Entrevista: três novas lideranças gráficas falam da busca de uma nova realidade mais sustentável e de outros modelos de negócio
ABIGRAF COMPLETA 60 ANOS
Seis décadas de lutas e conquistas, ajudando a transformar e fortalecer a indústria gráfica nacional
Gestão: entender as tendências tecnológicas e saber para onde o mercado caminha é essencial para pensar e planejar o futuro
Abigraf 60 Anos Seis décadas de trajetória e muitos projetos a serem realizados!
Juntos, unidos, vamos construir uma indústria verdadeiramente representativa na qual todos tenham voz e vez.
uanta vida cabe em 60 anos? Em seis décadas, o Brasil e o mundo viveram episódios que ajudaram a construir o mundo como o conhecemos hoje. Assistimos à ascensão e ao fim da Guerra Fria, à explosão do sucesso do rock and roll, à revolução cultural na arte e na comunicação, à luta por direitos civis, à popularização da TV e ao surgimento e expansão da internet.
NINGUÉM FICARÁ PARA TRÁS; JUNTOS, SOMOS MAIS FORTES.
E a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) faz parte desses momentos, com uma história que teve início em 1965, pelas mãos de empresários gráficos de São Paulo que tinham como objetivo lutar pelos interesses do setor.
De lá para cá, o mundo mudou e o mercado de impressão também. Novas formas de gestão surgiram, a tecnologia se tornou onipresente em nosso cotidiano, e o mundo digital veio para ficar. E, claro, nosso setor teve que se adaptar, rever suas margens, renovar seu parque tecnológico e entender a mudança do perfil do cliente e do consumidor.
Puxando pela memória e analisando a linha do tempo da Abigraf, revejo, com muito orgulho, a quantidade de lutas e conquistas que tivemos por meio do trabalho de incontáveis homens e mulheres que estiveram à frente da associação. Não é fácil acompanhar as mudanças; exige reflexão, flexibilidade e recomeços. Assim ocorre com nossos empresários e também com a Abigraf. Porém, nunca desistimos de nosso compromisso principal: batalhar para construirmos e mantermos uma indústria de impressão nacional forte.
Desde o início de nosso mandato, tivemos como lema a união: “Ninguém ficará para trás; juntos,
somos mais fortes”. E, ao completar 60 anos, a Abigraf segue nesse propósito, trabalhando para construir pontes, não muros. Nos aproximamos de associações que atuam em segmentos correlatos ao gráfico, abrimos diálogo com novas entidades e estamos percorrendo vários estados brasileiros para ouvir empresários gráficos, entender suas necessidades e potencializar os projetos de expansão de nossas regionais. Desejamos que, no ano de aniversário de 60 anos da Abigraf, nossa entidade fique conhecida não apenas por ser um ponto de convergência de luta pelos interesses e pela grandeza de nosso setor, mas também como uma associação democrática, aberta ao diálogo, que valorize a liberdade de comunicação e que entenda e respeite a grandeza, a diferença e o potencial de cada região do Brasil, de sua cultura e de suas empresas gráficas para que, juntos, unidos, construamos uma indústria verdadeiramente representativa, na qual todos tenham voz e vez.
juliao@graficapontual.com.br
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional)
REVISTA ABIGRAF
ISSN 0103-572X
Publicação trimestral
Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional
Rua do Paraíso, 529 (Paraíso)
04103-000 São Paulo SP
Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550
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Presidente da Abigraf Nacional: Julião Flaves Gaúna
Presidente da Abigraf Regional SP: João Scortecci
Gerente Geral: Wagner J. Silva
Conselho Editorial: Bruno Mortara, Fábio Gabriel, João Scortecci, Plinio Gramani Filho, Rogério Camilo, Tânia Galluzzi e Wagner Silva
Elaboração: Gramani Editora Eireli
Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3887.1515
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Editor: Plinio Gramani Filho
Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26897)
Colaboradores: Bruno Arruda Mortara, Hamilton Terni Costa, João Scortecci, Jorge Maldonado e Roberto Nogueira Ferreira
Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli
Editoração Eletrônica e Fechamento de Arquivos: Studio52 Papel fornecido pela Blendpaper: capa e encarte, Markatto Opalina 180 g/m²; miolo, Vergeplus Diamante 120 g/m²
BLENDPAPER
Enobrecimento da Capa: Lamimax, aplicação de hot stamping com fitas da MP do Brasil Impressão e acabamento: Indústria Gráfica Santa Marta
Acesse: www.abigraf.org.br/revista-abigraf
Apoio Institucional
Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica
A181 (detalhe), 140 × 200 cm, acrílica sobre tela, 2018 FELIPE
SENATORE
O artista da capa
Artista plástico contemporâneo, nascido em setembro de 1955, o paulistano Felipe Senatore apresenta em suas pinturas um processo de construção em que cada obra liberta uma intensa expressividade. Em seus trabalhos abstratos, geralmente de grandes dimensões, o artista compõe elementos pictóricos com gestos de profunda intensidade e movimentos que
proporcionam ao observador uma viagem emocional inesquecível. Engenheiro mecânico e analista de sistemas, pela Universidade Mackenzie, ele soube aproveitar sua formação na área das ciências exatas para desenvolver uma técnica própria de pintura, dedicando-se às artes plásticas desde 1981. Certamente, esse mesmo raciocínio lógico criou no artista a necessidade de se expressar com tanta liberdade.
“O expressionismo abstrato de Felipe Senatore está estreitamente ligado à objetivação de sequências musicais”, assim se manifestou o crítico de arte Alberto Collazo, por ocasião da exposição que o artista realizou em Buenos Aires, em 1991. Referindo-se à obra de Felipe, Claudio Cerritelli crítico de arte e professor da Academia de Brera, em Milão escreveu para a mostra “Sul Filo Del Colore”, realizada em Seregno (MI), Itália, em 2003: “As articulações estruturais das cores percorrem o espaço com largos gestos que conduzem o olhar ao primeiro plano deixando na profundidade leves vibrações, ressonâncias de pensamentos suspensos na luz”.
Atualmente, Felipe Senatore divide seu tempo entre os projetos no Brasil e na Itália, em Milão, onde residiu por seis anos e manteve seu atelier em Monza. www.felipesenatore.com / @studiofelipesenatore info@felipesenatore.com / (11) 99963-2988
FUNDADA EM 1965
Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)
Papéis especiais conquistam novos espaços
Redução nas tiragens e demanda por produtos diferenciados e sustentáveis impulsionam crescimento entre 15 e 20% na procura por papéis especiais, com fabricantes como a Blendpaper ampliando sua presença.
Lid
transformação em 60 anos de atuação
Desde 1965, a Abigraf fortalece e valoriza a indústria gráfica brasileira. De batalhas tributárias a crises sanitárias, a associação demonstra como o espírito coletivo transforma desafios em oportunidades para todo o setor.
Nova geração de líderes olha para o futuro
Três representantes da nova geração de empresários gráficos compartilham suas visões sobre as transformações tecnológicas, o valor do impresso na era digital e o importante papel do associativismo para o setor.
Fespa 2025 cresce e amplia geração de negócios
Evento registrou R$ 257 milhões em negócios. Ocupando dois pavilhões
pela primeira vez, a feira destacou avanços na impressão digital de grande formato, com novos equipamentos e tecnologias para diversos substratos.
Da Drupa à China Print, novos caminhos
Hamilton Costa analisa os dilemas das gráficas brasileiras entre equipamentos de ponta e alternativas mais acessíveis, entendendo as tendências e saber para onde o mercado caminha a fim de pensar à frente e planejar o futuro.
Controle de cor em superfícies de alto brilho
Em seu artigo, Bruno Mortara fala sobre o desafio da medição precisa de cores em substratos brilhantes na produção de embalagens e rótulos, que exigem equipamentos integrados para o controle eficaz do processo.
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Retratos de fé e resistência premiados
O fotógrafo Gui Christ, primeiro brasileiro a vencer o Sony World Photography Awards, cria poderoso ensaio sobre religiões afro-brasileiras, celebrando a dignidade e resistência cultural de comunidades marginalizadas.
Santa Marta consolida presença nacional
Com parques fabris instalados em João Pessoa e São Bernardo do Campo, e escritório comercial no Rio, a Indústria Gráfica Santa Marta equilibra a produção de livros e embalagens, confiando na força desses mercados.
CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO
Alesp homenageia centenário do Sindigraf‑SP
Em cerimônia realizada no dia 24 de mar‑ ço, no Plenário Presidente Juscelino Kubits chek, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo homenageou o Sindigraf‑SP pe‑ los seus 100 anos, comemorados em 2023. A iniciativa foi do deputado estadual Léo Oliveira (MDB), que ressaltou a importân‑ cia da indústria gráfica paulista no cenário econômico nacional, bem como a relevân‑ cia do trabalho do Sindigraf‑SP como enti‑ dade que sempre defendeu os interesses das empresas do setor. Exaltou também a
atuação fundamental da entidade no cresci‑ mento e profissionalização do mercado grá‑ fico, apoiando iniciativas como a fundação da Escola Senai Theobaldo De Nigris para a formação de mão de obra técnica e a realiza‑ ção de encontros para troca de informações e atualização, entre outras ações.
Compondo a mesa da solenidade com o deputado Léo Oliveira, participaram, repre‑ sentando o Sindigraf‑SP: Ricardo Marques Coube (presidente), Levi Ceregato (vice‑ presidente e ex presidente), Fabio Gabriel
(diretor financeiro) e Fabio Mortara (ex pre‑ sidente); e também, Julião Flaves Gaúna, presidente da Abi‑ graf Nacional, e João Scortecci, presidente da Abigraf‑SP. www.sindigraf.org.br
O deputado
Léo Oliveira (D) entrega a placa de homenagem da Alesp ao presidente do Sindigraf‑SP, Ricardo Marques Coube
Comprint sela acordo de parceria com a Agfa
Tradicional distribuidora de sistemas e equipamentos para a indústria gráfica, a Comprint, mediante contrato de parce‑ ria firmado em março, passou a represen‑ tar a linha de impressoras digitais da Agfa do Brasil. A aliança marca o início de uma nova unidade de negócios da Comprint voltada ao segmento de comunicação visual e sinalização.
Com a nova frente de atuação, a em‑ presa estrutura sua operação em quatro áreas: gráficas e embalagens, marcação e codificação, manufatura aditiva (impres‑ são e escâneres 3D) e, agora, comunicação visual. “A criação dessa unidade repre‑ senta um movimento estratégico para expandir nossa presença em segmen‑ tos complementares e fortalecer nossa atuação com equipamentos de alto va‑ lor agregado”, afirma Raymond Trad, CEO da Comprint.
Está sendo montada uma equipe de‑ dicada à nova divisão, com estrutura pró‑ pria de vendas e foco no relacionamento com empresas de comunicação visual e gráficas que já trabalham ou planejam atuar nessa área. Nesta primeira fase, os esforços estão concentrados nas linhas industriais Anapurna Ciervo, Jeti Tauro e Jeti Bronco. www.comprint.com.br
Raymond Trad, CEO da Comprint
Bobst realiza evento para a indústria de embalagens
Reunindo mais de 100 partici‑ pantes, a Bobst Brasil promoveu o evento Folder Gluer Days nas suas instalações em Itatiba, SP, nos dias 23 e 24 de abril. O encontro dis‑ cutiu os desafios e prioridades da indústria de embalagens de papel cartão, micro ondulados e pape‑ lão ondulado. Na oportunidade, a Bobst apresentou suas soluções para os convertedores desses ti‑ pos de embalagens, destacando a importância da conectividade, di‑ gitalização, automação e susten‑ tabilidade para o futuro do setor.
Os participantes puderam as‑ sistir a demonstrações de duas do‑ bradeiras coladeiras: a Novafold
145, para o processamento de cai‑ xas complexas de 4 e 6 cantos, bem como embalagens com sis‑ tema crash lock; e a Expertfold 80, equipada com os dispositivos Easyfeeder, Accubraille, Speedwa‑ ve 2 e Cartonpack 4, que possibi‑ litam a produção de até 112 mil caixas/hora.
Além desta programação, no dia 23 a Bobst sediou um encon‑ tro do Grupo de Negócios de Em‑ balagens da Abigraf, que congrega os principais líderes do setor de pa‑ pel cartão no Brasil, para debater temas como tecnologia, sustenta‑ bilidade e mão de obra. www.bobst.com
Antilhas tem nova unidade industrial em Salto
Para acompanhar a crescente demanda do mercado, a Antilhas Embalagens inaugurou, em mar‑ ço, sua nova unidade industrial, na cidade de Salto, SP. Com um investimento superior a R$ 15 mi lhões, a empresa modernizou processos e incorporou novas tecnologias para incrementar a eficiência operacional, amplian do a capacidade produtiva em 40%. A nova planta, planejada para otimizar fluxos de traba‑ lho, tem como metas importan‑ tes a redução de desperdícios e o aumento da produtividade.
A cerimônia de inauguração reuniu colaboradores, o corpo
diretivo e executivos, além de autoridades locais, celebrando não apenas a expansão da em‑ presa, mas também sua contri‑ buição para o desenvolvimento econômico da região. Participa‑ ram da celebração o CEO da An‑ tilhas, Bruno Baptista, seu pai e fundador da empresa, Valter Baptista, assim como o prefei‑ to de Salto, Geraldo Garcia, e o vereador Edemilson Santos.
“Reafirmamos nosso propósi‑ to de impactar positivamente o planeta com inovações e tecno‑ logias aplicáveis às embalagens”, destacou Bruno Baptista. www.antilhas.com.br
Novo Centro de Distribuição Suzano em Americana
Com um investimento de R$ 39 milhões, a Suzano inaugurou oficialmente, no dia 13 de maio, na cidade de Americana, SP, seu novo Centro de Distribuição. Locali‑ zado às margens da Rodovia Anhangue‑ ra, o novo CD gerou cerca de 100 postos de trabalho, entre diretos e indiretos. Em operação desde abril, o CD de Americana foi implantado para escoa‑ mento da produção da fábrica de Limei‑ ra, além de oferecer suporte logístico para outras unidades da companhia. O novo Centro ocupa uma área total de 82 mil m², com armazém de 30 mil m²
Grupo percorre as instalações do novo Centro de Distribuição. À frente (E/D): Odir João Demarchi, vice prefeito de Americana; Francisco Antonio Sardelli, prefeito de Americana; Marco Antônio Fuzato, diretor de Operações Industriais da Suzano na Unidade Limeira;e Daví Fabrício Teixeira, gerente executivo de Logística da Suzano
e 16 docas, funciona 24 horas por dia nos sete dias da semana e tem capacidade para estocar aproximadamente 24 mil toneladas de papel por mês. A partir dele, são expedidas cargas de diversos tipos de papéis para o Brasil e outros 90 países atendidos pela Suzano. Entre os produtos estão o Report, para imprimir e escrever; o Greenpack, para embala‑ gens flexíveis; o Greenbag, para saco‑ las; além de papéis revestidos, como o Couché Suzano, e não revestidos, como o Alta Alvura. www.suzano.com.br
Domino aumenta velocidade de impressora digital
Novo modo de produtividade foi lançado pela Domino Printing Sciences a fim de elevar a veloci‑ dade da sua impressora digital de etiquetas N730i para até 90 m/min, 28% acima da velocidade normal, 70 m/min. A nova funcionalida‑ de foi desenvolvida em resposta à demanda dos clientes e do mer‑ cado por soluções de impressão de etiquetas mais rápidas e efi‑ cientes, no sentido de aumentar
Gráficas comemoram 60 anos
Homenageamos aqui algumas gráficas fundadas em 1965, mesmo ano em que nasceu a Abigraf Nacional, e que continuam em atividade no mercado.
Agassete Comercial e Industrial Ltda.
Fundada em 30 de junho de 1965
Fundadores: Antonio Roman Novaes e seus filhos
Marcos Antonio Palazzo
Roman Novaes e Paulo Cézar
Palazzo Roman Novaes
Av. Pres. Tancredo A. Neves, 4499 (Jardim Nossa Sra. do Caminho)
06540-000 Ferraz de Vasconcelos SP
Tel. (11) 4674-8877
faleconosco@agassete.com.br www.agassete.com.br
a produtividade sem comprome‑ ter a qualidade, com um retorno mais rápido do investimento. Ou tro ganho reside na redução de até 22% no tempo de produção e uma poupança anual de tinta de até 8%.
Essa inovação está disponível para as novas impressoras e os clientes que já possuam a N730i podem fazer a atualização de ma‑ neira bem simples. www.domino-printing.pt
EFI é nova integrante do Projeto Gráfico do Futuro
Iniciativa de empresas líderes do ramo gráfico, o Projeto Gráfico do Futuro – Aliança 360, com‑ posto por Artience Toyo Ink, Eco3, Klabin e Koenig & Bauer, anunciou a EFI como quinta inte‑ grante do grupo. O novo mem‑ bro recebeu as boas vindas no nono evento do projeto, rea‑ lizado no dia 19 de março, em São Paulo, que recebeu convi‑ dados para falar sobre tendên‑ cias da inteligência artificial no setor da impressão.
Em seus eventos, o projeto apresenta temas como inovação,
tecnologia, gestão e sustentabi‑ lidade. O objetivo é compartilhar conhecimentos, experiências e contribuir com o desenvolvi‑ mento dos profissionais, edu‑ cadores, estudantes e líderes do ramo gráfico. No total, já ocorre‑ ram nove edições, sendo seis no Estado de São Paulo e as demais em Curitiba, PR; Blumenau, SC; e Porto Alegre/RS. Cerca de 1.300 pessoas participaram dos even‑ tos e os conteúdos foram visuali‑ zados por mais de 100 mil vezes nas redes sociais.
www.graficodofuturo.com.br
Arrais de Oliveira Maia (diretora de operações)
Especialização: Editorial / Embalagens / Rótulos e Etiquetas / Promocional
Gráfica Cristina Ltda. Fundada em 12 de janeiro de 1965
Fundadores: Jorge Iacona e Elvira Milesi Iacona
Rua Porto Alegre, 153 (Vila Bertioga)
Gráfica Santa Marta Ltda. Fundada em 17 de dezembro de 1965
Fundador: Hortêncio Ribeiro de Luna
Unidade JPA: Rua Hortêncio Ribeiro de Luna, 3333 (Distrito Industrial) 58081-400 João Pessoa PB
Unidade SBC: Rua André Rosa Coppini, 90 (Bairro Planalto) 09895-310 São Bernardo do Campo SP Tels. (83) 2106-2200 / (11) 4391-9797 sheila.sousa@ graficasantamarta.com.br www.graficasantamarta.com.br
Diretoria: Edson Cunha Neto (diretor geral), Luís Fernando Borri (diretor comercial), Fred Hortêncio Dutra Ribeiro (diretor adjunto comercial) e Ana Cleide
Kingraf Indústria Gráfica Ltda.
Fundada em 1º de dezembro de 1965
Fundadores: Antonio Markowicz e Egon Fernando Selow Br-116, km 101.5, 13610 (Vila Fany) 81690-200 Curitiba PR Tel. (41) 3072-6262 contato@kingraf.com.br www.kingraf.com.br
Diretoria: Marcos Markowicz (diretor operacional), Claudia Markowicz (diretora comercial) e Roberto Selow (diretor de inovação)
Especialização: Embalagens
Essas foram as gráficas nascidas em 1965 e atuantes no mercado de que tivemos notícia. Se o leitor conhecer alguma outra, favor informar pelo e-mail editoracg@gmail. com, para serem homenageadas na nossa próxima edição.
Impressora digital de etiquetas N730i, da Domino
Por: Tânia Galluzzi
Fortunato Alvares
Novos olhares
Aindústria da impressão, no Brasil e no mundo, atravessa um período de transformações impulsionadas pela tecnologia, pela busca de uma realidade mais sustentável e por novos e necessários modelos de negócio. Para entender como a nova geração de líderes está navegando por essas mudanças e enxergando o futuro do setor, a Revista Abigraf ouviu três empresários que representam essa inovação: Lorena Scopel Depizzol, 41, diretora da Ingral Indústria Gráfica, de Ibiraçu, ES, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Espírito Santo e da Abigraf-ES; Felipe Salles Ferreira, 39, diretor comercial da Ma¯cron Indústria Gráfica, de São Bernardo do Campo, SP; e Deyse Fortunato Alvares, 44, diretora administrativa da Tuicial Gráfica e Editora, de Cascavel, PR.
Lorena Scopel Depizzol
Deyse
Felipe Salles Ferreira
Como representante de uma nova geração de empresários gráficos, quais transformações tecnológicas e de mercado você identifica como decisivas para a sobrevivência e prosperidade da indústria gráfica brasileira na próxima década?
Lorena Depizzol – Nos próximos 10 anos, acredito que a transformação digital continuará sendo fator decisivo para a sobrevivência e prosperidade da indústria gráfica brasileira. Tecnologias como impressão digital sob demanda, automação de processos, inteligência artificial para gestão produtiva e personalização em escala serão diferenciais fundamentais. Além disso, o avanço da sustentabilidade com materiais renováveis, embalagens reutilizáveis e rastreabilidade será cada vez mais exigido pelo mercado e pelos consumidores.
Na Ingral, já estamos nos preparando para esse futuro: investimos em equipamentos digitais de última geração, desenvolvemos embalagens sustentáveis em parceria com instituições de pesquisa e apostamos em inovação para criar soluções sob medida para nossos clientes. O futuro será de quem conseguir unir tecnologia, agilidade e propósito.
Felipe Salles – A indústria gráfica vem sofrendo atualizações constantes similarmente a todas as empresas no mundo. A inteligência artificial e a automação de processos já são realidade para a nossa indústria. Esse processo de modernização trouxe um novo capítulo para as gráficas brasileiras. O incremento da produtividade com o aperfeiçoamento da qualidade dos materiais impressos faz das gráficas indústrias em constante evolução.
Para que possamos desfrutar de tudo isso é essencial a capacitação constante dos colaboradores. Essa ação, aliada à preparação das próximas gerações na liderança da indústria, comporão o grande diferencial do negócio. Deyse Fortunato – Com relação à tecnologia, cada vez mais o conhecimento em dados técnicos será fator decisivo nos negócios, possibilitando melhor controle e análise de processo visando diminuir o tempo de produção e entrega. Assistiremos à redução na barreira de comunicação entre empresa e cliente, assim como veremos a disseminação de sistemas que aumentem a produtividade e diminuam os desperdícios.
Do ponto de vista do mercado, existem dezenas de fatores que podem influenciar o
segmento gráfico, mas o que tem mais impacto é o fato de os clientes e consumidores estarem buscando as melhores experiências possíveis. E a embalagem faz parte essencial dessa experiência. Para ter uma boa experiência no delivery é preciso que a comida chegue quente e conservada. Procuramos nos atentar a todos esses detalhes na produção de embalagens para o delivery.
Em um cenário onde a comunicação digital se impõe, qual deve ser o diferencial competitivo do produto impresso e como sua empresa está se posicionando para valorizar esse atributo?
Lorena Depizzol – Mesmo diante do crescimento da comunicação digital, o impresso mantém um valor inestimável: ele é tangível, gera impacto sensorial e cria conexões mais duradouras com o consumidor. O papel impresso transmite confiança, presença de marca e um cuidado que muitas vezes o digital não alcança. Na Ingral, trabalhamos para que cada peça gráfica conte uma história, seja ela uma embalagem, um brinde promocional ou um material institucional. Buscamos agregar valor por meio do design, da escolha dos materiais e da experiência do usuário. Acreditamos que o impresso não concorre com o digital ele complementa e potencializa a comunicação multicanal das marcas.
Felipe Salles – A comunicação digital ganhou muito espaço e desde a década de 1990 tem se consolidado como uma condição de mercado. Apesar dessa nova condição, o impresso tem uma grande importância de comunicação no ponto de venda, sendo que o mercado de embalagens se mantém em constante crescimento. Deyse Fortunato – No nosso caso, a embalagem representa um diferencial estratégico de grande impacto. Temos percebido que, à medida que mais clientes investem em embalagens inovadoras e sustentáveis, eles conquistam uma presença muito mais expressiva no ponto de venda. Isso não apenas protege e identifica o produto, como também amplia a percepção de valor e fortalece a conexão com o consumidor. Mesmo em um mundo cada vez mais digitalizado, a embalagem continua sendo parte essencial da experiência de marca. O digital nos ajuda a propagar a imagem do nosso produto e também do produto dos nossos clientes , mas, no fim, o que o consumidor na ponta da cadeia realmente recebe é uma embalagem
Mesmo diante do crescimento da comunicação digital, o impresso mantém um valor inestimável: ele é tangível, gera impacto sensorial e cria conexões mais duradouras com o consumidor.
Lorena Depizzol
A indústria gráfica vem sofrendo atualizações constantes, similarmente a todas as empresas no mundo. A inteligência artificial e a automação de processos já são realidade para a nossa indústria.
Salles
física. E é justamente essa experiência tátil e visual que se torna o diferencial para o produto gráfico. Por isso, estamos constantemente aprimorando nossos projetos para oferecer soluções que unam design, funcionalidade e responsabilidade ambiental com especial atenção ao papel como matéria-prima estratégica. Assim, garantimos que a embalagem vá muito além de sua função protetiva: ela comunica, encanta e agrega valor de forma inovadora e consciente.
A Abigraf completa 60 anos em um momento de profundas transformações na indústria. Na sua visão, quais devem ser as prioridades da associação para continuar relevante e efetiva no apoio às gráficas e convertedores nos próximos 10 anos?
Lorena Depizzol – A Abigraf tem um papel fundamental como articuladora, formadora e defensora do setor gráfico. Para os próximos anos, vejo como prioridade fomentar a inovação e a digitalização das gráficas, especialmente de pequeno e médio porte; fortalecer a representatividade junto aos poderes públicos, atuando em pautas como reforma tributária, desoneração e estímulos à indústria nacional; promover capacitação continuada, com foco em gestão, tecnologia e sustentabilidade; e estimular a integração entre empresas, instituições de ensino e startups, criando um ecossistema mais colaborativo e resiliente.
indústria novas tecnologias e a mentalidade de crescimento e inovação que todos precisamos, independente do segmento de atuação.
O associativismo foi fundamental para conquistas históricas do setor. Como você enxerga o engajamento da nova geração de empresários nas causas coletivas e o que poderia ser feito para fortalecer esse espírito associativo entre os jovens líderes?
Cada vez mais o conhecimento em dados técnicos será fator decisivo nos negócios, possibilitando melhor controle e análise de processo visando diminuir o tempo de produção e entrega.
Deyse Fortunato
Felipe Salles – A Abigraf tem uma importante responsabilidade de integrar os mercados gráficos e dar suporte para que esse segmento se consolide e continue crescendo. Os grupos de trabalho e empresarias são importantes para dar suporte aos empresários e supri-los das informações essenciais. Além disso o auxílio na capacitação é muito importante para o nosso segmento.
Deyse Fortunato – Networking e conhecimento. A associação deve estar cada vez mais próxima dos gráficos, trazendo informações e nos ajudando a compreender os assuntos mais relevantes. Dessa forma, colabora para conseguirmos vencer os desafios constantes e para atrairmos cada vez mais o público jovem, que traz para a
Lorena Depizzol – A nova geração de empresários é inquieta, digital, conectada com o propósito e a inovação. Mas, para que ela se engaje mais nas causas coletivas, é preciso que o associativismo se aproxime da sua linguagem e dos seus valores. Isso significa criar espaços de escuta ativa, promover projetos colaborativos, incentivar o protagonismo jovem dentro das entidades e mostrar, na prática, como a união do setor pode gerar resultados concretos para todos. Pessoalmente, acredito muito no poder das conexões. E quanto mais jovens líderes estiverem engajados nas entidades, mais forte será a nossa indústria. Cabe a nós, que já ocupamos espaços de liderança, abrir caminhos e incentivar essa participação com legitimidade e acolhimento. Felipe Salles – O associativismo é muito importante para a coesão das causas coletivas do segmento. A nova geração de jovens é muito dinâmica e precisamos estar em constante atualização de como nos comunicamos com os nossos associados. A comunicação tem que ser cada vez mais direta e objetiva, para que os jovens líderes tenham a sensação de pertencimento e lutem pelo mesmo propósito.
Deyse Fortunato – Os jovens por essência são mais engajados, mas muitos deles não pensam na indústria como sinônimo de tecnologia e inovação, e é o associativismo que nos mantém próximos, pois precisamos ter o mesmo objetivo, trazer transformações positivas para a sociedade. A maneira de atrair os líderes mais jovens é ouvir suas considerações e trazer para nossos eventos assuntos sobre inovação, tecnologia e comunicação digital, pois é isso que engaja os mais jovens.
Felipe
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ABIGRAF 60 ANOS
SEIS DÉCADAS DE LIDERANÇA, TRANSFORMAÇÃO, REALIZAÇÕES E CONQUISTAS
Seis décadas de dedicação ao fortalecimento de um setor essencial para a sociedade. A Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Abigraf, nasce em 1965 e, desde então, trilha um caminho de conquistas e superações que ajudaram a transformar a indústria gráfica nacional. Da modernização do parque gráfico e fomento à formação profissional nos primeiros anos à histórica conquista contra a bitributação em 2016, culminando no enfrentamento coletivo da pandemia de 2020, a Abigraf sempre esteve à frente, representando empresários em uma luta coletiva.
A trajetória da Abigraf nesses 60 anos comprova o poder transformador do associativismo. Quando
empresas e empresários unem forças, compartilham conhecimentos e alinham objetivos, os resultados transcendem o benefício individual para alcançar todo um setor econômico. Especialmente nos momentos de crise é a união que fortalece, que encontra caminhos, que reinventa possibilidades.
Ao celebrarmos seis décadas de atuação, homenageamos todos que fizeram parte desta jornada: presidentes visionários, diretores comprometidos, associados participativos e colaboradores dedicados. Juntos, construíram não apenas uma entidade de classe, mas um pilar fundamental para uma indústria que, mesmo em tempos de transformação digital, continua essencial para a comunicação, a cultura e a economia brasileira.
Fundação
1965 A Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Abigraf, é criada durante o 1º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, promovido pelo Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo, Sigesp (atual Sindigraf-SP) no Tamoyo Hotel, em Águas de Lindoia, interior de São Paulo, de 17 a 20 de junho. Participaram delegações dos Estados do Amazonas, Bahia, Guanabara*, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, assim como representantes do Chile e da Argentina. Theobaldo De Nigris (SP), então presidente do Sigesp, foi eleito presidente da nova entidade para a gestão 1965/1967, liderando a diretoria composta por: 1º vice-presidente, Antônio Carlos Müller Franceschin (GB); 2º vice-presidente, Luiz Carlos Ribeiro (MG); 1º secretário, Pery Bomeisel (SP); 2º secretário, Henry Victor Saatkamp (RS); 1º tesoureiro, Damiro de Oliveira Volpe (SP); 2º tesoureiro, Rubens Amat Ferreira (SP); conselho fiscal: José Cândido Cordeiro (PE), Oscar Schrappe Sobrinho (PR) e Zózimo Alves da Silva (RJ). A Abigraf surgiu para representar os interesses da indústria gráfica nacional, que, em 1964, possuía 4.386 estabelecimentos e 27.662 empregados, segundo Relatório Anual do Senai.
As primeiras conquistas
1966 Demanda da Abigraf/ Sigesp é coroada de êxito resultando no Decreto-Lei nº 60.347, de 9 de março, que determina a criação do Geipag – Grupo Executivo das Indústrias de Papel e Artes Gráficas, destinado a estudar soluções para financiar a modernização do parque gráfico nacional. Com o Geipag, as entidades paulistas, ao lado do sindicato do Rio de Janeiro, obtêm do governo, pelo Decreto-Lei nº 46, de 18 de novembro, a isenção de impostos e taxas aduaneiras para a importação de máquinas e equipamentos gráficos. O programa é encerrado em 31 de dezembro de 1970, após atender 2.100 projetos industriais e pedidos de incentivos governamentais de 816 empresas, no valor de US$ 123,7 milhões
*Em 1960, com a mudança da Capital Federal para Brasília, a região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro passou a constituir o Estado da Guanabara, com os demais municípios fluminenses formando o Estado do Rio de Janeiro, tendo Niterói por capital. A fusão dos dois estados, em 1975, unificou-os como Estado do Rio de Janeiro, com a cidade do Rio como capital.
1966 O 2º Congresso ocorre no Rio de Janeiro, em maio, reunindo industriais gráficos de vários estados e delegações do México, Uruguai e Argentina. O grande destaque foi a decisão de realizar o 1º Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica em 1967, na Argentina, para a criação da confederação latino-americana.
1967 Em novembro de 1967, durante o 1º congresso latino-americano, em Mar Del Plata, é fundada a Conlatingraf. O Brasil torna-se um dos fundadores da nova entidade, ao lado da Argentina, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
1971 Ideia defendida durante alguns anos pela Abigraf/ Sigesp junto ao Departamento Nacional do Senai é concretizada em 8 de novembro com a inauguração do Colégio Industrial de Artes Gráficas Senai-União-Prefeitura (Ciag). A escola de 2º ciclo veio atender à necessária formação de mão de obra mais qualificada para o setor. Em 1974, o Ciag passa a se chamar Escola Senai Theobaldo De Nigris, em homenagem a quem, em 1965, à frente da recém-fundada Abigraf e do Sigesp, iniciou a
No dia 18 de junho de 1965, durante a realização do 1º Congresso
Brasileiro da Indústria Gráfica, em Águas de Lindoia, SP, o presidente do Sigesp, Theobaldo De Nigris, anuncia a fundação da Abigraf
Theobaldo De Nigris examina maquete da escola do Senai, pela qual tanto lutou a Abigraf
praticadas no mercado, a Abigraf lançou, em 1987, a 1ª Pesquisa de Salários e Benefícios
luta pela criação da escola e foi fundamental para torná-la realidade durante sua gestão como presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, entidade que comandou de 1966 até 1980.
1975 O Boletim da Indústria Gráfica (BIG), lançado em novembro de 1949 pelo Sigesp, publica seu último número em novembro de 1975 e dá lugar, a partir de dezembro, à nova publicação oficial do setor, a Abigraf em Revista, mais tarde conhecida como Revista Abigraf.
1980 A Abigraf constitui os Grupos Setoriais, reunindo gráficas especializadas no mesmo segmento para, por meio da troca de experiências e debates, atender as suas necessidades. O primeiro a ser formado é o Grupo Setorial de Embalagens.
Desestatização
1982 Após 15 anos de luta da Abigraf pela desestatização das gráficas oficiais, o presidente João Figueiredo assina o Decreto-Lei nº 86.873, proibindo a criação de unidades gráficas na administração federal e nas fundações instituídas ou mantidas pela União.
1987 A Abigraf participa da criação e patrocina a 1ª Feira Nacional de Produtos Escolares, a Escolar 87, dirigida às áreas educacionais e papelarias. O evento ocorre no Pavilhão de Exposições do Ibirapuera, de 10 a 13 de agosto. Organizada pela Francal Feiras até os dias atuais, sempre com o patrocínio da Abigraf, anos depois a feira passa a se chamar Escolar Office Brasil.
1987 Após constatar as dificuldades das gráficas para avaliar as faixas salariais do setor, a entidade lança a 1ª Pesquisa de Salários e Benefícios, contratando a consultoria Coopers & Lybrand. A ideia nasceu em 1986, com estudos elaborados pelo Grupo de Trabalho de Recursos Humanos da Abigraf.
1989 A Abigraf/ Sindigraf-SP, já proprietária dos 11º e 12º andares da Rua Marquês de Itu, 70, no centro de São Paulo, amplia suas instalações, adquirindo também o 15º andar.
Destaque internacional
1989 A Abigraf traz para o Brasil o 4º Congresso Mundial da Indústria Gráfica (World Print Congress), realizado no Rio de Janeiro, em maio. Participaram 789 congressistas e 366 acompanhantes, de 33 países. Foi considerado o maior de todos realizados até então.
1990 Edição internacional da Revista Abigraf, bilíngue português/inglês, dedicada à Drupa, tem 3.000 dos seus 13.000 exemplares distribuídos no estande da Abigraf/ Sindigraf-SP na maior feira gráfica mundial.
1990 Os Grupos Setoriais, depois denominados Grupos Empresariais, com reuniões ocorridas sempre na sede da Abigraf e sob sua coordenação, alcançam o número de 25, congregando empresas especializadas em um mesmo segmento.
Grande concurso nacional
1991 Criado pela Abigraf, com apoio técnico e organização da ABTG, o Prêmio de Excelência Gráfica tem sua primeira edição no MIS – Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, em 30 de setembro. Inspirado em uma premiação colombiana, o presidente da Abigraf,
Para municiar as gráficas sobre as faixas salariais
A Abigraf ganha projeção internacional ao realizar no Rio de Janeiro o 4º Congresso Mundial da Indústria Gráfica
O Grupo Setorial de Embalagens sempre contou com grande participação de empresas. Na foto, reunião de 1984
Fernando Pini (em pé) comandou a comissão de jurados do 1º Prêmio de Excelência Gráfica
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Espelhando a evolução da entidade e modernizando a sua identidade visual, a Abigraf adota novo logotipo em julho de 2002
Max Schrappe, traz a ideia para o Brasil, com apoio de Mário César de Camargo, presidente, e Hamilton Terni Costa, diretor de marketing, ambos da ABTG. Em 1995, recebe o nome de Fernando Pini, homenageando o diretor de Tecnologia da ABTG e coordenador do julgamento da primeira edição, falecido em abril daquele ano.
1995 A Abigraf assume o patrocínio da categoria “Entidades Não-Governamentais”, no Prêmio Direitos Humanos, criado pelo presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Esse patrocínio se repetiria todos os anos, até 2001.
1996 Em novembro, a Abigraf lança o Anuá‑ rio Brasileiro da Indústria Gráfica antigo sonho da entidade , publicação concebida pela Clemente e Gramani Editora e Comunicações, prestando um serviço inédito ao mercado e ao próprio setor gráfico, mostrando a representatividade da indústria gráfica nacional, suas empresas, produtos e serviços.
Normas técnicas
1997 Com apoio da Abigraf/ Sindigraf-SP, promoção e realização da ABTG, o Brasil torna-se o primeiro país do Hemisfério Sul a sediar uma
reunião do TC-130, Technical Committee for Graphic Technology, da International Organization for Standardization (ISO). Participam cerca de 80 profissionais, entre eles 60 técnicos renomados, de várias partes do mundo.
Qualidade reconhecida
1997 A publicação oficial da Abigraf conquista importante reconhecimento internacional. Em outubro, no Prêmio Benny, maior concurso mundial da indústria gráfica, em Chicago, EUA, a Revista Abigraf recebe um troféu Ouro. O concurso teve 4.990 peças inscritas por 874 empresas de todo o mundo.
1998 Atendendo convite da Fundação Biblioteca Nacional/ Departamento Nacional do Livro, a Abigraf incumbe a Clemente e Gramani de produzir edição especial da Revista Abigraf, bilíngue português/francês, como a publicação oficial do Brasil, país convidado de honra do Salão do Livro de Paris, em março. Da tiragem de 15 mil exemplares, cinco mil são distribuídos no estande da Abigraf e a revista é exposta nas vitrines das livrarias parisienses.
Nova sede própria
1998 Batizada de Condomínio da Indústria Gráfica (Cigraf), é inaugurada a nova sede própria da Abigraf/ Sindigraf-SP, na Rua do Paraíso 529/543. O edifício tem sete andares e área útil de 1.500 m². Além da Abigraf Nacional, Abigraf-SP e Sindigraf-SP, o prédio também abriga instalações da ABTG, Abiea e Abraform.
2000 Organizada pela Abigraf/Sindigraf-SP, caravana com cerca de 500 profissionais gráficos vai à Drupa 2000, na Alemanha. A maior feira gráfica mundial registra o número recorde de 4.500 brasileiros. Com apoio de especialistas da ABTG e do Senai-SP, os visitantes brasileiros recebem total assistência no estande da Abigraf.
2002 A partir de julho, com o objetivo de modernizar a identidade visual e espelhar a evolução das entidades, a Abigraf e o Sindigraf-SP passam a adotar uma nova logotipia mais atual e de maior leveza
2003 Em janeiro, iniciativa da Abigraf/ Sindigraf agrupa 24 entidades para combater o Projeto de Lei Complementar nº 70, prejudicial à indústria gráfica, aprovado no mês anterior pela Câmara dos Deputados. Trata-se do conflito tributário ICMS × ISSQN, que assombra as empresas gráficas há mais de 20 anos e
Max Schrappe fala aos convidados presentes à solenidade de inauguração da nova sede própria da entidade na Rua do Paraíso, que, além da Abigraf, abriga o Sindigraf SP, ABTG, Abiea e Abraform
Duas grandes conquistas internacionais da Revista Abigraf: 1997, Prêmio Benny, em Chicago; 1998, publicação oficial do Brasil no Salão Internacional do Livro de Paris
Max Schrappe, ao lado de Fernando Henrique Cardoso, na entrega do Prêmio Direitos Humanos 1998, em Brasília, para a Associação dos Direitos dos Autistas
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Realização do 14º Congresso, no Anhembi e lançamento de livro marcam a comemoração dos 200 anos da indústria gráfica no Brasil
exige um esforço permanente da Abigraf. Graças à pressão da entidade, é constituída uma comissão para estabelecer medidas concretas contra a deletéria proposta.
Promoção de exportações
2003 Através de convênio firmado entre a Abigraf/ Sindigraf-SP com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), surge o Graphic Arts Industry Alliance (Graphia), estrutura do Programa Setorial Integrado de Exportação do Setor Gráfico da Abigraf. Sob coordenação da Abigraf, o programa visa à prospecção e promoção do setor gráfico brasileiro no exterior.
2005 No dia 27 de junho é realizada em São Paulo a festa dos 40 anos da Abigraf Nacional, com 450 convidados. Os destaques são o lançamento do livro Abigraf 40 Anos e o início da veiculação de comercial na televisão, campanha voltada à valorização do produto impresso.
2006 A Abigraf apoia e participa com estande da 1ª ExpoPrint Latin America, feira internacional realizada pela Afeigraf, entidade constituída dois anos antes, o que se repetiria em todas as edições posteriores, a cada quatro anos.
2007 Promovido pela Abigraf/ Sindigraf-SP, pela primeira vez foi realizado no Brasil o Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris, da Conlatingraf. Com sede na cidade do Guarujá, litoral paulista, a 14ª edição da premiação foi a maior já realizada, com 1.341 produtos inscritos.
Incentivo à leitura
2007 Dentro do programa “São Paulo – um Estado de Leitores”, da Secretaria de Estado da Cultura, iniciado em 2005, a Abigraf, através
de sua Regional do Estado de São Paulo, contribuiu para revitalização ou instalação de 24 bibliotecas em cidades do interior. Como incentivo à leitura, a entidade cria o concurso de redação “Ler, a Arte de Aprender” voltado aos alunos de escolas municipais das cidades beneficiadas.
2008 Nas comemorações do bicentenário da impressão no Brasil, sob o tema “200 anos da indústria gráfica brasileira: olhar o passado, projetar o futuro”, com grande público lotando o auditório do Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, a Abigraf realiza o 14º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica e lança o livro 200 Anos: Indústria Gráfica no Brasil
2008 Para realizar obras de reforma em seu edifício-sede, atendendo às normas da prefeitura do munícipio, a entidade muda-se provisoriamente para a Rua Cardoso de Melo nº 1750, 6º andar, no bairro da Vila Olímpia.
Responsabilidade
Social e Ambiental
2009 No Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, são entregues os troféus do 1º Prêmio Abigraf de Responsabilidade Socioambiental, em duas categorias, criado para estimular práticas corretas das empresas gráficas nas áreas social e ambiental. A premiação teria mais duas edições, em 2011 e 2013. Na terceira e última, em 2015, o nome foi alterado para Prêmio Abigraf de Sustentabilidade.
2010 No dia 10 de novembro, a Abigraf retorna para sua sede própria na Rua do Paraíso, totalmente reformada.
2012 Iniciativa da Abigraf/ Sindigraf-SP, a Semana da Indústria Gráfica começa no dia 24 de junho, estendendo-se até 1º de julho. O evento é criado para promover a união do setor e conta com a presença de líderes das regionais de vários Estados.
2012 Através da Medida Provisória 582/12 é aprovada a desoneração da folha de pagamento do segmento gráfico de embalagem, que representava cerca de 40% do PIB gráfico naquele momento.
Liderança no Copagrem
2013 No dia 9 de abril, a Fiesp lança o Comitê da Cadeia Produtiva de Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) visando reunir entidades para dialogar e alinhar propostas que
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fortaleçam os segmentos, combatendo os entraves mercadológicos e econômicos. Participaram 40 presidentes e representantes de 26 entidades, que elegeram a Abigraf para presidir as reuniões do comitê.
Pressão política
2014 A posse da diretoria da Abigraf para a gestão 2014/2017 é realizada na sede da Confederação Nacional da Indústria, em 5 de junho, em Brasília. Durante a solenidade, a Abigraf lança a “Carta da Indústria Gráfica à Nação”, requerendo, entre outros itens, alíquota zero do Pis/Cofins para impressão de livros no Brasil e o fim do conflito tributário ICMS × ISSQN no setor gráfico. O documento foi encaminhado aos órgãos governamentais e aos candidatos às eleições presidenciais.
2015 Capitaneados pela Abigraf, empresários gráficos vão a Brasília, no dia 20 de agosto, para o lançamento da Frente Parlamentar do Setor Gráfico e Mídia Impressa, sob a liderança do deputado federal Baleia Rossi (PMDB-SP). A iniciativa teve como meta pleitear ações para resolver os entraves à produtividade e competitividade da indústria gráfica nacional.
2015 Atendendo pleito realizado pela Abigraf, é aprovada a utilização do Cartão BNDES para a aquisição de todos os tipos de papéis de imprimir e escrever, desde que não acondicionados para venda a varejo.
Batalha vitoriosa
2016 O dia 29 de dezembro registra uma das maiores conquistas da história da Abigraf. Após cerca de 35 anos de luta contra a bitributação ICMS e ISSQN, finalmente o esforço é recompensado. Nessa data, o presidente Michel Temer assina a Lei Complementar nº 157 pondo fim ao conflito tributário entre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e sobre Prestação de Serviços de Transporte e de Comunicação (ICMS) e o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).
2017 Em resposta à solicitação da Abigraf, é aprovada a utilização do Cartão BNDES também para a aquisição de diversos insumos utilizados pela indústria gráfica, desde que sejam fabricados no País, tais como: chapas de alumínio, reveladores e fixadores, tintas para impressão, solução de molha, blanquetas e filmes.
2018 Com suporte da Abigraf, organização da Abigraf-SP e coordenação técnica da ABTG, é realizado, em 23 de agosto, o 1º Prêmio Paulista de Excelência Gráfica Luiz Metzler.
O impacto da pandemia
2020 Em 30 de janeiro, a OMS classifica o surto de um novo vírus surgido na China como emergência de saúde pública internacional e, em 11 de março, como pandemia. A escalada da doença é rápida e incontrolável. O Brasil torna-se um dos países mais afetados. O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, aborda a dramática situação no editorial da Revista Abigraf nº 305, de março/agosto 2020: “Quando a Covid‑19 deixou de ser uma ameaça distante e começou a fazer as primeiras vítimas no Brasil, obrigando nos ao isolamento social, nós da Abigraf Nacional e do Sindigraf SP, per‑ cebemos que era o momento de sermos prota‑ gonistas no amparo à indústria gráfica como um todo. ( ) A indústria gráfica foi para a UTI, precisou de atendimento intensivo ( ) diante do número de vítimas da Covid‑19 no Brasil e no mundo ( . . . ) compreendemos pela forma mais dura, pela dor, o enorme valor da união. Infe‑ lizmente muitos sucumbiram e sucumbirão, e aqui me solidarizo com todas as famílias que perderam algum ente querido para esse mal tão perverso e também com os que viram seu ganha pão cerrar definitivamente as portas.” 2020 Para avaliar os efeitos da pandemia sobre o setor, a Abigraf realiza a Pesquisa so‑ bre o Impacto da Covid‑19 na Indústria Gráfica nos seis primeiros meses do ano, consultando 215 empresários, de 15 estados: 94,4% dos entrevistados registram queda no faturamento; 79% apontam redução nos volumes de produção; 53,7% sofrem com a inadimplência; e 40,2% têm pedidos cancelados. Em relação aos trabalhadores, 65% colocam seus funcionários em banco de horas ou em férias e 40,7% fazem demissões.
Na 1ª Reunião do 1º Copagrem, a Abigraf assume a liderança do encontro, com a nomeação do seu presidente, Fabio Mortara, como coordenador
2020 A entidade promove debates virtuais sobre o enfrentamento da pandemia. Em dois deles, internacionais, o presidente da Abigraf conversa com o presidente da Associação Portuguesa da Indústria Gráfica, Lopes de Castro, em 24 de junho; e com Ryan Ferris, vice-presidente da Printing Industry Alliance, dos Estados Unidos, no dia 11 de agosto. Dos contatos, fica evidente que a crise afetou de maneira similar os mercados brasileiro, português e americano.
2020 No canal da Abigraf/Sindigraf-SP, a entidade também desenvolve diversas lives para discutir as consequências da Covid-19. No dia 5 de agosto, com 120 participantes, foi apresentado o tema Como ser mais forte diante dos desafios do novo normal, com os painéis “Protocolos de prevenção para a Indústria Gráfica – Covid-19” e “Gerenciamento de crise –pandemia é diferente de paralisia”.
Criação da Abitec
2022 Comunicado divulgado em 28 de junho informa sobre a extinção da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica, ABTG, fundada em
1959. Durante boa parte da sua existência, a ABTG teve grande parceria e atuação conjunta com a Abigraf e o Sindigraf-SP. O encerramento de suas atividades deixa um vazio na missão de disseminar o conhecimento técnico no setor. Três dias depois, a Abigraf cria a Abitec, Divisão de Inovação e Tecnologia Gráfica da Abigraf Nacional, assumindo a responsabilidade de desenvolver atividades de capacitação e treinamento, prestar serviços de consultoria e realizar eventos técnicos, entre outras, funções antes executadas pela ABTG.
2022 Após um hiato de dois anos, em razão da pandemia de Covid-19, o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini retorna com a sua 30ª edição recebendo cerca de 750 pessoas. Com a extinção da ABTG, a Abigraf assume integralmente a organização do evento, com coordenação técnica da Faculdade Senai – Campus Theobaldo De Nigris. Na ocasião, são lançados o 23º Anuário Brasi‑ leiro da Indústria Gráfica e o Estudo Setorial da Indústria Gráfica no Brasil 2022, projetos realizados graças a um esforço conjunto da Abigraf Nacional, Abigraf-SP, Sindigraf-SP e Abro.
Decisão inédita
2023 Em 1º de junho, em solenidade no edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, MS, é empossada a diretoria da Abigraf Nacional para a gestão 2023/2026. A posse do novo presidente, Julião Flaves Gaúna, empresário gráfico sediado na mesma cidade, tem grande significado para a entidade e para o mercado gráfico, por se tratar do primeiro presidente, nos 57 anos de existência da Abigraf, estabelecido em outro estado que não São Paulo.
2024 Na primeira edição pós-pandemia, em formato presencial, a Drupa 2024 recebe 2.001 visitantes do Brasil, incluindo 260 empresários gráficos da Caravana Drupa, organizada pela Abigraf. Em seu estande, a entidade oferece ampla assistência aos brasileiros presentes ao evento.
Redução de alíquotas
2024 Em outubro, a Abigraf consegue evitar os aumentos das alíquotas do imposto de importação de sete tipos de papéis de imprimir e escrever pleiteados pelos fabricantes nacionais desses produtos, gerando uma economia anual de mais de R$ 145 milhões do tributo para as indústrias gráficas brasileiras.
2024 Resultado de intenso trabalho realizado pela Abigraf junto ao governo federal, desde 2014 foram publicadas dezenas de Resoluções Camex que reduziram para “zero” a carga tributária na importação de máquinas e equipamentos gráficos sem similar nacional, bem como de suas partes, peças e componentes, proporcionando uma economia total estimada para o setor gráfico da ordem de US$ 394 milhões em imposto de importação, ou seja, mais de R$ 2 bilhões.
Criação da Abicomv
2025 A Abicomv, Divisão de Comunicação Visual e Sinalização, é criada pela Abigraf para oferecer suporte técnico e associativo
Coronavírus
Covid •19
às empresas desse mercado, inclusive fornecedores. Sua finalidade é servir como a principal referência do segmento no País, representando e desenvolvendo ações para unir, fortalecer, defender e expandir a área de comunicação visual e sinalização, integrando e valorizando os seus empresários e profissionais.
Orientações para a
Além de diversas lives no canal da Abigraf/ Sindigraf SP, a Abigraf disponibilizou cartilha com orientações e informações no combate à Covid 19
ABIGRAF 60 ANOS
Abertura: Tânia Galluzzi
Edição e levantamento
histórico: Plinio Gramani
Edição de arte: Cesar Mangiacavalli
Editoração eletrônica: João Carlos de Pinho
Presidentes da Abigraf Nacional Associação Brasileira da Indústria Gráfica
1965/1967 Theobaldo De Nigris. Em setembro de 1966, ele assume a presidência da Fiesp e é homenageado com o título de presidente honorário até o fim do mandato. O vice, Damiro de Oliveira Volpe, assume a presidência em exercício
1968/1971 Damiro de Oliveira Volpe. Reeleito para a gestão 1971/73, falece em abril de 1971
1971/1979 Rubens Amat Ferreira
1979/1981 Henrique Nathaniel Coube. Falece em 1981, antes do término do mandato
1981/1986 Sidney Fernandes
1986/2001 Max Heinz Gunther Schrappe. Exerce a presidência durante 15 anos, a mais longeva de todas as gestões
2001/2008 Mário César
Martins de Camargo
2008/2009 Alfried Karl Plöger. Eleito para o triênio 2008/2011, por motivos pessoais se afasta do cargo em 23/12/2009
2009/2011 Mário César Martins de Camargo. Em substituição a Alfried Plöger
2011/2014 Fabio Arruda Mortara 2014/2021 Levi Ceregato 2021/2023 Sidney Anversa Victor 2023/2026 Julião Flaves Gaúna
Diretoria – Gestão 2023/2026
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente: Julião Flaves Gaúna (MS) Vice-Presidente: Sidney Anversa Victor (SP) Diretor Secretário: Roque Noschang (RS) Diretor Secretário Adjunto: Evandro Rogério Volpato (SC) Diretor de Relações com o Mercado: Marcos Dybas da Natividade (PR) Diretor de Relações com o Mercado Adjunto: Vicente de Paula Aleixo Dias (MG) Diretor Financeiro: Carlos Roberto Jacomine da Silva (SP) Diretor Financeiro Adjunto: Fabio Gabriel dos Santos (SP) Vice-Presidente Região Nordeste: Josair Santos Bastos (BA) Vice-Presidente Região Sudeste: Cristhine Samorini (ES) Vice-Presidente Região Sul: Cidnei Luiz Barozzi (SC) Vice-Presidente Região Centro-Oeste: Pedro de Sousa Cunha Júnior (GO)
DIRETORES PLENÁRIOS
Abilio de Oliveira Santana (PR), Altair da Graça Cruz (MS), Antônio Eustáquio de Oliveira (DF), Antônio Ivo Daflon dos Santos (RJ), Cleber Guimarães Bastos (BA), Dirceu Cipriani (AC), Elba Maria Valois Coutinho (PE), Ely Jorge Moreira da Silva (RR), Fernando Mayer (SC), Floriano Alves da Silva Júnior (AL), Gustavo André Schneider (RS), James Hermes dos Santos (PI), João Batista Alves dos Santos (DF), João Marcelo Azevedo Santos (PA), João Ricardo Scortecci de Paula (SP), José Elenilton Pereira dos Santos (SE), José Mazzarollo (RS), Kaio Phellipe Lima Campos (AP), Lídio Moreira dos Santos (MT), Lorena Scopel Depizzol (ES), Luiz Carlos Dias Oliveira (MG), Marcone Tarradt Rocha (PB), Marcos Antônio do
Carlos Augusto Di Giorgio Sobrinho (RJ), Ricardo Marques Coube (SP), Rodrigo Velloso de Almeida (MG)
CONSELHO FISCAL – Suplentes
João Baptista Depizzol Neto (ES), José Carlos Fassarela MeneghettI (RJ), Valdomiro Luiz Paffaro (SP)
Theobaldo De Nigris Damiro de Oliveira Volpe
Rubens Amat Ferreira Henrique Nathaniel Coube
Sidney Fernandes Max Heinz Gunther Schrappe
Mário César Martins de Camargo
Alfried Karl Plöger
Fabio Arruda Mortara
Levi Ceregato
Sidney Anversa Victor Julião Flaves Gaúna
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Abertura: Tânia Galluzzi
Conteúdo:
Julião Flaves Gaúna, presidente da Abigraf Nacional
A voz da indústria gráfica em Brasília e em todo o País
o longo de seis décadas, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Abigraf Nacional, tem se mantido firme na defesa dos interesses da indústria gráfica nacional, atuando de forma estratégica junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Para isso, conta com uma assessoria de relações governamentais em Brasília, que acompanha de perto os projetos e articulações que impactam o setor. Neste momento de celebração vale destacar as ações que refletem esse compromisso
permanente com o desenvolvimento da atividade gráfica. As iniciativas envolvem desde a luta pela destinação correta do papel imune até a preservação da impressão de livros didáticos e bulas, passando pela valorização dos impressos em cardápios e materiais escolares, o enfrentamento da concorrência desleal, a defesa da indústria nas negociações internacionais e a participação ativa na regulamentação da Reforma Tributária. Uma atuação técnica, política, articulada e sintonizada com os desafios e necessidades do setor.
Principais pleitos e demandas atuais
Papel Imune – Exigência de maior rigor na concessão do Registro Especial por parte da Receita Federal, criação de delegacia especializada, aumento da fiscalização, elaboração e divulgação do Guia de Utilização do Papel Imune, divulgação da certificação Selo Papel Legal e realização de ações de conscientização, além da redução da carga tributária incidente sobre o papel comercial, de forma a reduzir a diferença com o papel imune, desestimulando assim a prática do ilícito.
Impressão de Livros Didáticos no Brasil – Aprovação do PLC 137/18, Projeto de Lei que dispõe que os livros didáticos adquiridos direta ou indiretamente pelo Poder Público por meio do PNLD – Programa Nacional do Livro Didático, e programas similares, de empresas editoras ou indústrias gráficas sediadas no Brasil, deverão ser produzidos e impressos por empresas instaladas no País, vedada a terceirização de qualquer das etapas a empresas sediadas no exterior. Esta mesma obrigatoriedade é aplicada aos livros contemplados pelos incentivos fiscais da Lei Rouanet.
Manutenção da obrigatoriedade de que as Bulas Impressas acompanhem os medicamentos – Aprovação de pelo menos um dos Projetos de Lei que estão tramitando no Congresso Nacional (PL 715/24 ou PL 4374/24), dentre outras ações junto à órgãos do governo federal, judiciário, mídia em geral e opinião pública.
Programa Cartão Material Escolar – Substituição por estados e municípios dos atuais kits pelo cartão magnético ou APP que permita aos pais
de alunos a compra de material escolar nos estabelecimentos de varejo previamente credenciados, além da aprovação do PL 10104/18, Projeto de Lei que dispõe sobre incentivos à implantação de programas de aquisição de material escolar pelas famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.
Obrigatoriedade de Cardápios Impressos – Aprovação do PL 1245/23, Projeto de Lei que obriga os restaurantes, lanchonetes, bares e estabelecimentos congêneres a disponibilizar para os consumidores, nos atendimentos presenciais, os cardápios impressos em formato físico.
Lei de Licitações e Contratos – Estabelecimento de quantidade mínima obrigatória de aquisição para cada tipo de impresso gráfico constante na licitação, por fornecimento.
Redução do Grau de Risco da Indústria Gráfica – Redução da alíquota do Risco de Acidente do Trabalho (RAT) das empresas do setor.
Elaboração de anexo específico da NR‑12 para a Indústria Gráfica – Padronização das adequações das máquinas e equipamentos utilizados nos processos produtivos gráficos, como também a parametrização das fiscalizações de acordo com as especificidades do setor.
Defesa Setorial na troca de ofertas do Acordo Mercosul-União Europeia – Preservação da indústria nacional da concorrência repentina de gráficas da União Europeia, mediante a exclusão ou desgravação progressiva dos produtos gráficos, além
do estabelecimento de Regras de Origem específicas.
Reforma Tributária – Defesa dos interesses setoriais no processo legislativo de Regulamentação da Reforma Tributária.
Concorrência Desleal no mercado de impressão de Dados Variáveis – Eliminação da atuação predatória dos Correios neste mercado, já que tem manipulado as taxas e serviços de postagem em benefício concorrencial próprio.
Aumento das alíquotas do Imposto de Importação de papéis de imprimir – Atuação de oposição frente ao governo federal, a fim de evitar o atendimento aos novos pleitos recentemente apresentados a pedido de fabricantes nacionais.
Chapas Pré-Sensibilizadas de Alumínio para impressão offset – Monitoramento dos impactos no mercado gráfico brasileiro do direito antidumping vigente até maio do próximo ano (NCMs: 3701.30.21 e 3701.30.31), tanto com relação a preços quanto a abastecimento, de forma a serem tomadas as medidas cabíveis caso seja necessário.
Renovações de Ex-Tarifários nas importações de máquinas e equipamentos gráficos sem similar nacional – Atuação junto ao governo federal para que os pleitos de renovação de Ex-Tarifários retornem aos mesmos procedimentos menos complexos dos últimos anos ou, pelo menos, que o prazo final para manifestação seja prorrogado por 90 dias. (Junho 2025)
FOLHADEIRA DE ALTA VELOCIDADE
Primeira FOLHADEIRA DE PAPEL DE ALTA VELOCIDADE
Vendida para MUNDIAL PAPER embalagens
Especificações
Alimentação:
Folhadeira de papel de alta velocidade Crossheet 1500/SMCD
Máquina com 4 porta bobina
Automação na entrada: Troca de bobina automática
Automação na saída: Troca de palet automático 300m/min.
Velocidade: Aplicação:
Indicada para cortar cartões de pequena, média e alta gramaturas.
Indústria Gráfica Santa Marta: paixão familiar impulsiona expansão
Conduzida pela terceira geração, empresa consolida presença nacional a partir da ampliação de sua estrutura. Comprometimento dos gestores e formação de novos talentos são motores de seu legado.
Poucos negócios atravessam seis décadas mantendo vitalidade e protagonismo. Em 2025, a Indústria Gráfica Santa Marta chega ao seu 60º aniversário apostando em uma gestão que mistura tradição e abertura ao novo. Com raízes na Paraíba e presença nacional, a empresa é conduzida pela terceira geração da família fundadora, ao lado de sócios que compartilham da mesma dedicação ao setor.
A história da GSM começou em João Pessoa com Hortêncio Ribeiro, patriarca que criou uma cultura de confiança na indústria gráfica. Hoje, a liderança está sob Edson Cunha, CEO, e Fred Ribeiro, diretor adjunto comercial, netos do fundador, além de Ana Arrais, na empresa há 13 anos, e Fernando Borri, incorporado ao quadro societário por meio da fusão com a Intergraf, em 2016. “O nosso diferencial sempre foi acreditar no setor e nunca parar de investir. A paixão move nossos passos e estimula a busca por excelência”, resume Edson Cunha.
Ao longo dessas seis décadas, a Santa Marta construiu uma estrutura robusta para crescer de forma sustentável. A união com a Intergraf, localizada em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, abriu as portas do Sudeste para a empresa, fortalecendo sua posição no segmento editorial, sobretudo com a produção de livros didáticos e obras gerais. São 230 funcionários em uma área de 10 mil metros quadrados, com capacidade para converter 350 toneladas de papel por mês, exclusivamente dedicada à produção de livros.
Enquanto isso, a matriz em João Pessoa segue como o coração dos negócios, reunindo 280 colaboradores em 27 mil metros quadrados. Ali convivem diferentes vocações: a
Por: Tânia Galluzzi
Edson Cunha, CEO da empresa: “O nosso diferencial sempre foi acreditar no setor e nunca parar de investir”
A matriz da Santa Marta, em João Pessoa, PB, chega aos 60 anos ocupando uma área de 27.000 m², com 280 colaboradores
produção editorial se soma ao crescente segmento de embalagens, responsável por quase metade do faturamento. Com equipamentos de ponta e capacidade para converter cerca de 1.500 toneladas de papel por mês, a GSM busca ser referência tanto pela escala quanto pela flexibilidade. “Grandes tiragens e as embalagens compõem o mix em João Pessoa, enquanto São Bernardo cuida das pequenas e médias com muita agilidade”, explica o diretor adjunto.
A estrutura se completa com a montagem de um escritório comercial no Rio de Janeiro em agosto de 2023 com o objetivo de retomar contato com clientes antigos e ampliar a presença no mercado editorial. Novas frentes têm sido abertas sobretudo neste ano, aproveitando o protagonismo carioca a cidade foi nomeada pela Unesco em abril como a Capital Mundial do Livro e a realização de eventos como a Bienal do Livro Rio 2025. Segundo Fred Ribeiro, responsável pela operação fluminense, além do mapeamento dos principais players do mercado, a aproximação com entidades como o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Snel, e Câmara Brasileira do Livro, CBL, tem colaborado para levar a marca para o maior número possível de clientes no estado.
PILARES ESTRATÉGICOS
A dualidade entre editorial e embalagens se tornou um dos pilares estratégicos da Santa Marta.
Seja atendendo às editoras ou empresas que demandam soluções de embalagem, a dedicação aos processos de qualidade e ao cumprimento das necessidades dos clientes é unanimidade entre os sócios. A atuação participativa dos gestores faz diferença prática e simbólica. “Somos quatro sócios atuando diretamente na operação e no atendimento. O resultado é um cliente muito mais confiante e bem assistido”, diz o CEO. Com os olhos voltados ao futuro, a Indústria Gráfica Santa Marta continua a apostar nas pessoas como diferencial. Procurando driblar a dificuldade de atrair e formar jovens talentos na indústria gráfica, a empresa estabeleceu há oito anos o programa Geração Santa Marta, empregando jovens que estejam terminando o curso universitário. A última edição recebeu mais de 100 inscrições, das quais 10 foram escolhidos para atuar tanto em João Pessoa quanto em São Bernardo. O programa tem duração de um ano, durante o qual os jovens conhecem toda a cadeia produtiva e recebem acompanhamento próximo dos gestores. Finalizado mais um ciclo de atualização tecnológica, que envolveu a instalação de uma nova impressora offset plana e linhas de acabamento no parque de São Bernardo e mais uma corte e vinco para a matriz em João Pessoa, a diretoria da GSM confia em um segundo semestre robusto, com resultados positivos no editorial e nas embalagens.
A união com a Intergraf, em São Bernardo do Campo, SP, abriu as portas do Sudeste para a Santa Marta
PAPÉIS COLORIDOS
Por: Tânia Galluzzi
Papéis especiais conquistam novos territórios
Redução nas tiragens e demanda por produtos diferenciados e sustentáveis impulsionam crescimento entre 15 e 20% na procura por papéis especiais, com fabricantes como a Blendpaper ampliando presença junto aos usuários finais.
Apandemia de Covid-19 não transformou apenas comportamentos de consumo. Ela alterou também o modo como as marcas se comunicam e se relacionam com seus públicos. Nesse cenário, os papéis especiais ganharam um novo protagonismo. De acordo com Gustavo Silva, gerente comercial e de marketing da Blendpaper, o suporte passou a ser percebido como um elemento estratégico na construção de identidade e diferenciação. A mudança no comportamento do mercado teve impacto direto nos números da companhia. Se antes da pandemia a fabricante comercializava entre 600 e 650 toneladas mensais de papel colorido, atualmente esse volume saltou para 950 a 980 toneladas/mês. O crescimento expressivo reflete uma tendência mais ampla, com o segmento registrando expansão entre 15% e 20% nos últimos três anos, segundo estimativas da empresa.
A principal alavanca dessa transformação foi a redução nas tiragens, tornando financeiramente viável a aplicação de substratos diferenciados em projetos que antes eram impraticáveis devido ao volume. Com isso, os papéis especiais conquistaram espaço em segmentos como o de embalagens premium e mercado editorial, além dos já tradicionais setores de convites, impressos sociais e de artesanato. Ciente desse movimento, a Blendpaper traçou uma estratégia de aproximação com end users, com o objetivo de mostrar aos grandes compradores de material impresso as características e aplicabilidade dos papéis especiais. “Antes da pandemia atendíamos apenas 10 end users. Hoje temos em nosso portfólio 27 marcas trabalhando mensalmente com nosso time comercial, de marketing e P&D”, destaca o gerente de marketing. “São projetos que antes eram inacessíveis. Porém, com a exigência do ponto de venda, com a necessidade de embalagens cada vez mais personalizadas e produtos premium, abriu-se uma fatia de mercado que sabíamos existir, mas não navegávamos nela”, complementa Gustavo. O trabalho junto às marcas inclui apresentações de produtos, desenvolvimento de mockups e homologação de papéis, além da criação de conexões diretas entre clientes finais e gráficas.
PAPÉIS DIFERENCIADOS
Centenária e emblemática edificação, em Salto, SP, abriga a sede e instalações industriais da Blendpaper
Outro fator que impulsiona o segmento é o apelo da sustentabilidade, acrescido pela busca incessante por novidades. Atualmente com 570 SKUs em seu portfólio, a Blendpaper constata que o mercado continua demandando lançamentos, especialmente em texturas e papéis coloridos na massa com gramatura alta. Nesse sentido, em 2024, a companhia lançou papéis com composições distintas, como fibras de cacau e casca de uva, além de sua primeira linha de papéis 100% reciclados, utilizando aparas pré-consumo. E ainda neste ano a linha de fibras alternativas deve crescer, assim como serão apresentados novos papéis coloridos na massa.
BLENDPAPER www.blendpaper.com.br
A EXPOPRINT 2026 ESTÁ AINDA MAIOR!
Em seus 20 anos de atuação, a ExpoPrint Latin America conquistou a confiança do mundo da impressão, conversão e embalagem oferecendo a máxima excelência a expositores e visitantes.
Em 2026, mostraremos uma indústria conectada com os recentes avanços tecnológicos. Seremos o palco dos principais desenvolvimentos de um setor criativo, inovador e sustentável.
É uma oportunidade única, disponível apenas de 4 em 4 anos, de ver TODAS as tecnologias para revolucionar sua empresa.
Se é impressão, é ExpoPrint & ConverFlexo!
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Pavilhões Azul, Branco e Verde
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Organização e Promoção: Realização:
Por: Tânia Galluzzi
Geração de negócios cresce 33% na Fespa Digital Printing 2025
Ocupando pela primeira vez dois pavilhões no Expo Center Norte, a feira, em sua décima edição, registrou um crescimento de 23% na área de exposição sobre o ano anterior.
Aimpressão digital de grande formato foi a estrela da Fespa Digital Printing 2025, realizada de 17 a 20 de março em São Paulo. O evento, tradicional no universo da comunicação visual e suas várias vertentes, viu crescer a presença de equipamentos digitais de maior porte, incluindo lançamentos de fornecedores de peso nesse segmento. Ampliando o universo de aplicações, a feira mostrou a evolução da tecnologia, com soluções para diferentes substratos sem a necessidade de tratamento prévio, uso de novas cores, incluindo o branco e os tons fluorescentes, impressão com relevo, além do uso da Inteligência Artificial no ajuste das máquinas.
Mesmo com um público 12% menor do que o registrado em 2024 (21.182 visitantes únicos neste ano, contra 24.080 na edição anterior), a Fespa 2025 teve um aumento superior a 33% na geração de negócios, comprovando sua posição de feira do empresário qualificado e centro de geração de negócios. De acordo com a organizadora, a APS Eventos Corporativos, os expositores relataram volume de R$ 257 milhões em negócios alcançados, valor que costuma crescer nos meses seguintes à feira pelos contatos estabelecidos nos quatro dias de exposição.
Segundo Alexandre Keese, diretor comercial da APS, vários expositores ficaram impressionados com a qualidade das perguntas feitas pelos visitantes nos estandes e com a
velocidade com que os negócios foram gerados muitas vezes, mais rápida do que qualquer outra forma de prospecção. “Esse resultado é fruto de anos de trabalho pautados pela seriedade na disseminação de informações relevantes e pelo compromisso constante com a evolução, sempre ouvindo as demandas do nosso setor, tanto de visitantes quanto de expositores.”
Neil Felton, CEO da Fespa1 comemorou o perfil do evento. “A Fespa no Brasil sempre reserva surpresas positivas. A feira é visualmente incrível, vibrante, possui áreas focadas em mostrar novas tendências e está repleta de empresários.” Neil esteve em São Paulo acompanhado por Daniel Sunderland, presidente eleito da Fespa: “A sinergia entre nossas feiras ao redor do mundo permite compartilhar melhores práticas e elevar continuamente o padrão. O crescimento consistente da Fespa Digital Printing no Brasil é um exemplo a ser celebrado”.
NOVOS PRODUTOS
Entre os lançamentos, vale destacar algumas impressoras digitais. A Agfa levou para a feira a nova Anapurna Ciervo H2500 LED, com 2,50 m de largura de impressão, voltada para o segmento de sinalização e display, PDV, fine art, placas, vidros e também o mercado de embalagens, papelão ondulado e offset. A máquina
1 A Fespa é uma federação de origem europeia, hoje reunindo 37 entidades e 14 mil membros. Em atividade há 63 anos, promove oito feiras ao redor do mundo, sendo a maior em Berlim, na Alemanha.
conta com um sistema que ajuda a planificar os substratos mais ondulados. “Ela resolve um grande problema da indústria que acontece quando, durante a produção, o material levanta e bate na cabeça de impressão. Com isso, o equipamento consegue entregar toda a qualidade Agfa, com produtividade e baixo custo”, explicou Eduardo Sousa, gerente de marketing e comunicação da Agfa do Brasil.
dois mundos. Ela tem a cama plana, atendendo a demanda dos pré-cortados, inclusive acrílico, e também a possibilidade do rolo a rolo com estrutura industrial, para rolos de até 3,20 m ou dois rolos de 1,60 m ao mesmo tempo.”
Fez sucesso no estande da Serilon/EFI a nova EFI Vutek M3h. Trata-se de uma impressora UV Led híbrida, capaz de operar tanto com materiais rígidos quanto flexíveis. “A Vutek M3h chega para atender às necessidades dos que buscam uma solução robusta e versátil para diferentes materiais rígidos e flexíveis, como materiais corrugados, diferentes tipos de papéis, adesivos, PVC, lonas, entre outros. Ela é ideal para quem procura versatilidade, alta produtividade e a robustez de uma impressora industrial”, disse Felipe Chaves, gerente de vendas da EFI no Brasil.
Outro lançamento global promovido na Fespa 2025 foi a impressora inkjet UV P5 X, equipamento da Durst posicionado como true-flatbed, que traz a tecnologia de alta precisão para posicionamento e transporte de mídia durante a impressão, como conta Ricardo Pi, diretor da Durst Brasil. “Normalmente o cliente, quando vai comprar uma máquina para comunicação visual, tem de escolher entre uma solução híbrida de cera, e aí ele não vai conseguir fazer peças pré-cortadas, e uma máquina flatbed que não consegue imprimir rolo a rolo em grandes quantidades. Com a P5 X ele tem o melhor dos
Entre as várias soluções da Mimaki na feira, chamou a atenção a impressora UV Led UCJV300-75 pela possibilidade de fazer relevo em rótulos e adesivos. Mauro Araújo, supervisor comercial da Mimaki em Blumenau, exemplificou a aplicação na área de rótulos: “podemos utilizar um material metalizado, fazer a impressão em relevo, deixando áreas vazadas para dar a sensação de foil.”
A próxima Fespa Digital Printing acontecerá em 2027 em função da realização da quadrienal ExpoPrint & ConverFlexo 2026, programada para o período entre 24 e 28 de março.
Da Drupa à China Print Os caminhos da evolução tecnológica e estratégica para as gráficas
Muito já foi escrito e dito sobre a Drupa 2024. Eu mesmo, em artigos, palestras e no livro O Em‑ presário Gráfico e o Novo Ciclo da Inovação Tecnológica (Amazon), coescrito com Carlos Silgado, tenho abordado o impacto da evolução da tecnologia gráfica, inserida na Indústria 4.0, e suas notáveis consequências para o setor gráfico e de conversão.
Não há dúvida de que as empresas gráficas de ponta já vêm incorporando equipamentos que refletem essa evolução tecnológica há algum tempo. É um movimento inevitável, dado
o alto grau de competitividade do mercado, em que velocidade de produção, produtividade e custos são pontos fundamentais.
É importante notar que a indústria de impressão no Brasil tem ampliado seus investimentos de forma notável. A importação de equipamentos de pré-impressão, impressão, acabamento e sistemas, que somou US$ 970 milhões em 2023 e superou US$ 1 bilhão em 2024 (sem contar as aquisições no mercado interno), demonstra a busca incessante por renovação e produtividade do parque fabril. Isso é ainda mais relevante considerando a redução de cerca
HAMILTON COSTA
de 20% no número de empresas gráficas e de conversão durante a pandemia.
Claro que, nesses investimentos, nem toda máquina é nova ou de última geração. Muitas empresas optam por equipamentos seminovos que, ainda assim, atendem às suas demandas, seja para ampliação de capacidade ou diversificação da produção.
Aliás, essa é uma discussão muitas vezes velada quando se fala em tecnologias de ponta. Até que ponto as empresas gráficas realmente necessitam da máquina mais moderna e automatizada para suprir as necessidades de seus clientes? Especialmente na América Latina, e particularmente no Brasil, onde o capital é caro e o pagamento de impostos sobre equipamentos importados, por exemplo, recai antes mesmo da chegada das máquinas e sua entrada em operação.
Há empresários que criticam a abordagem comum sobre a urgente necessidade de atualização. Eles entendem que isso faz parte de uma pressão comercial de fabricantes internacionais, que utilizam narrativas futuristas ou argumentos sobre o risco de a empresa ficar para trás, gerando uma sensação de inadequação ou insuficiência, sem levar em conta a realidade dos nossos mercados.
Esses empresários argumentam também que os elevados investimentos nessas novas e custosas tecnologias, e a consequente automação dos processos, levam a uma concentração de mercado em detrimento das médias e pequenas empresas gráficas.
Até que ponto eles estão certos?
Quanto à pressão comercial, entendo que ela é relativa, embora inegavelmente exista. Contudo, é impossível não enxergar o que chamo de “ponto futuro”. Compreender as tendências e saber para onde o mercado caminha é essencial para pensar à frente e planejar. Aliás, basta visitar as grandes feiras do setor para constatar essa realidade, que se impõe e não pode ser evitada.
O que acontece é que, além da possível dificuldade da obtenção de recursos para adquirir uma tecnologia de ponta, muitos empresários se apegam ao que já possuem, forçando, muitas vezes além do limite, a capacidade de seus equipamentos para atender às novas demandas dos clientes. Um exemplo claro é tentar produzir tiragens mínimas em impressoras offset ou flexográficas, quando estas seriam mais adequadas para uma impressora digital.
Nesses casos, a impossibilidade de aquisição ou a insistência em não aceitar as mudanças, sob a premissa de que “tudo está como sempre esteve”, pode levar, em pouco tempo, à perda de clientes e, por consequência, à dificuldade de se manter competitivo no mercado.
Quanto ao outro argumento, há, de fato, alguma razão na preocupação com a concentração de mercados. Essa já é uma tendência do setor, acentuada desde que os segmentos de impressão comercial, promocional e editorial experimentaram reduções de volume.
Nos mercados de volume crescente, como o de embalagens impressas (rótulos, embalagens de cartão, ondulado e flexível), que se tornam cada vez mais estratégicos, grandes grupos internacionais vêm se consolidando e crescendo por meio de aquisições. Esse movimento, aliás, não é novo. Basta recordar o auge dos formulários contínuos, listas telefônicas e do mercado editorial, quando grandes empresas internacionais expandiam sua presença global adquirindo negócios locais.
Naturalmente, o custo dos novos investimentos em alta tecnologia afugenta muitas empresas gráficas que não estão com sua capacidade ocupada. Isso ocorre por não disporem de capital e, por vezes, por não terem clientes e volume compatíveis com suas operações habituais. E esse é um ponto crucial: se não crescem, não investem; se não investem, perdem poder de competição para as empresas mais atualizadas.
Dentro desse cenário, muitas empresas têm buscado alternativas, explorando e adquirindo equipamentos frequentemente classificados como de “segunda linha”. Destacam-se, nesse grupo, os fabricantes chineses, além dos indianos e, mais recentemente, os coreanos.
Não é de hoje que observamos o crescimento dos equipamentos chineses nos mercados brasileiro e mundial; isso não é novidade para ninguém. Contudo, há uma mudança significativa nesse panorama: o aumento notável da diversidade e da qualidade desses equipamentos.
Na última Drupa e em outras feiras gráficas ao redor do mundo, percebe-se uma limitação no espaço ocupado pelos fabricantes chineses. Caso contrário, eles dominariam esses eventos, embora já apresentem uma presença cada vez maior.
Nas últimas décadas, como se sabe, a China se tornou o centro fabril mundial, e no setor gráfico isso não foi diferente. Grandes marcas
Compreender as tendências e saber para onde o mercado caminha é essencial para pensar à frente e planejar. Basta visitar as grandes feiras do setor para constatar essa realidade, que se impõe e não pode ser evitada.
Com a guerra comercial tarifária desencadeada pelos Estados Unidos, os fornecedores de equipamentos chineses voltam-se com maior apetite para outras regiões, sendo a América Latina um dos principais alvos.
alemãs, americanas e japonesas também estabeleceram fábricas naquele país. O Brasil, por exemplo, que possuía uma robusta indústria de equipamentos gráficos com fabricantes de offsets, flexografias e, principalmente, máquinas de acabamento viu seu parque industrial reduzir substancialmente de tamanho em razão da concorrência chinesa.
A China, com um mercado interno robusto que conta com mais de 100.000 gráficas e alta produção de embalagens, material promocional e editorial , já é, por si só, um incentivo à fabricação local de equipamentos, o que facilitou e continua a facilitar seu crescimento no exterior. E, mais ainda agora, com a guerra comercial tarifária desencadeada pelos Estados Unidos, os fornecedores de equipamentos chineses voltam-se com maior apetite para outras regiões, sendo a América Latina um dos principais alvos.
Isso também explica a expressiva visitação externa recebida pela 11ª Exposição Internacional de Impressão de Pequim, a China Print 2025, a maior feira gráfica do país, realizada em maio deste ano. Este evento quadrienal, que assim como a Drupa não ocorreu na edição anterior devido à pandemia, gerou um interesse ainda maior nesta edição, que registrou cerca de 200.000 visitantes, 1.300 expositores e 160.000 m² de área.
Muitos já a consideram uma rival da Drupa, e nela grandes fabricantes internacionais como Heidelberg, Bobst e Landa também se apresentam ao mercado chinês. A diferença, nesse caso, é que não há limitação para a presença de marcas chinesas na exposição.
Com isso, muitos empresários brasileiros estiveram presentes e realizaram negócios, especialmente no segmento de máquinas de acabamento, uma área onde as empresas chinesas vêm crescendo fortemente.
Retomando o que vinha dizendo sobre as alternativas de investimento que muitas gráficas estão encontrando nos equipamentos chineses, seja comprando no Brasil ou no exterior, destacam-se: custos mais baixos, grande variedade, tecnologia razoável e em sensível aprimoramento, excelente relação custo-benefício e condições de pagamento mais flexíveis.
A questão da assistência técnica é, contudo, fundamental para quem compra e deve ser cuidadosamente considerada na decisão. Nem sempre é fácil ter a garantia de peças e reposições em curto prazo, especialmente para
os componentes elétricos e eletrônicos dos equipamentos.
Seja como for, a absorção de novas tecnologias por empresas de menor porte não é o único desafio no mercado atual. Muitas gráficas que consideram ter equipamentos razoavelmente atualizados para suas propostas de valor, vêm encontrando obstáculos em sua área comercial. Isso ocorre, por vezes, por não buscarem alternativas de produtos, explorar novos segmentos de mercado ou, ainda, por não adotarem o que se chama de convergência tecnológica.
Embora não tenhamos uma pesquisa equivalente no Brasil, a Napco Research dos Estados Unidos, hoje parte da Printing United Alliance a maior associação gráfica daquele país , revela que 68% das gráficas locais buscaram essa convergência. Em termos práticos, isso significa ir além da especialização em impressão comercial, grandes formatos, promocional ou embalagens e rótulos, para produzir todos esses itens simultaneamente, incorporando equipamentos específicos para cada tipo de produto. É a união de offset com digital, plotters, e até flexografia, corte e vinco e colagem, em menor escala, mas com o objetivo de atender os clientes em seu conjunto de necessidades.
Muitas empresas brasileiras também já adotaram ou estão adotando essa estratégia. Isso se deve, em parte, ao fato de que o acesso aos clientes hoje está mais difícil, especialmente o contato pessoal. Uma amplitude de produtos, aliada a uma abordagem comercial renovada, o uso mais intenso de marketing digital e uma atenção redobrada no atendimento ao cliente, são passos cruciais para a sobrevivência e o sucesso.
Nessa “remontagem” estratégica, adquirir máquinas um pouco mais acessíveis, já com automação, ou mesmo algumas seminovas, pode ser um passo importante. É uma forma de ir se adequando gradualmente até alcançar tecnologias mais competitivas.
Entre as tendências apresentadas na Drupa e as oportunidades da China Print, o foco principal deve ser sempre nos clientes e seus mercados, buscando eficiência e, acima de tudo, olhando para o “ponto futuro”.
Hamilton Terni Costa AN Consulting/Ciglat hterni@anconsulting.com.br
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Controle de cores em rótulos, etiquetas e embalagens de alto brilho
Neste artigo vamos tratar de um tema que afeta todas as indústrias gráficas que migram de segmentos tradicionais como promocional e editorial para o mercado de embalagens, rótulos e etiquetas. Nesses setores o uso de superfícies de alto brilho é muito mais comum e o controle de processo e de qualidade apresenta um novo desafio: como controlar as cores em substratos de alto brilho. O brilho dos substratos pode influenciar a cor e a aparência dos impressos. Uma impressão colorida e brilhante parecerá mais saturada que a mesma cor em uma superfície fosca e difusa. O desafio do controle de cores em superfícies de alto brilho é bem maior que nas superfícies tradicionais como papéis e cartões.
OS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
DE COR
Na indústria gráfica utilizamos instrumentos de medição de cor em diversas etapas do
processo de produção. O primeiro controle é feito nos insumos adquiridos: tintas, papéis e cartões. Em seguida, há o controle da cor em monitores e provas contratuais. Depois, são feitas medições durante a impressão e, por fim, é avaliada a cor no controle de qualidade do produto acabado.
Para cada uma dessas etapas há instrumentos e ajustes adequados. Todos os instrumentos usados nas medições citadas acima (quando o substrato medido tem baixo brilho) têm uma característica em comum: são de iluminação direcional com a geometria de 0°/45° ou 45°/0°, onde o primeiro termo é o ângulo do iluminante e o segundo, do sensor.
Os instrumentos de geometria direcional funcionam muito bem quando a superfície de reflexão é isotrópica, ou seja, o brilho refletido pelo substrato ocorre em todas as direções de forma difusa. Já com substratos especulares (ou anisotrópicos), como os metalizados
Amostras de filmes metalizados
BRUNO MORTARA
esfera integrada
) (0°,45°)
componente especular
Superfície especular
ou até vernizes ou filmes de alto brilho com impressão direta ou usados como laminação, os reflexos se dão de forma espelhada e os instrumentos direcionais não são capazes de avaliar a luz refletida, resultando em medições muito imprecisas.
Para medir a cor em substratos com brilho especular, os instrumentos adequados são os de esfera integrada, com iluminação difusa e com sensor com um ângulo de 8°. Na produção de rótulos, etiquetas e embalagens que usam substratos especulares, esses instrumentos são essenciais e, como são pouco utilizados na indústria gráfica, vamos ver neste artigo sua aplicação e utilidade.
OS INSTRUMENTOS DE ESFERA INTEGRADA
Para a medição em substratos de alto brilho especular, as superfícies a serem medidas são iluminadas em todos os ângulos e medidas em um ângulo de 8 graus em relação ao eixo vertical. Essa condição de medição é chamada de d:8, iluminação difusa e sensor a 8°. Eles podem ter dois modos de medição: SCI ”Specular
Para medir a cor de um objeto sem a influência da textura da superfície, é usado o modo de medição SCI (Inclusão de Componente Especular). O modo SCI inclui luz refletida especular e difusa e é ideal para controle de qualidade e monitoramento da qualidade da cor. As características principais desse modo são:
◆ Ilumina a amostra uniformemente de todos os lados e leva em conta a reflexão total da superfície;
◆ Tem boa repetibilidade e não é sensível a variações de textura da superfície;
◆ Não varia de acordo com as diferenças de brilho da amostra e, portanto, não simula a avaliação visual.
Já o modo medição SCE (Exclusão de Componente Especular) exclui a luz refletida especularmente, e é usado para avaliar a cor de um
Figura 1: Tipos de geometria de instrumentos de medição de cores, densitômetros e espectrofotômetros. (fonte: Schanda, Colorimetry)
Figura 2: Tipos de superfície em relação à reflexão de luz
objeto de forma semelhante à percepção humana. No modo SCE, uma superfície brilhante é mais escura do que uma superfície fosca da mesma cor, semelhante à forma como o olho humano a vê. Esse modo é normalmente usado em controle de qualidade a fim de garantir que a cor corresponda aos padrões de cor por meio de inspeção visual. As características principais desse modo são:
◆ Ilumina a amostra uniformemente de todos os lados, mas não no ângulo de reflexão da medição;
◆ Exclui a reflexão especular da superfície;
◆ Inclui reflexão difusa da superfície;
◆ É um pouco sensível à variabilidade e irregularidade da superfície;
◆ Mede a cor de modo semelhante à visão humana.
CONCLUSÃO
Para os substratos de alto brilho especular o uso de instrumentos de esfera integrada é essencial na recepção de substratos (por exemplo, metalizados), tintas metálicas, assim como no controle de qualidade dos produtos acabados. Em relação ao modo de medição para controle de processo, quando valores consistentes de coordenadas de cor (Cielab) são importantes, o recomendado é o SCI, Inclusão de Componente Especular, pois tem maior repetibilidade e menor sensibilidade a pequenas variações da estrutura de superfície. Já, para o controle de qualidade do produto acabado, em que se busca
Porta especular fechada
Fonte luminosa
AMOSTRA
Componente especular incluído SCE
Sensor
Porta especular aberta
Fonte luminosa
AMOSTRA
Componente especular excluído SCE
Sensor
uma correspondência com uma referência visual, pode ser utilizado o modo SCE, Exclusão de Componente Especular.
A mudança de segmento da indústria gráfica deve vir acompanhada de boas práticas e algumas delas podem ser novas para quem está migrando. No caso de controle de cores em rótulos, etiquetas e embalagens de alto brilho o uso de instrumentos e práticas adequadas é essencial para o sucesso nessa nova jornada!
Instrumento com geometria esférica 8°, medindo com brilho especular incluído. (fonte: Konica Minolta)
Figura 3: Visão esquemática de instrumentos com esfera integrada com e sem componente especular medido
Associação Brasileira da Indústria Gráfica
1965 ¥ 2025
Patroc’nio
60 anos imprimindo ofuturo.
Em 2025, a Abigraf Nacional celebra 60 anos de uma trajetória construída com união, representatividade e compromisso com a indústria de impressão brasileira.
Estamos presentes no cotidiano de milhões de pessoas, por meio de produtos essenciais que informam, educam, embalam e conectam: livros, revistas, catálogos, jornais, cadernos, embalagens, envelopes, bulas de medicamentos, cartões, documentos de identificação, selos de segurança, materiais promocionais, comunicação visual, placas de sinalização e tantos outros.
São seis décadas atuando em defesa de um setor que imprime: história, valor, inovação e transformação.
Participe dessa história de sucesso que se renova a cada dia.
JORGE MALDONADO
Em tempos de incertezas, a ExpoPrint 2026 seguirá revolucionando a impressão
Foi em março de 2021 que escrevemos nesta revista o artigo “Antônio, o mercador/expositor de Veneza”. Nele, comentamos uma parte da peça de William Shakespeare e exaltamos a importância da feira presencial em tempos que a pandemia questionava a participação neste tipo de evento (assunto muito justificado) e, além disso, colocava em dúvida a continuidade da realização de eventos presenciais, considerando a massificação de eventos online.
No texto, ressaltamos que eventos presenciais continuariam a existir, já que assistir a um equipamento em funcionamento ao vivo não tem comparação com a demonstração online; que conversar com o fabricante, distribuidor ou representante é tanto ou mais enriquecedor que uma conversa virtual; e que a ExpoPrint em si é mais do que uma simples exibição de equipamentos. Ela é, na verdade, um ponto de encontro democrático onde donos, gerentes, supervisores, operadores, técnicos, consultores e tantos outros profissionais do setor gráfico se juntam, conversam sobre seus desafios, sua profissão, suas vidas, seus planos e, claro, aprendem, ensinam, trocam ideias técnicas e fazem negócios.
A ExpoPrint 2022 confirmou tudo o que comentamos naquele artigo. A feira foi um sucesso, provando que os eventos presenciais continuam sendo os preferidos dos agentes de todos os mercados. E jamais serão substituídos por eventos online.
Agora, chega a ExpoPrint 2026, completando 20 anos, um orgulho para nossa Afeigraf, que foi o berço desta grande feira. Ela chega num momento diferente se comparado a 2022, quando a incerteza era o desafio de se aglomerar. Hoje, temos mais do que um desafio para nos preocupar, e eu definiria três dentre os principais:
◆ Avanços tecnológicos: O termo “Inteligência Artificial” já é uma expressão cotidiana em praticamente toda a sociedade e em todos os segmentos da atividade humana e em nível mundial. Ela está presente em nossas atividades diárias e a tendência é continuar influenciando nossas vidas de forma exponencial.
◆ Nova ordem econômica: As incertezas são enormes quando um dos grandes mercados mundiais muda sua política econômica, provocando os mais diversos impactos, que são aumentados quando os líderes que provocam estas mudanças carecem de diplomacia.
◆ Sustentabilidade: O conceito tem tanta força que, mesmo criticado, barrado e, em alguns casos, eliminado de programas de governo por alguns líderes de grandes nações, continua e vai se consolidando em todos os setores da sociedade. Isso acontece porque as forças da natureza estão se manifestando com grande intensidade. Uma exigência que a maioria da população mundial está atendendo, sem se importar por barreiras que governos, grupos ou outros possam impor.
É precisamente nesse cenário que aparece nossa ExpoPrint 2026. Nela encontraremos as mais avançadas manifestações
tecnológicas expressadas na base da Inteligência Artificial que é a Indústria 4.0, a qual se manifestou na Drupa 2024 e, agora, observaremos com mais dois anos de avanços incríveis.
A história econômica mostra que quando acordos comerciais são quebrados novas alianças aparecem. A próxima ExpoPrint terá 44.924 metros quadrados de área de exposição, com grande participação confirmada de países da Europa e da Ásia. Isso vai em total sintonia com o artigo que publicamos em março sobre as enormes possibilidades do acordo entre Mercosul e Europa. Guerras tarifárias provocam novas alianças, e alguns países da Europa realizam gestões para diminuição de tarifas comuns. Fornecedores e consumidores precisam estar ainda mais próximos e a ExpoPrint é o lugar para o mercado da indústria gráfica.
Em conjunto com a APS Eventos, estamos preparando um grande evento relacionado à sustentabilidade e já temos o apoio de grandes organizações. Esse tema é relevante para a nossa associação e será levado à ExpoPrint 2026 para divulgar a importância que tem como vantagem comparativa para toda a indústria gráfica latino-americana. Logo informaremos mais detalhes.
A ExpoPrint já não é só da Afeigraf, é de todos os agentes da indústria gráfica. Por isso mesmo, temos marcado um encontro entre 24 e 28 de março de 2026, quando continuaremos revolucionando a impressão no maior evento de impressão e conversão das Américas. Até lá!
Jorge Maldonado Presidente da Afeigraf Sócio-gerente da Aeprotec jorge.maldonado@afeigraf.org.br
Heidelberg, 175 anos!
Em 11 de março de 1850, a fundição Hemmer, Hamm & Co. iniciava suas atividades em Frankenthal, Alemanha. Além de sinos, produzia máquinas de impressão embrião da atual Heidelberger Druckmaschinen AG. A busca contínua por precisão, qualidade e inovação transformou a pequena oficina numa potência global da indústria gráfica.
“Uma empresa que mantém seu sucesso por tanto tempo, torna-se líder mundial em seu setor e continua moldando toda a indústria até os dias de hoje, demonstra uma capacidade de inovação impressionante”, afirma Jürgen Otto, CEO da companhia. “O diferencial da Heidelberg é sua compreensão dos mercados, dos clientes e seu compromisso com a excelência dos produtos.”
A empresa segue investindo no crescimento de seu portfólio, com destaque para os segmentos de impressão digital industrial, software e serviços. A estimativa é que o mercado global acessível à Heidelberg cresça de 5 bilhões para 7,5 bilhões de euros até 2029. Hoje, a companhia está presente em cerca de 170 países e conta com a rede de serviços mais abrangente do setor.
O segmento de embalagens, impulsionado pela substituição do plástico por materiais recicláveis, representa mais da metade do faturamento da empresa e deve seguir em alta. Ao mesmo tempo,
tecnologias como o Push-to-Stop, implantado desde 2016, e o Prinect Touch Free, apresentado na Drupa 2024, automatizam e otimizam os processos de produção, aumentando a eficiência das gráficas.
PRESENÇA ESTRATÉGICA NO BRASIL
Desde 1998, a Heidelberg do Brasil contribui para o avanço do setor gráfico nacional a partir de sua sede em Santana de Parnaíba, SP. A unidade atende gráficas comerciais, de embalagens e de rótulos com soluções completas e suporte técnico especializado.
“Os últimos anos têm sido de franco crescimento. O mercado tem entendido que é preciso investir para continuar
competitivo e nós estamos dando todo suporte para que isto aconteça. Temos também investido em nosso time, com novas contratações e treinamentos. Podemos celebrar 175 anos com muito entusiasmo em nosso mercado”, afirma Silvia Montes, presidente da Heidelberg do Brasil.
A companhia também aposta em novas frentes no setor industrial e tecnologias verdes, como engenharia mecânica de alta precisão, infraestrutura de carregamento e soluções baseadas em hidrogênio. Somadas às melhorias organizacionais, essas iniciativas devem agregar mais de 300 milhões de euros ao faturamento global até o ano fiscal de 2028/2029.
Marcos na história da Heidelberg
1850 Fundação da Hemmer, Hamm & Co., em Frankenthal
1921 Lançamento do primeiro Heidelberger Tiegel, impulsionando a empresa ao reconhecimento global
1926 Hubert H.A. Sternberg assume o conselho da empresa, modernizando operações e expandindo a presença internacional
1951 Primeira participação na Drupa, a principal feira global do setor
1962 Entrada no mercado de offset com o modelo KOR
1975 Lançamento da Speedmaster, revolucionando a impressão offset com alta produtividade
2000 Introdução do software Prinect, marcando a era da digitalização no fluxo de trabalho
2005 Inauguração da unidade de produção em Xangai, China
2016 Apresentação do conceito Push to Stop na Drupa
2018 Entrada no mercado de eletromobilidade com a produção da Wallbox, em Wiesloch-Walldorf
2020 Expansão no setor de robótica industrial para automação da impressão
2024 Lançamento da nova impressora digital Jetfire 50, em parceria com a Canon, na Drupa 2024
2025 175 anos da Heidelberg, com a inauguração do centro “Home of Print” e uma estratégia clara de crescimento futuro
Silvia Montes, presidente da Heidelberg do Brasil
(E/D) Jürgen Otto, Chief Executive Officer, e David Schmedding, Chief Technology & Sales Officer, da Heidelberger Druckmaschinen AG
Por: Tânia Galluzzi
Agfa reforça rede de distribuição
AAgfa do Brasil está remodelando sua estratégia comercial com a adição de novos parceiros de distribuição. O objetivo é ampliar a penetração da empresa e conquistar novos clientes em diferentes setores, como comunicação visual e embalagens.
Empresa aposta em novos canais para expandir seu alcance e conquistar clientes nas áreas de comunicação visual, displays e embalagens.
A empresa, que conta com a colaboração da Fotobras há décadas, agora terá o reforço da Comprint e da Ayca Digital Print Solutions. Essa mudança estratégica visa impulsionar as vendas das impressoras digitais, robustecendo sua presença em todo o território nacional.
Segundo Paulo Amaral, diretor da Agfa do Brasil nas áreas de Sinalização, Display e Impressão Digital, a meta é atuar de forma mais completa, explorando o potencial de diferentes canais de comercialização. “O mercado brasileiro é muito grande e procuramos duas empresas com perfil similar ao nosso, acostumadas a trabalhar com soluções de alto valor agregado, para aumentar a nossa cobertura.”
Para a Comprint, a aliança marca o início de uma nova unidade de negócios voltada ao segmento de comunicação visual e sinalização. “A comunicação visual é, talvez, o nicho mais digitalizado na indústria da impressão, e tem total sinergia com os mercados que já atendemos”, diz Raymond Trad, CEO da empresa.
O diretor comercial da Ayca, Roberto Oliveira, acentua que a impressão digital proporciona
agilidade, personalização e sustentabilidade, elementos essenciais para a evolução do setor gráfico e industrial. “Com a união das marcas Agfa e Ayca reforçamos nosso compromisso com o crescimento do mercado, qualificação de soluções e o sucesso dos nossos clientes”.
HORIZONTES AMPLIADOS
A chegada dos novos parceiros não mudará a política comercial da Agfa, que manterá a venda direta de equipamentos e insumos. A empresa acredita que a combinação de vendas diretas e indiretas permitirá atingir um público ainda maior e oferecer soluções sob medida para cada perfil de cliente.
Eduardo Sousa, gerente de marketing e comunicação da Agfa do Brasil, salienta a relevância da transformação digital que a indústria de impressão atravessa e da oferta de soluções completas para empresas de distintos segmentos, oferta esta que ganhou musculatura com a aquisição da Inca Digital Printers pelo Grupo Agfa-Gevaert no primeiro semestre de 2022.
A britânica Inca é desenvolvedora de tecnologias de impressão e produção de alta velocidade para aplicações de sinalização, comunicação visual e embalagens.
Com a nova abordagem, a Agfa ambiciona se firmar como um dos principais players do mercado de display e sinalização, além de ampliar sua atuação no setor de embalagens.
“A Agfa vem mantendo um crescimento anual na casa de dois dígitos na venda de máquinas com tecnologia jato de tinta e a meta é manter esse ritmo, inclusive aproveitando as oportunidades que estão surgindo com as novas aplicações, como a impressão em couro para o segmento de calçados”, diz Paulo Amaral. A companhia também está intensificando seu compromisso com a responsabilidade socioambiental, valorizando o mercado de impressão ao disponibilizar máquinas e insumos certificados, colaborando para que seus clientes possam minimizar o impacto ambiental de suas atividades.
AGFA www.agfa.com
E/D: Eduardo Sousa, gerente de marketing e comunicação, e Paulo Amaral, diretor, da Agfa do Brasil
Faça a sua história com a Lis!
Por amar o que fazemos há mais de 40 anos é que cuidamos do seu livro com muita dedicação e responsabilidade. Por isso, oferecemos atendimento personalizado desde a entrada dos arquivos até a entrega do produto finalizado. Temos profissionais qualificados e treinados para avaliar sua publicação e acompanhar todas as fases de produção para que, no final, tenhamos
Entre em contato e entenda como a Lis cuida da sua história.
orgulho de ter impresso o seu livro e feito jus à oportunidade e confiança a nós concedida. Mais do que especializados na produção de livros, jornais e revistas para pequenas e grandes tiragens com qualidade na impressão e no acabamento, oferecemos todo o suporte e cuidado necessários para que sua obra alcance o sucesso almejado.
Lançado pela Jandaia para o Volta às Aulas 2025, JandaIA reposiciona o impresso no cotidiano escolar, com uma inovação de grande repercussão nas redes sociais.
Em um cenário em que a digitalização avança sobre hábitos tradicionais, o caderno voltou ao centro das atenções. A responsável por esse movimento é a Jandaia, que desenvolveu o primeiro caderno do mundo integrado a um tutor de inteligência artificial. A novidade não apenas ampliou a relevância do caderno no ambiente escolar como também gerou ampla repercussão nas redes sociais, reposicionando o produto gráfico como peça-chave no processo educacional do futuro. A iniciativa é um exemplo de como a inovação tecnológica pode agregar valor ao impresso e renovar sua presença no cotidiano. O caderno JandaIA é uma solução híbrida: parte do meio físico, o papel, e conecta-se ao digital através de um aplicativo compatível com dispositivos móveis e computadores. A experiência começa nas anotações feitas à mão e evolui para um ambiente interativo, com uso de inteligência artificial para organizar conteúdos, gerar resumos, realizar exercícios e oferecer feedbacks instantâneos, tudo a partir do que foi escrito no caderno.
Esse tipo de integração entre o analógico e o digital recoloca o impresso como protagonista e reforça o potencial de inovação da indústria gráfica. “Essa ferramenta empresta maior usabilidade ao caderno e uma relevância muito maior à escrita, lançando o usuário num outro mundo, no qual ele terá um professor particular para solucionar dúvidas, que não dá respostas prontas e sim explica o tema passo a passo”, afirmou Ivan Duckur Bignardi, diretor executivo da Jandaia Cadernos, do Grupo Bignardi, no podcast Ondas Impressas. “Com o Caderno Digital JandaIA, não apenas acompanhamos as tendências do mercado, mas lideramos a transformação digital no setor de papelaria.”
RENDIMENTO ESCOLAR OTIMIZADO
Segundo a Jandaia, a mascote Aia, tutora do sistema, acompanha o estudante ao longo da jornada, ajudando no uso das ferra-
mentas e personalizando a experiência com base nos hábitos de estudo. A IA aprende com o usuário e adapta os conteúdos para maximizar o rendimento escolar. “A tecnologia generativa permite criar conteúdos adaptados às necessidades e interesses de cada aluno, facilitando a identificação das áreas que precisam de reforço”, explica Helder Silva, responsável pelo desenvolvimento da plataforma.
Historicamente reconhecida pela produção de cadernos escolares, a Jandaia agora transforma esse item em uma solução educativa e conectada. A novidade reforça o papel estratégico do design, da engenharia de produção e da impressão de alta performance na criação de produtos relevantes em um mercado cada vez mais exigente.
JANDAIA www.jandaia.com
O caderno JandaIA reforça o potencial de inovação da indústria gráfica
Ivan Duckur Bignardi, diretor executivo da Jandaia Cadernos, do Grupo Bignardi: “Essa ferramenta lança o usuário num outro mundo”
Por: Tânia Galluzzi
Primeiro brasileiro
a vencer o Sony World Photography Awards, Gui Christ mergulha nas religiões de matriz africana para revelar, com beleza e potência, a dignidade de um Brasil invisibilizado.
Tânia Galluzzi
Gui Christ
M’kumba: o sagrado em estado de resistência
No cruzamento entre o sagrado e o fotográfico, Gui Christ construiu um dos ensaios mais potentes da fotografia brasileira recente. Com a série M’kumba, que lhe rendeu o prêmio de melhor retratista do ano no Sony World Photography Awards 2025, o fotógrafo carioca evoca a força ancestral das religiões afro-brasileiras em imagens que celebram a beleza, a fé e a resistência de comunidades historicamente marginalizadas. Não há vitimismo nem exotismo nos retratos que compõem o projeto. Gui não quer mostrar a dor, mas o orgulho e a altivez de quem mantém viva a sua cultura, mesmo diante da intolerância e do preconceito.
A relação com a Umbanda e o Candomblé vem de longe. Radicado há 10 anos em São
Paulo, Gui Christ cresceu em um ambiente marcado por preconceitos. Sua bisavó teve um terreiro, abandonou a família e se tornou uma figura demonizada no imaginário doméstico. “Cresci ouvindo que macumba era coisa do mal.” Mas tudo mudou no ano 2000, ao fotografar uma festa popular na capital fluminense. Desse primeiro contato veio um convite para que visitasse e fotografasse um terreiro de Umbanda, quebrando a resistência construída na infância. “Não sei se eu virei macumbeiro por causa da fotografia ou se eu virei fotógrafo por causa da macumba.”
Formado em Artes e Design pela UFRJ, ele trabalhou por anos com publicidade até que, em 2015, vendeu sua produtora para dedicar-se integralmente à fotografia documental. Com
séries publicadas em veículos como National Geographic, Time, El Pais e Washington Post, Gui vem acumulando prêmios com projetos como Marrocos, de 2016, sobre uma ocupação no antigo Cine Marrocos, em colaboração com o Coletivo Gringo, e Fissura, de 2020, com registros da Cracolândia, ambos espaços na capital paulista. Tais trabalhos já deixavam explicito seu olhar social e sua disposição para escutar antes de registrar, somar antes de fotografar. Ele, porém, rechaça a ideia do fotógrafo salvador. “Nosso papel é comunicar. É óbvio que podemos ajudar de várias maneiras, mas a gente tem que ouvir quais são as demandas, mesmo porque há pessoas que não querem ajuda.”
Dessa relação de troca surgiu M’kumba. Foi de uma conversa durante uma celebração
num terreiro que o fotógrafo ouviu que, ao invés de contar as histórias do Candomblé do ponto de vista de quem estava de fora, ele deveria mostrar o mundo pelos olhos dos próprios praticantes. Ao longo dos últimos seis anos, Gui vem percorrendo terreiros em São Paulo, Rio, Salvador e São Luís, gerando imagens performáticas, simbólicas, construídas com os próprios retratados.
O projeto segue em andamento e caminha para virar livro para o qual Gui busca patrocínio , e exposição. Mais do que um projeto autoral, M’kumba é uma afirmação identitária e coletiva. “Esse prêmio não é só meu. É uma vitória da cultura, das religiões e do povo afro-brasileiro. E eu tenho a honra de fazer parte dela, mesmo sendo um homem branco.”
GUI CHRIST www.guichrist.com
Seis episódios para entender o presente e o futuro da impressão
Da tecnologia inkjet de altíssimo desempenho à retomada do impresso como símbolo de luxo, passando pela inteligência artificial, design de embalagens e tendências globais, o Ondas Impressas mergulha nas transformações da indústria gráfica.
Nos seis episódios lançados entre março e maio, o podcast On‑ das Impressas percorre temas que têm moldado o setor gráfico no Brasil e no mundo, com entrevistas que ajudam a entender por que a impressão está mais viva e relevante do que nunca.
No episódio Deu match: tecnologia e serviços, a chegada ao Brasil da Jet Press 750HS, impressora digital da Fujifilm, é o ponto de partida para uma discussão sobre inovação, produtividade e parcerias estratégicas. A jornalista Tânia Galluzzi e o consultor Hamilton Costa recebem Felipe Franco, da Fujifilm Brasil, e Marcelo Fontes, da VinilSul, para detalhar como o chamado “offset digital” pode transformar a operação das gráficas, e a razão pela qual o sucesso dessa transformação passa por suporte técnico qualificado e proximidade entre fornecedores e clientes.
Gravado durante a Fespa Digital Printing 2025, o episódio seguinte, Ondas na Fespa Brasil 2025: a evolução da tecnologia digital, tem dois blocos. O primeiro traz um balanço da feira, incluindo uma conversa com Neil Felton, CEO da Fespa, e Daniel Sunderland, presidente eleito, sobre os rumos da entidade e as tendências mundiais em comunicação visual. No segundo, os executivos Arnaldo Peres (Neoband), Felipe Chaves (EFI) e Rafael Machado (Serilon) detalham o impacto da aquisição da EFI Vutek M3h e as possibilidades abertas por essa nova geração de impressoras digitais.
A aplicação prática da Inteligência Artificial é o tema central de Como usar a Inteli‑ gência Artificial na produção. Diretamente da Alemanha, a pesquisadora Sandra Rosalen, da Universidade de Wuppertal, mostra como IA, machine learning e deep learning podem ser aplicados a processos gráficos. Ela compartilha exemplos reais, como previsões de mudança de cor pós-laminação e otimização energética na impressão flexográfica, além de orientações práticas para quem deseja iniciar a jornada da IA no chão de fábrica.
No episódio Impresso é luxo só, o foco é o movimento de valorização da mídia impressa em tempos de excesso digital. Com Andréa Martinelli, editora-chefe da Capri‑ cho, e Paulo Campo Grande, diretor de redação da Quatro Rodas, o podcast examina a
volta das edições físicas das revistas como resposta à fadiga digital, inclusive entre os jovens da Geração Z, que reivindicaram a volta da Capricho ao papel.
A cobertura internacional ganha destaque em O mercado gráfico europeu a par‑ tir da Fespa Berlim, gravado diretamente da Fespa Global Print Expo 2025. Os convidados Andreas Weber (Alemanha), Jacques Michiels (Bélgica) e Alexandre Keese (Brasil) discutem os desafios e oportunidades do setor europeu diante das crises geopolíticas, do avanço da automação e do papel crescente da personalização e da sustentabilidade.
Fechando esse ciclo, o episódio Quem manda nos projetos de embalagem apresenta uma discussão sobre os modelos de desenvolvimento estrutural de embalagens. Participam Gabriel Musskopf (Solupack), Ricardo Sastre (Mudrá Design/APdesign) e Arieta Soares, consultora sistêmica de embalagem. O trio debate os diferentes arranjos entre designers, convertedores e donos de marca, abordando desde a precificação até os ganhos possíveis com uma atuação mais colaborativa e alinhada desde o início do projeto.
Em formato podcast e videocast, os programas encontram-se disponíveis nas principais plataformas de streaming de áudio, no YouTube e também no site www. ondasimpressas.com.br
Já está aberto o site para o preenchimento dos dados. Basta acessar o link da sua área para preencher o formulário*
FORNECEDORES DO SETOR GRÁFICO: https://anuarioabigraf.com.br/fornecedores/
*Participação totalmente gratuita, com direito a receber um exemplar do livro
MAIS DE DUAS DÉCADAS DE CREDIBILIDADE
Desde 1996, o exclusivo banco de dados do Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica é a mais importante fonte de consulta e informações da indústria gráfica nacional para o mercado.
www.anuarioabigraf.com.br
A Abigraf, o papel impresso, o livro e
a leitura
Arelevância do impresso, e não falo apenas sobre o livro impresso, perpassa diagonalmente toda a sociedade. Nos tempos recentes, com o avanço da tecnologia, das redes sociais, já há quem imagine ser o impresso dispensável. Mal-informados, em todos os níveis sociais, inclusive no campo legislativo, argumentam, com ar de superioridade, que eliminar o papel impresso contribui para melhorar a sustentabilidade do Planeta Terra. Isso, sem saber que a fabricação da celulose, matéria-prima básica do papel, vem de árvores plantadas especialmente para esse fim, ou seja, a celulose e o papel são, em última análise, benfeitores da vegetação nativa, contribuindo para o bem-estar do meio ambiente.
Gosto de dizer, e repito sempre, que o texto impresso, em formato de livro ou não, é de fundamental importância na educação, no estímulo à leitura e, por via de consequência, no desenvolvimento pessoal.
Professores, e pais comprometidos com a boa formação, não se cansam de afirmar que o texto impresso em papel leva a um maior foco no conteúdo, afastando distrações que sempre culminam na não memorização do que interessa, contribuindo de modo efetivo para a compreensão do texto.
Toda leitura de texto impresso, seja livro, jornais, folhetos, estimula o nosso cérebro, favorece a concentração e a capacidade de compreensão. Ler livro impresso não faz mal para a vista, ao contrário de ferramentas digitais, além de ser um companheiro inseparável para qualquer lugar e hora. O livro impresso é um poderoso estímulo à curiosidade, primeira estação do conhecimento. Quem lê um livro impresso, lerá outros, e mais outros, permanecendo para sempre em nossas vidas, de geração em geração.
A indústria gráfica, nesse contexto, tem relevância extraordinária que extrapola o ato industrial, gerando emprego e renda e, além disso, contribuindo de modo efetivo para a formação de cidadãos focados no conhecimento, na educação, e na multiplicação de novos talentos.
Escrevo essas linhas e me dou conta que a Abigraf Nacional está completando 60 anos de serviços essenciais, muito além do ato de imprimir. E as escrevo, por razões inexplicáveis do destino, no ambiente profissional da Tipografia e Gráfica O Imparcial, fundada em 1896, na cidade mineira de Rio Pomba.
Salve a Abigraf Nacional e as Regionais. Salve o papel impresso. Salve o livro e a leitura, remédios para o corpo e a alma de todos nós.
Roberto Nogueira Ferreira Consultor da Abigraf Nacional em Brasília, DF roberto@rnconsultores.com.br
Foto: Joanna Marini
Texto: João Scortecci
O impressor Léon Scott e a imagem do som
Otipógrafo, bibliotecário e livreiro francês Léon Scott (Édouard-Léon Scott de Martinville, 1817–1879) foi o inventor do fonoautógrafo. Em 25 de março de 1857, obteve a patente francesa nº 17.897/31.470; três anos depois, em 9 de abril de 1860, fez com o seu dispositivo a mais antiga gravação existente da voz humana.
Léon Scott estava interessado em registrar o som da fala humana de uma forma semelhante à alcançada pela então nova tecnologia de fotografia para luz e imagem Esperava com o seu invento criar uma forma de registrar a conversa inteira, sem omissões, à semelhança de técnicas de escrita abreviada, como a estenografia, a taquigrafia, a logografia, a pasistenografia, que utilizam caracteres especiais, permitindo que se anotem as palavras com a mesma rapidez com que são pronunciadas.
Concebeu a gravação sonora pela primeira vez, quando, debruçado em um texto sobre fisiologia humana, imaginou uma nova possibilidade incrível: se a fotografia podia capturar imagens fugazes com lentes modeladas no olho, uma réplica do ouvido não poderia, de forma semelhante, capturar palavras faladas? Ele a chamou de “a ideia imprudente de fotografar a palavra”.
Diferentemente do fonógrafo, invenção de Thomas Alva Edison (1847–1931), o aparelho de Léon Scott criava apenas uma imagem do som. A partir de 1853, dedicou-se a desenvolver por meio mecânico uma técnica para transcrever sons vocais. Ao revisar gravuras de um livro de Física, deparou com desenhos de anatomia auditiva. Tentou imitar o funcionamento com um dispositivo mecânico, substituindo o tímpano por uma membrana elástica e o ossículo, por uma série de alavancas, que moviam uma caneta que ele propôs prensar em uma superfície de papel, madeira ou vidro coberta de negro de fumo, feito de carbono, usado em muitos produtos, como tintas, borrachas, plásticos e adesivos.
Para coletar o som, o fonoautógrafo usava uma buzina presa a um diafragma que fazia vibrar uma cerda rígida, inscrevendo uma imagem em um cilindro revestido de negro de fumo e de manivela à mão. Ele construiu vários dispositivos com a ajuda do fabricante alemão de instrumentos acústicos Karl Rudolph Koenig (1832–1901). A intenção de Léon Scott era possibilitar que as ondas do dispositivo fossem lidas por humanos como se lessem um texto, o que se mostrou inviável. Mesmo não tendo sucesso, o trabalho de Léon Scott serviu de estudo para o desenvolvimento futuro
da comunicação gráfica transmissão de mensagens por meio de elementos gráficos, como imagens, símbolos, cores, tipografia e formas. Léon Scott, no entanto, não foi capaz de lucrar com a invenção do fonoautógrafo. Viveu até os 62 anos e passou o resto de sua vida trabalhando como livreiro, lidando com gravuras e fotografias, na Rue Vivienne, 9, em Paris.
João Scortecci Editor, gráfico e livreiro. scortecci@gmail.com
A globalização na berlinda
Com Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, a ordem mundial da globalização foi rompida.
Apalavra “berlinda” tem algo de infância. Explico: quando perdíamos no jogo de pedras ou cartas, íamos para o castigo à sombra do cajueiro e lá ficávamos à espera do pior, aguardando os comentários maldosos da vida. No início, confesso, não gostava da berlinda, o ego doía. Com o passar do tempo descobri que ficar, vez por outra, na berlinda era interessante, apesar da amargura. Aprende‑se muito! Berlinda significa estar em evidência, sujeito a comentários ou sendo alvo de atenção. Significa também carruagem leve e rápida de quatro rodas e vidraças nas laterais e ainda um oratório envidraçado, onde se coloca imagens de santos. A globalização ordem mundial, da integração econômica, social, cultural e política entre as nações está na berlinda. Surgiu na década de 1980 e rapidamente se tornou uma ordem mundial, sendo considerada a maior mudança da história da economia nos últimos 45 anos. Nesse período, foram criadas organizações internacionais e a OMC, Organização Mundial do Comércio (1995), com o objetivo de supervisionar e liberalizar o comércio internacional. Segundo o FMI, Fundo Monetário Internacional, quatro aspectos básicos estruturam a globalização: comércio e transações financeiras, movimentos de capital e de investimento, migração e movimento de pessoas e disseminação de conhecimento. Tudo, até há pouco tempo, funcionou
satisfatoriamente, atendendo às expectativas e às necessidades do possível: ruim com, pior sem.
Não entrando no mérito da questão estamos na berlinda, à sombra do cajueiro , com a “volta” de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América, a ordem mundial da globalização foi rompida, deixando o mundo que conhecemos em apuros e às cegas.
O MUNDO QUE CONHECEMOS ESTÁ EM APUROS E CAMINHANDO ÀS CEGAS.
O que vai acontecer? Não sabemos, ainda. Tudo é possível.
O plano “diabólico” do presidente Donald Trump sacudiu o cajueiro.
Aqui cabe a mensagem que encontrei lendo o Livro da Filosofia (Globo Livros, 2016): “Saber esperar é virtude, é a capacidade de suportar adversidades, resistir à tentação de agir impulsivamente”.
O filósofo franco argelino Jacques Derrida (1930–2004) em suas “aporias” sobre impasse, contradição ou dificuldade ponderou, sabiamente: “Não há nada fora do texto”. Digo: e nem do contexto! Apenas vidraças.
Nada, à sombra do cajueiro, acontece por acaso. O homem é a medida de todas as coisas! Ruim com, pior sem.
scortecci@gmail.com
JoãoScortecci
Presidente da Associação
Brasileira da Indústria Gráfica
Regional São Paulo (Abigraf‑SP)
IMPRESSÃO DE PAPELÃO ONDULADO? AGORA É POSSÍVEL!
DIGA ADEUS ÀS FALHAS E DESPERDÍCIOS E DÊ BOAS-VINDAS A UMA PRODUÇÃO PRECISA, ESTÁVEL E DURADOURA.
Performance Problemas Qualidade
175 anos de HEIDELBERG. Futuro com Tradição.
Inovação, qualidade e confiabilidade é o que nos move. Há 175 anos, hoje e amanhã. Como fornecedor completo na indústria de embalagens e impressão, criamos soluções que são referência. Pensamos muito além do nosso setor. Com nosso know-how de 175 anos, sempre damos impulsos decisivos e ajudamos a moldar ofuturo. Agradecemos a todos os clientes, parceiros e colaboradores que nos acompanham nessa jornada. heidelberg.com/175