
Cliente: Amap
Pigma Gráfica e Editora
Produto: Livro Jardim Botânico
Cliente: M2 Gráfica e Editora
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Catálogo Pollus Móveis
Cliente: Pollus Móveis
Impresul Serviço Gráfico e Editora
Produto: Cartão Banrisul
Cliente: Banrisul
Lupagraf Gráfica Lupatini
Produto: Pinot Noir
Cliente: Una Construções
Kits promocionais
Digital Printz Serviços Gráficos
Produto: Canon Medical
Cliente: Canon do Brasil
Pigma Gráfica e Editora
Produto: Caixa de Natal
Cliente: Estúdio Turmalina
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Lobisomem –
O Apocalipse – Edição Deluxe
Cliente: Ilhas Galápagos
Romus Artes Graficas e Editora
Produto: Brinde Papirus
Cliente: Papirus SMA
Digital Printz Serviços Gráficos
Produto: Embalagem Escova
Oral-B iO Series 2
Cliente: Adare Brasil
Displays, móbiles e materiais de ponto de venda de mesa
Ativaonline Editora e Indústria Gráfica
Produto: Prisma Processo de Envelhecimento
Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação
Produto: Calendário Lute Todos os Dias
Cliente: Lute Todos os Dias
Tipotil Indústria Gráfica
Produto: Calendário 2025
– De Meiembipe a Floripa
Cliente: Ronaldo Dias de Andrade
Rocha Gráfica e Editora
Produto: Calendário 2025
Cliente: Escola Anabá
Associação Literária São Boaventura – Gráfica e Editora São Miguel
Produto: Calendário de Mesa Marelli 2025
Cliente: Marelli Móveis
COMERCIAL
Cartões de mensagem
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Casinha do Chiquinho
Cliente: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Viva o Natal
Cliente: Instituto Vida Integral
Benvenho e Cia.
Produto: Cartão Aniversário RPC
Cliente: Grupo GRCOM
Relatórios de empresas
Elbert Indústria Gráfica
Produto: Revista Grupo ND
Cliente: NDTV
Cliente: Squadafum
Braspor Gráfica e Editora
Produto: Cartazete Premium Becks
Cliente: Sit Trade
Catálogos promocionais e de arte sem efeitos gráficos especiais impressos em offset plana
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Mad Creative Portfólio
Cliente: Studio Mad Creative
Lupagraf Gráfica Lupatini
Produto: Relatório de Atividades 70 anos
Cliente: Associação dos Fumicultores do Brasil
Associação Literária São Boaventura
– Gráfica e Editora São Miguel
Produto: Bortolini 75 Anos
Cliente: Bortolini Móveis
Lupagraf Gráfica Lupatini
Produto: Olhar para o Futuro
Cliente: Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco
Lupagraf Gráfica Lupatini
Produto: Tabaco É Agro
Cliente: Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco
Folhetos publicitários
Elbert Indústria Gráfica
Produto: Fôlder Porto Belo Tower
Cliente: Pastorio Construtora
Elbert Indústria Gráfica
Produto: Fôlder Vert
Cliente: Pastorio Construtora
NB Nova Brasileira Serviços Gráficos
Produto: Fôlder Daudt Advogados
Cliente: Daudt Advogados
Cliente: HH Global/Galderma
Ativaonline Editora e Indústria Gráfica
Cliente: Eucerin
Braspor Gráfica e Editora
Produto: Cubo Eno Mint
Cliente: HH Global
Marca Gráfica Editora
Produto: Cartão de Natal Koerich
Produto: Caixa Display Lançamento
Cliente: Koerich
Braspor Gráfica e Editora
Produto: Welcome Kit Cartão Premium
Estilo Banco do Brasil
Cliente: Cateno
Ativaonline Editora e Indústria Gráfica
Produto: Stopper
Cliente: HH Global
NB Nova Brasileira Serviços Gráficos
Produto: A Revolução Solar
Cliente: Pierre Fabre
Displays e materiais de ponto de venda de chão
VIG Brasil Comunicação Visual
Produto: Super Fast Checkout Pomelo Lançamento
Cliente: Red Bull
Escala 7 Editora Gráfica
Produto: Display Tic Tac
Cliente: Ferrero do Brasil
Escala 7 Editora Gráfica
Produto: Portal Halloween
Cliente: Docile Alimentos
Escala 7 Editora Gráfica
Produto: Ilha Nutella
Cliente: Ferrero do Brasil
Convites em geral
Gráfica São Francisco de Assis
Produto: Convite Bodas de Prata
Cláudia e Eduardo
Cliente: Cláudia Fraga Gonçalves e Silva
Rocha Gráfica e Editora
Produto: Grand Opening Posh
Cliente: Posh
Sutto Artes Gráficas
Produto: Convite Bernando
Cliente: Studio Canter
Sutto Artes Gráficas
Produto: Convite Bar Mitzvah
Litocomp Indústria Gráfica e Editora
Produto: Triedro Samsung Galaxy AI
Cliente: Cheil/Samsung
Calendários de mesa e de parede
Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação
Produto: Calendário CNI
Cliente: CNI
Thomas Bobrow
Cliente: Studio Canter
CPK Formulários e Brindes
Produto: Convite Lívia Faz 15 anos
Cliente: CPK Gráfica
Cartões de visita
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Oidê Ninja
Cliente: Oidê Izakaya
Benvenho e Cia.
Produto: Cartão Fortini Arquitetura
Cliente: Luciano Fortini
Marca Gráfica Editora
Produto: Cartão de Visita Vic Travel
Cliente: Vic Travel
Rocha Gráfica e Editora
Produto: Arth Studio
Cliente: Arth Studio
Sutto Artes Gráficas
Produto: Cartão de Visita Konita
Cliente: Konita
Papelarias, certificados e diplomas
Mércur Embalagens e Etiquetas
Produto: Pastas Vaccaro
Cliente: Vaccaro Empreendimentos
Marca Gráfica Editora
Produto: Pastas Quinta de São Miguel da Corujeira
Cliente: Paraná Promoções
DPrint Editorial Gráfica
Produto: Certificate Card Osstem Implant
Cliente: Osstem Implant Brasil
Sutto Artes Gráficas
Produto: Bloco Anotações BP Security
Cliente: Blendpaper
Associação Literária São Boaventura
– Gráfica e Editora São Miguel
Produto: Pasta Santa Ágata
Medicina Personalizada
Cliente: Santa Ágata Medicina
Impressos de segurança
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Certificado Faculdade
Pequeno Príncipe
Cliente: Associação Hospitalar de Proteção Infantil Dr. Raul Carneiro
Primi Tecnologia
Produto: Selo Certificado de Origem Acitec
Cliente: Acitec
Contiplan Indústria Gráfica
Produto: Cédula 20 Ubérrimas
Cliente: Sebrae-MG
Primi Tecnologia
Produto: Selo NG
Cliente: NG Cosméticos
Gráfica RJR
Produto: Cédula de Identidade
Funcional Brigada Militar RS
Cliente: Brigada Militar RS
Cadernos escolares em conformidade com a norma ABNT NBR 15733
Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação
Produto: Caderno Garden
Cliente: Lojistas de Papelaria e Presentes
Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação
Produto: Caderno Sobrecapa Sweet
Cadernos em geral sem efeitos especiais
Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação
Produto: Caderno Fecomercio
Cliente: Fecomercio
Viena Gráfica e Editora
Produto: Por Mais Dias Assim
Cliente: Maquinaria Sankto
Braspor Gráfica e Editora
Produto: Caderno Coletânea
Cliente: Darkside Books
Tilibra
Produto: Caderno de Caligrafia Princesas
Cliente: Mercado Interno
Cadernos em geral com efeitos especiais
Ondagráfica Indústria e Comércio
Produto: Caderno Studies Profissões
Cliente: Studies
Tilibra
Produto: Caderno Argolado Cartonado Colegial Pooh
Cliente: Mercado Interno
Tilibra
Produto: Caderno Universitário
Tilidisco Connect Pelúcia
Cliente: Mercado Interno
Tilibra
Produto: Caderno Universitário
Tilidisco Pooh
Cliente: Mercado Interno
Tilibra
Impressora Mayer
Produto: Cardápio Drink Rosa
Cliente: No Jardim Restaurante
Rocha Gráfica e Editora
Produto: Meu Cantinho
Cliente: Meu Cantinho
PRODUTOS IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET HEATSET
Revistas em geral
Plural Indústria Gráfica
Produto: Revista Piauí, Edição 219
Cliente: Editora Alvinegra
Plural Indústria Gráfica
Produto: Revista Velvet, Edição 15
Cliente: Editora Abril
Plural Indústria Gráfica
Produto: Revista Piauí, Edição 216
Cliente: Editora Alvinegra
Plural Indústria Gráfica
Produto: Revista Ocupação Maí, Volume 4
Cliente: Prefeitura Municipal de São Paulo
FTD Indústria Gráfica
Produto: Revista Mundo Escolar – Docente 5
ANS Impressões Gráficas
Produto: Kit de Final de Ano
ANS Gráfica 2024
Cliente: ANS
Calendários
Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação
Produto: Calendário Ótima 2025
Cliente: Ótima
Kingraf Indústria Gráfica
Produto: Calendário de Mesa
Kingraf 2025
Cliente: Kingraf
Mércur Embalagens e Etiquetas
Produto: Calendários 2025 Mércur
Cliente: Mércur
FTD Indústria Gráfica
Produto: Calendário de Mesa
Institucional 2025
Cliente: FTD
Impresul Serviço Gráfico e Editora
Produto: Olhares Inteligentes
Cliente: Impresul
Impressos promocionais
Arcus Indústria Gráfica
Produto: Fôlder Institucional Arcus
Cliente: Arcus
Gráfica e Editora MKM
Cliente: FTD Educação
Catálogos e folhetos promocionais
D’Arthy Editora e Gráfica
Produto: Caderno Universitário
Tilidisco BeBarry
Cliente: Mercado Interno
Agendas
Ondagráfica Indústria e Comércio
Produto: Agenda Planner Criare
Cliente: Criare
Spiral do Brasil
Produto: Agenda Diária Stitch
Cliente: Kalunga
Foroni
Produto: Agenda Stitch
Cliente: Nacional
ANEASial
Produto: Diário do Coração 2026
Cliente: Edições Loyola
ANS Impressões Gráficas
Produto: Agenda Planner
Cliente: Lojistas de Papelaria e Presentes
Foroni
Produto: DiscoBook Stitch
Cliente: Nacional
Spiral do Brasil
Produto: Caderno Argolado Harry Potter
Cliente: Kalunga
Spiral do Brasil
Produto: Caderno Argolado Pooh
Cliente: Kalunga
Modelo Floral
Cliente: Desco
Cardápios
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Kharina Cardápio Completo
Cliente: Quick Burguer
Lisegraff Gráfica e Editora
Produto: Drinks Menu
Cliente: Mustang Sally
Marca Gráfica Editora
Produto: Cardápios Otto Gastro Bar
Cliente: Otto Gastro Bar
Produto: Presente Perfumado Facinatus
Cliente: Loren Cosméticos
Plural Indústria Gráfica
Produto: Espaço Natura Ciclo 13/2025 v2
Cliente: Natura
Plural Indústria Gráfica
Produto: Catálogo Eudora Ciclo 16/2025
Cliente: O Boticário
D’Arthy Editora e Gráfica
Produto: Bartofil Sonhos de Criança
Cliente: Bartofil
D’Arthy Editora e Gráfica
Produto: Suave Fragrance
Show de Prêmios
Cliente: Suave Fragrance
Produto: Natal Rígida
Cliente: MKM
43 Gráfica e Editora
Produto: Catálogo 43
Cliente: Gráfica 43
Brasilgrafica Indústria e Comércio
Produto: Caixa Panettone
Brasilgrafica 2024
Cliente: Brasilgrafica
EcoTrade Soluções Gráficas
Produto: Mostruário EcoTrade
Cliente: EcoTrade
Sacolas
Kingraf Indústria Gráfica
Produto: Sacola Kingraf 2025
Cliente: Kingraf
Printbag Embalagens
Produto: Sacola Institucional Printbag
Cliente: Printbag
Marca Gráfica Editora
Kits promocionais
PRODUTOS PRÓPRIOS
Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação
Produto: Kit Top Buyers
Cliente: Ótima
Kingraf Indústria Gráfica
Produto: Kit Kingraf 2025
Cliente: Kingraf
Vektra Soluções Gráficas
Produto: Kit Vektra 2025
Cliente: Vektra
Gráfica Santa Marta
Produto: Kit Institucional Santa Marta
Cliente: Santa Marta
Produto: Sacola Gráfica Natal 2025
Cliente: Gráfica Natal
Qualygraf
Produto: Sacola Qualygraf
Cliente: Qualygraf
Gráfica Celer
Produto: Sacola Celer 2025
Cliente: Celer
Cartões de visitas e papelarias
Gráfica e Editora Posigraf
Produto: Agenda 2025
Cliente: Posigraf
Kingraf Indústria Gráfica
Produto: Papelaria Kingraf 2025
Cliente: Kingraf
Gráfica Universal
Produto: Cartão de Visita Gráfica Universal
Cliente: Universal
Elbert Indústria Gráfica
Produto: Moleskine Elbert
Cliente: Elbert
Volpato Gráfica Integrada
Produto: Caderno
Cliente: Volpato
IMPRESSÃO SERIGRÁFICA
Impressão em serigrafia
DC Label
Produto: Filme PC AC
Cliente: Nidec Mobilidade
Lumi Print Comércio de Etiquetas e Rótulos
Produto: Futuro Refeitório
Cliente: Futuro Refeitório
Sutto Artes Gráficas
Produto: Envelope
Cliente: Hardt
Papeteria Convites Especiais
Produto: Folhas para Revestimento de Cardápios e Convites
Cliente: Ana Luiza Madeira
Sutto Artes Gráficas
Produto: Cartaz
Cliente: Paper Dot Studio
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA OU COMPLEXIDADE TÉCNICA DO PROCESSO
Inovação tecnológica
Ativa Flex Indústria, Comércio e Prestação de Serviço
Produto: Rótulo Lousa Dupla Camada
Campo Belo Azeitonas sem Caroço
Cliente: Campo Belo Alimentos
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Livro Proud South Craft
Cliente: Tedde Design
São Domingos Indústria Gráfica – Animativa
Produto: Caderno Colegial Perfumado
Costurado Tenue
Cliente: Dani Fernandes
Primi Tecnologia
Produto: Selo NG
Cliente: NG Cosméticos
Bignardi Indústria e Comércio de Artefato de Papéis
Produto: Caderno Garra
Kingraf Indústria Gráfica
Produto: Kit Kingraf 2025
Cliente: Kingraf
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Livro Galeria Melissa 20 Anos
Cliente: Grandene
Pia Sociedade de São Paulo
Produto: Nova Bíblia Pastoral
Média Catequese
Cliente: Editora Paulus
SINALIZAÇÃO/ COMUNICAÇÃO VISUAL
Impressão digital em pequenos e médios formatos
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Cartaz Boti
Cliente: O Boticário
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Boti Choco
Cliente: O Boticário
Digipix Gráfica Digital
Produto: Álbum Flat
Cliente: Marcelo Portella
Digital Printz Serviços Gráficos
Produto: BB Bem Bolado
Cliente: BLD Design
VR Label Indústria Gráfica
Produto: Stand-Up Pouch Lola
Cliente: Lola Cosméticos
Impressão digital em grandes formatos
Ativaonline
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Livro Amazônia
Cliente: Zah Empreendimentos
Lupagraf Gráfica Lupatini
Produto: Palavras que Constroem
Cliente: Unique Rubber
Identificação e acondicionamento
Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação
Produto: Caixa Adventure
Cliente: AMC Têxtil
Digital Printz Serviços Gráficos
Produto: Display Mostruário
Cliente: Duratex
Ativaonline Editora e Indústria Gráfica
Produto: Sales Kit
Cliente: Hershey do Brasil
Vektra Soluções Gráficas
Produto: Kit Inauguração Monin
Cliente: Monin Brasil Consultoria
Associação Literária São Boaventura – Gráfica e Editora São Miguel
Produto: Caixas Marelli Acabamentos
Cliente: Marelli Móveis
Promocional e comercial
Benvenho e Cia.
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Produtos gráficos sustentáveis
Tuicial Indústria Gráfica e Editora
Produto: Pote de Plantas para Pets
Brasilgrafica Indústria e Comércio
Produto: Bandeja Chocobiscuit ao Leite
Cliente: Chocolates Garoto
Futurepack Comércio e Serviços de Embalagens
Produto: Paperblister
Cliente: Papirus
Klabin
Produto: Euka Flour Bag
Cliente: LCA PR / Tia Ofélia
Ingral Indústria Gráfica
Produto: Embalagem Panela de Barro
Cliente: Sebrae-ES
Processos de produção sustentáveis
Gráfica e Editora Posigraf
Produto: Envio de Resíduos de Toners
Cliente: Posigraf
FTD Indústria Gráfica
Produto: Eliminação de Álcool Isopropílico nas Impressoras Offset Planas
Cliente: FTD
BlendPaper
Produto: Papel 30% Fibra de Cacau
Editora e Indústria Gráfica
Produto: Kit Totem Cubo
Cliente: Pravaler
DPrint Editorial Gráfica
Produto: Familhão
Cliente: Cimed & Co.
Ativaonline Editora e Indústria Gráfica
Produto: Cubo Entrada da Loja
Cliente: GPA
EcoTrade Soluções Gráficas
Cliente: Ambev
Universitário Harry Potter
Cliente: Diversos
Complexidade técnica do processo
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: Caixa Calendário
– Em 2024, Valorize a Água
Cliente: Corgraf
Oficina do Impresso Gráfica e Editora
Produto: Gin Verve
Cliente: Verve Destilaria
Produto: Rack Podium Spaten
Impresul Serviço Gráfico e Editora
Produto: Banner Eurico Exposição Cultural
Cliente: Eurico Salis
Editorial
DPrint Editorial Gráfica
Produto: Livro Samurai Bitou
Cliente: Eduardo Sambugaro
Posse Caparroz
Viena Gráfica e Editora
Produto: Caderno Histórico e Geográfico
Uma Jornada pelos Séculos
Cliente: Editora Magnificat
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Livro HunterDouglas 2024
Cliente: Zeta Editora
Produto: Catálogo Maria Valentina
Cliente: Morena Rosa
Impressora Mayer
Produto: Book
Cliente: GEA Construtora Itapema
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Catálogo Natura Vip, Edição 2025
Cliente: Natura
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Catálogo Woss Barão 428
Cliente: Woss Barão de Santo Angelo
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Catálogo Etmos Jardins Plaenge
Cliente: Criadoria Publicidade
DESIGN GRÁFICO
Design gráfico
Corgraf Gráfica e Editora
Cliente: Dengo
IMPRESSOS DIVERSOS
Impressos diversos
Corgraf Gráfica e Editora
Produto: G Building
Cliente: Harvey Empreendimetnos
Leograf Gráfica e Editora
Produto: Envelope Estique e Puxe
Caixa de Leite
Cliente: Sprim
Leograf Gráfica e Editora
Produto: Livro do Transporte CNT
Cliente: Corgraf
Cliente: CNT
Reet Comércio e Serviços
Produto: Impressão em Relevo com Acessibilidade
Cliente: Reet
Produto: Calendário de Parede – Em 2024, Valorize os Seus Relacionamentos!
NB Nova Brasileira Serviços Gráficos
Produto: Jardim Machado de Assis
Cliente: ABL
Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação
Produto: Coleção Sweet
Cliente: Lojistas de Papelaria e Presentes
Kingraf Indústria Gráfica
Produto: Estojo Vekka Super Glow
Cliente: Vekka Cosmetics
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Livro Bíblia Sagrada
Cliente: Biblioteca Católica
São Domingos Indústria Gráfica
– Animativa
Produto: Caderno Colegial
Argolado Rosa Rose
Cliente: Consumidor
NORMAS TÉCNICAS
Conformidade com a Norma
ISO 12647-7:2016 – Provas digitais
MarvinPixel PreMedia
Produto: Pini_Folha_Categoria_ ISO_12647-7
Cliente: Abigraf Nacional
Elbert Indústria Gráfica
Produto: Prova Digital
Cliente: Elbert
D’Arthy Editora e Gráfica
Produto: Prova Digital
Cliente: D´Arthy
Excel lence
EXCELÊNCIA GRÁFICA RIO GRANDE DO SUL
Data e local: 12 de setembro, no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, com a participação de mais de 200 pessoas
Realização: Abigraf-RS
Coordenação Técnica e Auditoria: Centro Universitário Senai-SP, Campus Theobaldo De Nigris – Mooca
Gráficas premiadas
◆ 9 troféus: São Miguel (Caxias do Sul)
◆ 8 troféus: ANS (Porto Alegre)
◆ 6 troféus: Impresul (Porto Alegre)
◆ 5 troféus: Lupagraf (Santa Cruz do Sul)
◆ 2 troféus: Automação (Novo Hamburgo), Celer (Dois Irmãos) e Degráfica (Flores da Cunha) ◆ 1 troféu: Grafdil (Dois Irmãos) e Ideograf (Porto Alegre)
NÚMEROS DO PRÊMIO – 2025
Gráficas participantes 14
Trabalhos inscritos 287
Gráficas premiadas 9
Troféus concedidos 36
17º Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica
No dia 12 de setembro, foi realizada no Salão de Convenções da Fiergs a cerimônia de entrega dos troféus do 17 º Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica. Durante a festa de congraçamento que reuniu a comunidade gráfica gaúcha, foram conhecidas as nove gráficas vencedoras das 36 categorias. Mais de 200 pessoas acompanharam o evento, apresentado pelo jornalista Marcos Godoi. Na oportunidade, a Regional do Rio Grande do Sul da Abigraf (Abigraf-RS) também realizou a exposição dos produtos concorrentes. “Mais do que levar troféus, esta noite simboliza o orgulho de fazermos parte de uma indústria que imprime muito mais do que
GRÁFICAS PREMIADAS
LIVROS – Livros de texto: ANS ◆ Livros culturais e de arte impressos em offset plana: Impresul ◆ Livros infantojuvenis: São Miguel ◆ Livros ilustrados e livros técnicos impressos em offset plana: Ideograf ◆ Guias, manuais e anuários: São Miguel ◆ Publicações não contempladas nas categorias anteriores impressas em offset plana: São Miguel ◆ REVISTAS – Revistas periódicas de caráter variado sem recursos gráficos especiais: São Miguel ◆ Revistas periódicas de caráter variado com recursos gráficos especiais: ANS ◆ PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO – Rótulos em autoadesivo sem efeitos especiais: Degráfica ◆ Rótulos em autoadesivo com efeitos especiais: Degráfica
◆ Etiquetas: Celer ◆ ACONDICIONAMENTO –Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos: Grafdil ◆ Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos especiais: ANS ◆ Sacolas: Impresul ◆ PROMOCIONAL – Catálogos promocionais e de arte sem efeitos gráficos especiais impressos em offset plana: São Miguel ◆ Catálogos
papel… Transforma ideias em projetos inovadores, fazendo história dentro e fora do nosso Estado”, disse em seu discurso o presidente da Abigraf-RS e do Sindigraf-RS, Roque Noschang.
A disputa pelos troféus foi intensa. A grande vencedora foi a São Miguel, com a conquista de nove troféus, seguida muito de perto pela ANS, com oito. Outras que se destacaram foram a Impresul, com seis, e a Lupagraf, com cinco. Entre as cidades, Porto Alegre ficou com 15 prêmios; Caxias do Sul, com nove; Santa Cruz do Sul, com cinco; Dois Irmãos, com três; e, completando, Novo Hamburgo e Flores da Cunha, com dois troféus cada uma.
promocionais e de arte com efeitos gráficos especiais impressos em offset plana: São Miguel
◆ Relatórios de empresas: Lupagraf ◆ Folhetos publicitários: Lupagraf ◆ Kits promocionais: ANS ◆ Displays, móbiles e materiais de ponto de venda de mesa: ANS ◆ Displays e materiais de ponto de venda de chão: Impresul ◆ Calendários de mesa e de parede: São Miguel ◆ COMERCIAL – Papelarias, certificados e diplomas: São Miguel ◆ Impressos de segurança: Automação ◆ Cadernos em geral com efeitos gráficos especiais: Lupagraf ◆ Agendas: ANS ◆ PRODUTOS PRÓPRIOS – Kits promocionais próprios: Lupagraf ◆ Calendários próprios: Impresul ◆ Impressos promocionais próprios: Automação ◆ Sacolas próprias: Celer ◆ Cartões de visitas e papelarias próprias: ANS ◆ SINALIZAÇÃO/COMUNICAÇÃO VISUAL – Impressão digital em pequenos e médios formatos: Impresul ◆ PRODUTOS DE BAIXA TIRAGEM (ATÉ 500 UNIDADES) – Editorial: Lupagraf ◆ Identificação e acondicionamento: São Miguel ◆ Comercial e promocional: ANS
Fotos: Matheus Passini, Equipe
Jorge Scherer/Abigraf-RS
EXCELÊNCIA GRÁFICA SANTA CATARINA
Data e local: 7 de agosto, no Majestic Palace Hotel, em Florianópolis, com a participação de 190 convidados
Realização: Abigraf-SC, em parceria com os oito sindicatos da indústria gráfica do Estado Coordenação Técnica e Auditoria: Centro Universitário Senai-SP, Campus Theobaldo De Nigris – Mooca
Gráficas premiadas
◆ 7 troféus: Natal (Florianópolis) e Rocha (Palhoça) ◆ 6 troféus: Elbert (São José) ◆ 3 troféus: Mércur (Blumenau) e 43 (Blumenau) ◆ 2 troféus: Digipix (Joinville) e Volpato (Joinville) ◆ 1 troféu: Arcus (Chapecó), Grafimax (Blumenau), Mercúrio (Brusque), MKM (Brusque), M&R (Concórdia), Printbag (Camboriú), Tipotil (Timbó) e 3 de Maio (Blumenau)
NÚMEROS DO PRÊMIO – 2025
Gráficas participantes 19
Trabalhos inscritos 444
Gráficas premiadas 15
Troféus concedidos 38
7º Prêmio Catarinense de Excelência Gráfica Vitor Mário Zanetti
Na abertura da cerimônia da sétima edição do Prêmio Vitor Mário Zanetti, realizado no dia 7 de agosto, em Florianópolis, o presidente da Abigraf-SC, Evandro Volpato, ressaltou que a premiação é mais do que uma celebração, “é um reflexo da força, criatividade e inovação da indústria gráfica de Santa Catarina. Com um número recorde de 444 produtos inscritos, o Prêmio reafirma o alto nível técnico do setor e sua crescente representatividade no cenário nacional, consolidando o Estado como referência em qualidade gráfica no Brasil.” Volpato enfatizou, ainda, que conquistas como essa só são possíveis graças à união do setor, por meio do associativismo.
GRÁFICAS PREMIADAS
Livros de texto: 3 de Maio ◆ Livros ilustrados, culturais e de arte: Elbert ◆ Livros infantojuvenis: Rocha ◆ Revistas periódicas de caráter variado sem recursos gráficos especiais: Volpato
◆ Revistas infantojuvenis ou de desenhos: Elbert ◆ Revistas institucionais: Elbert ◆ Jornais de circulação não diária: Rocha ◆ Rótulos convencionais com e sem efeitos especiais: 43 ◆ Rótulos em autoadesivo sem efeitos especiais: Grafimax ◆ Rótulos em autoadesivo com efeitos especiais: M&R ◆ Etiquetas: Mercúrio
◆ Embalagens semirrígidas sem efeitos gráficos: Mércur ◆ Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos: 43 ◆ Embalagens de micro-ondulados com e sem efeitos especiais: MKM ◆ Embalagens sazonais: 43 ◆ Sacolas: Natal ◆ Pôsteres e cartazes: Digipix ◆ Catálogos promocionais e de arte sem efeitos gráficos especiais: Rocha
Estiveram presentes ao evento profissionais e empresários gráficos de todas as regiões do Estado, além de convidados do Sul do Brasil, patrocinadores e autoridades, incluindo Elcio de Sousa, diretor do Centro Universitário Senai-SP, Campus Theobaldo De Nigris – Mooca, responsável técnico pela premiação.
Além do apoio institucional da Abigraf Nacional, o evento da Regional Santa Catarina teve o patrocínio das empresas Ainglobal, Braile, Dicapel, Suzano, Techub Graphics, GR Paper, HorizonSul, Art Printer, Biscaíno, Bremen Sistemas, Frantin, Manroland, Quimagraf, Rio Branco, Roxcel, TopCoat e Zênite Sistemas.
◆ Catálogos promocionais e de arte com efeitos gráficos especiais: Elbert ◆ Relatórios de empresas: Elbert ◆ Folhetos publicitários: Mércur
◆ Kits promocionais: Natal ◆ Displays, móbiles e materiais de ponto de venda de mesa: Natal
◆ Calendários de mesa e de parede: Tipotil ◆ Convites institucionais: Rocha ◆ Convites de eventos sociais: Rocha ◆ Cartões de visita: Rocha ◆ Papelarias, certificados e diplomas: Natal ◆ Pastas: Natal ◆ Cadernos e agendas: Volpato ◆ Cardápios: Natal ◆ Produtos próprios — Kits promocionais: Natal ◆ Produtos próprios – calendários: Mércur ◆ Produtos próprios –Impressos promocionais: Arcus ◆ Produtos próprios – Sacolas próprias: Printbag ◆ Produtos próprios – Cartões de visitas e papelarias: Rocha ◆ Produtos próprios – Cadernos e agendas: Elbert ◆ Impressão digital: Digipix
Fotos: Verum Fotografia
Por: Tânia Galluzzi
Com 20 anos de atividade e investimentos estratégicos em tecnologia, a PaintPack assume papel central na cadeia produtiva, garantindo mais qualidade e agilidade na produção de embalagens.
Eficiência a toda prova
Um movimento estratégico da PaintPack, agência de pré-impressão e pré-mídia, promete impactar a eficiência dos fabricantes de embalagens. Com a chegada de uma impressora flexográfica oito cores banda estreita em dezembro, e sua plena operação prevista para março de 2026, a empresa busca redefinir o processo de aprovação dos trabalhos, assumindo uma etapa que tradicionalmente ocorre nas linhas de produção dos convertedores.
A ideia é simples. Abraçar todo o processo de ajustes e aprovação dos arquivos, incluindo a prova de cor, tirando as marcas de dentro dos convertedores.
A PaintPack já faz isso há 14 anos, quando passou a realizar as aprovações de padrões de cor em seu laboratório, liberando as linhas de produção dos clientes.
O conceito foi tão bem aceito pelos fabricantes de embalagens metálicas que, em 2022, a PaintPack investiu R$ 2,8 milhões em uma máquina de gravação de placas de dry offset para a impressão de latas.
Agora, a meta é oferecer a mesma experiência para o mercado de rótulos.
“Não existe no Brasil ninguém que tenha uma máquina oito cores, com recursos como cold stamping e verniz localizado, só para fazer provas”, afirma Rodrigo Korovichenko, diretor da PaintPack.
“Os clientes estão animados com a possibilidade de deixarem mais essa etapa sob a nossa responsabilidade, certos de que receberão provas fidedignas e passíveis de serem reproduzidas com segurança.
Desde sua fundação, em 2005, a PaintPack atua como uma agência de pré-mídia, recebendo os arquivos e adaptando-os para a realidade industrial. Seu trabalho abrange a inclusão de textos legais e ícones obrigatórios, a separação de cores e o ajuste técnico para diversos substratos e processos de impressão como dry offset, flexografia e offset, em materiais como vidro, alumínio, plástico e papel. Essa expertise visa assegurar que, ao chegar ao convertedor, o arquivo esteja legalmente correto e tecnicamente otimizado para a produção, contribuindo para a agilidade do processo.
EVOLUÇÃO CONSTANTE
A empresa demonstra um histórico de investimentos contínuos em tecnologia. Em 2007, inaugurou o departamento de mockup físico e, em 2012, passou a oferecer mockups 3D, antecipando uma
tendência de mercado. Essa evolução de packshot fotográfico para imagens geradas por computador impactou a forma como as marcas visualizam suas embalagens para e-commerce e pontos de venda. Em 2015, a PaintPack lançou uma plataforma online para aprovação de embalagens que substituiu a aprovação dos PDFs via e-mail, otimizando o fluxo de trabalho. Atualmente, o departamento de pré-impressão para fornecedores de embalagens responde por 40% da receita, seguido pela produção de mockups virtuais e físicos.
A PaintPack vem registrando crescimento desde sua fundação e o projeto da flexografia é a base para seguir expandindo suas operações em 2026. O foco inicial será em convertedores que atendem seus clientes, de pequenas empresas a grandes players do mercado, com os quais a PaintPack já mantém um longo relacionamento.
Rodrigo Korovichenko, diretor da PaintPack
Por: Tânia Galluzzi
Perto de completar
três anos, parceria entre Blendpaper e Revista Abigraf segue valorizando o papel e a comunicação impressa.
Deixa o papel falar
Quando a Blendpaper decidiu se reposicionar no mercado em 2023, a escolha de um dos canais para essa comunicação foi estratégica: a Revista Abigraf. Desde abril daquele ano, a fabricante de papéis texturizados e coloridos fornece substratos diferenciados para a impressão da revista, completando agora 11 edições de uma parceria que se revelou muito mais do que um simples fornecimento de insumo.
“Nossos objetivos estavam muito claros: mostrar ao mercado gráfico que nós acreditamos nele e fomentar a valorização do setor”, explica Gustavo Silva, gerente comercial e de marketing da Blendpaper. A aposta na comunicação impressa como ferramenta de reconexão com a indústria gráfica se mostrou certeira.
A partir da edição 316, a Revista Abigraf ganhou corpo e presença com papéis de maior gramatura e novas texturas, transformando-se em algo além de uma publicação: virou um portfólio vivo da Blendpaper. Os substratos variam a cada número, apresentando ao mercado aplicações tangíveis das várias linhas produzidas na centenária fábrica de Salto, interior de São Paulo. “A revista, impressa, chega às mãos do nosso público, que é o gráfico, levando não só os nossos produtos, quanto um conteúdo super relevante. Ao entregar um material nobre, conseguimos também fazer com que o gráfico se sinta valorizado”, destaca Gustavo Silva. O resultado comercial surpreendeu. Várias gráficas têm descoberto os produtos da Blendpaper por meio das páginas da Revista Abigraf. “Sem sombra de dúvida, o que a gente tem de retorno com a revista é infinitamente maior do que o investimento
que fazemos com o fornecimento do papel”, afirma o executivo.
SOLUÇÃO ESTRATÉGICA
Essa visibilidade chega em um momento oportuno para a Blendpaper. Enquanto papéis tradicionais como offset e couché enfrentam quedas expressivas, os especiais ganham protagonismo. Marcas e gráficas buscam diferenciação, e o papel especial deixou de ser visto apenas como um material premium para se tornar uma solução estratégica.
Alinhada com esse cenário promissor, a empresa prepara uma novidade para o primeiro bimestre de 2026: uma linha de papéis 100% algodão direcionada ao mercado editorial brasileiro. O movimento visa atender a demanda crescente por livros de pequena tiragem e alto valor agregado, nicho que hoje depende de importação. “Nós somos especialistas em fazer papel diferenciados, estamos aqui, por que não aproveitar esse momento tão oportuno?”, questiona o executivo.
A entrada no editorial reforça a estratégia de diversificação da Blendpaper, que nos últimos dois anos vem ampliando sua presença no segmento de embalagens, inclusive com o desenvolvimento de linhas personalizadas a partir de fibras alternativas como a fibra do cacau e de tecido, respondendo a necessidades específicas das marcas.
Para Gustavo Silva, 2026 está se desenhando como um ano promissor. A confiança comercial foi restaurada, distribuidores históricos se mantiveram fiéis durante a crise, e o mercado voltou a enxergar a empresa como um fornecedor capaz de abastecer o País com papéis especiais.
A parceria com a Revista Abigraf simboliza esse renascimento. Mais do que fornecer substrato, a Blendpaper encontrou uma forma de comunicar sua essência: uma empresa que acredita no material impresso, valoriza o gráfico e aposta na força do papel como elemento de diferenciação. E faz isso da maneira mais eloquente possível: deixando que o próprio papel fale por si.
BLENDPAPER www.blendpaper.com.br
Gustavo Silva, gerente comercial e de marketing da Blendpaper
Neste ano, celebramos as conexões que deram cor ao nosso setor, nos preparando para um novo ciclo de inovação e prosperidade.
NOSSOS ASSOCIADOS
Por: Tânia Galluzzi
Empresa promove encontro em sua fábrica de Itatiba para falar de inovações em embalagens celulósicas.
Bobst de portas abertas
No dia 22 de outubro, a Revista Abigraf participou do Bobst de Portas Abertas, evento realizado na fábrica da companhia em Itatiba (SP) com o objetivo de reunir líderes, especialistas e parceiros para compartilhar experiências e apresentar tendências e inovações no segmento de embalagens, sobretudo em papel-cartão, micro-ondulado e papelão ondulado.
sustentáveis é muito forte, impulsionando o uso dos cartuchos”, afirmou Eric Pavone.
Para ampliar a eficiência dessa cadeia de produção, “complexa e analógica”, de acordo com o executivo, a estratégia global da Bobst é a digitalização dos processos, oferecendo soluções que automatizam e promovem a conexão das várias etapas.
Antes do encontro com os convertedores, os executivos da Bobst dedicaram a manhã para uma conversa com a imprensa especializada. Estiveram presentes Eric Pavone, diretor de negócios para África e América Latina, no Brasil especialmente para o evento; Eduardo Petroni, CEO da Bobst Latinoamérica do Sul; Eduardo Pereira e Gustavo Guerreiro, diretor de negócios e diretor de serviços para América Latina, respectivamente. De acordo com Eric Pavone, a regionalização da produção de embalagens no pós-covid vem abrindo oportunidades para os mercados emergentes, impulsionando o crescimento da produção de embalagens no Hemisfério Sul. Para a região, a Bobst planeja oferecer, a partir de aquisição recente, equipamentos de entrada com custo mais acessível, sobretudo para os segmentos de cartão e papelão ondulado.
Esse crescimento atinge as quatro áreas atendidas pela Bobst (cartuchos, papelão ondulado, embalagens flexíveis e rótulos), com destaque para as flexíveis e os cartuchos. “No campo dos flexíveis é praticamente impossível substituir totalmente o plástico, mas o movimento em prol de embalagens mais
Após o almoço, os presentes puderam ver esse conceito na palma da mão com a demonstração do Bobst Connect operando, em tempo real, a corte e vinco Novacut 106 ER e a dobradeira-coladeira Expertfold. Foi apresentado também o TooLink, chip com tecnologia RFID que, junto com o leitor inserido na corte e vinco, armazena todas as informações da faca, desde a vida útil até a pressão, o corte e performance da ferramenta. Outro dispositivo destacado foi o Matic, módulo da Expertfold que armazena todos os dados de cada trabalho, prometendo reduzir o tempo de acerto da máquina em 50%.
O Bobst de Portas Abertas contou ainda com a presença de Malíntisa Costa, da área de desenvolvimento de embalagens do Grupo Boticário, que trouxe o olhar da marca sobre o futuro das embalagens. Com a palestra sobre tendências e oportunidades em embalagens de papel-cartão, Malíntisa abordou cenários, perspectivas e requisitos atuais sob a ótica das marcas líderes de um dos segmentos mais exigentes para o setor de embalagens.
Para finalizar o evento, foi realizado um happy hour, momento dedicado à celebração da inovação e ao networking entre profissionais, promovendo a troca de ideias e o fortalecimento de parcerias estratégicas.
BOBST www.bobst.com
Eric Pavone, diretor de negócios para África e América Latina
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INOVAÇÃO ESTRATÉGICA E FINANCIADA
O segredo para o crescimento da sua gráfica
Inovar é fundamental. Sempre. É o que nos move nos negócios, ainda que de forma intuitiva ou até mesmo ocasional.
Quem está focado no seu negócio vive pensando, ou deveria estar, em como aprimorar processos, conquistar e reter clientes, investir em produtos estratégicos e expandir mercados. Apenas quem está acomodado, talvez pelo sucesso passado, ignora a necessidade de mudança. Essa inércia, muitas vezes, é o caminho direto para o fim do negócio.
Muitas vezes, o acaso nos apresenta oportunidades. Seja um cliente que solicita algo inusitado, gerando uma nova especialidade, ou a visita a uma feira que revela um produto desconhecido, abrindo um novo caminho. O fato é que o novo pode surgir e prosperar de diversas formas.
Embora a inovação possa nascer da intuição ou do acaso, seu desenvolvimento exige pensamento, planejamento e execução estratégica . A boa notícia é que existe um robusto ecossistema de inovação no Brasil, que visa estimular projetos inovadores, muitos deles com acesso a financiamentos em condições extremamente atraentes. Mas, afinal, o que é inovação? Em sua essência, inovar é transformar uma ideia
em um projeto com potencial de lançamento comercial ou impacto significativo no negócio. As ações de inovação podem ser relativas a produtos, serviços, processos, modelos de gestão ou até mesmo ao modelo de negócios da empresa.
A OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico define inovação tecnológica como um novo produto, serviço ou processo baseado em tecnologia. No entanto, ela também abrange o aprimoramento de algo já existente, visando melhorar a qualidade, a produtividade e, consequentemente, a capacidade competitiva da empresa.
É o princípio do Kaizen, a famosa filosofia de gestão japonesa que busca otimizar processos por meio de mudanças pequenas e constantes.
Este é um ponto crucial: o aperfeiçoamento contínuo é, em si, um processo inovador relevante, mesmo que não seja disruptivo.
Nesse sentido, convém distinguir bem esses aspectos: a inovação disruptiva ou radical é a que se baseia em novas tecnologias e, ao mesmo tempo, em novos modelos de negócio. Já a inovação incremental é a que se baseia
HAMILTON COSTA
em tecnologias e modelos de negócio semelhantes aos existentes, mas com variações e aprimoramentos importantes.
O melhor exemplo de inovação incremental no nosso setor nos últimos anos é a transformação gradual de gráficas comerciais e promocionais em convertedoras de rótulos e embalagens, aproveitando o maior crescimento relativo desses segmentos.
Voltando ao cerne deste artigo: existe hoje no mercado brasileiro um conjunto de ofertas de financiamento voltadas ao incremento da inovação nas empresas, independentemente do seu porte, com linhas de crédito específicas para cada tipo de projeto.
Não me refiro apenas às linhas de crédito para compra de equipamentos, já amplamente conhecidas pelos gráficos e frequentemente ofertadas por fornecedores de tecnologias.
Minha ênfase está nas entidades e bancos de fomento, que integram o Sistema Nacional de Inovação e oferecem linhas especiais para projetos de inovação bem concebidos. Esses projetos podem variar desde uma simples atualização de informática e sistemas (transformação digital) até iniciativas de inovação radical. Contudo, quero especialmente chamar a atenção para os projetos de inovação incremental, como o exemplo da transformação da empresa em convertedora de embalagens.
Para clarificar, o SNI – Sistema Nacional de Inovação é um conjunto de instituições públicas e privadas, como universidades, empresas, agências de fomento e órgãos governamentais, que interagem para gerar, adaptar, difundir e aplicar novas tecnologias e conhecimentos.
Entidades como Embrapii, Senai, Sebrae, Finep, BNDES e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) possuem instrumentos e ofertas que podem financiar projetos de inovação bem estruturados. Alguns deles cobrem de 50% a 90% dos custos envolvidos!
Essa rede de apoio é fundamental porque desmistifica a inovação e a torna acessível. Muitas empresas hesitam em investir pesado em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) devido aos riscos e altos custos iniciais. No entanto, com o suporte dessas instituições, o risco é compartilhado e o acesso a recursos e conhecimento técnico se torna uma realidade. Isso significa que a sua gráfica pode desenvolver uma nova linha de
produtos, otimizar um processo produtivo ou até mesmo criar um novo modelo de serviço com um investimento inicial significativamente menor e com maior segurança de sucesso. Além do capital, essas agências podem oferecer acesso a redes de pesquisa e parceiros estratégicos, acelerando o ciclo de inovação e garantindo que o projeto não apenas receba o financiamento necessário, mas também seja executado com excelência e gere o impacto desejado no mercado.
O que é necessário para ter acesso? Primeiro, a concepção adequada do projeto. Esta “concepção adequada” vai além de uma boa ideia; ela exige um estudo aprofundado do mercado, uma análise clara dos objetivos e resultados esperados, e um plano de negócios sólido que demonstre a viabilidade e o potencial de retorno do investimento. É crucial que o projeto esteja alinhado com a estratégia de longo prazo da empresa e que sua equipe esteja engajada. O apoio de consultores especializados pode ser decisivo aqui, pois eles trazem a metodologia e a experiência para estruturar a proposta de forma a atender às exigências das agências de fomento, maximizando as chances de aprovação. Segundo, assessoria na adequação e enquadramento nas linhas de financiamento disponíveis e adequadas aos objetivos e capacidades da empresa. E, por fim, a obtenção do crédito, execução do projeto e seus resultados
Em resumo, processos de inovação bem elaborados e apresentados podem receber um forte impulso financeiro. Essa injeção de recursos permite a execução de projetos que, por sua vez, podem levar sua empresa gráfica a um novo patamar de competitividade e crescimento, independentemente do seu porte.
Aos interessados, sugiro o podcast Ondas Impressas, episódio 16 desta sexta temporada, de outubro de 2025: “Inovação e financiamento: como acessar recursos para transformar sua gráfica”. Disponível no YouTube ou nos agregadores de podcast. Este artigo foi baseado na conversa que Tânia Galluzzi e eu tivemos com José Hernani e Eli Bastos da consultoria Piera, especializada em inovação.
Hamilton Terni Costa HTC Consulting/Ciglat Podcast Ondas Impressas hterni@anconsulting.com.br
Entidades possuem instrumentos e ofertas que podem financiar projetos de inovação bem estruturados. Alguns deles cobrem de 50% a 90% dos custos envolvidos!
Uma grande comemoração para duas datas marcantes
Na noite de 23 de outubro, mais de 300 profissionais da comunicação impressa se reuniram no jantar comemorativo dos 60 anos da Abigraf Nacional e 50 anos da Revista Abigraf. O evento foi realizado nos salões do buffet Villa Valentim, no bairro do Alto da Mooca, na capital paulista.
O atual presidente da Abigraf Nacional, Julião Gaúna (centro), homenageou os ex-presidentes (E/D) Levi Ceregato, Fabio Mortara, Sidney Anversa Victor e Mário César de Camargo
Fundada em junho de 1965, em Águas de Lindoia, SP, durante o I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, a Abigraf completou seis décadas de trabalho, lutas e conquistas na defesa dos interesses da indústria gráfica nacional. A entidade representa hoje um setor composto por mais de 15 mil empresas de pequeno, médio e grande portes, que geram mais de 175 mil postos de trabalho em todo o País. Em seu discurso, o presidente da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna, deu grande ênfase à palavra união. “Desde aquele primeiro momento, em 1965, foi o pensamento de união que reuniu todos aqueles empresários que fundaram a Abigraf. Eles estavam unidos em torno de um único objetivo, que era o de fortalecer o nosso setor, como forma de entender os desafios que, já naquela época, se sobrepunham às gráficas brasileiras. Podemos afirmar que, nestes 60 anos, a união foi o principal legado da Abigraf Nacional”.
Ricardo Coube, presidente do Sindigraf-SP, destacou a importância da Abigraf à frente da indústria de comunicação impressa brasileira: “Parabéns, Abigraf Nacional, por 60 anos de trabalho duro. É uma casa em que conheci pessoas incríveis, fiz amigos, e, que, ainda hoje, desempenha um papel essencial na luta pelo crescimento de todo o setor de impressão”. Durante a cerimônia, Julião Flaves Gaúna homenageou os ex-presidentes Mário César de
Camargo (2001/2008 e 2009/2011), Fabio Mortara (2011/2014), Levi Ceregato (2014/2021) e Sidney Anversa Victor (2021/2023).
REVISTA ABIGRAF
João Scortecci, presidente da Abigraf São Paulo, entidade responsável pela revista, comemorou: “Hoje, nós gráficos e herdeiros de Gutenberg, estamos em festa. Celebramos os 60 anos da Associação Brasileira da Indústria Gráfica e os 50 anos da Revista Abigraf”. Em seguida, homenageou o editor da publicação, Plinio Gramani, a jornalista Tânia Galluzzi e o diretor de arte Cesar Mangiacavalli. Em sua fala, Plinio, que edita a revista desde 1983, salientou a fundamental e contínua participação de Tânia e Cesar a partir de 1988. Em 1997, o grupo ganhou o reforço de João Carlos de Pinho (ausente na festa), especialista em editoração eletrônica. Para finalizar, o editor se referiu ao importante acordo de parceria celebrado com o fabricante de papéis especiais Blendpaper a partir de 2023, elevando o padrão de apresentação gráfica da revista ao estado de arte.
O evento contou com patrocínio da Blendpaper, Sylvamo Chambril, ExpoPrint Latin America, Fespa Brasil, Suzano e Sindigraf-SP
Julião Gaúna: “Nestes 60 anos, a união foi o principal legado da Abigraf Nacional”
O presidente da Abigraf-SP, João Scortecci, destacou a atuação do editor Plinio Gramani, da jornalista Tânia Galluzzi e do diretor de arte Cesar Mangiacavalli para a Revista Abigraf
Livros, diversidade e financiamento
Podcast mergulha em questões que vão do livro como objeto de desejo às oportunidades de financiamento para a indústria gráfica.
Omercado gráfico brasileiro vive paradoxos que desafiam análises simplistas. Enquanto as vendas de livros recuam, feiras literárias batem recordes de público. Empresas discutem diversidade, mas poucas transformam o tema em estratégia de negócio. Recursos para inovação existem, mas permanecem subutilizados. Nos quatro episódios do bimestre passado do Ondas Impressas, apresentado pela jornalista Tânia Galluzzi e pelo consultor Hamilton Costa, esses movimentos ganharam destaque.
Em setembro, o episódio 13 da sexta temporada explora o conceito de livros-objeto, aquelas edições que conquistam leitores não apenas pelo conteúdo, mas pela experiência tátil e visual que proporcionam. Com a participação da jornalista e editora argentina Cecília Arbolave, da Lote 42, e de Caco Suriani, da Ogra Oficina Gráfica, a conversa revela como formatos inovadores, papéis especiais e acabamentos diferenciados transformam livros em itens de desejo. O paradoxo do mercado editorial brasileiro ganha ênfase: enquanto as vendas não decolam, as feiras literárias batem recordes de público, sinalizando que o livro físico mantém sua importância, sobretudo quando se torna objeto de coleção.
No mesmo mês, o programa 14 traz diversidade e inclusão para o centro do debate empresarial. Arlane Gonçalves, CEO da AGC Consultoria, e a jornalista Gracia Martin mostram que D&I não é apenas responsabilidade social, mas estratégia de negócio que impacta lucratividade, inovação e atração de talentos. Dados da McKinsey reforçam o argumento: empresas com diversidade de gênero na liderança têm 25% mais chances de superar a média de rentabilidade. Como resume Gracia, “o trem está aí, ou você embarca, ou fica para trás”.
Outubro começou com a homenagem a Lincoln Seragini, figura central na consolidação do design de embalagens no Brasil. O 15 º episódio de 2025 apresenta a biografia técnica do professor e CEO da Casa Seragini, escrita por Ricardo Sastre, diretor da Mudrá Design. Com 584 páginas, a obra reúne o conhecimento disperso sobre embalagem e reforça a visão de Seragini: design eficaz é aquele que coloca o consumidor no centro, equilibrando funcionalidade e sustentabilidade sem perder de vista a conquista de mercado.
O programa 16 fecha a série com um tema urgente: financiamento para inovação na indústria gráfica. José Hernani Arrym Filho e Eli Cardoso Bastos, da consultoria Piera, pioneira no tema no Brasil, desmistificam a ideia de que recursos só existem para grandes corporações. Linhas como as da Embrapii e do Sebrae oferecem até 300 mil reais para empresas com faturamento de até 4,8 milhões anuais, cobrindo até 90% do valor do projeto. O recado é claro. Inovação não se limita à tecnologia disruptiva. Inclui novos processos, modelos de negócio e transformação digital que gerem valor ao cliente.
Os episódios estão disponíveis nas plataformas Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, Deezer, YouTube e também no site www.ondasimpressas.com.br.
JORGE MALDONADO
Abigraf Nacional e Revista Abigraf, uma demonstração da busca permanente de inovação
“Épor causa das inovações técnicas e da solidez das instituições que acontece o crescimento econômico nas comunidades”. Este foi o postulado de Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt, que foram galardoados com o Prêmio Nobel de Economia do ano de 2025.
Junto com isto, eles apontaram que, quando existe conhecimento que se encontra em sintonia com uma sociedade aberta às mudanças, aumentam as chances do crescimento sustentável. É dizer: quando a sociedade está focada num futuro que pretende alcançar, adquirindo os conhecimentos necessários, a estrada para o sucesso fica aberta, independente das situações existentes.
Na realidade, estes três professores aperfeiçoaram o conceito da “Destruição Criativa” estabelecido pelo economista Joseph Schumpeter no século passado, que simplesmente significa que a inovação provoca eficiência e desenvolvimento econômico, ou ideias inovadoras ou tecnologias assumem novas posições, substituindo outras que ficam na obsolescência.
No setor da indústria gráfica temos vários exemplos. Vamos citar um deles. As enormes mudanças na pré-impressão, que nos seus inícios era realizada pela montagem de filmes em bases transparentes, labor essencialmente manual, junto com várias outras tarefas adicionais, comparada com os processos atuais nos quais o arquivo do cliente vai direto à chapa de impressão na tecnologia offset.
Os estudos de Mokyr, Aghion e Howitt demonstraram também que a base para que a “Destruição Criativa” tenha êxito são as sólidas instituições, já que são elas o principal estímulo ao desenvolvimento econômico. Isto só é conseguido através da mesma sociedade que, através da sua influência inspira os agentes diretores destas organizações. Com este
Não existem melhores exemplos do que os destes dois empreendimentos, que nascem da “Destruição Criativa”, ambos com visionários, em precárias condições, mas com sonhos de fazer inovação.
posicionamento, a responsabilidade é para todos nós, que temos o dever de “cobrar” aos nossos representantes políticos enxergarem o mesmo futuro que procuramos. Responsabilidade similar é das elites, que além disso devem construir sociedades mais inclusivas, evitando as extrativas que historicamente tem se demonstrado um fracasso para a humanidade.
No dia 23 de outubro foram celebrados 60 anos da Abigraf Nacional e 50 anos da Revista Abigraf. Não existem melhores exemplos do que o destes dois empreendimentos: uma entidade de classe e sua revista oficial, com trajetórias paralelas. Nascem da “Destruição Criativa”, ambas com visionários, em precárias condições, mas com sonhos de fazer inovação. Através de sua história, têm resistido a extremas provações e, após todo este tempo, se encontram presentes ainda na procura de mais conhecimento, totalmente abertas às grandes e desafiadoras mudanças atuais e focadas num futuro promissor que elas enxergam.
Nestas breves linhas, a homenagem da Afeigraf e seus associados para estas grandes iniciativas, que são parte da história de sucesso da indústria gráfica nacional.
Num ano ainda mais complexo que o anterior, em que procuramos por mais conhecimento, continuamos totalmente abertos a mudanças. Tanto é verdade que teremos a nossa ExpoPrint 2026, onde a “Destruição Criativa” estará presente em cada canto dos três pavilhões do Expo Center Norte e onde, ainda com todas as provações existentes, seguiremos na procura de um futuro promissor para todos.
Jorge Maldonado Presidente da Afeigraf Sócio-gerente da Aeprotec jorge.maldonado@afeigraf.org.br
Bodas de Ouro!
No ano 2000 a Editora Abril publicou
“A Revista no Brasil”, edição maravilhosa, 250 páginas, papel couché, em cores, 26,5 × 31 cm. Como se dizia à época, um primor. A Editora Abril chegava aos 50 anos e, para comemorar, decidiu dar um presente a si mesma e, como acentua na publicação, para toda a comunidade de jornalistas, editores, escolas, bibliotecas e estudiosos do assunto, um livro que contasse a extraordinária epopéia dessas publicações ao longo dos seus dois primeiros séculos, evidenciando como o País se expressou na sua forma de ser, agir, pensar, sonhar.
Já que estamos a falar de revistas, o ano (1975) registra o nascimento da revista Playboy, capas admiradas em bancas de jornais, que desapareceu por volta dos 40 anos, acometida de envelhecimento precoce, ultrapassada pela nudez digital gratuita.
O ano de 1975 tem outro marco importante, a Fundação da Microsoft, empresa de tecnologia de Bill Gates e Paul Allen. A partir daí o universo tecnológico, para o bem e para o mal, agrega-se às nossas vidas, pessoais e empresariais.
Volto no tempo e paro em 1975, ano em que as colônias que Portugal mantinha na África livraram-se do jugo português. Ano que marca o fim da Guerra do Vietnã; e do fascismo espanhol liderado pelo ditador “generalíssimo” Franco. Ano do nascimento do Estado do Rio de Janeiro, após fundir-se com o Estado da Guanabara. Triste ano em que o Jornalista Wladmir Herzog é assassinado.
Nada, absolutamente nada, ao meu limitado ver, apesar de ameaças sempre crescentes, supera o universo das revistas e dos livros impressos, pela força da durabilidade, da concentração de quem ama a leitura, e da valorização da experiência sensorial.
Mas o grande acontecimento de 1975, em nosso país, no universo editorial, é o nascimento da Revista Abigraf, “Arte & Impressão Gráfica”.
Bela, informativa, interativa, exemplo sempre vivo da qualidade dos profissionais da indústria gráfica, proprietários e servidores, que trazem consigo o amor pelo contato físico com o papel e com a beleza das capas, e a relevância de seus conteúdos.
O universo digital veio para ficar. Mas o universo impresso, e seus mais de seis séculos de vida, desde Gutenberg, soube e sempre saberá adaptar-se às circunstâncias, inovadoras ou não, reinventando-se ou não, e o Brasil deve dar-se por feliz pela indústria gráfica e editorial que tem, e que o faz ser, sem exagero, líder e exemplo para toda e qualquer nação.
As revistas, ao longo do tempo, têm essas peculiaridades, contam a história por meio de imagens e conteúdos, despertam o leitor para o livre exercício da crítica. Afinal, o leitor é soberano. E sempre o será! E os gráficos, em geral, sabem disso.
Saudemos, pois, a indústria gráfica nacional e, em especial, a Revista Abigraf, 50 anos de muita luta, muita persistência, mas igualmente de muito prazer, eficiência, informação e qualidade.
Consultor da Abigraf Nacional em Brasília, DF roberto@rnconsultores.com.br
Foto: Joanna Marini
Roberto Nogueira Ferreira
ROBERTO NOGUEIRA FERREIRA
GRUPO
A longevidade dos impressos: a resistência das tintas
gráficas a agentes externos
Aindústria gráfica produz diversos tipos de impressos, como livros, embalagens, outdoors e peças publicitárias. Todos estes produtos gráficos estão sujeitos a agentes que podem atacar suas propriedades técnicas modificando sua aparência e funcionalidade. Neste artigo vamos visitar as normas que padronizam os requisitos mínimos para tintas gráficas
que, uma vez usadas na impressão, devem resistir a vários agentes externos. A resistência das tintas gráficas a esses agentes não é um luxo, mas um pilar fundamental para garantir a integridade dos produtos embalados, suas marcas e a eficácia da comunicação. A prova mais clara da importância da resistência da tinta é visível em exemplos do dia
BRUNO MORTARA
a dia, como outdoors desbotados ou banners externos com cores pálidas após alguns meses de exposição. Em ambientes externos, a radiação UV, as intempéries e a abrasão atacam os pigmentos das tintas fazendo com que elas esmaeçam. O ataque às tintas pode ocorrer também em ambientes internos. Dentro de um supermercado, por exemplo, uma embalagem precisa resistir a um coquetel de agentes, como a iluminação das gôndolas (que emite UV), o manuseio repetido e o contato eventual com os conteúdos das próprias embalagens. Outros agentes possíveis são os ácidos ou bases, utilizados em produtos embalados e em processos industriais. Para estes há também normas técnicas que definem os parâmetros e as métricas para a avaliação da resistência.
No ambiente do varejo a embalagem atua como um vendedor silencioso da sua marca e, no ponto de venda, a sua integridade visual é decisiva. A manutenção das características cromáticas originais, mesmo após longos períodos de armazenamento e exposição, é uma necessidade estratégica. A manipulação por funcionários e clientes, a abrasão entre produtos, a umidade, a luz, o frio e o calor, são alguns dos inimigos da preservação das embalagens. Além disso, há ainda os requisitos específicos para embalagens de produtos alimentícios que evitam contaminações por tintas e vernizes. Apesar de não tratarmos disso neste artigo, os problemas de migração são muito importantes e afetam os processos utilizados.
VANTAGENS DO USO DE NORMAS E NECESSIDADES CRÍTICAS PARA AS MARCAS
◆ Preservação da identidade e reconhecimento da marca – A cor é um identificador imediato da marca (Brand Equity). Uma embalagem que mantém a sua aparência original assegura reconhecimento imediato, algo que é perdido quando o material deixa de ter sua aparência original.
◆ Garantia de qualidade e frescor do produto – Cores vibrantes e intactas estão diretamente ligadas à percepção de frescor e qualidade do conteúdo. Uma embalagem
com a tinta danificada, com bolhas ou manchas, sugere ao consumidor que o produto é velho ou foi mal armazenado.
◆ Vantagem competitiva e confiança do consumidor – Embalagens resistentes mantêm alto nível de apelo visual. A resistência a agentes químicos específicos, como ácidos (ex: ácido láctico em embalagens de queijo, ou ácido cítrico em sumos), garante que acidentes internos ou externos não comprometam a integridade da impressão.
A CIÊNCIA POR TRÁS DA
DURABILIDADE: AS NORMAS ISO
Para que fabricantes e clientes possam mensurar e garantir a qualidade das tintas, o mercado gráfico utiliza rigorosos padrões internacionais, definidos pelas normas ISO descritas na tabela abaixo.
Especifica um método para avaliar o desbotamento da impressão por meio da exposição a uma luz de arco de xenônio filtrada, que simula a luz do dia. A solidez é classificada pela escala Blue Wool Scale (BWS), que vai de 1 (muito fraca) a 8 (excelente).
Especifica métodos para testar a resistência a agentes líquidos e sólidos, solventes, vernizes e ácidos. Os testes verificam se houve descoloração, se o filme de tinta continua intacto, se a adesão foi mantida e se houve transferência de tinta para superfícies receptoras.
A norma ISO 12040 trabalha com exposição acelerada de amostras, em ambiente controlado, simulando grandes períodos de exposição em poucas horas ou minutos. O processo consiste em expor amostras de impressos juntamente com referências de lã azul, a uma fonte de luz de arco de xenônio com filtros específicos. A temperatura é controlada e as condições de iluminação seguem critérios definidos. As amostras são avaliadas visualmente em intervalos, até que se observe uma alteração perceptível nas amostras de lã azul, em comparação com a referência. A classificação é realizada atribuindo-se ao impresso a nota correspondente à referência de lã azul que apresenta mudança semelhante. Caso a alteração esteja entre dois níveis,
NORMA ISO FOCO DO TESTE O QUE AVALIA
ISO 12040 Solidez à Luz (Light Fastness)
ISO 2836 Resistência a Vários Agentes
atribui-se uma nota dupla (por exemplo, 6-7). As categorias variam de ‘muito pobre’ até ‘excelente’, refletindo a capacidade do material de resistir à ação da luz.
A ISO 2836 é muito importante no uso de tintas para a impressão de embalagens. Ela permite testar a resistência a:
◆ Agentes de contato: óleos, gorduras (animais, vegetais, minerais), sabões, detergentes e ceras.
Em geral, os requisitos necessários aparecem como o exemplo abaixo:
Ciano/Preto 8 (Excelente) Muito boa
Amarelo/Magenta 5 (Boa) Muito boa
A classificação de solidez 8 (Ciano e Preto) indica uma excelente resistência à luz, ideal para o máximo de tempo na gôndola e para peças de longa duração. A classificação do amarelo e do magenta indicam que, apesar de boa, serão as primeiras cores a esmaecer diante de agentes como luz e UV
◆ Acidez do conteúdo: a norma recomenda testar ácidos específicos como o ácido láctico (para produtos lácteos), ácido cítrico (para sumos de frutas cítricas), ou ácido acético (para picles e vinagres). Superintendente do CB -27
Na prática, as gráficas devem verificar as fichas técnicas de todos os insumos utilizados. No caso das tintas, a verificação de sua aplicabilidade para o uso em embalagens alimentícias, em especial, é fundamental. Fabricantes líderes, como a Hubergroup e a Sun Chemical, incorporam os resultados destas normas nas fichas técnicas de suas tintas.
A excelente resistência à abrasão ou atrito é vital para evitar o desgaste da imagem causado por manuseio e fricção.
CONCLUSÃO
A resistência das tintas gráficas é uma característica de insumo gráfico que deve sempre ser verificada para fazer a melhor escolha técnica. A seleção criteriosa de tintas com classificações de solidez à luz e resistência química elevadas (conforme ISO 12040 e ISO 2836) é um investimento na longevidade do impresso. Garantir que a embalagem mantenha as suas características cromáticas originais e a sua integridade visual é o primeiro passo para assegurar a percepção de qualidade, evitar reclamações e vencer a batalha pela atenção do consumidor na gôndola. Um processo industrial que utiliza insumos tecnicamente adequados garante a qualidade e durabilidade dos produtos e fideliza clientes.
Detalhe na lata de tinta para off set. No círculo vermelho o índice de solidez desta tinta é 5, considerado bom.
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A mostra inaugural do Instituto ViaFoto propõe um olhar múltiplo sobre a cidade, valorizando a imagem como arte, memória e instrumento de transformação social.
FOTOGRAFIA
Entretempos Fotográficos, o ViaFoto e o pulsar de São Paulo
São Paulo, uma metrópole de infinitas camadas e ritmos, ganha um novo ponto de convergência para a arte de capturar o tempo. No coração do Largo da Batata, em Pinheiros, o Instituto ViaFoto abre suas portas prometendo ser mais do que um espaço de exibição: um território de encontros, memória e transformação através da fotografia. A inauguração, no dia 12 de setembro, foi brindada com a exposição Largo: Entretempos Fotográficos, uma mostra que traz um mosaico de olhares sobre a cidade. Idealizado por David Feffer, o ViaFoto nasce com a ambição de se consolidar como a Casa da Fotografia em São Paulo. Em seus mil metros quadrados, o instituto se propõe a ser um ambiente vivo, democrático e plural, onde a imagem é valorizada em todas as suas dimensões. Além das áreas expositivas, o espaço abriga um centro de conhecimento, dedicado a uma programação contínua de cursos, oficinas, workshops,
rodas de conversa e experiências imersivas, desenhadas para estimular o aprendizado e a troca de saberes.
A visão por trás do projeto é clara, como destaca David Feffer, presidente do instituto: “O ViaFoto nasce para que cada imagem seja, ao mesmo tempo, testemunho e transformação. Queremos que este espaço seja um
catalisador de encontros, memórias e novas formas de ver e de estar no mundo. Aqui, a fotografia conecta”.
Essa premissa se materializa na exposição inaugural, com curadoria de Rodrigo Villela. Largo: Entretempos Fotográficos propõe um recorte da produção contemporânea brasileira, estabelecendo um diálogo direto com o próprio Largo da Batata, local emblemático da capital paulista, conhecido pela dinâmica urbana e capacidade de se reinventar.
Um dos aspectos mais marcantes da mostra é a seleção dos artistas, promovendo uma
Tânia Galluzzi
ponte entre diferentes gerações da fotografia brasileira. Nomes consagrados, cujas obras já fazem parte da história da fotografia no país (e que já figuraram nesta seção), como Bob Wolfenson, Caio Reisewitz, Claudia Andujar, Claudia Jaguaribe, Claudio Edinger, Cristiano Mascaro, João Farkas, Maureen Bisilliat e Nair Benedicto, dividem o espaço com uma nova leva de talentos que vêm conquistando seu lugar na cena atual. Entre eles, Gui Christ, Luiza Sigulem, Marcela Novais, Marcos Piffer, Shinji Nagabe e Wendy Andrade. Muitos dos jovens artistas foram indicados pelos veteranos, reforçando um dos pilares centrais do instituto: a interlocução entre gerações e a valorização da diversidade de práticas fotográficas.
Rodrigo Villela, curador da exposição e gestor cultural com uma sólida trajetória na valorização da fotografia, explica a escolha do tema e do local. “O Largo da Batata é um espaço de encontros, memórias e transformações. A fotografia traduz essas camadas de tempo e nos convida a refletir sobre o presente a partir de múltiplos olhares.”
É esse poder de narrar o visível e o invisível que o Instituto ViaFoto busca
1 Claudia Jaguaribe. O Ninho de 2025
2 Wendy Andrade. Quando não tinha nada eu quis
3 Gui Christ. Mkumba
4 Bob Wolfenson. Largo da Batata
5 Gui Christ. Mkumba
6 João Farkas. Série Muntu
potencializar. Ao promover encontros entre artistas de diferentes gerações e ao oferecer um ambiente de aprendizado contínuo, o instituto cria pontes entre passado e futuro, tradição e experimentação. A ambição é consolidar São Paulo como uma referência internacional para a fotografia, transformando o Largo da Batata em um novo polo de cultura, criatividade e inovação.
EXPOSIÇÃO “LARGO: ENTRETEMPOS FOTOGRÁFICOS”
Instituto ViaFoto
Rua Fernão Dias, 640 – Largo da Batata, Pinheiros – São Paulo/SP
Até janeiro de 2026
Terça a sexta: das 14h às 20h.
Sábados, domingos e feriados: das 10h às 18h
Entrada gratuita www.viafoto.com.br
Texto: João Scortecci
O Correio Paulistano e os “Futuristas Endiabrados” de 22
OCorreio Paulistano foi o primeiro jornal diário paulista e o terceiro do Brasil. Teve como fundador o proprietário da Typographia Imparcial sucessora da Typographia Liberal (1854 até 1888) , de Azevedo Marques (Joaquim Roberto de Azevedo Marques, 1824–1892), e, como primeiro redator, Pedro Taques de Almeida Alvim.
O jornal nasceu liberal e teve posições avançadas, em sua época. Posteriormente, aderiu ao Partido Conservador e, após a criação do Partido Republicano Paulista (PRP), passou a ser seu órgão oficial, em junho de 1890. Durante o período imperial, foi um forte formador de opinião pública. Notabilizou-se pela defesa da abolição da escravatura e da causa republicana.
Mais tarde, apesar de ser dirigido e sustentado por oligarcas tradicionalistas, foi o único, entre os grandes jornais de São Paulo, a apoiar a Semana de Arte Moderna de 1922, reconhecendo o vanguardismo do movimento modernista enquanto os demais jornais da época se referiam aos modernistas como “subversores da arte”, “espíritos cretinos e débeis” ou “futuristas endiabrados”. A presença do poeta, jornalista, tabelião, advogado, romancista, pintor e ensaísta Menotti Del Picchia (1892–1988) na redação , ou “Helios” como costumava assinar a sua coluna “Crônica social” , foi fundamental para o apoio do jornal à Semana de 22.
O Correio Paulistano circulou de 1854 até 1963, encerrando suas atividades com 33.882 edições veiculadas na cidade. O prédio do jornal ficava na esquina da Rua Líbero Badaró com o Largo de São Bento, no centro histórico da capital paulista. Por muitos anos, o papel então importado utilizado na impressão de jornais era popularmente conhecido como “papel CP”, sigla alusiva às letras iniciais do Correio Paulistano
Além do pioneirismo liberal e de posições avançadas para a época de sua fundação, foi o primeiro jornal a ser impresso em máquinas de aço, abandonando a mão de obra escrava; o primeiro com oficinas a vapor; o primeiro publicado às segundas-feiras; o primeiro a ser impresso em uma máquina rotativa; o primeiro no formato Standard, 600 × 750 mm; e o primeiro a contratar fotógrafos profissionais para ilustrar suas matérias.
O jornal permaneceu fechado de 1930 a 1934, por ordem de Getúlio Vargas, e durante esse período as
oficinas gráficas foram incorporadas ao patrimônio do estado de São Paulo. Daí em diante, o jornal teve vários proprietários, até ser definitivamente fechado em 1963.
João
Scortecci Editor, gráfico e livreiro. scortecci@gmail.com
175 anos de HEIDELBERG.
Da tradição para o futuro.
No centro de tudo o que fazemos está o compromisso com a inovação, a qualidade e a confiabilidade — valores que nos impulsionam há 175 anos e continuarão a nos guiar no futuro. Como líderes na indústria de embalagens e impressão, desenvolvemos soluções que estabelecem novos padrões, olhando muito além do nosso setor principal. Graças à nossa expertise construída ao longo de 175 anos de experiência, estamos constantemente proporcionando novos impulsos e ajudando ativamente a moldar o futuro. Gostaríamos de agradecer a todos os clientes, parceiros e funcionários que nos acompanham nesta jornada. heidelberg.com/175