PRÉDICA: MATEUS 14.22-33 1 REIS 19.9-18 ROMANOS 10.5-15
10º DOMINGO APÓS PENTECOSTES
13 AGO 2017
Kurt Rieck
Salva-me, Jesus!
1 Introdução A palavra de Deus inspira nossa fé. O que pessoas experimentaram lidando com seus limites no passado continua evidente em nosso presente. 1 Reis 19.9-18 – Elias é o personagem do Antigo Testamento mais mencionado no Novo Testamento. Na literatura judaica, Elias aparece como o anjo protetor do povo eleito e precursor do próprio Messias (J. J. von Allmen, Vocabulário Bíblico, p. 287). Vejo semelhanças entre o texto de Reis e Mateus: 1) João Batista foi morto (Mt 14.1-12) e Elias é ameaçado de morte. 2) Jesus foi silenciar na presença de Deus e Elias, escondido numa caverna, é visitado por Deus. 3) Deus ordena que Elias vá orar no alto de um monte, e Jesus também foi para o alto de um monte orar. 4) A natureza mostrou sua força por intermédio do vento, tanto no episódio de Elias como no de Jesus quando caminhou sobre o mar. Mas Deus se revela na brisa mansa. Romanos 10.5-15 – Deus age na natureza e na história das pessoas. Deus interfere na história de seus filhos. Da experiência expressiva pela qual o apóstolo Paulo passou redundaram muita reflexão, meditação, elaboração de pensamentos. Ele recebeu o dom de sistematizar. No texto em pauta, Paulo faz um apanhado dos ensinamentos de Moisés e reinterpreta-os. Sublinha que Deus está perto. Boca e coração confessam sua fé e em decorrência surge o que é positivo. As histórias de Elias, Paulo, Moisés, Pedro e demais discípulos demonstram a diferença que faz a fé na vida de cada um.
2 Exegese Deus é soberano sobre tudo e todos, podendo valer-se de interferência extraordinária, confirmando sua deidade. Isso se expressa no evangelho que queremos estudar. Vale a pena ler as exegeses que se encontram em volumes anteriores de Proclamar Libertação. Tudo aconteceu depois da multiplicação dos pães e peixes, que alimentaram uma multidão. V. 22 – Surpreende a forma impositiva com a qual o evangelista expressa como Jesus enviou seus discípulos adiante. Ele “ordenou” que fossem de barco na frente. Ele “mandava o povo embora”. A que se deve essa forma de falar? Dá a impressão de que os discípulos não queriam partir sozinhos. Olhando para o Evangelho de João 6.15, encontramos uma pista que explica a atitude de Jesus:
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