Edição Especial Festuris
Distribuição Gratuita
Novembro de 2025

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Edição Especial Festuris
Distribuição Gratuita
Novembro de 2025

Inovações, destinos e estratégias que prometem movimentar o turismo brasileiro
SUPLEMENTOS ESPECIAIS
Balneário Camboriú (SC), Ceará e Barreirinhas (MA) mostram por que estão entre os locais mais desejados do país
PRIORIDADES DO SETOR
O que o turismo brasileiro precisa para crescer? Representantes do trade indicam os caminhos para o próximo ano
Dados oficiais revelam que destinos de sol e praia lideram as viagens de lazer realizadas por brasileiros


O ano de 2025 marcou um dos períodos mais expressivos da história recente do turismo brasileiro. Com recordes em chegadas internacionais, crescimento contínuo nas atividades internas e destaque em indicadores globais de geração de empregos, o setor consolidou-se como um dos principais vetores da economia nacional. O desempenho positivo reflete o amadurecimento das políticas públicas voltadas à área e a retomada definitiva do turismo como força estratégica para o desenvolvimento sustentável do país.
Segundo o relatório “Travel & Tourism Economic Impact 2025: Global Trends”, divulgado pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), o Brasil figura entre as 10 maiores potências globais do turismo em geração de empregos, ocupando a 7ª posição mundial. A projeção é de 8,21 milhões de vagas geradas pelo setor em 2025, o que reforça seu papel essencial como motor da economia e impulsionador do desenvolvimento social. Essa conquista coloca o país em posição de destaque no cenário internacional e abre caminho para novas oportunidades de investimento e profissionalização.
No cenário interno, o desempenho também foi motivo de comemoração. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de atividades turísticas cresceu 6% nos oito primeiros meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024. Esse avanço foi impulsionado principalmente por segmentos como transporte aéreo de passageiros, hospedagem, serviços de reservas, bufês e restaurantes — setores que se fortaleceram com a retomada do fluxo turístico e com a diversificação de produtos e experiências oferecidas aos visitantes.
Em nível regional, o dinamismo foi generalizado. Das 17 localidades avaliadas pelo IBGE, 14 registraram crescimento, com destaque para Rio de Janeiro (12,6%), Rio Grande do Sul (11,7%), Bahia (7,9%), Ceará (8%), São Paulo (5,9%) e Paraná (5,8%). Esses resultados mostram que o turismo

Presidente Roy Taylor
Vice-Presidente Rosa Masgrau rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br - (55-21) 99236-5288
Diretora de Redação Natália Strucchi natalia.strucchi@mercadoeeventos.com.br - (55-21) 99164-2940
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Directora Administrativa e Financiera Roberta Saavedra roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br - (55-21) 99389-2282
Operacional Andreia Boccalini andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br - (55-11) 95389-7662
Reportagem Ana Azevedo ana.azevedo@mercadoeeventos.com.br
Rafael Torres rafael.torres@mercadoeeventos.com.br Beatriz do Vale beatriz.vale@mercadoeeventos.com.br
Felipe Abilio felipe.abilio@mercadoeeventos.com.br
Giulia Jardim giulia.jardim@mercadoeeventos.com.br
avança de forma descentralizada, fortalecendo não apenas os destinos tradicionais, mas também revelando novos polos de desenvolvimento em todas as regiões do país.
Outro marco histórico foi o desempenho do turismo internacional. Somente em setembro, o Brasil recebeu 570.934 turistas estrangeiros, número 28,2% superior ao do mesmo mês de 2024 e o maior da série histórica. No acumulado de janeiro a setembro, o país somou 7,09 milhões de visitantes internacionais, superando em 45% o total do ano anterior e ultrapassando, ainda em setembro, a meta anual do Plano Nacional de Turismo 2024–2027, que previa 6,9 milhões de chegadas. O recorde comprova o crescente interesse global pelo Brasil, impulsionado por sua diversidade natural, cultural e gastronômica, além da ampliação de rotas aéreas e da melhora na promoção internacional.
Com esse cenário de expansão, o turismo nacional entra em 2026 preparado para um novo ciclo de desafios e oportunidades. A proximidade da COP30, que será sediada em Belém (PA), coloca o Brasil sob os holofotes do mundo e amplia a responsabilidade do setor em promover um modelo de turismo mais sustentável, inclusivo e conectado às pautas ambientais globais. A expectativa é que o evento impulsione investimentos em infraestrutura, transporte e qualificação profissional, deixando um legado duradouro para o país.
Para as lideranças do trade turístico, 2026 será o ano de transformar potencial em ação. A prioridade deve estar em consolidar políticas públicas que garantam competitividade, estimular a conectividade aérea e terrestre, investir em inovação e promover o Brasil como destino internacional de forma contínua e estratégica. O turismo brasileiro demonstrou sua força em 2025 — e, em 2026, tem a chance de dar um salto ainda maior, posicionando-se definitivamente como um dos pilares do desenvolvimento econômico e social do país.
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32 - MARTA ROSSI E EDUARDO ZORZANELLO
34 - MARCELO FREIXO (EMBRATUR)
35 - BRUNO REIS (EMBRATUR)
TURISMO NO BRASIL E NO MUNDO
38 - ESPECIAL - PNAD TURISMO
46 - EMPREGOS
48 - SUSTENTABILIDADE
50 - ECONOMIA
52 - LEGISLAÇÃO
56 - TENDÊNCIAS
58 - VERÃO 2026
60 - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
64 - TEMPORADA DE CRUZEIROS 25/26
68 - PIB BRASILEIRO
72 - PIB MUNDIAL
76 - HOSPEDAGEM
80 - AVIAÇÃO
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DESTINOS
82 - SANTA CATARINA
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Ao longo de aproximadamente 240 km de litoral, esta rota percorre 13 municípios, incluindo Aquiraz, Beberibe e Aracati, no Ceará.
Conhecida pelas impressionantes falésias multicoloridas, praias paradisíacas e rica cultura local, oferece infraestrutura completa com hospedagens aconchegantes, artesanato típico e gastronomia regional.
Atividades como passeios de buggy, jangada e quadriciclo proporcionam experiências inesquecíveis aos visitantes.
Inesquecíveis!

Este roteiro interestadual passa por destinos cearenses como Camocim, Barroquinha, Jijoca de Jericoacoara e Preá.
Conhecida por suas paisagens naturais impressionantes, combina praias paradisíacas, dunas, lagoas e uma rica biodiversidade.
Jericoacoara, com suas dunas e a famosa Pedra Furada, é um dos destaques, oferecendo atividades como passeios de buggy e esportes aquáticos.



Situada no Maciço de Baturité, esta rota combina paisagens de serra com a tradição cafeeira da região.
Municípios como Guaramiranga, Pacoti e Mulungu oferecem visitas a fazendas de café sombreadas por florestas, onde os turistas podem conhecer o processo de produção e degustar cafés especiais.
O clima ameno, as trilhas ecológicas e a rica programação cultural, como o Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga, complementam a experiência.

serrano e paisagens
únicas


Esta rota encanta por suas paisagens serranas e mirantes deslumbrantes, abrangendo nove municípios como Viçosa do Ceará, Ubajara e Ipu.
O Parque Nacional de Ubajara, com sua famosa gruta e teleférico, é um dos principais atrativos.
Viçosa do Ceará, conhecida como a “Capital da Cachaça”, oferece visitas a engenhos tradicionais, onde é possível degustar a bebida artesanal e conhecer o processo de produção.


Localizada na região sul do Ceará, abrange nove municípios, incluindo Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha.
Este roteiro é um mergulho na fé e na cultura nordestina, destacando-se pelo turismo religioso com a estátua de Padre Cícero e diversas romarias.
Além disso, a Chapada do Araripe oferece trilhas ecológicas e sítios arqueológicos, enquanto a Fundação Casa Grande, em Nova Olinda, promove o patrimônio histórico e arqueológico da região.


Cenários ideais para esportes náuticos radicais
Localizada no litoral oeste cearense, integra nove municípios, incluindo Caucaia, Paracuru e Trairi.
Com praias de águas calmas e ventos constantes, é o destino ideal para a prática de esportes náuticos como kitesurf e windsurf.
A região também se destaca pela rica cultura local, expressa na gastronomia à base de frutos do mar, no artesanato e nas festividades tradicionais.


MARANHÃO
PIAUÍ

CAMOCIM
JIJOCA DE JERICOACOARA CRUZ BARROQUINHA
CHAVAL
VIÇOSA DO CEARÁ
TIANGUÁ
UBAJARA IBIAPINA
SÃO BENEDITO CARNAUBAL
GUARACIABA DO NORTE CROATÁ DA SERRA IPU
PREÁ
MOITAS ILHA DO GUAJIRU
BALEIA ICARAÍ DE AMONTADA
FORTALEZA PACATUBA EUSÉBIO AQUIRAZ
GUARAMIRANGA PACOTI REDENÇÃO
BATURITÉ MULUNGU
ROTA VERDE DO CAFÉ
ROTA DO CARIRI
ROTA DOS VENTOS
ROTA MIRANTES DA IBIAPABA
ROTA DAS EMOÇÕES
ROTA DAS FALÉSIAS
ASSARÉ
NOVA OLINDA
SANTANA DO CARIRI
JUAZEIRO DO NORTE CRATO
BARBALHA
PATRIMÔNIO NATURAL DA HUMANIDADE

Barreirinhas entrega uma experiência completa além dos Lençóis: passeios pelo Rio Preguiças com pôr do sol e revoada dos guarás, balneários de águas cristalinas, esportes aquáticos, trilhas, passeios de lancha, 4x4, quadriciclo e sobrevoos, e uma cultura vibrante presente em eventos e na gastronomia local.
ROTEIROS
Opções de 4, 5 e 7 dias para explorar os Lençóis Maranhenses — natureza, cultura e sabores em perfeita harmonia. Planeje sua viagem perfeita com roteiros completos para todos os estilos de viajante.
No Nordeste brasileiro, ao norte do Maranhão, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, eleito Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, surpreende pela imensidão das dunas brancas que se estendem até perder de vista. Entre elas, espalham-se centenas de lagoas cristalinas que mudam de tonalidade conforme a incidência da luz solar, revelando cores que vão do azul-claro ao verde-esmeralda. É uma paisagem única no mundo, que mistura a aridez aparente de um deserto com a abundância da água.
Para explorar esse cenário de sonho, Barreirinhas é o ponto de partida natural. Considerada a cidade mais estruturada da região, fica a cerca de 250 km de

O Rio Preguiças é o coração de Barreirinhas. Navegável e cercado por belas paisagens, ele liga a cidade ao Oceano Atlântico e banha diversas comunidades ribeirinhas.
Ao longo de seu curso e afluentes, como os rios Cocal, Riacho da Passagem do Canto, Rio Guaribas, Rio Cigana,

São Luís, em uma viagem que dura em média quatro horas por carro ou van.
É em Barreirinhas que o visitante encontra infraestrutura completa, com hotéis, pousadas, restaurantes e agências especializadas, além de opções variadas de passeios que levam às dunas, lagoas, balneários e aos encantos do Rio Preguiças. A cidade funciona como um grande portal para quem deseja viver a experiência completa dos Lençóis Maranhenses.
Riacho da Varginha, Riacho das Pacas e Riacho do Jacu surgem balneários de águas claras, mornas ou geladas. Ali, o visitante encontra experiências autênticas: trilhas, casas de farinha, restaurantes regionais, artesanato de buriti, manifestações culturais e o dia a dia da agricultura familiar.
Mais do que um passeio, navegar pelo Preguiças é mergulhar em uma das expressões mais autênticas da vida maranhense.
PASSEIOS SAINDO DE BARREIRINHAS PARA OS LENÇÓIS MARANHENSES
- Circuito Lagoa Azul
- Circuito Lagoa Bonita
- Circuito Testa Branca
- Circuito Lagoa da Prata
- Circuito Lagoa da Lua
- Circuito Lagoa da Esperança
- Café da Manhã nos Lençóis
- Mirar das Estrelas
- Trekking nos Lençóis Maranhenses
- Circuito Atins / Canto dos Lençóis

Atins é um vilarejo pertencente a Barreirinhas, situado entre o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e o Oceano Atlântico. O destino ganhou fama ao atrair viajantes que buscam natureza, simplicidade e contato genuíno com a cultura local — sem abrir mão do conforto e da exclusividade.
Para chegar até lá, o trajeto começa de lancha ou voadeira pelo Rio Preguiças, com paradas em Vassouras (onde vivem os macaquinhos dos Pequenos Lençóis), Mandacaru (com o Farol Preguiças) e Caburé, ponto em que o rio encontra o mar. De lá, segue-se de voadeira até Atins.
O vilarejo mantém sua rusticidade — e esse é justamente o charme do lugar, escolhido por famosos que buscam descanso em meio ao novo luxo: o simples. De Atins, partem passeios para lagoas belíssimas como as da Sete Mulheres, Murici, Circuito das Lagoas do
Gavião, da Esmeralda, da Ilha, do Kite e Lagoa do Mário na Ponta do Mangue.
Entre julho e outubro, Atins se transforma em um dos principais pontos de encontro de kitesurfistas do mundo inteiro, atraídos pelos ventos perfeitos para a prática do esporte.
No quesito hospedagem, o destino combina opções sofisticadas e de integração com a natureza, que vão dos charmosos chalés do Grupo Charme ao eco-retiro La Ferme de Georges e pousadas como Vila Aty Lodge, Vila Guará, Anacardier e Villa Pantai.
Na gastronomia, o destaque vai do Ça Vá Charme Atins, que mistura frutos do mar e técnicas mediterrâneas, ao Sushi Bar Charme Beach e ao tradicional Restaurante do Antônio, além de bares e endereços como Mirante Charme, Okarú e Casa de Juja.
E que tal passar a virada do ano neste destino paradisíaco? O Réveillon Charme Atins chega para marcar a entrada de 2026 com estilo e sofisticação em meio ao cenário dos Lençóis Maranhenses. A festa acontece à beira-mar, reunindo boa música, energia vibrante e um espetáculo de fogos que ilumina o céu sobre as dunas e o oceano.
Combinando natureza, alegria e exclusividade, o evento promete uma celebração inesquecível para brindar o ano novo em grande estilo.
Barreirinhas é a porta de entrada, e Atins é a alma tranquila e autêntica dos Lençóis Maranhenses.
PASSEIOS SAINDO DE ATINS PARA OS LENÇÓIS MARANHENSES
- Circuito Lagoa do Gavião
- Circuito Lagoa do Kit
- Circuito Lagoa Tropical
- Circuito Lagoa da Esmeralda
- Circuito Lagoa do Mário
- Circuito Lagoa da Ilha
- Circuito Lagoa Tropical
- Café da Manhã nos Lençóis
- Mirar das Estrelas
- Trekking nos Lençóis Maranhenses
- Planctons Noturno
A culinária de Barreirinhas reflete a diversidade cultural do Maranhão, com influências indígenas, africanas, portuguesas e francesas. O destaque fica para os frutos do mar: Peixada Maranhense, Mariscada, Camaroada, Caranguejada e o famoso Arroz de Cuxá, feito com camarão seco e vinagreira. Uma vez em Barreirinhas, vale explorar a região e conhecer os restaurantes locais. Por isso, aqui vão algumas dicas!

Barreirinhas possui hotéis e pousadas de diferentes estilos, além de uma vida noturna animada, com restaurantes na orla, bares e até opções de balada para quem não dispensa a curtição quando o sol se põe. Quer saber onde se hospedar? Para quem prefere praticidade, a melhor escolha é ficar próximo ao centro, nas imediações da Avenida Beira-Rio e da Praça do Trabalhador, onde estão concentrados os principais restaurantes e serviços — uma área perfeita para circular a pé.
Outra alternativa são as hospedagens mais novas e afastadas do centro, muitas no estilo apartamento, ideais para quem viaja de carro.

Barreirinhas preserva um artesanato único: peças feitas com a fibra do buriti (Mauritia flexuosa). Retirada do “olho” da palmeira — a palha mais nova que ainda não se abriu —, a fibra passa por tingimentos naturais à base de folhas, cascas e raízes, em um processo ancestral transmitido de geração em geração.
Para vivenciar essa tradição de perto, vale visitar a Casa das Artesãs na comunidade quilombola de Marcelino. Lá, além de acompanhar o trabalho artesanal e sustentável das senhoras que dominam a técnica, desde a extração das folhas, passando pelo tingimento natural e a fiação, o turista é convidado a experimentar como se faz o trançado.


DIA 1 – CHEGADA E PRIMEIRO CONTATO COM BARREIRINHAS
Chegada à cidade, check-in na hospedagem e almoço em um restaurante local à beira do Rio Preguiças. À tarde, passeio de lancha com paradas em Vassouras (macacos-prego e dunas), Mandacaru (Farol das Preguiças) e Caburé, onde o rio encontra o mar. Retorno no fim do dia para aproveitar o pôr do sol e jantar em um dos charmosos restaurantes da Beira-Rio, como o Bambu ou o Bambaê.
DIA 3 – BALNEÁRIOS E VIDA RIBEIRINHA
Passeio matinal ao Balneário Cardosa, ideal para flutuar tranquilamente pelo Rio Formiga. Almoço em uma comunidade ribeirinha, com culinária caseira e ingredientes locais. À tarde, visita à Casa da Farinha, no povoado Tapuio, para acompanhar o processo artesanal de fabricação da farinha de mandioca. Noite livre para um piquenique nas dunas ou jantar à beira do rio.
DIA 2 – AS LAGOAS DOS LENÇÓIS MARANHENSES
Saída em veículo 4x4 para o Circuito Lagoa Azul e Lagoa Bonita, um clássico da região. Caminhada leve pelas dunas, banhos refrescantes e o inesquecível pôr do sol visto do alto da Lagoa Bonita. Noite livre para explorar a cidade e saborear pratos típicos como peixe frito com arroz de cuxá.
DIA 4 – TURISMO COMUNITÁRIO E DESPEDIDA
Visita ao povoado Bar da Hora, exemplo de turismo de base comunitária. É possível praticar caiaque, participar da pesca tradicional e degustar pratos preparados pelos próprios pescadores. Almoço no povoado e tempo livre para interação com a comunidade antes do retorno a Barreirinhas. No fim do dia, aproveite para visitar o Centro de Artesanato e levar lembranças em fibra de buriti, símbolo da arte sustentável local.

DIA 1 – CHEGADA E BOAS-VINDAS À BEIRA-RIO
Chegada a Barreirinhas, check-in e almoço em restaurante local. À tarde, passeio de lancha pelo Rio Preguiças com paradas em Vassouras, Mandacaru e Caburé. Retorno no entardecer e jantar no restaurante Bambaê.
DIA 2 – DUNAS E LAGOAS ENCANTADAS
Passeio de 4x4 para o Circuito Lagoa Azul e Lagoa Bonita, com banho em lagoas cristalinas e o famoso pôr do sol nas dunas. À noite, passeio pela Beira-Rio, onde o artesanato e a música dão vida à orla.
DIA 3 – RIOS E SABERES TRADICIONAIS
Manhã de lazer no Balneário Casa da Farinha, no povoado Tapuio. Além do banho de rio, o visitante acompanha a produção artesanal da farinha de mandioca e degusta pratos caseiros. À tarde, parada na Casa das Artesãs, na comunidade de Marcelino, para conhecer o trabalho sustentável com fibra de buriti — um verdadeiro símbolo da cultura local.
DIA 4 – GASTRONOMIA E VIDA RIBEIRINHA
Dia dedicado aos sabores da região: prove a Mariscada, o Arroz de Cuxá e o Camarão do Canto, em empreendimentos como o Restaurante do Sr. Antônio, em Atins. Aproveite a tarde para caminhar pela vila e relaxar na praia onde o Rio Preguiças encontra o mar.
DIA 5 – CULTURA E DESPEDIDA COM CHARME
Encerramento com uma manhã cultural: visite o Centro de Artesanato e descubra produtos locais feitos à mão, ideais para levar lembranças autênticas. Antes de partir, um último almoço à beira-rio, saboreando a hospitalidade e a tranquilidade de Barreirinhas.

DIA 1 – CHEGADA E BOAS-VINDAS
Chegada a Barreirinhas, check-in e almoço em restaurante local. À tarde, passeio de lancha pelo Rio Preguiças, com paradas em Vassouras, Mandacaru e Caburé. Retorno ao entardecer e jantar em restaurante à beira-rio.
Passeio ao Balneário Cardosa, com flutuação no Rio Formiga. Após o almoço em comunidade local, visita à Casa da Farinha no povoado Tapuio. Noite livre para aproveitar a gastronomia regional.
Saída de 4x4 para o Circuito Lagoa Azul e Lagoa Bonita, com caminhada nas dunas e banhos em lagoas cristalinas. Encerramento com o pôr do sol na Lagoa Bonita ou em qualquer outro circuito. Basta escolher umas das dunas mais altas para apreciar essa maravilha de espetáculo natural.
3 – CULTURA E ARTESANATO SUSTENTÁVEL
Visita à Casa das Artesãs, na comunidade quilombola de Marcelino, para conhecer o processo artesanal da fibra de buriti e participar da experiência do trançado. À tarde, tempo livre para curtir a orla ou visitar o Centro de Artesanato e Galeria de Arte.
Dia dedicado ao turismo de base comunitária. Vivencie a rotina dos pescadores, experimente a pesca tradicional e saboreie pratos preparados com ingredientes frescos.
DIA 6 – ESPORTE E AVENTURA
Explore os Balneários Tamboril ou Cardosa, praticando caiaque, boia cross ou trilhas nas dunas. Para os mais aventureiros, é possível coincidir a viagem com a Super Maratona dos Lençóis Maranhenses, realizada em novembro.
DIA 7 – SOBREVOO E REVOADA DOS GUARÁS
Encerramento com um espetáculo natural: o sobrevoo panorâmico sobre o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, uma experiência que revela a grandiosidade das lagoas vistas do alto. Ao entardecer, passeio para observar a revoada dos guarás, tingindo o céu de vermelho. Jantar de despedida e retorno.

Explorar os Lençóis Maranhenses é viver uma experiência única. Os passeios de 4x4 levam pelas dunas do Parque Nacional, passando por lagoas famosas como a Azul e a Bonita, onde o entardecer e o pôr do sol criam cenários inesquecíveis.
E para quem imagina que esse cenário só é possível em alguns períodos do ano, vai se surpreender com a possibilidade de visitá-lo o ano todo. Sim, o cenário muda, e a experiência vale cada minuto.
Mesmo entre os meses tidos como seca, existem lagoas permanentes, como a Lagoa da Esperança, garantindo aos visitantes deslumbramento com a paisagem.
A cada período, uma experiência que marca pela exuberância da natureza, em cenários únicos. Conheça:
MARÇO A MAIO: Lagoas enchendo, paisagem em transformação, menos turistas e preços mais baixos.
JUNHO A AGOSTO: Lagoas no volume máximo, clima seco e alta temporada com maior movimento.
SETEMBRO A NOVEMBRO: Transição para a seca, lagoas começando a evaporar, mas ainda com belas paisagens.
DEZEMBRO A FEVEREIRO: Período mais seco, com lagoas parcialmente vazias, mas excelente para explorar as dunas e praias.
A experiência visual das lagoas pode ainda ser garantida na Lagoa da Esperança, que tem esse nome justamente por permanecer cheia o ano todo. Nos Lençóis, os passeios podem ser de meio dia, dia inteiro, nascer ou pôr do sol. Cada um deles reserva encantos únicos e pode ser acompanhado de uma experiência complementar de café da manhã ou jantar sob as estrelas.
Quer saber mais? Siga o perfil oficial: @visitandobarreirinhas
Acesse o QR Code e conheça os DMCs e Receptivos de Barreirinhas.


Com uma combinação de praias, parques, gastronomia e experiências únicas, Balneário Camboriú é um destino que encanta em qualquer estação. A cidade oferece lazer e entretenimento para todas as idades — de passeios ao ar livre e mirantes com vistas incríveis a opções de compras e restaurantes que agradam todos os paladares. Moderna, acolhedora e vibrante, Balneário Camboriú é o lugar perfeito para viver momentos inesquecíveis em família o ano inteiro.
Onde Balneário Camboriú brilha ainda mais.

Um dos cartões-postais mais encantadores de Santa Catarina, o Complexo Cristo Luz oferece uma experiência completa, unindo gastronomia, cultura, lazer e uma das vistas mais incríveis da cidade.



O novo sabor do alto de Balneário Camboriú.
O tradicional Restaurante Cristo Luz foi totalmente renovado e agora se transforma no Monte 33: um ambiente moderno, com cardápio especial e uma vista de tirar o fôlego.


Viva momentos inesquecíveis no Cristo Luz: o ponto mais alto da emoção em Balneário Camboriú!


Só o Barco Pirata te leva para ver a orla da praia central de Balneário Camboriú de um ângulo único e inesquecível!
Rota BC: Saindo da Barra Sul passando pela Ilha das Cabras e seguindo rumo à Praia de Laranjeiras com opção de desembarque para aproveitar o cenário e curtir o momento em família.
Durante o trajeto, a tripulação promove interações divertidas, tornando o passeio ainda mais especial para crianças e adultos.
No Porto dos Piratas, em Porto Belo, os visitantes têm à disposição duas rotas incríveis para conhecer algumas das paisagens mais bonitas do litoral catarinense.
Rota 1 (Bombinhas): passeio para Bombinhas percorre as praias de Bombas, Bombinhas, Sepultura e Estaleiro, com parada para banho de mar e uma visita opcional à Ilha de Porto Belo, tendo duração de 03:30h o passeio completo.
Rota 2 (Caixa d’aço): passeio para o Caixa D’Aço leva os passageiros até uma das praias mais famosas da região, com tempo para aproveitar o mar e a vista privilegiada, tendo duração de 01:30h o passeio.









O Parque Unipraias, em Balneário Camboriú, se firma como uma referência em inovação e entretenimento com a inauguração da sua mais nova atração: a Super Gyro Tower. Desenvolvida pela Intamin Amusement Rides, a torre contemplativa se destaca como a primeira do seu tipo na América Latina e oferece uma experiência única, os visitantes são


levados a um ponto de observação a quase 300 metros acima do nível do mar, proporcionando vistas deslumbrantes de Balneário Camboriú.
Em 2025, o parque ainda realizou a modernização dos bondinhos aéreos e revitalização da Estação Mata Atlântica, incluindo uma nova praça de alimentação. Com essas inovações, o Parque Unipraias solidifica seu status como um destino turístico imperdível em Santa Catarina, oferecendo atrações inesquecíveis que combinam tecnologia, natureza e conforto em perfeita harmonia.





O Espaço LGBT+ evoluiu e agora será o Espaço Diversidade, com a inclusão do afroturismo e um maior destaque ao turismo esportivo e ao enoturismo

A realização da Festuris de 2024 foi um sucesso surpreendente! Diante dos reflexos causados pelas chuvas no primeiro semestre do ano passado, a Feira Internacional de Turismo de Gramado registrou um aumento no volume de negócios de 9% em relação ao ano anterior.
Eduardo Zorzanello, CEO do evento, explicou que o principal aeroporto que dá acesso ao local foi reaberto duas semanas antes: “O Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre é o principal modal para os profissionais do turismo virem ao Festuris e nosso estado ficou meses sem acesso aéreo pela capital. Isso nos deixou muito apreensivos, mas mantivemos o evento como estava organizado e o aeroporto reabriu duas semanas antes, proporcionando números que superaram nossa expectativa. Chegamos a 15 mil profissionais e cerca de R$ 480 milhões de negócios firmados dentro da feira, além de receber mais de 50 destinos internacionais”.
Para a edição deste ano, a expectativa é ainda mais audaciosa, buscando superar 15 mil profissionais, R$ 500 milhões em negócios fechados durante a feira e reunir mais de 50 destinos internacionais em Gramado.
“Entre os diferenciais deste ano, quero citar as celebra-
ções dos 10 anos do Espaço Luxury, que já está totalmente preenchido; os 10 anos da Árvore da Integração, que vai reconhecer as práticas de sustentabilidade de um destino turístico, a Costa Rica”, enfatizou Eduardo.
Quando se trata do setor de turismo, manter resultados positivos exige estratégias, propósito e reinvenção constante. “Aprendemos que é preciso ter relevância e compromisso em antecipar tendências e entregar conteúdos e conexões que impactam diretamente os negócios do setor. No Festuris, a reinvenção é o motor que nos mantém em movimento há 37 edições. Mesmo sendo a feira mais efetiva em negócios das Américas, nunca nos acomodamos. Também acreditamos no poder da experiência: o Festuris não é um evento de turismo, é um ponto de encontro transformador onde marcas se fortalecem, parcerias nascem e ideias ganham asas”, frisou o CEO.
Reunindo diversos players do Brasil e atraindo grandes destinos internacionais, o Festuris mostra sua capacidade para lidar com adversidades. “O evento é uma célula viva que exige resiliência, reinvenção, olhar atento ao futuro, tendências, novidades e inovação”, afirmou Eduardo, que também destacou a importância de estar atento ao mercado global e na movimentação da economia externa.
Para esta 37ª edição da Feira Internacional de Turismo de Gramado, diversas novidades foram divulgadas. O SeloXIS, por exemplo, faz do evento o primeiro a obter o certificado que avalia mais de 100 critérios de práticas ESG. Já o Espaço LGBT+ evoluiu e agora será o Espaço Diversidade, com a inclusão do afroturismo e um maior destaque ao turismo esportivo e ao enoturismo.
Outra novidade é o projeto Hortênsia, que tem objetivo de envolver a comunidade gramadense em sua própria história, resgatando a essência que projetou Gramado como destino turístico reconhecido mundialmente.
Por fim, o país convidado de honra de 2025 é Portugal. “Temos vínculos desde a colonização do Brasil, mas muita coisa para celebrar. Por exemplo, neste ano houve a retomada dos voos entre Lisboa e Porto Alegre, e Portugal é um case de inovação, aliando essência e autenticidade. Além do mais, Portugal é presença constante no Festuris”, concluiu Eduardo Zorzanello.


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Após recorde histórico de visitantes, Embratur aposta em inteligência de dados, inovação e promoção da brasilidade para consolidar o país entre as grandes potências globais do setor

JANAINA BRITO
O Brasil vai encerrando 2025 com uma marca histórica: mais de 7 milhões de turistas estrangeiros visitaram o país entre janeiro e setembro, número que supera em 45% o desempenho do mesmo período do ano passado e quebra, com antecedência, todos os recordes anteriores. Para o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, o resultado é símbolo de um novo momento para o turismo nacional: mais planejado, estratégico e sustentável. E não para por aí.
“Esse recorde simboliza a consolidação de uma nova política pública para o turismo internacional, iniciada em 2023. Estamos colhendo os frutos de uma gestão que combina planejamento baseado em inteligência de dados, coordenação entre os setores público e privado, e a reconstrução da credibilidade do Brasil no exterior”, afirmou Freixo.
Ele destacou o papel decisivo da diplomacia brasileira na reabertura de mercados e no fortalecimento da imagem do país. “O presidente Lula devolveu ao Brasil o respeito internacional, recolocando-o como aliado da humanidade nas pautas ambiental, democrática e de direitos humanos. Hoje o Brasil é uma voz ativa nas grandes associações e fóruns globais de turismo”, disse.
O impacto desse desempenho vai muito além dos números. De acordo com o World Travel & Tourism Council (WTTC), o Brasil é atualmente o 7º país do mundo que mais gera empregos por meio do turismo, com previsão de 8,21 milhões de vagas até o fim de 2025. “Esses dados confirmam o acerto da estratégia de promoção internacional, que atrai visitantes, investimentos e oportunidades para todo o país. O turismo está ajudando a movimentar a economia e a transformar vidas, do pequeno empresário ao artesão, do guia ao hoteleiro”, reforçou o presidente.
Para 2026, o foco será a consolidação com expansão qualificada. Isso significa aprimorar métricas e diagnósticos sobre a capacidade de carga dos destinos, promovendo o crescimento em regiões preparadas para receber mais turistas com sustentabilidade e impacto positivo. “Vamos seguir o que está no Plano Brasis, aprofundando a presença em mercados estratégicos e fortalecendo a conectividade aérea. Nosso compromisso é continuar crescendo, mas crescer com qualidade, geração de renda e valorização do nosso patrimônio cultural e natural”, explicou.
Entre as novidades que reforçam a imagem do Brasil como destino moderno e conectado, a Embratur lançou a campanha “Brasil, seu escritório dos sonhos. Venha trabalhar e viver intensamente”, voltada ao público de nômades digitais — profissionais que trabalham remotamente e buscam qualidade de vida e experiências culturais. A ação, veiculada nos Estados Unidos, México, Espanha e Reino Unido, é protagonizada por influenciadores internacionais e pretende ampliar em 30% ao ano a emissão de vistos para esse público.
“Os nômades digitais representam um segmento exigente, conectado e de alto impacto econômico. O Brasil reúne todos os ingredientes para se tornar um dos destinos preferidos desse movimento global”, destacou Marcelo.
O país já desponta entre os principais polos para trabalhadores remotos, com destaque para Florianópolis, Pipa, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, além de novos destinos como Jericoacoara, Itacaré e São Miguel do Gostoso. A iniciativa se integra ao programa Feel Brasil, criado pela Embratur em parceria com o Sebrae, que valoriza experiências autênticas e sustentáveis em pequenas comunidades, conectando turismo e identidade nacional.
Agência investe em inteligência de mercado e narrativa de brasilidade para fortalecer a imagem do país no exterior

A Embratur vive um momento histórico. Com 7 milhões de turistas estrangeiros registrados até setembro de 2025 e a expectativa de ultrapassar a marca de 8,1 milhões até o fim do ano, o Brasil consolida um novo ciclo de visibilidade global. À frente da estratégia de marketing e sustentabilidade da agência, Bruno Reis explica que o segredo está no uso intensivo de dados, na integração entre ações e na valorização da autenticidade brasileira como diferencial competitivo.
“Somos uma organização orientada por dados do começo ao fim”, afirma Reis. A Embratur cruza pesquisas de mercado, tendências de busca, social listening, performance histórica e inteligência do portal Visit Brasil para embasar decisões de mídia, criação e presença digital.
“Monitoramos quase em tempo real o que move o turista estrangeiro e fazemos otimizações contínuas de criativos, canais e audiências. O resultado é menos dispersão, mais relevância e maior eficiência por real investido”, completa. Essa abordagem analítica é um dos pilares do Plano Brasis, que estrutura a nova estratégia de promoção internacional do país. O plano reforça a cultura de dados e a integração entre equipes e ferramentas, com foco em transformar informação em ação coordenada. “Cada decisão passa por
uma peneira analítica, o que nos permite personalizar comunicação e agir quase em tempo real conforme o comportamento do turista estrangeiro”, explica o diretor.
O crescimento recorde de chegadas internacionais também reflete uma mudança de mentalidade: o marketing da Embratur busca construir valor de longo prazo, e não apenas capitalizar picos de interesse. “Nossas campanhas não estão sendo ajustadas; elas são a execução de um plano para atrair um turista que busca experiências autênticas, gerando recorrência e retorno sobre o investimento”, destaca Reis. Para ele, valorizar a cultura local e a diversidade do país é mais do que uma estratégia de marketing - é um diferencial competitivo que posiciona o Brasil como líder global em turismo sustentável e de alto valor agregado.
Em 2025, a Embratur participa de mais de 40 feiras e eventos estratégicos no Brasil e no exterior, superando o número do ano anterior e priorizando qualidade sobre quantidade. “Passamos a tratar as feiras como plataformas integradas de negócios, e não ações isoladas. Levamos parceiros de venda, realizamos ativações com empreendedores do projeto Feel Brasil e geramos leads qualificados de agentes e operadores”, explica. A nova curadoria também trouxe estreias importantes, como a Global BirdFair (Reino Unido), a Emotions Travel Show (Peru) voltada ao luxo, e o Black Travel Summit (Rio de Janeiro), além da captação do REMOTE Latin America 2025, que acontecerá na Chapada dos Veadeiros (GO). “Estamos jogando em novas arenas e conectando o Brasil a nichos estratégicos como luxo, afroturismo, MICE e observação da vida silvestre”, diz.
A mensuração de resultados segue a mesma lógica de precisão. “ROI é a nossa régua”, resume o diretor. Cada feira e campanha é avaliada pelo número de passageiros gerados, receita comprovada nos canais de venda e conversão contratada com operadoras e OTAs.
A agência também acompanha métricas como engajamento digital, crescimento de buscas por destinos brasileiros e percepção positiva do país como marca. “Nosso soft power é medido e monitorado. Sabemos não só quantos turistas chegam, mas como eles escolhem, compram e recomendam o Brasil. Isso é marketing internacional de alta performance”, afirma.


A busca por sol e praia foi o principal tipo de lazer apontado pelos entrevistados, respondendo por 44,6% do total das viagens com essa finalidade

Em 2024, assim como em 2023, foram registradas 20,6 milhões de viagens, ante 12,1 milhões em 2021 e 13,4 milhões em 2020. Dos 77,8 milhões de domicílios estimados no país em 2024, 15 milhões (19,3%) registraram viagem de ao menos um morador. Esse valor se manteve estável em relação a 2023 mas, proporcionalmente, houve redução de 0,5 ponto percentual. Durante a pandemia de Covid-19, as proporções foram de 13,9%, em 2020, e de 12,7%, em 2021. Os dados são do módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.
Verificou-se pouca alteração em relação à finalidade das viagens: em 2020, 85,1% das viagens ocorreram por finalidade pessoal; em 2021, o percentual foi de 85,4%, em 2023 foi de 85,8% e em 2024 foi de 85,5%, incluindo viagens nacionais e internacionais.
A maior parcela dos domicílios em que houve viagem (4,48 milhões ou 29,8%) se encontra na faixa de rendimento domiciliar per capita de 1 a menos de 2 salários mínimos.
A principal finalidade das viagens por motivo pessoal era o lazer (7 milhões ou 39,8%), seguido por visita ou eventos de familiares e amigos (5,67 milhões, ou 32,2%). Sol e praia ainda são o motivo mais frequente de lazer. E, independentemente de motivos pessoais ou profissionais, o maior percentual de hospedagens continua sendo casa de amigo ou parente.
Os gastos totais em viagens nacionais com pernoite, em 2024, alcançaram R$ 22,8 bilhões, um crescimento de 11,7% em relação a 2023, quando os gastos somaram R$ 20,4 bilhões. “Tivemos o mesmo número de viagens e um gasto maior, o que significa que viajar está mais caro ou, então, as pessoas estão fazendo viagens mais caras”, comenta o analista da pesquisa, William Kratochwill.
Nas viagens com destino à Região Sudeste, o gasto total

foi de R$ 8,7 bilhões, seguido do Nordeste (R$ 7,4 bilhões) e Sul (R$ 4,1 bilhões). As Regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram os menores gastos totais, com R$ 1,7 bilhão e R$ 978 milhões, respectivamente.
Entre as regiões, os destinos que registraram os maiores gastos médios com viagens foram Nordeste (R$ 2.523), Sul (R$ 1.943) e Centro-Oeste (R$ 1.704), seguidas pelas regiões Sudeste (R$ 1.684) e Norte (R$ 1.263). Quanto à origem, os maiores gastos estavam entre viagens saindo da Região Centro-Oeste (R$ 2.182), Sudeste (R$ 2.128) e Sul (R$ 1.787), seguidas por Norte (R$ 1.451) e Nordeste (R$ 1.206).
Como destino, Alagoas (R$ 3.790) foi o estado que apresentou o maior gasto médio no país. Já o Distrito Federal apresentou os maiores gastos médios com viagens de origem, com R$ 3.090.
PRINCIPAL MOTIVO DE NÃO VIAJAR FOI
FALTA DE DINHEIRO
Em 2024, a pesquisa revelou que em 62,8 milhões de domicílios não houve viagem. Se por um lado houve desinte-
resse, falta de necessidade ou outro motivo para os moradores de 19,0 milhões de domicílios, por outro, a demanda por viagens nos outros 43,7 milhões de domicílios foi reprimida pela falta de dinheiro, tempo, saúde ou por terem outra prioridade.
A falta de dinheiro foi o motivo mais frequente, declarado por 24,6 milhões de domicílios (39,2%), seguida por 12 milhões por falta de tempo (19,1%). Na análise por rendimento, a falta de dinheiro foi superior à média brasileira em dois estratos: em 55,3% dos domicílios com menos de meio salário mínimo per capita e em 44,5% dos domicílios com rendimento de meio a menos de 1 salário mínimo. No grupo com 4 ou mais salários mínimos, em apenas 11,4% não houve viagem por não ter dinheiro.
Por outro lado, entre os domicílios que registraram viagem, apenas 11,3% pertenciam ao grupo de rendimento mensal domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo. Este grupo representa pouco mais que um quinto dos domicílios pesquisados. Já o grupo de domicílios com rendimento per capita de 4 ou mais salários mínimos, que eram 7,4% do total de domicílios, representaram 17,5% dos domicílios em que houve ocorrência de viagem. Os domicílios com rendimento de 2 a menos de 4 salários mínimos eram 13,9% do total e representaram 21,4% dos domicílios em que houve viagem de algum morador.
Kratochwill comenta que, em 2024, houve aumento no rendimento domiciliar per capita. “Entretanto, isso não se refletiu na distribuição do número de viagens. Ou seja, apesar da diminuição das desigualdades, as viagens continuam concentradas no estrato da população com maior renda”.
O percentual de ocorrência de viagem em cada grupo foi diretamente proporcional ao rendimento. O grupo de domicílios com rendimento domiciliar per capita de 4 ou mais salários mínimos teve ocorrência de viagem de algum morador em 45,7% de seus domicílios, sendo o grupo de maior incidência. A taxa de ocorrência de viagem nos domicílios com rendimento domiciliar per capita menor que meio salário mínimo foi de 10,4%, ou seja, em aproximadamente 90% dos domicílios nessa faixa de rendimento per capita não houve ocorrência de viagem.
A falta de tempo foi o motivo mais indicado nos domicílios com maiores rendimentos, ocorrendo em 33,2% dos domi-

COMPROMISSO COM A DIVERSIDADE, SUSTENTABILIDADE E INCLUSÃO

O Plano Brasis organiza em uma única estratégia toda a pluralidade de destinos e experiências de nosso país.
Diretrizes claras, foco em competitividade internacional e valorização da nossa diversidade cultural e ambiental.
Uma ferramenta pública, transversal e colaborativa, que articula governos, iniciativa privada e sociedade civil.
cílios com mais de 4 salários mínimos e em 31,4% dos domicílios com 2 a menos de 4 salários mínimos de rendimento domiciliar per capita. Para o grupo de menor rendimento, em 7,4% dos domicílios foi alegada a falta de tempo para não haver viagem.
LAZER FOI O PRINCIPAL MOTIVO DAS VIAGENS
PESSOAIS
Em 2024, 85,5% das viagens realizadas eram pessoais, enquanto 14,5% tinham finalidade profissional. O percentual pouco se alterou em relação ao ano anterior, quando 85,8% eram pessoais e 14,2%, profissionais.
Entre as viagens profissionais, 84,7% eram para negócio ou trabalho e 11,8% para eventos e cursos para desenvolvimento profissional.
Entre as viagens pessoais, as que tinham como motivo o lazer foram as mais frequentes em 2024, com 39,8%, frente a 38,5%, em 2023, e 32,8%, em 2020. Já visitas ou eventos de familiares e amigos foram o segundo principal motivo para viagens pessoais. Elas foram maiores em 2020, com 38,6%, caindo ao longo dos anos apurados. Em 2023, foram 33,0% do total das viagens pessoais, e, em 2024, esse número caiu para 32,2%.

Tratamento de saúde ou consulta médica foi a finalidade pessoal que manteve uma estabilidade em relação às pesquisas anteriores. Em 2024, a porcentagem era de 20,1%; em 2023, 20,0%, em 2021, 19,9%. “Esse número está estável. Acredito que chegou a um nível que é o que a sociedade demanda para viajar para cuidados de saúde”, analisa Kratochwill.
A principal finalidade das viagens de lazer em 2024 foram os destinos de sol e praia, com 44,6%. Esta é a proporção mais baixa da série: em 2023, eram 46,2% e, em 2020, 55,5%.
Ainda assim, foram a preferência em todas as classes de rendimento, alcançando a maioria de todas as viagens da-
queles com renda de até meio salário mínimo, com 53,7%. Esse percentual diminuiu conforme o nível de rendimento aumentou, reduzindo para 39,1% das viagens daqueles que tinham 4 ou mais salários mínimos de rendimento domiciliar per capita.
“Quase a maioria da população prefere praia. Mas, o que era 55,5%, em 2020, passou para 44,6%, em 2024. Na situação sem crise sanitária e com rendimentos crescentes, as pessoas estão começando a buscar outros tipos de viagens”, comenta Kratochwill.
As viagens de lazer para cultura e gastronomia foram as únicas que cresceram ao longo de todos os anos da série histórica da pesquisa. Em 2020, eram 15,5% das viagens, passando para 21,5% em 2023 e alcançando 24,4% em 2024. Este aumento é verificado especialmente nos estratos mais altos de rendimento: enquanto, na faixa de 4 ou mais salários mínimos, o percentual atingiu 32,3%, entre aqueles com
rendimento de até meio salário mínimo o número chegou a 14,7%.
Na passagem de 2023 para 2024, o número de viagens sem pernoite (4,7 milhões) diminuiu 6,0%. O número de viagens com pernoites (15,8 milhões) cresceu 1,8%. Houve pernoites em 76,9% das viagens, contra 75,5% das viagens de 2023.
As viagens com 2 ou 3 pernoites foram as mais frequentes, com 5,9 milhões de viagens em 2024, o que equivale a 28,7%. A quantidade de viagens dos grupos com mais pernoites apresentou os maiores crescimentos relativos, com destaque para o grupo de viagens com 6 ou 7 pernoites, cujo crescimento foi de 9,4% de 2023 para 2024, seguido do número de viagens com 11 a 15 pernoites, que cresceu 8,7%, e das viagens de 16 ou mais pernoites, que apresentou um crescimento de 6,9%.
A casa de amigo ou parente foi o local de hospedagem preferido em todos os anos avaliados. Em 2024, das 20,6 milhões de viagens realizadas, 40,7% tiveram hospedagem em casa de amigo ou parente. Em segundo lugar ficaram os hotéis e resorts, com 18,8%.
Os imóveis por temporada, inclusive aqueles por aplicativo de Internet, alcançaram 5,2% das viagens. Já as pousadas foram utilizadas em 5,9% das viagens. Apenas em 3,2% das viagens a hospedagem aconteceu em imóvel próprio.
O motivo da viagem diferenciou o tipo de hospedagem. As viagens profissionais concentraram suas hospedagens em hotel, resort ou flat (42,9%); nas viagens de cunho pessoal, este percentual foi de 14,7%. A maior frequência de hospedagem das viagens pessoais se deu em casa de amigo ou parente, que atingiu 45,4% do total de viagens com finalidade pessoal. Das viagens profissionais, 13,2% tiveram hospedagem em casa de amigo ou parente.
O percentual de viagens com estada em casa de amigo ou parente se reduziu conforme aumentou o rendimento das pessoas. Para aqueles que viviam com menos de meio sa-
lário mínimo, este percentual foi de 44,7%, ao passo que, para aqueles com 4 ou mais salários mínimos, foi de 33,0%.
Quando observamos o imóvel próprio como hospedagem, o percentual entre aqueles com menos de meio salário mínimo foi de 1,2%; entre aqueles com 4 ou mais salários mínimos, este percentual chegou a 4,9%.
A mesma tendência se repetiu quando o local de hospedagem foi hotel, resort ou flat, variando de 4,3% para aqueles com menos de meio salário mínimo, a 37,0%, quando o rendimento domiciliar per capita foi de 4 ou mais salários mínimos.
Após a recuperação no número de viagens realizadas pelos moradores, que passou de 12,1 milhões em 2021 para 20,6 milhões em 2023 e 2024, os resultados apontam uma expansão das viagens com destino internacional (3,0% em 2023 e 3,3% em 2024). Com 688 mil viagens tendo destino internacional, o ano de 2024 apresentou 11,1% de crescimento quando comparado com o ano de 2023 (619 mil viagens).
No território nacional, na maioria das viagens (80,9%), o viajante teve a mesma região como origem e destino. Em 35,3% das vezes, o viajante partiu e teve como destino o Sudeste. Essa região, que é a mais populosa do país, foi a origem de 43,9% do total das viagens, seguida pelo Nordeste (23,8%) e pelo Sul (17,4%). A mesma sequência


se manteve em relação ao destino da viagem: Sudeste (41,2%), Nordeste (27,4%) e Sul (17,6%).
Em 2024, o principal meio de transporte nas viagens foi o carro particular ou de empresa (50,7%), seguido por avião (14,7%) e ônibus de linha (11,9%). Verifica-se mudança em relação ao período da pandemia de Covid-19, nos dados de 2020 e 2021, quando o percentual de viagens em meios de transporte não coletivos, como carro, eram consideravelmente maiores, atingindo 57,6% em 2020.
“Com o fim da pandemia, há uma retomada dos transportes coletivos, com destaque para as viagens de avião, que foram pouco superiores a 10% em 2020 e 2021 e, em 2024, chegaram a 14,7%”, aponta Kratochwill. Em 2023, eram 13,4%, aumento de 1,3 ponto percentual. As viagens de ônibus de linha (11,9%) apresentaram redução em relação a 2023 (13,4%).
O carro de empresa ou particular é o principal transporte entre todos os estratos de rendimento. Nas viagens de avião, as diferenças são mais profundas: enquanto, entre o estrato de 4 ou mais salários mínimos, as viagens de avião representam 36,2%, esse percentual cai para 3,7% no estrato de menos de meio salário mínimo. Este grupo é o que menos viaja de carro (31,9%, ou 18,8 pontos percentuais abaixo da média brasileira) e o que mais viaja por ônibus de linha (25,2%, ou 13,3 p.p. acima da média).
A principal variação no transporte aéreo se deu nas viagens por motivos profissionais: eram 19,9% em 2020, aumentaram para 27,1% em 2023 e atingiram 28,8% das viagens com finalidade profissional em 2024.


Em 2024, o setor sustentou um recorde de 357 milhões de empregos no mundo, e a previsão para 2025 é de 371 milhões
O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) apresentou um relatório que aponta que, embora o setor esteja no caminho de gerar um em cada três novos empregos no mundo até 2035, mudanças demográficas e estruturais podem resultar em uma escassez de mais de 43 milhões de profissionais se não houver ação.
O relatório destaca como o turismo se recuperou como motor global de criação de empregos, mas alerta que mudanças estruturais – como o declínio das populações em idade ativa em relação ao crescimento econômico – afetarão ainda mais o setor, que deve crescer mais rapidamente que a economia em geral.
Em 2024, o setor sustentou um recorde de 357 milhões de empregos no mundo, e a previsão para 2025 é de 371 milhões. Na próxima década, projeta-se que o turismo criará 91 milhões de novos postos, representando um em cada três empregos líquidos criados globalmente.
Para 2035, a demanda global por trabalhadores no setor deve superar a oferta em mais de 43 milhões, deixando a disponibilidade de mão de obra 16% abaixo do necessário. A indústria hoteleira, especificamente, enfrentará déficit de 8,6 milhões de trabalhadores, cerca de 18% abaixo do exigido.
Os cargos de baixa qualificação, ainda críticos para o setor, continuarão sendo os mais demandados, com necessidade projetada de mais de 20 milhões de trabalhadores adicionais. Funções que dependem fortemente da interação humana e de serviços pouco automatizáveis manterão alta demanda.
O relatório aponta que o desafio afetará todas as 20 economias analisadas, com maiores déficits absolutos na China (16,9 milhões), Índia (11 milhões) e União Europeia (6,4 milhões). Em termos relativos, o Japão terá oferta 29% abaixo da demanda esperada para 2035, seguido por Grécia (27%) e Alemanha (26%).

Mudanças demográficas e estruturais podem resultar em uma escassez de mais de 43 milhões de profissionais se não houver ação
O RELATÓRIO APONTA CAMINHOS PARA TRANSFORMAR DESAFIOS EM OPORTUNIDADES:
✅ Inspirar jovens, mostrando a diversidade e emoção das carreiras no turismo.
✅ Fortalecer a colaboração entre educação e indústria para que a formação atenda às necessidades do mercado e ofereça experiências reais.
✅ Melhorar retenção com programas de liderança, caminhos claros de promoção e culturas de trabalho inclusivas.
✅ Investir em alfabetização digital, adoção de IA e práticas sustentáveis para preparar trabalhadores e aumentar produtividade.
✅ Adotar políticas flexíveis para gerenciar demanda flutuante, incluindo reduzir barreiras para contratação internacional e combinar empregos de meio período em tempo integral.
















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As emissões mundiais de gases de efeito estufa (GEE) do setor caíram 9,3% em 2024 em relação a 2019

Quarenta por cento das emissões vêm do transporte, 19% da eletricidade adquirida e 57,4% da cadeia de suprimentos Foto: Freepik
O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), em colaboração com a Omran, divulgou sua Pesquisa Ambiental e Social (ESR) 2025, apontando que o setor conseguiu reduzir sua participação nas emissões globais de gases de efeito estufa ao mesmo tempo em que ampliou sua relevância econômica e social.
De acordo com o estudo, as emissões mundiais de gases de efeito estufa (GEE) do setor caíram 9,3% em 2024 em relação a 2019, passando de 8,3% para 7,3% do total global. No mesmo período, a contribuição do setor para o PIB mundial cresceu 6% acima dos níveis pré-pandemia, alcançando US$ 10,9 trilhões.
Esse desempenho reflete uma queda de 15% na intensidade de emissões (quantidade de emissões por unidade de produção econômica), resultado de avanços em eficiência. Houve aumento de 16,6% no uso de energia de baixo carbono e redução de 5,7% no consumo de combustíveis fósseis.
“Isto é uma prova clara de que o setor de viagens e turismo pode crescer enquanto reduz seu impacto ambiental. Mas precisamos acelerar a ação. Quarenta por cento de nossas emissões vêm do transporte, 19% da eletricidade adquirida e 57,4% da cadeia de suprimentos. Devemos redobrar esforços em combustíveis sustentáveis, energias renováveis e infraestrutura de baixo carbono — e, para isso, parcerias público-privadas eficazes são fundamentais”, afirmou Gloria Guevara, CEO interina do WTTC.
O estudo também mostra a força social do setor, que hoje sustenta 1 em cada 10 empregos no mundo. Em 2024, foram 126 milhões de mulheres empregadas — 6,3 milhões a mais que no ano anterior e 4,3 milhões acima do período pré-pandemia. O número de jovens empregados cresceu em 2,3 milhões no último ano, totalizando participação de 15,7% no setor, contra 13,7% da média da economia global.
“O setor está gerando mudanças positivas em economias e sociedades, da criação de empregos de qualidade à redução da participação nas emissões globais”, acrescentou Guevara.
O turismo também se consolidou como fonte importante de arrecadação. Em 2024, foram US$ 3,5 trilhões em receitas fiscais, contra US$ 3,3 trilhões em 2019 — um aumento de 6,1%, o equivalente a 10% da receita global dos governos. O WTTC fez um apelo para que autoridades reconheçam essa contribuição antes de aplicar novos impostos específicos ao setor e que reinvistam estrategicamente os recursos em comunidades e infraestrutura sustentável.

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Um Parque Temático por dia, a menos que a opção Park Hopper ou Park Hopper Plus seja comprada. Parques, atrações e outras ofertas sujeitos a disponibilidade, fechamentos e alterações ou cancelamentos sem aviso prévio ou responsabilidade.
MTur publicou a Portaria nº 28/2025, que estabelece diretrizes sobre diárias de 24 horas, serviços de arrumação e deveres de informação aos hóspedes

Ministério do Turismo publicou a Portaria nº 28 2025, que reforça dispositivos já previstos na Lei Geral do Turismo
Para ampliar a transparência nas relações de consumo e padronizar a prestação de serviços, o Ministério do Turismo publicou a Portaria nº 28/2025, que reforça dispositivos já previstos na Lei Geral do Turismo. A norma estabelece diretrizes sobre diárias de 24 horas, serviços de arrumação e deveres de informação aos hóspedes, além de oferecer maior segurança jurídica aos empreendedores do setor.
CONFIRA ABAIXO AS RESPOSTAS PARA AS DÚVIDAS MAIS COMUNS SOBRE A NOVA PORTARIA.
QUAIS MEIOS DE HOSPEDAGEM ESTÃO
CONTEMPLADOS PELA PORTARIA?
A norma se aplica a todos os estabelecimentos registrados sob CNAE de meios de hospedagem, como: hotéis, pousadas, resorts, albergues e hostels, flat/ apart-hotel e alojamento de floresta.
A PORTARIA ESTABELECE UM HORÁRIO FIXO PARA ENTRADA (CHECK-IN) E SAÍDA (CHECK-OUT) DOS HÓSPEDES?
Não. A Portaria não estabelece um horário fixo para check-in e check-out. Essa definição é de responsabilidade dos próprios meios de hospedagem, devendo ser informada de forma clara e transparente ao consumidor no momento da contratação do serviço.
O PREÇO DA PRIMEIRA E A ÚLTIMA DIÁRIA
DEVE CONTEMPLAR 24 HORAS?
Sim, mas é importante esclarecer que para primeira e última diária, o meio de hospedagem pode dispor de até 3h para procedimentos de higienização do quarto.
O QUE ESTÁ INCLUÍDO NO VALOR DA DIÁRIA?
A diária cobre o período de 24 horas. Porém, até três horas podem ser destinadas à limpeza e arrumação do quarto, o que garante ao hóspede pelo menos 21 horas de uso efetivo das acomodações. Esse tempo pode ser maior, caso o quarto esteja pronto e a hospedagem permita o ingresso antecipado.
É VERDADE QUE ATÉ TRÊS HORAS DA DIÁRIA
PODEM SER DESTINADAS À ARRUMAÇÃO E LIMPEZA DA UNIDADE?
Sim. A Portaria nº 28/2025 estabelece que os procedimentos de arrumação, higiene e limpeza da unidade habitacional devem estar incluídos no valor da diária, sem custo adicional, e que esse tempo não pode ultrapassar três horas.
É POSSÍVEL ENTRAR ANTES DO HORÁRIO DE CHE -
CK-IN OU SAIR DEPOIS DO CHECK-OUT?
Sim. Caso haja disponibilidade, a hospedagem pode autorizar a entrada antecipada ou a saída após o horário regular. Nesses casos, podem ser cobradas tarifas adicionais, desde que os valores e regras sejam informados de forma clara e prévia aos hóspedes.
A NOVA NORMA JÁ ESTÁ EM VIGOR?
A portaria entra em vigor em 90 dias, após a data da sua publicação.
A NORMATIVA MUDA O QUE JÁ EXISTE NA PRÁTICA?
A Lei Geral do Turismo trouxe que a competência para definir sobre procedimento de entrada e saída de hóspedes, check-in, check-out, é do Ministério do Turismo. Nesse sentido, o MTur criou a Portaria que regulamenta os procedimentos de entrada e saída dos hóspedes. É importante destacar que a norma reforça dispositivos já previstos na legislação vigente.
AS NOVAS REGRAS DE HOSPEDAGEM VALEM PARA IMÓVEIS ALUGADOS PELO AIRBNB OU BOOKING?
Não. As regras não se aplicam a imóveis mobiliados residenciais alugados por meio de plataformas e apli -
cativos digitais. Elas são válidas para hotéis, pousadas, resorts, flats, apart-hotéis, albergues e hostels.
O QUE MUDA PARA O CONSUMIDOR?
Com a Portaria nº 28, os consumidores passam a ter mais clareza sobre seus direitos: os meios de hospedagem devem informar de forma transparente os horários de check-in e check-out e o tempo destinado à limpeza, garantir serviços mínimos de arrumação, troca de roupas de cama e toalhas durante a estada e, ainda, podem oferecer opções de entrada antecipada ou saída postergada, desde que previamente comunicadas e sem prejuízo da organização das unidades.
O QUE MUDA PARA OS MEIOS DE HOSPEDAGEM?
Para os meios de hospedagem, a Portaria nº 28 traz maior segurança sanitária, ao padronizar os serviços mínimos de limpeza e evitar práticas que comprometam a higiene, além de assegurar segurança jurídica, com a uniformização de condutas que reduzem conflitos e garantem uma concorrência mais justa entre os prestadores de serviço.
TODOS OS MEIOS DE HOSPEDAGEM SERÃO OBRIGADOS A OFERECEREM SERVIÇOS DE LIMPEZA E TROCA DE ITENS DE HIGIENE PESSOAL?
Sim. Os meios de hospedagem ficam obrigados a cumprirem requisitos mínimos durante a estada do hóspede, como higienização completa da unidade e troca de roupas de cama e toalhas, sempre em frequência compatível com o perfil do estabelecimento.
QUEM FARÁ A FISCALIZAÇÃO
DAS NOVAS NORMAS?
O Ministério do Turismo, com base na Lei nº 11.771/2008, regula e estimula a formalização das atividades turísticas em todo o país, contemplando o estímulo à conformidade com a legislação vigente, incluindo normas de proteção ao consumidor e à legislação ambiental. Em caso de descumprimento, são lavrados Termos de Fiscalização, encaminhando-o ao órgão competente para as providências cabíveis. Além disso, diante de denúncias formais, será instaurado processo administrativo para apuração dos fatos, com garantia dos princípios do contraditório, ampla defesa e devido processo legal. Caso confirmadas irregularidades, serão aplicadas as penalidades previstas na legislação turística.


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Turistas estão trocando roteiros lotados e maratonas de passeios por escapadas mais lentas e intencionais

Uma nova mentalidade está ganhando força e remodelando a forma como as pessoas pensam sobre viajar: a Joy of Missing Out (JOMO), ou “alegria de ficar de fora”, sem se preocupar com o que todos os outros estão fazendo. Diferente das viagens movidas pelo Fear of Missing Out (FOMO), em que os viajantes corriam para não ficar de fora das tendências e riscar todos destinos da lista dos sonhos, capturando cada momento para as redes sociais, o JOMO abraça uma abordagem mais lenta e intencional. Segundo uma nova pesquisa conduzida pela YouGov a pedido da Norwegian Cruise Line (NCL), mais de 70% dos viajantes estão deixando de lado o turismo acelerado para buscar escapadas mais restauradoras e significativas, que priorizam o bem-estar pessoal, a flexibilidade e a liberdade de escolha.
O FOMO alimenta uma cultura de “fazer tudo” e muitas vezes faz com que os viajantes precisem de férias das férias (49%). Ao contrário, o JOMO celebra a arte de fazer menos, com mais significado. Embora mais de dois terços dos entrevistados (71%) tenham priorizado visitar o máximo possível de pontos turísticos e atrações em suas férias anteriores, mais de um terço (35%) admitiu que voltou para casa se sentindo mais cansado do que revigorado. Agora, 77% dizem que estão planejando suas próximas férias deliberadamente para serem relaxantes e com um ritmo mais tranquilo, escolhendo presença em vez de pressão e simplicidade em vez de agendas apertadas. Viajar no estilo JOMO não é sobre “perder algo”, e sim sobre optar pelo que realmente importa.
Essa mudança é especialmente evidente entre viajantes cansados da cultura do excesso de produtividade e da hiperconectividade. Para a maioria (67%), viajar no estilo JOMO é uma forma de autocuidado que oferece a chance de desconectar e aproveitar a vida em um ritmo mais lento (45%), escapar da pressão de “ver e fazer tudo” (40%), tirar tempo para si (38%), abraçar a espontaneidade em vez de planos fixos (34%) e vivenciar a natureza (32%).
Essas preferências estão alinhadas com o que os viajantes dizem valorizar mais em férias no estilo JOMO: liberdade de obrigações (52%), tempo na natureza (48%) e a capacidade de passar os dias no próprio ritmo (39%).
Mais da metade dos viajantes (54%) concorda que os cruzeiros oferecem o ambiente ideal para férias no estilo JOMO, tornando-os uma opção de destaque ao lado de retiros de spa, escapadas na praia e viagens em contato com a natureza. O Caribe (30%) surgiu como a principal região para viagens JOMO, graças ao seu ritmo descontraído, beleza natural e abundância de oportunidades para relaxar. Com seu clima quente, praias tranquilas e fácil acesso à natureza, o Caribe oferece o cenário perfeito para abraçar a alegria de perder algo — sem perder nada.
“Estamos observando uma mudança significativa na forma como as pessoas querem viajar, saindo de agendas rígidas e migrando para experiências mais intencionais e restauradoras”, disse Harry Sommer, presidente e diretor-executivo da Norwegian Cruise Line Holdings Ltd.




Pelo menos 111 mil viagens serão ofertadas pelas empresas, ligando destinos de todas as regiões do Brasil
A próxima temporada de verão no Brasil, que se inicia no mês de dezembro e segue até fevereiro de 2026, terá um importante reforço: as principais companhias aéreas do país vão disponibilizar pelo menos 111,3 mil voos para o período, favorecendo a movimentação de viajantes pelo país.
A Gol irá ampliar a oferta em 15%, com 65 mil viagens. Já a Latam vai operar mais de 2 mil voos extras na alta temporada, chegando ao número total de 42,7 mil no período. A Azul, por sua vez, tem 3,6 mil voos adicionais programados.
Os dados refletem o ótimo momento do turismo nacional, que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentou expansão de 6,1% de janeiro a julho de 2025.
No caso da Gol, a região Nordeste do Brasil contará com mais de 21 mil voos. Viagens para Fernando de Noronha, retomadas pela empresa, terão ligação direta a partir de São Paulo (SP) e Recife (PE). Aracaju (SE), Porto Seguro (BA) e Salvador (BA) também vão dispor de reforço em frequências e destinos.
Quanto à Latam, as novas rotas contemplam voos de São Paulo (Aeroporto de Congonhas) para Teresina (PI) e Aracaju (SE); do Rio de Janeiro (Santos Dumont) para Salvador (BA) e Porto Seguro (BA); do Rio de Janeiro (Galeão) rumo a Florianópolis (SC) e de Fortaleza (CE) a Belo Horizonte (Aeroporto de Confins).
Já a Azul vai focar no Aeroporto de Congonhas, com voos para destinos do Nordeste e do Sul do país, como Natal (RN), Fortaleza (CE), Ilhéus (BA), Salvador (BA), Navegantes (SC) e Foz do Iguaçu (PR).
Recentemente, um estudo inédito promovido pelo Ministério do Turismo mostrou que cerca de 55 milhões de brasileiros viajaram ao menos duas vezes desde o início do governo Lula, no ano de 2023, consolidando o setor como um dos principais motores da economia nacional.
O levantamento foi realizado pelo Ministério do Turismo em parceria com a Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados. Outro dado destacado no levantamento é que 63% dos turistas mantiveram ou aumentaram o número de viagens no período, sendo que, destes, 1/4 afirmou
Foto: IA/CHATGPT

Voos extras vão ligar várias regiões do Brasil
que a quantidade aumentou desde 2023. A pesquisa também apontou que quase 1/3 dos viajantes frequentes percebe melhora na qualidade das viagens.
O resultado está diretamente associado ao aumento do orçamento das famílias para turismo: mais da metade dos entrevistados (55%) relatou ter ampliado recursos destinados a viagens, sendo que 1 em cada 3 afirmou que elevou significativamente o investimento.



Ferramentas inteligentes otimizam viagens e negócios, exigindo novos conhecimentos do mercado

Ferramentas de IA generativa, como ChatGPT, estão sendo incorporadas em assistentes virtuais de empresas e marcas digitais
ANA AZEVEDO
O uso de inteligência artificial (IA) no turismo está em rápida expansão, influenciando desde o planejamento de viagens até a gestão de hotéis e transporte. Estudos apontam que 80% dos viajantes já se beneficiaram de IA nos últimos dois anos, com adesão ainda maior entre millennials e a geração Z. O setor projeta impactos econômicos globais entre US$ 15,7 trilhões e US$ 19,9 trilhões até 2030, segundo relatório da UN Tourism e Saxion University of Applied Sciences. Plataformas como Skyscanner, Hopper, Kayak e Per-
plexity utilizam algoritmos avançados de machine learning e deep learning para prever preços, recomendar voos e acomodações e criar roteiros personalizados. Ferramentas de IA generativa, como ChatGPT, estão sendo incorporadas em assistentes virtuais de empresas e marcas digitais, oferecendo suporte em tempo real, traduções e até planejamento de itinerários, como mostram iniciativas do HotelTonight e do guia Perrengue Chique. O setor também aposta em soluções para otimização de operações. Chatbots, manutenção preditiva, reconhecimento facial e Internet das Coisas (IoT) em hotéis inteligentes melhoram eficiência, segurança e expe -
riência do cliente. Tecnologias de blockchain complementam a IA garantindo maior segurança nas transações e controle de dados. Para gestores, softwares de precificação dinâmica, análise de dados e automação de marketing aumentam receita e capacidade de personalização.
No entanto, a adoção da IA não é isenta de riscos. Pesquisas indicam que 33% das recomendações de ferramentas de IA contêm informações falsas, e 37% dos usuários relatam dificuldade em obter dados confiáveis. Especialistas alertam para o fenômeno das “alucinações” de IA — quando sistemas como ChatGPT ou Google Gemini inventam respostas plausíveis, mas imprecisas — o que já resultou em turistas indo a destinos inexistentes ou tomando decisões arriscadas.
A transformação tecnológica impacta ainda o mercado de trabalho. Funções repetitivas, como recepção de hotéis e call centers, tendem a ser automatizadas, enquanto surgem oportunidades para especialistas em IA aplicada, análise de dados e consultoria em automação turística. Estima-se que até 2030, 170 milhões de novos postos de trabalho serão criados no mundo, frente a 92 milhões substituídos, segundo o Fórum Econômico Mundial.
O desafio do setor é equilibrar automação e interação humana, garantindo experiência personalizada sem comprometer segurança, ética e privacidade. Regulamentações em debate na União Europeia e nos Estados Unidos buscam criar transparência sobre conteúdos gerados por IA, mas especialistas alertam que a verificação individual continua essencial para evitar desinformação.
Enquanto a Geração Beta, nascida entre 2025 e 2039, crescerá imersa em tecnologias digitais, o turismo precisará se adaptar a clientes que esperam serviços altamente automatizados e personalizados, mas com segurança e confiabilidade. Para especialistas, a chave está em integrar a IA de forma responsável, mantendo a capacidade de improvisação humana e empatia na experiência de viagem.
No cotidiano dos agentes de viagens, a inteligência artificial redefine a rotina profissional. Ferramentas de IA não substituem o conhecimento do agente, mas transformam tarefas repetitivas e permitem um relacionamento mais estratégico com o cliente.
Softwares de análise de dados, chatbots, assistentes virtuais e sistemas de personalização automatizam atividades como gerenciamento de reservas, consultas de disponibilidade de hotéis e comparação de preços em múltiplas plataformas. Isso libera tempo para que o agente se concentre em consultoria personalizada, cria -
ção de experiências únicas e identificação de oportunidades de mercado que não seriam perceptíveis apenas por dados brutos.
O uso de IA também abre possibilidades para precificação dinâmica e otimização de pacotes turísticos, fornecendo informações em tempo real sobre flutuações de tarifas e demanda. Ferramentas como Revenue Management Systems (RMS) e Pricefx, integradas aos sistemas dos agentes, permitem ajustar pacotes de forma ágil, aumentando a competitividade e margem de lucro.
Porém, os riscos do uso indiscriminado são claros. Agentes que confiam cegamente em itinerários gerados por IA podem enfrentar problemas de confiabilidade das informações. Por isso, é essencial desenvolver olhar crítico sobre dados gerados por IA, validando informações antes de apresentá-las aos clientes e transformando a tecnologia em aliada, não substituta.
Além disso, a IA aumenta a exigência de atualização profissional. Ferramentas como Tableau, Power BI e plataformas de análise de comportamento do consumidor exigem que os agentes compreendam métricas, padrões de viagem e preferências individuais.
O domínio dessas tecnologias se torna um diferencial competitivo. Quem consegue interpretar insights da IA e combiná-los com experiência prática consegue oferecer serviços mais personalizados e seguros. Isso reforça o papel do agente como consultor de confiança em meio à abundância de dados digitais.

Estudos apontam que 80% dos viajantes já se beneficiaram de IA nos últimos dois anos


Viaje com a Costa pela
A bordo dos navios Costa Diadema e Costa Favolosa
De Novembro de 2025 a Abril de 2026
Navegue pelas praias brasileiras e descubra os encantos de Buenos Aires e Montevidéu com o melhor da gastronomia, entretenimento e serviço a bordo!
Costa Diadema
Embarque em Santos e Itajaí
Minicruzeiros de 3 e 4 noites pelo litoral brasileiro
Roteiro PRATA de 7 noites
Costa Favolosa
Embarque em Santos
Minicruzeiros de 3 e 4 noites pelo litoral brasileiro
Embarque no Rio de Janeiro
Roteiro PRATA de 8 e 9 noites







Embarque em La Romana ou Santo Domingo, na República Dominicana

Cruzeiros de 7 noites pelas ilhas paradisíacas da República Dominicana, Barbados, Guadalupe, Turks and Caicos, Ilhas Virgens Britânicas, St. Lucia, Dominica, Martinica, St. Vicent, São Cristovão e Nevis, St. Maarten e Antigua e Barbuda.

Saiba mais sobre os cruzeiros na América do Sul e no Caribe em costaextra.com.br, o portal exclusivo do agente de viagem

A bordo dos navios Costa Fascinosa e Costa Pacifica
De Dezembro de 2025 a Março de 2026








Setor de cruzeiros prevê queda de 20% no Brasil e expansão mundial até 2028

ANA AZEVEDO
A temporada 2024/2025 de cruzeiros encerrou com resultados positivos no Brasil, mas o próximo ciclo deve enfrentar desaceleração. De novembro a abril, nove navios operaram na costa brasileira, movimentando R$ 5,43 bilhões e gerando 84,6 mil empregos, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Clia Brasil. Para a temporada de cruzeiros 2025/2026, a expectativa é de retração de cerca de 20%, reflexo da saída de duas embarcações do país. O impacto financeiro da redução é expressivo: R$ 1 bilhão a menos na economia nacional e 18 mil vagas a menos em relação à temporada anterior. “Isso mostra o quanto o setor ainda depende de competitividade e infraestrutura portuária”, afirma Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil. Ele defende uma ação coordenada entre poder público e iniciativa privada para reduzir custos e ampliar a atratividade dos portos brasileiros. Entre novembro de 2024 e abril de 2025, os navios de cabotagem registraram 838 mil passageiros embarcados, o segundo maior volume da série histórica. As operações se concentraram em Santos, Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, Itajaí e Paranaguá, com escalas em destinos turísticos consolidados, como Búzios, Balneário Camboriú, Angra dos Reis e Recife.
Cada R$ 1 investido pelo setor gerou R$ 4,05 para a economia brasileira, somando R$ 2,95 bilhões em receitas das companhias e R$ 2,48 bilhões em gastos de turistas e tripulantes. A arrecadação tributária somou R$ 577,4 milhões nos âmbitos federal, estadual e municipal.
O levantamento da FGV também incluiu, pela primeira vez, o impacto de 29 navios internacionais de passagem, que adicionaram R$ 583,9 milhões à economia e 9,1 mil empregos. Ao todo, somando cabotagem e trânsito internacional, o turismo marítimo movimentou R$ 6 bilhões e criou 93,7 mil empregos.
A retração prevista para 2025/2026 será consequên -
cia da redução da frota de nove para sete embarcações, o que deve limitar a oferta a 674,6 mil leitos, 19,5% abaixo do período anterior. Para Ferraz, é essencial um ambiente regulatório estável e melhor infraestrutura portuária para manter o Brasil competitivo frente a destinos vizinhos, como Argentina e Uruguai.
O gerente de Interlocução Ministerial da Embratur, André Dias, avalia que a saída de dois navios representa um desafio, mas também uma oportunidade de reestruturar a operação nacional. “O Brasil tem um potencial marítimo ainda pouco explorado. A próxima temporada será um teste para aprimorar a oferta e consolidar o país como destino de cruzeiros no Atlântico Sul”, afirma.
Segundo Dias, o desempenho do turismo internacional ajuda a compensar o impacto interno: 5,9 milhões de estrangeiros visitaram o Brasil entre janeiro e julho de 2025, gerando US$ 4,18 bilhões — próximos à meta de 6,9 milhões de turistas até o fim do ano.
No cenário internacional, o setor de cruzeiros mantém trajetória de crescimento. Segundo a Cruise Lines International Association (CLIA), a indústria global transportou 34,6 milhões de passageiros em 2023 e deve alcançar 37,7 milhões em 2025, com previsão de 42 milhões até 2028.
O impacto econômico mundial foi de US$ 169 bilhões, sustentando 1,6 milhão de empregos. “Não é apenas sobre o quanto de renda você gera ou quanto custo você tem, mas a margem entre os dois que de -
fine onde os navios operam”, explicou Bud Darr, CEO da CLIA, reforçando a importância de um ambiente de negócios previsível e de colaboração entre governos e setor privado.
O relatório “State of the Cruise Industry 2025” mostra que 82% dos passageiros pretendem repetir a experiência, e 68% dos viajantes internacionais consideram embarcar pela primeira vez. O crescimento é impulsionado especialmente por Millennials e pela Geração X, que buscam experiências imersivas e roteiros personalizados.
Além da expansão demográfica, a sustentabilidade ganha protagonismo: até 2028, metade da nova frota mundial terá motores capazes de operar com GNL, metanol ou biocombustíveis, e 72% das embarcações poderão se conectar à energia elétrica em terra para reduzir emissões durante as escalas.
O comportamento do público também reflete as transformações do setor. Os cruzeiros de expedição cresceram 22% em 2024, consolidando-se como o segmento de maior expansão. Mais de 31% dos passageiros dos últimos dois anos fizeram sua primeira viagem de navio, enquanto 28% viajam em grupos multigeracionais. O formato solo travel também avança, representando 12% das reservas — o dobro do registrado em 2023.
A duração média das viagens é de 7,1 dias, e 49% dos cruzeiristas planejam roteiros mais longos. A reserva antecipada é outra tendência consolidada: 11% dos viajantes programam o cruzeiro com um ano de antecedência.
A indústria global planeja o lançamento de 44 novas embarcações até 2028, em um movimento que combina tecnologia, luxo e sustentabilidade. Entre os destaques:
MSC CRUZEIROS: lançou o MSC World America (2025) e lançará o MSC World Asia (2026), ambos movidos a GNL e com foco em conforto e eficiência energética.
NORWEGIAN CRUISE LINE: lançou o Norwegian Aqua (2025) e lançará o Norwegian Luna (2026), com design moderno e atrações de entretenimento tecnológico.
DISNEY CRUISE LINE: apresentará o Disney Destiny (2025) e o Disney Adventure (2026), ampliando a presença da marca na Ásia e no Caribe.
ROYAL CARIBBEAN: lançou o Star of the Seas (2025) e lançará o Legend of the Seas (2026), da classe Icon, com foco em sustentabilidade.
LUXURY & BOUTIQUE CRUISES: o Four Seasons I (2026) marca a estreia da rede hoteleira no mar; Explora III (2026) e Seven Seas Prestige (2026) reforçam o segmento premium.
VIKING CRUISES: aposta em navios movidos a hidrogênio, como o Viking Libra (2026) e o Viking Astrea (2027), com roteiros culturais pela Europa.


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Em 2025, espera-se que os gastos atinjam R$ 40.3 bilhões (USD 7.5 bilhões), representando um crescimento de 20.1% em comparação com 2019. Até 2035, a previsão é de R$ 54.5 bilhões (USD 10.1 bilhões) em gastos de visitantes internacionais.
O turismo doméstico também desempenha um papel crucial. Em 2019, os gastos de visitantes domésticos foram de R$ 531.6 bilhões (USD 98.6 bilhões). Em 2024, o valor saltou para R$ 605.6 bilhões (USD 112.3 bilhões), um aumento de 13.9% em relação a 2019. Em 2025, os gastos domésticos devem chegar a R$ 610.0 bilhões (USD 113.2 bilhões), um crescimento de 14.8% em relação a 2019. A projeção para 2035 é de R$ 719.6 bilhões (USD 133.5 bilhões).
Em 2024, a distribuição dos gastos totais no setor revela que 94.0% foram provenientes de visitantes domésticos, enquanto 6.0% de visitantes internacionais. Quanto ao propósito da viagem, 89.9% dos gastos foram para lazer e 10.1% para negócios.
Em 2024, os principais países de origem dos turistas que chegaram ao Brasil (Inbound Arrivals) foram:
Argentina (29%)
Estados Unidos (11%)
Chile (10%)
Paraguai (7%)
Uruguai (6%)
Os demais países representam 38% do total.
Já os principais destinos dos brasileiros que viajaram para o exterior (Outbound Departures) foram:
Estados Unidos (17%)
Argentina (14%)
Portugal (10%)
Chile (7%)
França (6%)
Os demais destinos representam 46% do total.
O relatório do WTTC também aborda o impacto ambiental e social do setor de viagens eturismo no Brasil. Em 2023, a pegada de carbono do setor representou 5.2% das emissões totais de gases de efeito estufa (GEE) do país, com uma intensidade de GEE de 0.63 em 2023, comparado a 0.57 em 2019. A matriz energética do setor em 2023 foi composta por 63.0% de combustíveis fósseis, 30.6% de biocombustíveis e resíduos, e 6.4% de energia de baixo carbono.
No aspecto social, o setor de viagens e turismo demonstra um papel importante na inclusão. Em 2023, 46.1% dos empregos diretos no setor eram ocupados por mulheres, 15.4% por jovens (15-24 anos) e 31.7% eram empregos de alta remuneração. A contribuição fiscal do setor em 2023 foi de USD 71.5 bilhões, representando 7.9% das receitas governamentais.








Os EUA continuam como o mercado de viagens e turismo mais poderoso do mundo, seu mercado doméstico segue como o mais forte do planeta
Em sua 25ª Cúpula Global, o World Travel & Tourism Council (WTTC) lançou seu mais recente relatório, que aponta que o setor de viagens e turismo contribuirá de forma total com US$ 11,7 trilhões para o PIB em 2025.
Os EUA continuam como o mercado de viagens e turismo mais poderoso do mundo, seu mercado doméstico segue como o mais forte do planeta, sustentando milhões de empregos e garantindo resiliência ao setor. Já a Europa aparece no ranking com cinco dos 10 mercados de viagens e turismo mais poderosos do mundo em termos de PIB.
Segundo os dados mais recentes, o setor de viagens e turismo da Itália alcançou US$ 248,3 bilhões no ano passado, sustentado pelo forte gasto de visitantes internacionais e por uma indústria de eventos e reuniões em expansão. A Alemanha contribuiu com US$ 525 bilhões para seu PIB em 2024. Apesar de perder £2,2 bilhões em gastos de visitantes internacionais no ano passado, o Reino Unido adicionou US$ 367 bilhões à sua economia, mantendo-se como um dos mercados mais fortes e dinâmicos do mundo.
A França, destino mais visitado do planeta, gerou mais de US$ 289 bilhões com viagens e turismo em 2024, enquanto a Espanha, o segundo país mais visitado, adicionou US$ 270 bilhões.
“Esses resultados contam uma história de força e oportunidade. Os EUA permanecem como o maior mercado de viagens e turismo do mundo, a China está voltando com força, a Europa segue avançando, e destinos no Oriente Médio, Ásia e África estão registrando crescimento recorde”, disse Gloria Guevara, CEO interina do WTTC.
País líder, os Estados Unidos contribuiu com US$ 2,6 trilhões em 2024, mas apesar da liderança, o WTTC prevê que os gastos de visitantes internacionais nos EUA cairão US$ 12,5 bilhões em 2025, limitando o crescimento a apenas +0,7%. O Conselho alerta que, sem promo -

Os EUA continuam como o mercado de viagens e turismo mais poderoso do mundo, seu mercado doméstico segue como o mais forte do planeta
ção de destinos, políticas mais amigáveis ao viajante e redução nos custos de vistos, o país pode perder competitividade.
A China, segundo maior mercado mundial, contribuiu com US$ 1,64 trilhão para sua economia em 2024 e deve crescer 22,7% em 2025, adicionando US$ 260 bilhões à sua economia. Isso reforça o rápido retorno da China ao

O investimento global em viagens e turismo ultrapassou US$ 1 trilhão em 2024, uma alta de 9,9% em relação ao ano anterior
protagonismo internacional e seu papel crucial no fluxo global de viagens. O Japão, quinta maior economia de viagens e turismo, com US$ 310,5 bilhões em 2024, deve acrescentar mais US$ 13,8 bilhões em 2025, chegando a quase US$ 325 bilhões.
O setor de viagens e turismo agora cresce mais rápido que o de bens de consumo, evidenciando como as pessoas estão valorizando mais experiências do que bens materiais. O relatório de Tendências de Impacto Econômico destaca que viagens e turismo estão consolidando seu papel como pilar da economia global.
O Oriente Médio continua sendo uma das regiões de crescimento mais acelerado no setor, com a Arábia Saudita se destacando como potência global, registrando alta nos gastos de visitantes internacionais e investimentos recordes em infraestrutura.
Em toda a região, há forte fluxo de capital para aeroportos, terminais de cruzeiros e projetos de hospitalidade de ponta, sinalizando confiança de longo prazo na ambição de se tornar um polo turístico mundial.
Boom de empregos no mundo
Segundo o relatório, viagens e turismo apoiaram 357 milhões de empregos em 2024, número que deve subir para 371 milhões em 2025, ampliando também a participação do setor no emprego global.
Até 2035, um em cada oito empregos no mundo será sustentado por viagens e turismo, com a criação de 91 milhões de novas vagas, a maioria na região Ásia-Pacífico — o que significa que um em cada três novos empregos no planeta virá do setor.
A confiança no setor permanece inabalável. O inves -
timento global em viagens e turismo ultrapassou US$ 1 trilhão em 2024, uma alta de 9,9% em relação ao ano anterior, e deve continuar crescendo em 2025. Os EUA, China, Arábia Saudita e França representaram juntos mais de meio trilhão de dólares desse investimento.
A Itália atraiu €11,4 bilhões em 2024, reforçando sua posição como um dos destinos mais atrativos da Europa para o desenvolvimento turístico sustentável e inovador.
Contribuição Total (direta e indireta) do Turismo ao PIB:
RANKING 2024
EUA – 2.558,4 trilhões
China – 1.644,3 trilhão
Alemanha – 525,5 bilhões
Reino Unido – 367,2 bilhões
Japão – 310,5 bilhões
França – 289,2 bilhões
México – 274,4 bilhões
Espanha – 270,2 bilhões
Índia – 249,3 bilhões
Itália – 248,3 bilhões
RANKING 2025 (PROJEÇÃO)
EUA – 2.575,5 trilhões
China – 1.904,5 trilhão
Alemanha – 541,9 bilhões
Reino Unido – 383,1 bilhões
Japão – 324,3 bilhões
França – 297,9 bilhões
Espanha – 283 bilhões
México – 281 bilhões
Índia – 268,7 bilhões
Itália – 257,9 bilhões






















Atividade sustentou 627,6 mil postos de trabalho, adicionou R$ 55,8 bilhões ao PIB e gerou R$ 8 bilhões em tributos diretos

Cada R$ 10 gastos na acomodação puxam outros R$ 52 gastos em outros setores da economia. Em 2024, isso ajudou a gerar R$ 28,3 bilhões em renda para profissionais de diferentes áreas e pequenos negócios
A locação por temporada movimentou R$ 99,8 bilhões no Brasil em um ano, sustentando 627,6 mil empregos e gerando R$ 8 bilhões em tributos diretos. Os dados fazem parte de um estudo que o Airbnb encomendou para a Fundação Getulio Vargas (FGV) a partir de dados de 2024.
Somados efeitos diretos e indiretos, a atividade adicionou
R$ 55,8 bilhões ao PIB do país em 2024. Os resultados foram calculados pela metodologia de insumo-produto, partindo dos gastos efetivos de hóspedes e anfitriões e estimando como esse dinheiro circula entre os demais setores da economia.
“Os números do estudo da FGV mostram uma realidade que já vínhamos percebendo nas cidades: quando uma reserva acontece, a economia do entorno também se move.


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Em dez anos, o número de anúncios ativos no Airbnb no Brasil passou de 23 mil para 500 mil
É renda para famílias, vitalidade para destinos que querem receber mais e melhor e benefício para a economia local”, disse Fiamma Zarife, diretora geral do Airbnb para a América do Sul.
A reserva de um imóvel aciona uma cadeia no dia a dia da cidade e a FGV quantificou esse efeito: cada R$ 10 gastos na acomodação puxam outros R$ 52 gastos em outros setores da economia. Em 2024, isso ajudou a gerar R$ 28,3 bilhões em renda para profissionais de diferentes áreas e pequenos negócios. Quem mais sente essa movimentação são os serviços (57,9%) e o comércio (24,8%). É uma engrenagem capilar, que se move com o fluxo de hóspedes e faz o dinheiro circular.
O estudo ainda confirma que o Airbnb descentraliza o desenvolvimento, levando oportunidades para além dos grandes polos tradicionais brasileiros.
No mapa regional, o Sudeste puxa a fila com R$ 54,9 bilhões movimentados pela atividade em 2024, seguido do Sul (R$ 22,1 bilhões) e do Nordeste (R$ 16,9 bilhões). Centro-Oeste (R$ 4,7 bilhões) e Norte (R$ 1,2 bilhão) avançam no mesmo rumo.
A FGV também analisou o impacto em algumas capitais. No Rio de Janeiro, a atividade do Airbnb movimentou R$ 9,9 bilhões em 2024, sustentando 61,6 mil empregos e adicionando R$ 5,6 bilhões ao PIB local. Em Belém, que nos últimos
anos vem se mobilizando para receber turistas da COP-30, a atividade do Airbnb movimentou R$ 300,3 milhões em 2024, gerando 1.800 postos de trabalho, R$ 82,5 milhões em renda adicional e R$ 166,2 milhões incorporados ao PIB municipal.
A análise também mostra que o aluguel por temporada democratiza o turismo. Em dez anos, o número de anúncios ativos no Airbnb no Brasil passou de 23 mil para 500 mil, o que significa mais oferta e mais diversidade para quem viaja, com mais pessoas participando da economia do turismo. A FGV identifica ainda que os rendimentos dos anfitriões vêm crescendo de forma consistente, podendo alcançar aproximadamente R$ 1.500 por mês, em média, por anúncio de imóvel inteiro. Para muitas casas, essa renda é a diferença entre atravessar períodos desafiadores ou não.
“A metodologia que usamos nos permite seguir o caminho do dinheiro. Partimos dos gastos efetivos de hóspedes e anfitriões e estimamos como eles se propagam na cadeia, somando impactos diretos e indiretos em nível nacional e regional. Com esse método, também foi possível calcular a contribuição fiscal da atividade. No final das contas, tributos diretos associados às estadias ajudam a financiar serviços públicos nas cidades”, explica Luiz Gustavo Barbosa, gerente-executivo da FGV Projetos.
Em 2024, a atividade de aluguel por temporada contribuiu com R$ 8 bilhões em tributos diretos no Brasil. A FGV também indica os lugares onde isso aparece com mais força. No estado de São Paulo, ao longo de um único ano, foram arrecadados R$ 2,5 bilhões. Capitais com forte vocação turística, como Rio de Janeiro e Florianópolis, receberam R$ 1,5 bilhão e R$ 389,8 milhões em impostos, respectivamente.












Dois em cada três passageiros afirmam que reduzir o tempo de processamento no aeroporto é sua principal prioridade

Os passageiros da América Latina e do Caribe (LAC) são digitais em suas vidas diárias. Eles fazem transações bancárias, compras e gerenciam sua mobilidade por seus smartphones. Mas, quando viajam, ainda se deparam com longas filas, verificações manuais e documentos em papel. O Travelers’ Voice deste ano, relatório Insights em TI sobre Passageiros 2025 (Passenger IT Insights 2025, em inglês), da SITA, revela essa desconexão: os passageiros da LAC estão prontos para viagens otimizadas e inteligentes, esperando que o setor da aviação avance mais rapidamente.
A pesquisa levanta as opiniões de mais de 7.500 passageiros reais, incluindo os da LAC, entrevistados pouco antes da decolagem e logo após o pouso. A mensagem é clara: querem viagens simples, confiáveis e sustentáveis.
Para os viajantes da América Latina e do Caribe, a simplicidade começa com esperas mais curtas e atualizações em tempo real. Dois em cada três afirmam que reduzir o tempo de processamento no aeroporto é sua principal prioridade, enquanto 42% desejam receber notificações sobre a viagem por meio de um aplicativo digital - um número superior à média global. Os passageiros também lideram o mundo em interesse por viagens intermodais: 87% esperam reservar uma viagem combinada de avião, trem e rodovia no próximo ano, bem acima dos 70% que planejam reservar pelo menos uma viagem intermodal.
No entanto, a realidade nos aeroportos da região ainda é bastante manual. Três em cada quatro passageiros LAC ainda têm sua identidade verificada por um agente no balcão,
em comparação com apenas 59% globalmente. Oito em cada dez embarcam somente após um funcionário verificar seus documentos, e quase três em cada quatro são processados pessoalmente por um oficial de imigração, sendo a taxa mais alta do mundo. Para os passageiros, essa diferença entre expectativa e realidade é impressionante.
Os viajantes da América Latina e Caribe também lideram a adoção da identidade digital. Uma esmagadora maioria de 95% - a mais alta de todas as regiões - afirma querer que todos os seus documentos de viagem sejam automaticamente vinculados a uma carteira digital segura em seus smartphones, em comparação com 87% globalmente. Eles estão mais abertos do que em outros lugares a entidades não governamentais que emitem credenciais digitais de viagem e mais confortáveis em usar biometria em todos os pontos de contato dos aeroportos.
A sustentabilidade é outro tema importante. Os passageiros da LAC valorizam as companhias aéreas e os aeroportos que utilizam tecnologia para reduzir sua pegada ecológica mais do que a maioria. Dois terços (67%) afirmam que levariam menos bagagem para ajudar a reduzir as emissões dos voos, muito acima da média global de 55%.
A confiança continua sendo um fator decisivo. Embora as taxas de extravio de bagagem estejam em níveis recordes de baixa, 83% dos passageiros da América Latina e do Caribe pagariam por serviços completos de bagagem, mais do que a média global. Para eles, malas sem complicações significam tranquilidade e maior segurança em sua viagem.
Estado registra crescimento recorde no turismo internacional e consolida estratégia baseada em campanhas sazonais e valorização das identidades regionais

Santa Catarina vive um momento histórico no turismo e projeta uma nova fase de promoção internacional. Entre janeiro e agosto de 2025, o estado recebeu 565,7 mil visitantes estrangeiros, superando todo o volume de 2024 e registrando crescimento de 66,45% em relação ao mesmo período do ano anterior. A expansão é resultado direto de uma política que combina campanhas sazonais, diversificação de produtos turísticos e internacionalização da marca catarinense.
A secretária de Estado do Turismo, Catiane Seif, afirma que o desempenho é fruto de um trabalho conjunto entre o governo, o trade e a sociedade civil. “Estabelecemos novas rotas aéreas e fortalecemos campanhas estratégicas para mostrar que somos um destino completo, com experiências incríveis nas quatro estações do ano”, diz.
O eixo da internacionalização é hoje um dos principais focos da Secretaria de Turismo. A consolidação da rota direta entre Lisboa e Florianópolis, operada pela TAP, abriu caminho para novos mercados e parcerias. “O trabalho que fizemos em Portugal foi decisivo. Agora seguimos para a Espanha e outros destinos estratégicos. Não temos orçamento para abraçar tudo de uma vez, mas estamos felizes com os resultados”, afirma Seif.
A estratégia também inclui ações de capacitação e promoção internacional, como press trips, fatmours e parcerias com o audiovisual. Um exemplo é a novela portuguesa Terra Forte, gravada majoritariamente em território catarinense,
que apresentou cenários do estado para 92 países. “Ver uma cidade cenográfica chamada Santa Catarina me emocionou. Essa visibilidade é uma virada de chave para o turismo europeu”, avalia.
Com o fortalecimento das conexões internacionais e campanhas voltadas a mercados prioritários — como Argentina, Chile e Paraguai, principais emissores de visitantes — o estado busca ampliar o fluxo de turistas estrangeiros durante todo o ano. Somente a Argentina respondeu por 384 mil visitantes em 2025, seguida do Chile, com 134 mil.
Com a expansão da malha aérea e a diversificação das campanhas, Santa Catarina busca se firmar como um destino internacional de excelência. O foco agora é consolidar a imagem do estado como referência em hospitalidade, cultura e experiências autênticas.
“Estamos colhendo os frutos de um trabalho iniciado há alguns anos e que agora ganha maturidade. O turismo é uma das principais forças econômicas de Santa Catarina e seguirá sendo tratado como política de Estado, não de governo”, ressalta Catiane Seif.
As campanhas sazonais são outro pilar da política turística catarinense. O estado vem investindo em projetos que valorizam as peculiaridades de cada período do ano, como o inverno na Serra e as festas típicas na primavera, reforçando o conceito de Santa Catarina como um destino de experiências plurais.
“Enquanto o Nordeste se consolidou com o São João, Santa Catarina quer ser reconhecida como o estado das festas típicas”, explica Catiane Seif. Segundo ela, a diversidade cultural — com influências alemãs, italianas e açorianas — é um ativo central para o posicionamento turístico. “Temos mais de 700 eventos entre setembro e dezembro, e todos ajudam a fortalecer nossa identidade e gerar movimento econômico local”, disse.
O projeto Estação Inverno, lançado em 2023, se tornou um dos cases de sucesso da pasta. Em 2025, a Serra Catarinense registrou o maior gasto médio por grupo de visitantes da história, saltando de R$ 2.824 para R$ 3.550, segundo pesquisa da Fecomércio-SC. O desempenho é resultado de investimentos em infraestrutura, segurança e promoção integrada entre secretarias.

Com novos voos internacionais e políticas contínuas de fomento, estado mira expansão sustentável do turismo e fortalecimento da presença estrangeira

O Ceará vive um momento de ascensão no turismo, impulsionado por uma política contínua de fomento à conectividade aérea e diversificação de produtos. À frente da Secretaria de Turismo desde o início de 2025, Eduardo Bismarck comemora números que colocam o estado acima da média nacional em crescimento da atividade turística, segundo o IBGE. “O Ceará vem liderando o turismo no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Isso é resultado de uma política sólida, que se estende por mais de 16 anos e tem sido tratada de forma profissional e estratégica”, afirma o secretário.
A expansão da malha aérea é um dos pilares desse avanço. No primeiro semestre, a Latam ampliou significativamente suas operações no estado, enquanto a Gol anunciou novas rotas domésticas e internacionais, incluindo um voo direto para o Uruguai. “Além disso, o novo voo de Foz do Iguaçu traz não apenas brasileiros, mas também turistas da Argentina e do Paraguai. E no verão teremos mais frequências da Argentina e novos incrementos da Azul”, destaca Bismarck.
Com uma posição geográfica privilegiada, Fortaleza se consolida como um hub natural de conexões entre o hemisfério norte e o sul. Essa vocação é reforçada por investimentos no Aeroporto Internacional Pinto Martins, administrado pela Fraport, que hoje comporta opera -
ções simultâneas nacionais e internacionais.
O governo também mira o futuro com o projeto de internacionalização do Aeroporto de Jericoacoara, que deve ganhar novos voos da América do Sul e, futuramente, conexões com aeronaves de última geração, como o Airbus 321XLR. “Estamos prontos para receber operações sustentáveis, com aeroportos modernos e verdes. O europeu quer isso, e estamos atentos às demandas de descarbonização e sustentabilidade”, reforça o secretário.
No front internacional, o estado registrou recorde histórico de turistas estrangeiros, superando a marca de 70 mil visitantes em 2025. O crescimento tem sido impulsionado pela diversificação de rotas e pela chegada de novos voos, como os da Air France, que aumentou frequências, e da Latam, com operações para Lisboa. “O turista estrangeiro tem um ticket médio e uma permanência maiores. Nosso desafio é oferecer experiências variadas que justifiquem o retorno e prolonguem a estadia”, explica Bismarck.
Nesse sentido, o Ceará aposta nas rotas temáticas que valorizam a diversidade natural e cultural do destino. A Rota das Falésias percorre o litoral leste até o Icapuí, passando por ícones como Canoa Quebrada e Morro Branco. Já a Rota dos Ventos abrange regiões como Cumbuco e Trairi, redutos do kitesurfe, enquanto a Rota das Emoções interliga o Ceará ao Piauí e ao Maranhão, com integração aérea até a Parnaíba. “Essas rotas mostram que Fortaleza pode ser o ponto de partida ideal para experiências que unem mar, vento, cultura e natureza”, ressalta.
De olho no mercado global, o secretário também vê potencial na integração com destinos amazônicos, já que Fortaleza está a menos de duas horas de Belém e pouco mais de duas horas e meia de Manaus, importantes portas de entrada da floresta. “Isso cria oportunidades de roteiros combinados para o turista internacional, que pode chegar por Fortaleza e retornar à Europa ou aos Estados Unidos com menos horas de voo”, pontua.
Com planos ambiciosos, foco em conectividade e um olhar voltado para a sustentabilidade, o Ceará se consolida como um dos destinos mais promissores do turismo brasileiro. “O turismo é uma mola-mestra da nossa economia e pode representar até 10% do PIB estadual. Nosso compromisso é seguir profissionalizando e inovando, sem perder o rumo que nos trouxe até aqui”, conclui Bismarck.

Denise Carrá destaca estratégia conjunta e ações sustentáveis até 2026

FELIPE ABÍLIO
Fortaleza vive um dos melhores momentos do turismo na última década e se prepara para consolidar sua presença no mapa internacional até 2026. Segundo dados da Embratur, a capital recebeu 69.623 turistas estrangeiros entre janeiro e agosto de 2025, um salto de 29,6% em relação ao ano anterior e de 73,2% frente a 2023. O avanço, segundo a secretária de Turismo de Fortaleza, Denise Carrá, é resultado de “uma estratégia contínua de promoção e expansão das conexões aéreas”.
“Fortaleza vive um momento muito positivo no turismo internacional. Esses resultados são fruto de um trabalho consistente e de uma visão de longo prazo, que tem fortalecido nossa imagem no exterior e atraído mais visitantes interessados em conhecer nossa cultura, gastronomia, praias e a hospitalidade do povo cearense”, disse.
A secretária explica que o crescimento é reflexo de uma ação integrada entre município, estado e iniciativa privada. “Temos trabalhado para atrair novos voos
internacionais e fortalecer a presença da cidade em feiras e roadshows. Também apostamos na realização de grandes eventos, como o Réveillon, o calendário esportivo e as ações do Centro de Eventos do Ceará, que movimentam a economia e mantêm Fortaleza em evidência durante todo o ano.”
Entre janeiro e agosto, 2,7 milhões de brasileiros visitaram a capital, um aumento de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado. “O turismo doméstico é a base da nossa movimentação turística. Mas um dos grandes desafios é mostrar que Fortaleza vai muito além do sol e do mar. Nossa capital tem uma riqueza cultural, gastronômica e de lazer que ainda surpreende muitos visitantes.”
Entre as apostas da Setfor estão projetos voltados ao turismo criativo, inclusivo e de diversidade, além do afroturismo e do turismo de base comunitária. “Essas iniciativas valorizam a identidade local, promovem o protagonismo das comunidades e criam experiências autênticas, que permitem ao visitante vivenciar Fortaleza de forma mais profunda e participativa”, ressalta. Com um calendário de eventos cada vez mais robusto, a cidade quer manter a economia aquecida. “A expectativa é que em 2026 tenhamos pelo menos um evento estratégico por mês. Seguiremos fortalecendo nossos grandes eventos já consolidados, como o Pré-Carnaval, o Carnaval, o SANA, o Fortal, o Halleluya, o São João, o Ceará Natal de Luz e o nosso Réveillon, que reúne mais de 1,5 milhão de pessoas na Praia de Iracema.”
A sustentabilidade também é prioridade. “Um dos nossos principais eixos é o Fortaleza DTI – Destino Turístico Inteligente, que tem a sustentabilidade como pilar. Estamos fortalecendo o ecoturismo, estruturando uma rede de turismo de base comunitária e mantendo parcerias com a Secretaria do Meio Ambiente em projetos voltados à conservação das praias e à promoção de práticas sustentáveis.”
Carrá encerra destacando o papel do turismo na transformação da cidade. “Nosso compromisso é seguir avançando com políticas públicas que integrem inovação, sustentabilidade e inclusão social. Queremos continuar valorizando o que temos de mais especial, a hospitalidade e a alegria do povo fortalezense, que fazem da nossa cidade um destino único e inesquecível.”



Lideranças das principais entidades do setor apontam os caminhos que devem nortear o setor no próximo ano — da sustentabilidade à inovação, da infraestrutura à Reforma Tributária
GIULIA JARDIM
Com o turismo brasileiro em franca expansão e o mundo de olho no país como anfitrião da COP30, o setor se prepara para um novo ciclo de desafios e oportunidades em 2026. Diante desse cenário, convidamos as principais entidades e
lideranças do trade a responderem uma pergunta essencial: qual deve ser a prioridade do turismo brasileiro no próximo ano? As respostas refletem diferentes perspectivas, mas convergem em um ponto: é hora de transformar o potencial em ação, consolidando o turismo como um dos pilares estratégicos do desenvolvimento nacional.


“Em 2026, esperamos que o setor turístico nacional se consolide como vetor econômico estratégico para o Brasil. Isso passa, essencialmente, por políticas públicas que incentivem a melhoria da infraestrutura dos destinos turísticos, ampliação da malha aérea e viária e permanente qualificação da mão de obra — especialmente nos setores de hospedagem e alimentação, que são portas de entrada da experiência do visitante. Também é fundamental fortalecer a segurança jurídica para o empresariado, promover o Brasil de forma mais eficiente no mercado internacional e estimular o turismo doméstico por meio de incentivos à conectividade e à diversificação dos destinos. Com diálogo entre os setores público e privado, o turismo terá um papel de destaque na geração de empregos e na movimentação da economia em todas as regiões do país”.
“Em 2026, a principal pauta do turismo será a sustentabilidade aliada à inovação digital. O setor deverá priorizar práticas que respeitem o meio ambiente e promovam o desenvolvimento local. Viajantes buscarão experiências autênticas, imersivas e personalizadas e, nas viagens de negócios, o bleisure, que alia compromissos profissionais a momentos de lazer. A transformação digital será essencial, com uso de inteligência artificial, realidade aumentada e automação. Destinos alternativos e menos explorados ganharão espaço, evitando a superlotação dos tradicionais. A qualificação da mão de obra será crítica para elevar a qualidade da experiência turística, e infraestrutura básica e conectividade precisarão ser reforçadas. O setor público deve criar incentivos para o turismo verde e descentralizado. Políticas públicas e parcerias entre governos, comunidades e empresas serão chave. O marketing, por sua vez, deverá promover não apenas o destino, mas também seus valores sustentáveis e culturais”.

















“Em 2026, acreditamos que a Reforma Tributária deve ser uma das pautas centrais para o turismo, garantindo que o setor siga competitivo em relação a outras atividades econômicas e possa ampliar ainda mais sua contribuição para o desenvolvimento do país. Ao mesmo tempo, é importante reforçar que o turismo precisa seguir atento, maleável e resiliente. Assim como em 2024, teremos pela frente um cenário cheio de desafios. Mais do que crescer em números, precisamos buscar um crescimento responsável e sustentável em todos os aspectos — econômico, social, cultural e ambiental. Isso significa pensar em um turismo preparado para o futuro, que se desenvolva de forma equilibrada e esteja sempre conectado às transformações do mundo, garantindo sua relevância e contribuição para as próximas gerações, sendo cada vez mais reconhecido como um motor de desenvolvimento para o Brasil”.

“Transformação sustentável e digital. Em 2026, acreditamos que a prioridade do setor corporativo deve estar na combinação entre sustentabilidade e transformação digital. Mais do que uma tendência, trata-se de uma necessidade: alinhar práticas responsáveis, inclusivas e de baixo impacto com tecnologias que tragam eficiência, personalização e segurança. O segmento só continuará crescendo se conseguir equilibrar propósito, inovação e experiência humana. O turismo de negócios e eventos continuará sendo um dos grandes motores econômicos do país. Em 2026, a prioridade deve ser fortalecer a gestão de viagens corporativas e eventos como indutores de desenvolvimento, garantindo políticas mais transparentes, sustentáveis e inovadoras, que valorizem tanto os viajantes quanto as empresas e destinos envolvidos”.

























“A Abear defende a implementação de políticas de estímulo à demanda para potencializar o turismo e ampliar o acesso da população ao transporte aéreo. Essas políticas devem vir acompanhadas de medidas de redução dos custos do setor, que viabilizem a democratização da aviação e a expansão da malha aérea em direção à aviação regional. Hoje, 60% dos custos do setor aéreo são atrelados ao dólar, o que compromete a sustentabilidade financeira das companhias. A Abear acredita que a aviação é um vetor de integração e desenvolvimento econômico do país, e um novo ciclo virtuoso passa pela inclusão da classe C no transporte aéreo.
É isso que vai garantir o crescimento inclusivo e sustentável da indústria”.

“O turismo precisa ocupar um espaço central nas discussões eleitorais de 2026. Trata-se de um setor estratégico que ainda carece do devido reconhecimento por parte do poder público, bem como de políticas estruturantes que estimulem seu desenvolvimento sustentável. Entre as pautas prioritárias, destacam-se investimentos em infraestrutura turística, programas de qualificação profissional voltados à hospitalidade, revisão da carga tributária e das legislações trabalhistas específicas para a hotelaria, além de medidas que facilitem o ingresso de turistas estrangeiros no país. Também é imprescindível ampliar o acesso a linhas de crédito para empreendimentos do setor e promover o Brasil de forma consistente como destino competitivo e atrativo. A hotelaria brasileira vive um momento de expansão, no entanto, para que esse avanço se consolide, é necessário que haja políticas públicas que acompanhem e potencializem esse investimento”.


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NOVOS NAVIOS CHEGANDO
O Four Seasons I será lançado em janeiro de 2026, um iate de luxo all-suite com a impressionante Funnel Suite, de quase 1.000 m². Já a MSC também prepara o World Asia para dezembro de 2026, com capacidade para 6.762 passageiros.
NOVOS ROTEIROS E LOCAIS EXÓTICOS
A Seabourn explorará Austrália & Kimberley, Pacífico Sul, Ártico e ilhas remotas em cruzeiros de expedição. A Viking anunciou 14 novos itinerários oceânicos para 20262027, aprofundando experiências na Europa.
CRUZEIROS ASTRONÔMICOS
Em 12 de agosto de 2026 ocorrerá um eclipse solar total, e várias companhias já preparam cruzeiros especiais. Essas viagens combinarão observação astronômica com roteiros europeus selecionados.
A Seabourn ampliará rotas para portos menos conhecidos, oferecendo vivências culturais mais profundas. A Cunard incluirá overnight stays em cidades selecionadas, proporcionando mais tempo de exploração.
DE
A Silversea lançará o The Curious and the Sea, um world cruise de 140 dias em 2026. Serão 37 países e 70 destinos visitados, incluindo 26 inéditos na rota.
Navios clássicos estão ganhando vida nova com outras operadoras. O Norwegian Sky será entregue à Cordelia Cruises em 2026 e passará por reformas. Já o Seven Seas Navigator integrará a Crescent Seas.
ITINERÁRIOS
A Seabourn ampliará rotas no Mediterrâneo, com paradas em Taormina e St. Tropez. Também haverá novos roteiros pelo Norte da Europa, Islândia e Canadá
MAIS FOCO EM SUSTENTABILIDADE
Os novos navios priorizam eficiência energética e práticas ambientais responsáveis. O MSC World Asia é um exemplo com design voltado à economia de combustível.
ROTAS CURTAS E VARIADAS
Companhias como a Viking estão criando itinerários flexíveis, de 15 a 36 dias. O objetivo é permitir que o viajante explore mais regiões em uma única viagem. Também cresce a oferta de expedições curtas e regionais.
O segmento premium aposta em atendimento exclusivo e alta gastronomia. A Regent Seven Seas lança a Prestige Class, com suítes com varanda e experiências inclusivas. A Seabourn Quest trará overnight stays em portos como Cairns (Austrália) na temporada 2025-2026.























A companhia, até então dedicada ao transporte de cargas, iniciará operações de passageiros até janeiro de 2026. O foco será em rotas no Norte, Nordeste e interior paulista, ampliando a conectividade regional.
A Latam Airlines Brasil comprará até 74 jatos E195-E2 da Embraer, com entregas a partir do segundo semestre de 2026. O investimento de US$2,1 bilhões reforçará a frota e expandirá a malha aérea nacional.
A companhia australiana ligará Sydney e Londres em até 22 horas de voo direto a partir de 2026. O trajeto permitirá ver o nascer do sol duas vezes e será operado por aeronaves Airbus A350-1000.
O novo padrão internacional permitirá rotas mais curtas e seguras entre Brasil, Europa e África. A medida aumenta a eficiência, reduz o consumo de combustível e otimiza o tráfego aéreo internacional.
O Pelican Spray, primeiro modelo autônomo e elétrico do tipo, começa a operar no país em 2026. Com quatro motores e até 45 minutos de autonomia, promete mais precisão e menor custo no campo.
Dubai e os Emirados Árabes testarão serviços de táxi aéreo com eVTOLs a partir de 2026. A criação de corredores aéreos e vertiportos deve inspirar projetos de mobilidade semelhante no Brasil.
A companhia lançará uma rota sazonal entre Belgrado e Toronto em maio de 2026. O novo voo fortalecerá a conexão internacional e atenderá à grande comunidade sérvia no Canadá.
Investimentos de R$4 bilhões do governo e do BNDES impulsionam a modernização e sustentabilidade dos terminais. A Zurich Airport Brasil já alcançou Nível 4 em gestão de carbono.
O país deve iniciar entre 2026 e 2029 a produção de combustível sustentável de aviação. As plantas nacionais representarão 75% da capacidade da região, com 900 mil toneladas anuais.
A partir de julho de 2026, os EUA adotarão normas mais flexíveis para aeronaves leves. Aviões maiores e mais potentes poderão ser certificados, ampliando as opções para pilotos esportivos.










O turismo brasileiro deve crescer 4,8% em 2026, com a hotelaria alcançando faturamento recorde de R$ 28,5 bilhões. A demanda aquecida mantém boas taxas de ocupação e tarifas em alta, reforçando o otimismo do setor.
TECNOLOGIA
Sistemas de Gestão de Propriedades (PMS) com inteligência artificial estão revolucionando a personalização e otimizando receitas, tornando a operação mais eficiente e a experiência do hóspede mais completa.
A IA será cada vez mais usada para personalizar o atendimento — de recomendações de serviços a controle do ambiente do quarto —, além de apoiar decisões estratégicas e prever tendências de consumo.
A hotelaria independente enfrenta obstáculos como custos operacionais, digitalização e falta de mão de obra qualificada, o que exige inovação e gestão mais eficiente para manter competitividade.
A Marriott abrirá dois hotéis da marca Westin — em João Pessoa e São Paulo — até 2026, reforçando sua presença em destinos estratégicos e ampliando a oferta de hospedagem premium no país.
Com inauguração prevista para julho de 2026, o novo resort do Grupo Tauá terá mais de 500 apartamentos e foco em lazer e gastronomia, sendo o maior empreendimento da rede.
O Anantara Mamucabo Bahia Resort, com abertura prevista para março de 2026, será o primeiro da marca no Brasil. Localizado na praia de Baixio, promete luxo, bem-estar e experiências à beira-mar.
A rede Vila Galé inaugura em 2026 o Palácio Almada Carvalhais, no centro histórico de Lisboa. O hotel preserva a arquitetura clássica do edifício tombado, unindo elegância, conforto e sofisticação.
A FITUR, em Madri, trará as mais recentes soluções tecnológicas para gestão, personalização e eficiência na hotelaria, consolidando-se como vitrine global de inovação para o setor.
A hotelaria brasileira marcará presença em grandes encontros de 2026, como a WTM Latin America e a Cúpula da ONU Turismo, ampliando conexões e oportunidades de negócios.

Na sua maior edição, a BTL afirma-se como o grande hub internacional do setor do Turismo, impulsionando um futuro melhor: mais sustentável, mais global e mais inovador. Com mais de 1.500 expositores e centenas de eventos, a BTL é o ponto de encontro onde os profissionais do setor se encontram com Portugal e com o mundo. Um centro dinâmico de networking, conhecimento e oportunidades de negócio – é aqui que se constrói um futuro melhor para o turismo.
25 DE FEVEREIRO
A 1 DE MARÇO DE 2026


Ano combina mais folgas, grandes eventos e alta expectativa para viagens e movimentação no turismo nacional

Ano de 2026 promete ser movimentado e com muitas oportunidades para o setor turístico
Depois de um 2025 discreto em folgas prolongadas, 2026 surge como um respiro no calendário nacional, com vários feriados, Copa do Mundo nas Américas e eleições presidenciais no segundo semestre. É o tipo de combinação que movimenta o país de ponta a ponta: de aeroportos lotados a hotéis com ocupação máxima, o turismo se prepara para um ano de fôlego cheio e malas prontas. De acordo com o calendário oficial, o país terá 11 fe -
riados nacionais e pontos facultativos em 2026, e apenas um deles cai no fim de semana, a Proclamação da República, em 15 de novembro (domingo).
A distribuição favorece tanto o turismo de curta distância, com viagens regionais e escapadas de fim de semana, quanto o turismo interno em feriados maiores como Carnaval, Páscoa e Corpus Christi.
A Copa do Mundo de 2026 será a primeira com 48 seleções e acontecerá em três países-sede: Estados Unidos, Canadá e México, entre 11 de junho e 19 de julho. Mesmo fora do território brasileiro, o torneio costuma impactar a rotina nacional, especialmente em dias de jogos da seleção, que tradicionalmente viram feriado informal em muitas cidades.
Bares, resorts, pousadas e destinos de lazer já planejam ações temáticas, telões e pacotes especiais durante o torneio, aproveitando o clima de confraternização que costuma tomar o país.
A seleção brasileira já está classificada e deve ter sua estreia entre os primeiros dias da competição. Durante o período, é esperado aumento no consumo em bares e restaurantes e alta nas reservas em destinos de lazer, especialmente nas regiões de praia.
Se o primeiro semestre será dominado pela Copa, o segundo promete ser político. No dia 4 de outubro, os brasileiros irão às urnas escolher presidente, governadores, senadores e deputados. Caso haja segundo turno, ele será em 25 de outubro.
A movimentação eleitoral costuma gerar impacto direto no turismo de negócios e eventos, com deslocamentos de equipes, jornalistas e profissionais ligados às campanhas, além da reorganização da agenda nacional, o que também interfere na ocupação de hotéis e passagens aéreas.
Pela primeira vez, as posses terão novas datas: o presidente da República tomará posse em 5 de janeiro de 2027, e os governadores, no dia seguinte.

















Turismo é mais do que visitar. É viver, cuidar e transformar. Saia do raso e mergulhe no que realmente importa: se envolva com culturas locais, colabore com comunidades, se informe sobre a biodiversidade, preserve paisagens únicas, compartilhe histórias e cuide dos destinos que ama. Cada atitude faz a diferença. Saia do raso e viaje com propósito.

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