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Ex-servidor da prefeitura filmado com suposta vítima de Marquinhos é solto
from Midiamax Diário | 24 de março de 2023 | Cortes nas linhas de ônibus deixam usuários até 1 hora a mai
O ex-servidor da prefeitura preso em 31 de agosto de 2022, durante investigações de suposto assédio contra mulheres cometido pelo ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), teve a prisão revogada. Ele foi indiciado por favorecimento da prostituição e coação no curso do processo.
A decisão é da juíza Eucélia Moreira, da 3.ª Vara Criminal. Ela determinou a revogação da prisão com medidas cautelares como o monitoramento por tornozeleira eletrônica por 180 dias e proibição de aproximar-se ou manter contato com as vítimas, entre outras restrições.
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“Diante da desistência do Parquet quanto a oitiva da vítima ... e considerando que as demais vítimas já foram ouvidas no presente feito, entendo que não mais persistem os motivos ensejadores da segregação cautelar”, decidiu a juíza.
Coação de vítimas
Duas vítimas relataram que em 18 de julho de 2022 foram procuradas pelo ex-servidor. Ele disse que tinha um “negócio” bom para elas que envolvia dinheiro, mas precisaria falar pessoalmente em seu lava-jato.
O ex-servidor falou para as vítimas “deixarem para lá” a denúncia, já que tinham família, amigos e filhos e que a investigação demoraria 2 anos no mínimo, não daria em nada e
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Endereço: Rua Rio Grande do Sul, 345, Jardim dos Estados CEP 79020-010 ainda exporia a imagem delas. Imagens da época mostravam quando o ex-servidor chegava ao cartório com uma das vítimas que era coagida para mudar a versão de seu depoimento.
Esquema de prostituição
Testemunha que trabalhou entre 2016 e 2018 na Prefeitura revelou em depoimento que notou um esquema de prostituição no Paço que era comandado pelo ex-servidor.
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Denúncias
Após o primeiro registro feito por uma das vítimas na Corregedoria da Polícia Civil, outras mulheres procuraram a Deam para fazer denúncias de assédio. Em coletiva no dia 26 de julho, a delegada Maíra Pacheco afirmou que a informação de suposto pagamento feito às mulheres para registrarem denúncias não consta no inquérito. No entanto, conforme a delegada, tudo seria investigado.
“Mas, não diminui outras denúncias das outras vítimas que procuraram a delegacia”, disse Maíra Pacheco. Ainda segundo a delegada, sobre as
Segundo o depoimento, foi percebido o aliciamento de mulheres jovens,, normalmente com hipossuficiência financeira. Elas denúncias de assédio sexual, em “crimes como esse, a única materialidade são os relatos das vítimas. Temos de ter respeito em um país patriarcal”.
Alegou armação política Marquinhos Trad alegou na época das denúncias que tudo seria parte de uma “armação política” para prejudicar sua candidatura a governador de Mato Grosso do Sul após discussão por WhatsApp com o secretário de Estado de Segurança, Antônio Carlos Videira. Marquinhos admitiu que cometeu adultério com ao menos 2 das denunciantes, enquanto era prefeito, mas negou os crimes sexuais. (TM) eram inseridas no Proinc, porém só trabalhavam uma semana e desapareciam –e logo surgiam outras meninas.
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