Pela Vida, de Passagem…

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EM JEITO DE JUSTIFICAÇÃO: A CIRCUNSTÂNCIA

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Deixar memórias não é um ato de vaidade. Muitas vezes me interroguei acerca dos meus antepassados e lamentei que a imaturidade não me tivesse permitido em tempo oportuno questioná-los sobre quem foram, quem eram e o que fizeram e, recuando, ainda sobre os seus progenitores, como eram ou como foram, o que fizeram, enfim, confrontá-los sobre questões a que a curiosidade apela, curiosidades absolutamente naturais, diga-se, que só podem ser satisfeitas mediante o conhecimento oral ou escrito. Entretanto, as pessoas, em obediência à ordem natural das coisas, vão desaparecendo e os registos, sobretudo os não escritos, que a maioria das vezes já são escassos, vão-se apagando da memória e perdendo na memória do tempo…. Com que e com quantas questões desejaria hoje confrontar meus Pais e meus Avós, que em tempo não fiz ou por não me ocorrerem ou pela dinâmica de vida que me envolvia e desviava o pensamento para questões que entendia prioritárias e vitais. 11


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