‘Ladrão roubando ladrão’: furto motivou rebelião em presídio de MS, diz secretário

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O furto do dinheiro de um detento teria motivado a rebelião no presídio de Cassilândia na quarta-feira (22), quando presos colocaram fogo em colchões, destruindo parte da penitenciária. A rebelião foi controlada 7 horas depois.

Segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, o fato não tem ligação com facções criminosas, e sim com o furto de cerca de R$ 1.200 de um dos detentos, dando início à briga que acabou em motim.

“Ladrão roubando ladrão”, disse o secretário, ao falar sobre a situação que envolveu 2 presos. Videira disse que 50% do presídio não foi danificado e que os trabalhos de limpeza e reforma já começaram, mas não especificou quanto tempo deve durar a obra.

Videira ainda relatou que será

PREJUÍZO COLETIVO usada mão de obra dos presos na reforma e os detentos que promoveram o motim responderão por dano qualificado ao patrimônio público, tendo, assim, suas penas majoradas.

‘Excelência’

Segundo o secretário, o ato de rebelião não tem ligação com facção criminosa. Já sobre a superlotação da unidade, o secretário afirmou que é reflexo da excelência da Segurança do Estado. “Quanto mais eficiente na segurança, mais presos, apreensões de drogas vai ter”.

O secretário revelou que o ministro Flávio Dino, em conversas com o governador Eduardo Riedel (PSDB), prometeu 2 presídios para Mato Grosso do Sul para ressocializar detentos.

O presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária), André Santiago, ressaltou que a intervenção foi feita de forma segura.

O motim

O motim iniciou-se após o almoço e os líderes saíram encapuzados quebrando tudo no solário do bloco C. A cantina e o bloco D também foram destruídos pelos presos, que usaram colchões para atear fogo.

“Foi feito planejamento, intervenção e extração sem disparar nenhum tiro, de forma técnica

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Homem não identificado até o fechamento desta edição foi encontrado morto em Coronel Sapucaia, na fronteira com Capitán Bado, na manhã desta quinta-feira (23). O corpo estava em uma vala, enrolado em um lençol branco e amordaçado com fita adesiva. (Marcos Morandi)

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Por volta das 20h30, a Polícia Militar informou o fim da rebelião. Ninguém ficou ferido. O presídio possui aproximadamente 220 presos. A informação é de que houve muita destruição causada pelos detentos e por fogo ateado em alguns locais do presídio. (TM) e segura”. Os 107 presos serão transferidos para outras unidades prisionais do Estado.