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SEGURANÇA PÚBLICA






AJUDE NARA COM A PELÚCIA DOS SONHOS
NESTA EDIÇÃO

OPINIÃO
RODRIGO MARTINI
Free flow e a escassez de informações sobre os pedágios sem cancelas

OPINIÃO
KARINE PINHEIRO
PÁGINAS | 6 e 7
Queda nos principais índices criminais em Lajeado re ete integração entre forças de segurança e investimento em tecnologia. Câmeras com inteligência arti cial identi cam atividades suspeitas
Estrutura educacional da Alemanha também pode servir de exemplo
Regras do saneamento exigem novo arranjo jurídico para prestação de serviços e desafi am modelo comunitário
Em reunião no Ministério Público, representantes das comunidades e governo municipal debatem os rumos do saneamento básico em Lajeado. Por lei, o município precisa optar entre o aditivo com a Corsan ou abrir nova licitação. Ambas as vias excluem as associações comunitárias.

Gestores municipais cobram Estado para resolver problema gerado com o avanço da duplicação da rodovia, concedida desde 2021.

PÁGINA | 8
A prefeita Gláucia Schumacher afirma que será contratada consultoria para mapear os sistemas e calcular as indenizações. De acordo com ela, a partir de agora o principal é garantir um contrato em que haja indenização às entidades.
JUNHO VERMELHO Centros reforçam importância das doações para salvar vidas
Apesar das campanhas, menos de 2% da popução são doadores de sangue no país. Profissionais pedem conituidade para manter estoques.
NESTA EDIÇÃO
inteligente: o caminho para resultados
Os números da criminalidade em Lajeado nos primeiros meses de 2025 revelam uma tendência promissora: homicídios com queda de 64,3%, nenhum roubo de veículos registrado e redução de 61% nos furtos qualificados. Esses indicadores são fruto de um modelo integrado que combina tecnologia, inteligência e ação coordenada entre todas as forças de segurança.
Neste sentido, o Centro Integrado de Comando e Controle representa a materialização dessa nova abordagem. Com o sistema de câmeras, é possível prevenir, evitar e até garantir a elucidação de crimes. A tecnologia transformou o trabalho policial e cada avanço contribui para maior eficiência e segurança dos agentes.
Lajeado demonstra que segurança pública eficaz precede estratégia e conhecimento. O resultado é uma cidade que busca elevar a sensação de segurança e a qualidade de vida.”
Por trás dos equipamentos, porém, está o fator humano. A integração entre Polícia Militar, Civil, Federal, Guarda Municipal e Ministério Público criou uma rede de informações que acelera tanto o patrulhamento preventivo quanto às investigações. Os desafios persistem – a violência doméstica ainda consome recursos significativos e exige abordagem específica. Mas o caminho está traçado: investimento contínuo em inteligência, manutenção da integração entre órgãos e expansão do monitoramento. Lajeado demonstra que segurança pública eficaz precede estratégia e conhecimento. O resultado é uma cidade que busca elevar a sensação de segurança e a qualidade de vida.
à Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do

Av. Benjamin Constant, 1034, Centro, Lajeado/RS grupoahora.net.br / CEP 95900-104
Contatos eletrônicos:
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de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica
Diana Dick cresceu cercadapelamúsica—e foinelaqueencontrou nãoapenasumcaminho pro ssional,masuma missão.Musicoterapeuta eprofessoradecanto, dedicasuatrajetóriaa transformarvidaspormeio da arte. Em maio, ao lado domúsicoeempreendedor Sandro Lucas, deu vida a um novo sonho: o MUSB –Musicoterapia,Música eNegócios,umambiente deexpressão,cuidadoe desenvolvimento artístico, onde a música se conecta comopropósito
Como começou a sua trajetória na música e o que te levou a integrar a musicoterapia à sua atuação profissional?
Gosto de dizer que minha trajetória na música iniciou inerente a minha vida como um todo. Venho de uma família de músicos, e sempre tive em casa o exemplo e o incentivo para estudar música e sem dúvidas amá-la a ponto de querer fazer dela ferramenta da minha atuação profissional, tanto no canto, com aulas e atuação como cantora, quanto na musicoterapia. No último ano do ensino médio, definindo no que de fato seguiriam meus estudos, conheci a musicoterapia, e realizei a Graduação no Bacharelado em Musicoterapia, pelas Faculdades EST, de São Leopoldo. Já nos primeiros semestres, tive certeza de que tinha feito uma excelente escolha, sempre fez muito sentido para mim unir a música ao cuidado, buscando melhorar a qualidade de vida de outras pessoas.


Qual foi o momento em que você percebeu que a música poderia ser uma ferramenta de transformação na vida das pessoas?
Sempre fui apaixonada por crianças e pelo desenvolvimento infantil. Antes de iniciar minha graduação já comecei a atuar como professora de música em escolas do município de Teutônia, e certamente essa vivência também me mostrou o caminho, por perceber como a música pode transformar até mesmo o dia de alguém. A música é uma das poucas intervenções que estimulam o cérebro como um todo, ao mesmo tempo ela acolhe, e gentilmente abre canais de comunicação, que vão muito além das palavras.
Quais são os principais objetivos do seu projeto de musicoterapia e que impacto você espera gerar nas pessoas atendidas?

Promover desenvolvimento, bem-estar e qualidade de vida. É muito gratificante acompanhar a evolução dos meus pacientes, na certeza de que a minha prática, em conjunto com a equipe multidisciplinar que os acompanha, faz diferença. Cada conquista deles é motivo de muita alegria e realização pra mim.
Você poderia compartilhar alguma história marcante ou resultado significativo que viveu com o projeto até agora? São inúmeros, mas sempre me emociono ao lembrar do dia em que um paciente, não verbal, disse a primeira palavrinha em uma sessão de musicoterapia, foi muito emocionante. Seguido disso, a evolução vem sendo muito significativa, hoje ele fala todas as palavras e canta muitas músicas. A partir dessas importantes conquistas estamos desenvolvendo sua comunicação funcional, para que ele se torne cada vez mais independente.




Prodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
refeito de Taquari e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Porto Alegre (Granpal), André Brito (PDT) passou quatro vezes pelos pórticos de free flow no Vale do Caí e não percebeu a cobrança do pedágio. Também desconhecia a necessidade de quitar o valor em um prazo de 30 dias. Por consequência, recebeu a multa por “evasão de pedágio”. O fato ocorreu ainda no ano passado. E ele não é uma pessoa desinformada. Mas naquele momento ele pagou caro pela escassez de informação prévia por parte de quem implementou o sistema em solo gaúcho. Hoje ele já possui uma Tag no carro e não se preocupa mais com
o free flow. Mas ainda existem milhares de pessoas que provavelmente ainda desconhecem o tal do free flow, alguns ainda serão multados na Serra Gaúcha e no Vale do Caí, e em um futuro breve poderão ser multados no Vale do Taquari. Ou seja, a nossa missão coletiva é divulgar ainda mais o novo sistema. Sobre isso, e em tom de brincadeira, Brito provoca a todos. “Chega de falar em free flow. Vamos falar em português: é cobrança automática e sem cancelas”. E faz um pouco de sentido, sim. Afinal, se o propósito é mudar a cultura de milhões de motoristas, nunca é demais ser ainda mais objetivo na comunicação com o povo gaúcho. Em tempo, a tal da Tag é aquele discreto

adesivo eletrônico que você cola no para-brisa do carro para pagar automaticamente o pedágio. Já existem diversas empresas deste setor, e também é possível adquirir a Tag nas diversas agências bancárias. Incluindo o Sicredi. E vamos combinar: já passou a hora de nos familiarizarmos com a moderna cobrança.
Deputado federal e líder da oposição no congresso nacional, o Tenente-coronel Zucco (PL) foi anunciado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como o pré-candidato do PL ao governo do Rio Grande do Sul. E ele visitou o Vale do Taquari na sexta-feira. Em Lajeado, participou de encontros com representantes da Defesa Civil e do Hospital Bruno Born (HBB), e celebrou com centenas de apoiadores de direita, e de diferentes partidos, em um grande evento realizado na sede do Clube dos 15. Para alguns correligionários, um “evento extraoficial” de lançamento da pré-candidatura. Já na região alta do Vale, Zucco visitou o V13 – onde brincou com a relação entre o número do viaduto e o número do Partido dos Trabalhadores –, passou pelo Cristo Protetor e concedeu entrevista exclusiva no estúdio da Rádio A Hora, em Encantado. Na companhia do prefeito de Vespasiano Correa, Tiago Michelon (PL),

teceu fortes críticas aos governos estadual e federal, pediu anistia aos manifestantes do 8/1 e defendeu a inocência de Bolsonaro no midiático julgamento da suposta tentativa de golpe. Falou a língua dos “liberais na economia e conservadores nos costumes”. E assim se credenciou ainda mais para ser “o único candidato da direita” ao Piratini em 2026.
O deságio, no contexto de concessões, refere-se ao desconto aplicado ao valor de um contrato de concessão, seja por um investidor ou por um credor, quando este é antecipado ou vendido. No caso da concessão das rodovias do Bloco 2, o aguardado deságio se refere ao desconto no valor da tarifa teto do km rodado, que hoje está entre R$ 0,18 e R$ 0,19. O Vale do Taquari sonha com uma tarifa de R$ 0,14. E tem razões para sonhas. Afinal, há exemplos de deságios significativos aqui
mesmo no Vale do Taquari. Na concessão do trecho da RSC-287, realizado em dezembro de 2020 (ainda em meio à pandemia), e que envolve também os municípios de Tabaí e Taquari, a concorrência foi vencida pelo grupo Sacyr com um deságio de 54%. Com isso, a tarifa teto que era de R$ 7,37 passou para R$ 3,36. Claro, e não estou aqui falando da Sacyr, não adianta baratear muito e na sequência pedir altos e custosos “reequilíbrios financeiros”. Ou pior. Não entregar as obras.

- Vivemos mais um fim de semana de Suinofest, em Encantado. E tomara que a experiência de todos os milhares de visitantes continue sendo muito positiva. Desde a chegada, a estada e a saída do Vale do Taquari. Para isso, é compromisso de todos receber com empatia e bom senso os turistas.
- O MP de Lajeado instaurou procedimento para verificar a obra da estiva construída pela EGR ao lado da já extinta ponte do Exército. O investimento foi próximo de R$ 2 milhões e a estrutura ruiu com uma elevação do Rio Forqueta. Durou de dezembro a abril.
- A cidade de Teutônia não foi tão impactada pelas tragédias climáticas. Mesmo assim, a Defesa Civil não quer dar chance ao azar e apresentou o Plano de Contingência. E as principais áreas de risco de inundações ficam próximas aos arroios Boa Vista, Schmidt, Canudos, Harmonia, Posses e Estrela, e as maiores áreas com risco de deslizamento estão nas Linhas Harmonia e Gamela.
- Contratada de forma emergencial e sem licitação para prestar o serviço de recolhimento de lixo em Lajeado, a Coleturb tem sido alvo de muitas críticas por parte dos vereadores. Não por menos, uma representante da empresa participa de reunião no Legislativo na próxima terça-feira, 17, às 15h30min.
- A expectativa pela ponte entre Estrela e Cruzeiro do Sul já foi muito mais positiva entre líderes regionais e prefeitos. Mas o pedido de um estudo de viabilidade técnica e ambiental por parte do governo estadual esfriou os ânimos. E a resposta sobre a liberação ou não dos recursos do Funrigs deve ficar para 2026.
- Da mesma forma, o governo de Arroio do Meio já esteve muito mais otimista com a possibilidade de novas pontes para se conectar com a vizinha Lajeado.
- As articulações sobre os prováveis candidatos a deputado estadual e federal no Vale do Taquari parecem ter esfriado com a baixa temperatura do mês de junho. Mas não se enganem. Quem de fato quer concorrer (com alguma chance de vitória) não está parado. Os outros eu já não sei...
“Anistia” nas cobranças automáticas
Deputado estadual do PDT, partido da base aliada do governo estadual, Airton Artus defende uma espécie de “anistia coletiva” nos primeiros meses do free flow. Ou seja, sem cobrança por um período menor, e sem multas por um período maior. Um tempo para os usuários das rodovias se familiarizarem com o sistema. É um movimento a ser debatido, sim, mas é bom lembrar: nas rodovias concedidas à Concessionária CSG, o alto número de multas – mais de 250 mil – registradas entre janeiro e junho de 2024, e que resultou em

dezenas de manchetes e até hoje serve como argumento contrário ao modelo de cobrança, é uma situação do passado. As multas já diminuíram e os usuários estão cada vez mais familiarizados com o free flow nos pedágios – aliás, com a “cobrança automática e sem cancelas”. E isso é fruto de mais informação e menos gritaria.

Empreender na região é ratificar a capacidade histórica de transformar obstáculos em caminhos, desafios em soluções. Em um estado marcado por um clima imprevisível, infraestrutura desafiadora e ciclos econômicos intensos, empreender exige mais que coragem — demanda visão estratégica, criatividade aplicada e, acima de tudo, resiliência.
Mesmo diante de adversidades recorrentes — da estiagem ao custo logístico elevado — o ecossistema empreendedor tem dado sinais claros de amadurecimento.
A base dessa evolução está, cada
vez mais, na educação empreendedora. Aqui na cidade, por exemplo, estudantes do Ensino Médio vivenciam o ciclo completo da experiência empresarial ao participarem da feira de miniempresas promovida pela UPV e Acil, em parceria com a Junior Achievement. No ambiente real do Lajeado Shopping, jovens do Melinho e do Ceat comercializam produtos desenvolvidos por suas próprias empresas escolares — um exercício prático de gestão, inovação e relacionamento com o cliente.
Esse movimento não é isolado.
A Escola do Sesi também pro-


VINI BILHAR vinibilhar@grupoahora.net.br


move conexões inspiradoras ao aproximar alunos de lideranças empresariais. CEO da Fruki, Aline Eggers Bagatini, e o presidente da Docile, Ricardo Heineck, compartilham trajetórias que ajudam a traduzir a teoria em vivência, e a sala de aula em laboratório de oportunidades.
A articulação entre educação, mercado e inovação se fortalece ainda mais com o suporte da academia. A Inovates, da Univates, tem sido peça-chave na criação de um ambiente propício à geração de negócios e soluções. Em diálogo com o setor produtivo, a instituição impulsiona projetos, conecta talentos e amplia as possibilidades de desenvolvimento regional.
Embora não seja novidade — o Vale foi construído por empresas centenárias fundadas por empreendedores pioneiros —, o surgimento constante de novas lideranças e negócios amplia a diversidade da economia regional. Esse movimento fortalece o ecossistema local e cria espaço para o aparecimento de novos nomes do empreendedorismo.
O fim de semana é de celebração em Bom Retiro do Sul com a tradicional Festa do Peixe. O evento acontece no Parque Pôr do Sol, reunindo feira do produtor, feira do peixe e atrações culturais. A programação teve início na sextafeira e segue até domingo.
O destaque ocorre neste sábado à noite, com o Jantar do Peixe, que traz pratos típicos da “Cidade Pesqueira do Vale”. A animação do baile ficará por conta da Banda
Stúdio, com recepção realizada pela Orquestra Municipal. No domingo, o público poderá aproveitar a Feira Gastronômica e de artesanato. O encerramento será com apresentação do Trio Canarinho.
O município também se prepara para a 1ª Feira Estadual de Aquicultura (AQUIBOM), marcada para os dias 7 a 9 de novembro, no Recanto Novo Paraíso, na estrada da Sanga Funda.


A terceira edição da Reunião-Almoço da Cacis foi realizada ontem, em Estrela, reunindo mais de 110 empresários e lideranças na Società Italiana Fiori Dei Piani. O encontro teve como tema central a Saúde e Segurança do Trabalho (SST) e as exigências do eSocial.
O palestrante Rogério Luiz Balbinot, engenheiro em segurança do trabalho e diretor da RSData e Consetra, destacou os
riscos de penalizações em caso de falhas na gestão das informações enviadas ao sistema. Segundo ele, o eSocial exige atenção redobrada aos dados registrados, pois qualquer erro pode gerar consequências tributárias, previdenciárias, civis e trabalhistas. Balbinot reforçou a importância de uma atuação preventiva e estruturada, lembrando que “uma vírgula ou número errado pode mudar tudo”.


Lajeado reduz a maioria dos índices de ocorrências graves nos primeiros quatro meses. Integração entre órgãos de segurança, combinado com investimentos em equipamentos, interfere no tempo de resposta tanto no policiamento quanto na investigação

Em uma cidade com cerca de 100 mil habitantes, os crimes contra o patrimônio, como furtos e roubos, e contra a vida (latrocínio, homicídios e feminicídios), são os que mais preocupam as polícias.
Acompanhar e evitar essas ocorrências são fundamentais para garantir a sensação de segurança na sociedade e a qualidade de vida, afirmam os policiais. Em cima disso, dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que nos primeiros quatro meses de 2025, Lajeado não registrou nenhum roubo de veículo. Maio fechou com um assalto a pedestre. Os furtos qualificados
caíram 61% e os homicídios apresentaram queda em relação ao mesmo período de 2024.
Os indicadores retratam o impacto da integração entre as forças policiais e o investimento contínuo em inteligência, equipamentos e vigilância eletrônica, afirmam policiais. “É muito trabalho, muita reunião, troca de informações. Temos todas as corporações, as polícias militar, civil, federal, a Susepe, os bombeiros, o Ministério Público, e a guarda municipal. Todos integrados, com troca de informações e ajuda mútua”, diz o secretário de Segurança Pública de Lajeado, Paulo Locatelli.
A consolidação desse modelo se dá com o Centro Integrado de Comando e Controle.
Construído junto ao 22º BPM, o prédio tem três andares e 455 metros quadrados de área.
As imagens dão material para a investigação e a ação da Polícia Militar. É mais segurança e mais resultado.”

A estrutura foi viabilizada com recursos da Associação PróSegurança Pública (Alsepro), Ministério Público, município de Lajeado e cidades vizinhas. Os policiais operam câmeras HD, com imagens armazenadas por 30 dias. A sala de vigilância conta com dez monitores de 55 polegadas e funcionamento 24 horas. O espaço permite rapidez no atendimento das ocorrências.
Patrulhamento da BM é direcionado para locais com mais ocorrências. Durante o dia, policiais acompanham áreas próximas a estabelecimentos comerciais, como forma de prevenir furtos e assaltos
“As imagens dão material para a investigação e a ação da Polícia Militar. É mais segurança e mais resultado”, diz o tenente-coronel Fabiano Dorneles.

A construção iniciou em 2018, mas enfrentou uma série de obstáculos — desde entraves legais sobre repasses municipais até paralisações provocadas pela pandemia e pelas inundações. A inauguração ocorreu em dezembro do ano passado. Para os próximos meses, serão instaladas novas câmeras. Hoje, os equipamentos se espalham por entradas e saídas da cidade, transformando Lajeado em grande perímetro cercado. “Hoje é impossível entrar ou sair sem ser identificado”, destaca Locatelli.
Tecnologia para além das câmeras
Segundo o tenente-coronel Fabiano Dornelles, a segurança pública vive uma nova era. “A diferença do policiamento hoje está na tecnologia. Temos armamento moderno, viaturas semiblindadas, tornozeleiras eletrônicas para desafogar os

presídios e toda a documentação digitalizada. Antes era papel, hoje fazemos tudo online.”
Uma das principais ferramentas que transformou o modelo de policiamento é o videomonitoramento. Até o fim de julho, Lajeado terá 130 câmeras em operação, com o acréscimo de mais 40 já contratadas.
Segundo Locatelli, todos os 28 bairros terão monitoramento.
“As câmeras estão onde há mais registros. Usamos ações específicas a partir do mapa de calor, de onde temos mais ocorrências”.

PAULO LOCATELLI SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DE LAJEADO
Temos todas as corporações, as polícias militar, civil, federal, a Susepe, os bombeiros, o Ministério Público, e a guarda municipal. Todos integrados, com troca de informações e ajuda mútua.”
Resposta rápida e patrulhamento orientado
Na base do 22º BPM, a média é de 909 atendimentos por mês só em Lajeado. Entre patrulhamentos, abordagens e ações de repressão, o número de prisões é de cerca de 90 por mês (três por dia), a maioria dos casos são de Maria da Penha, tráfico, furtos e roubos.
Mas é a violência doméstica a que mais consome tempo dos policiais. “Uma ocorrência de Maria da Penha exige três horas. Se houver prisão do agressor, esse tempo aumenta”, aponta Dorneles.
O sistema atual permite visualizar em tempo real cada ponto monitorado, o que amplia a eficácia das abordagens.
“Conseguimos orientar o patrulhamento para condutas suspeitas. É um salto de assertividade.”
Conforme o tenente Michel Chereta Garcia, também houve mais rapidez para o cidadão.
Centro Integrado reúne todas as câmeras instaladas em Lajeado. Tecnologia permite identi cação de placas, acesso ao histórico das informações no sistema do Estado e gera alertas para casos de veículos furtados ou roubados em circulação na cidade


Hoje temos a estrutura física, o sistema digital e a integração entre as forças. Isso ajuda muito o trabalho da investigação. Com as imagens, ganhamos tempo e provas.”
“Hoje alguém que precisa da Brigada nos liga ou entra em contato pelo WhatsApp. Já informa a localização por GPS. Ali, quem está na operação, consegue iniciar uma varredura, para avaliar a situação pelas câmeras e acompanhar suspeitos. Quem está no patrulhamento também chega com mais rapidez nos locais”.
O modelo combina prevenção — com análise de dados e vigilância — e repressão, baseada em provas e agilidade nas abordagens. E quando a prevenção falha, a repressão age com base em provas, destaca Locatelli.
“Queremos que o cidadão se sinta protegido. Que o autor do crime saiba que será identificado.
E que o trabalho das forças de
segurança seja mais ágil, mais eficaz e mais humano”, resume o secretário de Segurança Pública de Lajeado.
Com o avanço tecnológico e a interconexão entre as forças de segurança, há mais chance de elucidar crimes e reforçar a qualidade das provas apresentadas ao Poder Judiciário, diz a delegada regional Shana Luft Hartz.
“Hoje temos a estrutura física, o sistema digital e a integração entre as forças. Isso ajuda muito o trabalho da investigação”, afirma. A delegada destaca que o acesso direto a imagens de câmeras de segurança tem sido um diferencial no processo investigativo. “Com as imagens, ganhamos tempo e provas”, pontua.
Além da rapidez na identificação de suspeitos, a delegada enfatiza que o objetivo principal da investigação é a comprovação de fatos para o Judiciário. O uso de vídeos e áudios como evidências tem se mostrado fundamental. “A prova técnica é muito mais forte, mais irrefutável que a prova testemunhal. Além de nos dar uma certeza maior em relação às provas obtidas, temos a garantia da qualidade da informação do que realmente aconteceu”, realça a delegada.

Marco regulatório impede continuidade do abastecimento de água por associações de água. Consultoria será contratada para avaliar necessidades e caminhos para atender a legislação. Ideia é incluir inventário das associações
LAJEADO
Omarco regulatório do saneamento básico colocou Lajeado diante de uma encruzilhada. Com a exigência de universalização do abastecimento de água e 90% de esgoto tratado até 2033, o município terá de optar entre a assinatura de um aditivo contratual com a Corsan/Aegea ou a abertura de um processo licitatório.
Ambas as possibilidades implicam na extinção das associações comunitárias de água, diz a prefeita Gláucia Schumacher. “Não cabe ao governo municipal decidir se as associações continuam. Eu só tenho duas possibilidades: ou faço o aditivo ou abro uma licitação. Eu sei da história dessas organizações e gostaria que continuassem, mas não depende de mim.” A afirmação ocorreu durante reunião promovida pelo Ministério Público na tarde desta sexta-feira, 13. Hoje, duas associações prestam serviço de abastecimento em áreas específicas de Lajeado. Com a mudança

na lei federal, as zonas atendidas por essas entidades precisarão ser transferidas à futura concessionária. O debate agora gira em torno de como ressarcir os investimentos feitos pelas comunidades.
Segundo Gláucia, o município encaminha a contratação de uma consultoria sobre todo o sistema
de Lajeado. A ideia é incluir um inventário completo das estruturas operadas pelas associações — como poços, reservatórios, redes e número de usuários atendidos.
“Temos de fazer o possível para garantir a melhor indenização às comunidades que assumiram esse trabalho em um período em que o serviço público não che-
Representantes das associações, MP e município debateram formas de reduzir o impacto da mudança no abastecimento de água frente ao futuro contrato de saneamento básico
gou”, afirma a prefeita. Desde 2023, Lajeado discute a prorrogação contratual com
a Corsan, hoje operada pela Aegea. O contrato atual vale até 2032, mas a concessionária afirma que, sem a prorrogação até 2062, os investimentos não estão garantidos.
O plano da Corsan prevê R$ 290 milhões em obras, incluindo a meta de tratar 90% do esgoto até 2033 — algo distante da realidade atual, com menos de 1% do esgoto tratado em Lajeado.
Para o promotor de Justiça, João Pedro Togni, o momento exige decisão. “Não adianta ficar falando sobre as mesmas coisas. O contrato atual é frágil, e a mudança vai obrigar o município a repassar toda a área à futura empresa.”
Togni enfatiza que, indiferente da escolha entre aditivo ou licitação, é necessário garantir uma transição justa e com segurança jurídica. “Nosso papel é garantir que nenhuma comunidade seja prejudicada e que o caminho escolhido respeite o direito de quem assumiu o abastecimento que antes não existia.”
Representantes das associações presentes à reunião reforçaram a posição contrária ao aditivo. O presidente da associação de água do bairro São Bento, Nilson Purper, defende a continuidade do serviço. “Vamos fazer o que for possível. Vamos entrar na Justiça para manter o nosso direito. Somos uma organização participativa, sem fins lucrativos e reinvestimos tudo à nossa comunidade.” A entidade foi fundada há quase 40 anos. “Fomos abandonados e resolvemos o nosso problema. Agora que estamos organizados, que prestamos um bom serviço, teremos de entregar?”, questiona Purper.


Projetos criados pelos alunos do Ceat e Mellinho serão expostos neste sábado, a partir das 14h, no Lajeado Shopping
Maira Schneider mairaschneider@grupoahora.net.br
LAJEADO
Desde abril, cerca de 40 estudantes do segundo ano do Ensino Médio do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat) e do Colégio Cenecista João Batista de Mello (Mellinho) participam da edição 2025 do programa Miniempresa, promovido pela Junior Achievement (JA), em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e a Unidade Parceiros Voluntários (UPV) Lajeado. A iniciativa oferece aos jovens a oportunidade de vivenciar, na prática, todas as etapas da criação e da gestão de um negócio real, com acompanhamento de voluntários experientes do mercado. Presente em vários países, o Miniempresa é um dos principais programas da Junior Achievement, organização sem fins lucrativos reconhecida mundialmente por seu trabalho na área de educação empreendedora. No Brasil, já impactou milhares de alunos em diferentes estados.
Em Lajeado, a realização da

Atividades ocorrem ao longo de 13 encontros presenciais semanais, com duração de duas horas cada
edição deste ano foi possível após o adiamento da edição anterior, em razão das enchentes que atingiram a região.
Cada escola participante formou uma miniempresa com até 25 alunos, orientados por voluntários — chamados de advisers —, profissionais sem vínculo com as instituições de ensino. Além deles, coordenadores pedagógicos e equipes diretivas também acompanham todas as fases do projeto. As atividades ocorrem ao longo de 13 encontros presenciais semanais, com duração de duas horas cada. Os alunos enfrentam desafios reais: definem um produto, estruturam a empresa, pro-


COORDENADORA DO PARCEIROS VOLUNTÁRIOS
Queremos
que essa proposta gere frutos, tenha continuidade e que novas edições surjam.”
duzem e comercializam os itens desenvolvidos. Todo o processo é documentado em relatórios, que passam a ser avaliados pela Junior Achievement a partir do 10º encontro. A organização realiza auditorias e envia avaliadores para acompanhar os resultados.
Um dos momentos mais aguardados do projeto ocorre neste sábado, 13, a partir das 14h, no Lajeado Shopping: a Feira Miniempresa. Nela, os estudantes apresentarão ao público os produtos criados ao longo do programa, divulgarão suas marcas e buscarão captar recursos.
“Após a comercialização, os jovens encerram a empresa simulada: prestam contas, calculam os lucros, devolvem os valores sim-
bólicos aos acionistas e destinam o excedente para uma instituição beneficente”, explica a coordenadora do Parceiros Voluntários, Gilmara Scapini.
Ao final do ciclo, a JA promove uma premiação que reconhece as melhores miniempresas, alunos, vendedores e voluntários. A equipe com maior pontuação pode ser indicada para representar o projeto em etapas regionais, estaduais, nacionais e até internacionais. Gilmara destaca o impacto do programa na vida dos participantes. “Queremos que essa proposta gere frutos, tenha continuidade e que novas edições surjam. Compartilhamos conhecimentos, mas também aprendemos. É uma contribuição não só individual, mas para a cidade, para a formação desses jovens que estão entrando no mercado com mais preparo.” Ela também menciona os desafios da iniciativa. “Temos obstáculos como a participação e as conexões, mas seguimos aprendendo, nos reestruturando e melhorando para as próximas edições. É fundamental divulgar o projeto, para que mais pessoas se envolvam e promovam tanto o voluntariado quanto a formação nas áreas de empreendedorismo,


Parabéns à Acil e a todas as pessoas que oportunizaram esta experiência aos nossos jovens.”
finanças e preparação para o trabalho.”
Para a aluna do Ceat, Isadora Lanius, o programa uniu vocação e inspiração familiar. “Desde pequena tenho vontade de ser empreendedora, então participar do miniempresa foi uma oportunidade incrível para aprender na prática. Além disso, meu pai, que participou do programa há cerca de 20 anos, me incentivou muito. Ele sempre falou o quanto a experiência foi marcante e importante para o crescimento dele como empresário. Isso me motivou a encarar o desafio de liderar, organizar e colaborar com meu grupo.”
Ela e sua equipe desenvolveram um suporte para celular. “Criamos um suporte para celular feito com arame e espaguete isolante, que pode ser usado no banco traseiro do carro para assistir a vídeos sem precisar segurar o aparelho.”
Isadora também destaca os aprendizados. “Aprendi muito sobre trabalho em equipe, planejamento financeiro e como lidar com situações reais, inclusive com erros e recomeços. Não foi fácil: tivemos que refazer o produto, discutir ideias e superar imprevistos.”

Problemas se repetem em municípios com obras avançadas da duplicação.
Concessionária
Rota de Santa Maria aguarda autorização para executar projetos. Rodovia está em processo de duplicação
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
Aduplicação da RSC287, uma das principais ligações entre a região central com Porto Alegre, avança em duas frentes com promessa de melhoria na infraestrutura viária. Tabaí, no Vale do Taquari, é uma das cidades onde a obra ganha corpo. No entanto, a ausência de acessos regulares para moradores, pequenos comércios e propriedades rurais gera transtornos e insatisfação.
Em debate na tarde dessa quintafeira, 12, no “Arena Conexão”, na Rádio A Hora 102.9, os prefeitos André Brito (PDT), de Taquari, e Anderson Vargas (PT), de Tabaí, relataram dificuldades vividas por moradores e cobraram uma resposta do governo do Estado para resolver a situação dos acessos.
“Estamos desatolando ambulâncias, caminhões e ônibus escolar com máquinas da prefeitura. Mas toda vez que fazemos isso, somos notificados por intervir em área de concessão. É uma situação absurda”, relata Vargas, que assumiu a administração de Tabaí em janeiro,

Queremos que Taquari não passe pelo que Tabaí está passando. Para isso, é preciso agir agora.”

Contrato prevê a duplicação de 204 quilômetros entre Tabaí e Santa Maria
– A RSC-287 foi concedida à iniciativa privada em 2021. A empresa responsável pela gestão e execução das obras é a Rota de Santa Maria, pertencente ao grupo espanhol Sacyr;
– O contrato prevê a duplicação de 204 quilômetros entre Tabaí e Santa Maria em até 11 anos, com investimento estimado em R$ 2,7 bilhões ao longo de 30 anos de concessão.
– Entre as cidades da região, a 287 passa, além de Tabaí e Taquari, por Bom Retiro do Sul e Venâncio Aires, incluindo o trecho afetado pela enchente histórica de 2024;
– O contrato prevê pedágios ao longo da rodovia, com revisões periódicas de tarifa e cronograma.
com a obra já em andamento. Conforme os gestores, há moradores com veículos presos nas garagens, sem acesso à própria casa, e comércios prejudicados pela falta de ligação com a nova pista. “Tem um senhor de 83 anos que não consegue sair de casa. Isso não é mais um problema de obra, é um problema de dignidade humana”, desabafa.
Em 2023, o governo do Estado assumiu o compromisso de financiar os acessos para pequenos proprietários. À época, o secretário de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi, apresentou o plano de
ação do governo gaúcho aos prefeitos lindeiros. A mesma sinalização foi feita em abril deste ano, em reunião com gestores dos municípios do Vale do Rio Pardo.
Os prefeitos alegam que a concessionária Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr – responsável pela rodovia desde 2021 –, tem mostrado disposição para executar os acessos. Contudo, depende de autorização formal da gestão estadual, que ainda não respondeu aos estudos técnicos encaminhados.
“Nós prefeitos estamos dispostos até a assinar como fiadores do processo, se for preciso. Mas precisamos de uma definição. A população não pode continuar sofrendo”, afirmou Vargas. “Não dá para aceitar que um projeto fique dois anos e meio esperando análise. Isso é inadmissível”, reforça Brito.
A maior preocupação é que os problemas enfrentados hoje por Tabaí se repitam em Taquari, conforme o avanço das obras. “Queremos que Taquari não passe pelo que Tabaí está passando. Para isso, é preciso agir agora”, completa Brito.
Apesar das críticas, os prefeitos reconhecem que a obra da duplicação está sendo executada dentro do cronograma estabelecido pela concessionária, com previsão de conclusão no trecho urbano de Tabaí até agosto. São dois quilômetros em execução no município, até o entroncamento com a BR-386.
“Não temos problemas com o andamento da duplicação em si, que é muito importante. O problema são os impactos colaterais que poderiam ser evitados com planejamento e diálogo eficiente”, ressalta Vargas. Os dois prefeitos mantêm conversas frequentes com os representantes da empresa, especialmente com o engenheiro César Assis, que esteve recentemente em reunião com as administrações de ambos os municípios. “O César me disse com todas as letras: queremos entrar em Taquari sem os problemas que tivemos em Tabaí. Queremos começar as obras com os acessos resolvidos”.

Estamos desatolando ambulâncias, caminhões e ônibus escolar com máquinas da prefeitura. Mas toda vez que fazemos isso, somos notificados por intervir em área de concessão”








Obras avançam em Tabaí, mas moradores sofrem com problemas nos acessos







Diagnóstico em propriedades da região busca avaliar impactos do excesso de chuva
Estevão Heisler projetoagro@grupoahora.net.br
Trabalho a campo de pesquisadores busca diagnosticar a capacidade de infiltração de água no solo em áreas rurais do Rio Grande do Sul. Os estudos, iniciados em propriedades do Vale do Taquari, servirão de base para nortear politicas públicas para mitigar os danos causados pelo excesso de chuva, desde o manejo das lavouras ao risco de enchentes.
A atividade é inédita e teve início em Estrela e será expandida para todo o território gaúcho. Participam pesquisadores do

Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária do Estado (DDPA/Seapi), da Emater/RS-Ascar, do Departamento de Solos da Ufrgs e da Embrapa Trigo. Os testes de infiltração no solo são realizados com o uso de um infiltrômetro — equipamento que mede a taxa de penetração da água — e são fundamentais para avaliar a capacidade de drenagem natural das áreas. São dez aparelhos disponibilizados pela Seapi e outros cinco pela Embrapa. As análises ocorrem em diferentes
camadas, tanto superficiais quanto subsuperficiais.
A metodologia utilizada dispensa cálculos manuais e fornece dados precisos para orientar os produtores e a subsidiar políticas públicas, destaca o engenheiro e pesquisador do DDPA, Altamir Mateus Bertollo. “Vamos diagnosticar as condições do solo e oferecer suporte técnico aos manejos adotados pelos produtores, contemplando diferentes níveis de preparo”, enfatiza ao ressaltar a necessidade maior de acompanha-
mento das áreas atingidas pelas enchentes em 2024.
A proposta inclui ainda a identificação de áreas agrícolas que atuarão como unidades de referência técnica para capacitação de produtores e técnicos. E desta forma, destaca o professor da Ufrgs, Michael Mazurana, torná-los agentes de difusão de práticas agrícolas voltadas à recuperação do ambiente produtivo.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Embrapa Trigo, André Amaral, mapear a porosidade do solo, medir sua capacidade de infiltração e construir uma base de dados auxiliam na adoção de boas práticas de manejo, especialmente no contexto do Sistema Plantio Direto. Quanto maior a capacidade de infiltração, destaca, melhor é a qualidade do solo e maior a sua capacidade de reter nutrientes.
Somado a isso, a Emater faz análises de solo com o intuito de identificar ações a serem realizadas para recuperar a fertilidade do solo das lavouras atingidas pela
enchente no Vale do Taquari. As coletas de terra ocorrem em Estrela e Cruzeiro do Sul desde o ano passado e devem ser concluídas no segundo semestre.
O trabalho é coordenado pelo engenheiro agrônomo Álvaro Fiqueira Trierweiler e ocorre em 30 propriedades rurais nos dois municípios. Serão 200 amostragens em Estrela e outras 100 em Cruzeiro do Sul. “Separamos em três camadas de 10 em 10 centímetros. Daí nós conseguimos entender dentro do perfil do solo onde está localizado cada nutriente, desde o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e os micronutrientes, cobre, boro, zinco, manganês e a questão da acidez, aluminotóxico, o Ph.” Resultados preliminares indicam que na maior parte dos locais há falta de nutrientes na camada mais profunda, o que pode limitar o crescimento das raízes e prejudicar a produtividade nas lavouras. “Quando concluirmos, vamos dar as orientações de correção, como insumo adequado. Muitas vezes o produtor já tem um subproduto, como o esterco, e vai bastar apenas alguma complementação.”
Seminário promovido pelo Técnico em Agronegócio da Univates ocorre nesta segunda-feira
Estevão Heisler projetoagro@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
A viabilização de sistemas de irrigação dentro do perfil das propriedades rurais do Vale do Taquari norteia seminário do Curso Técnico de Agronegócio da Univates. Nominado “Irrigação e reservação de água: mais que alternativa viável, uma necessidade básica para a propriedade rural”, o evento ocorre nesta segunda-feira, a partir das
19h, no auditório do prédio 11, em Lajeado. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site universidade. Um dos principais temas em discussão no setor agropecuário gaúcho, a irrigação pode mitigar os impactos das estiagens que consecutivamente têm causado prejuízos aos produtores. Mas os investimentos devem ser específicos para cada propriedade, cultura implementada e podem ser proporcionais às áreas, destaca o mestre em zootecnia e especialista na área, Marcelo Antônio Araldi Brandoli, principal palestrante do seminário. Ele também é supervisor regional da Emater/RS-Ascar e coordenador do projeto de difusão e estruturação de programas de irrigação e reservação de água nos Vales do Taquari e Caí. No Vale do Taquari, a grande maioria das propriedades apre-

Investimentos devem ser especí cos para cada propriedade, cultura implementada e podem ser proporcionais às áreas
senta a mesma característica: áreas menores, com diversificação de culturas e, em muitos casos, terrenos inclinados. As condições não impedem a capacidade de irrigação, apenas
demandam formas diferentes de trabalho. “Depende muito do solo e da cultura. Os que mais aderem na região são fruticultores e quem trabalha com hortaliças, mas já temos experiências
muito positivas em outras áreas, como pastagens e grãos.”
Brandoli destaca a intenção de sensibilizar produtores sobre a importância da construção de cisternas para captação e armazenamento de água. “Mesmo que determinada propriedade tenha uma área menor, ela pode reservar um espaço adequado para, pelo menos, irrigar parte da produtividade e assim, se der estiagem, conseguir salvar parte da produção.”
Outro desafio visto por produtores está atrelado às tecnologias utilizadas para a irrigação. Para isto, o seminário terá a apresentação por parte de um fabricante sobre equipamentos adaptados para a região, inclusive de sistemas subterrâneos que permitem ao produtor adentrar nas áreas com maquinários e também a criar animais no espaço sem causar prejuízos ao sistema.




CARLOS MARTINI Administrador
Onde serão implantadas as maiores e mais custosas melhorias na malha viária do chamado Bloco 2?
Pelos meus cálculos num curto trajeto de 20 quilômetros, considerando duplicação e respectivas obras de arte (pontes
e viadutos), que não costumam ser muito baratas.
É também disparado o trecho de maior densidade de tráfego, pelo menos até o acesso ao principal polo regional e ao importante entroncamento com a BR-386.
Se o principal caminho ainda
vai ser esse por alguns tempos futuros e a melhor saída é a concessão, não vejo muita consistência em evitar a implantação de algum ¨friflou¨ mais por perto desse epicentro logístico regional.
Mera opinião, sujeita a democráticas bordoadas. A PROPÓSITO
Já faz um tempinho que o tradicional conceito geoeconômico de ¨polos¨ regionais vem perdendo efeito.
Novas tecnologias, maiores acessibilidades, mudanças de paradigmas, desconcentrações espaciais, altos custos urbanos, obras públicas e privadas de maior relevância, entre outros fatores. A tripa é longa e o dinamismo também.
Hoje em dia quantos ¨polos¨ tem até aqui por perto, com relativa independência na grande maioria das atividades? No mínimo cinco, ou mais.
Determinadas atividades exigem certa concentração, tipo assim: não dá pra se criar importantes centros de educação ou de saúde, com excelências na qualidade e respectivas especializações em todos os cantos. Mas tem muitas outras áreas da atividade humana, também necessárias, que prescindem de muita concentração e até é bom que não necessitem.

Salta um Aumento do IOF! (duplo com) Bananeira só dá Banana...
Esse já foi o prefixo da Sociedade Rádio Pelotense, isso em tempos idos e que marcaram época, nos primórdios da radiodifusão nacional e estadual.
A Pelotense foi um marco no rádio sul-riograndense e essa ¨vaterana¨ tem muita história respeitável no lombo.
Em breve fecha um centenário de existência, agora em FM na frequência 99.5. E em novas e boas mãos, via A Hora Sul.
Foi num bom bate-papo nesse último fim-de-semana que algumas vivências por aquelas bandas voltaram à memória.
Bom retorno ao ¨dial¨!
Fiquei ¨encantado¨ com a aprovação da futura concessão da bela Lagoa da Garibaldi. Projeto bem amarradinho que espero ver crescer e aparecer. E conjugado em simbiose com o inovador Cristo Protetor,
melhor ainda.
Nas origens foi criada pra gerar energia elétrica, a exemplo da linda Lagoa da Harmonia, que até hoje é ponto de referência prá visitação e vai continuar sendo.
...Em que pra ter acesso à educação superior, atendimento especializado em saúde e outros serviços, investimentos de capitais acumulados, e mesmo compri-
Neto pro nôno:
nhas mais sofisticadas, o caminho era pegar a BR-386 e seguir para a ¨Capital¨.
Em grande parte esse tempo já passou. E continua passando.
- O que o vô tá achando dessas propostas de mudanças tributárias pra aprimorar a tal justiça fiscal?
- Diz que corta aqui e aumenta lá, tipo rabo de lagartixa!
- Que jeito?
- Não adianta cortar o rabo, ele sempre cresce de novo!

MARCOS FRANK
Médico Neurocirurgião
“Tudo o que acontece uma vez pode nunca mais acontecer, mas tudo o que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira.”
Provérbio Árabe
Desde o estabelecimento do Estado de Israel, em 1948, até a Revolução Iraniana e a queda da dinastia Pahlavi em 1979, Israel e Irã mantiveram laços estreitos, imsendo que o Irã foi o segundo país de maioria muçulmana a reconhecer Israel como uma nação soberana, logo depois da Turquia.
Nessa época Israel via o Irã como um aliado natural, por ser uma potência não-árabe(a maioria dos iranianos são de origem persa) no extremo do mundo árabe.
Nos anos 70 o Xa do Irã promoveu reformas sociais inspiradas no Ocidente que provocaram a ira dos líderes religiosos. Ao mesmo tempo seus esforços para consolidar seu poder e sua brutal polícia secreta lhe valeram a reputação de tirano. Com isso a oposição do xá e a corrupção de uma parte da elite de Teerã levaram à criação de uma coalizão improvável, mas poderosa. Esse grupo reúne ao mesmo tempo, islamistas radicais, estudantes de esquerda inspirados nos movimentos anticolonialistas ao redor do mundo, assim como republicanos, liberais e laicos.
Durante a campanha do Aiatolá Khomeini para derrubar o xá Mohammad Reza Pahlavi, Israel, que tinha relações relativamente próximas com o xá, tornou-se um problema. Khomeini declarou Israel como “Inimigo do Islã”, referindo-se ao país como “O Pequeno Satã” - enquanto os Estados Unidos eram “O Grande Satã”. Começavam ali as hostilidades que nessa semana, após 46 anos, explodiram no ataque as instalações nucleares iranianas. Ali Khamenei ascendeu ao poder em 1989 após a morte de Khomeini e se tornou o Chefe de Estado há mais tempo no poder no Oriente Médio.
Durante o governo de Khamenei ocorreram vários protestos contra ele, como os de Qazvin em 1994,protestos estudantis em 1999, protestos eleitorais em 2009 e anti-governo em 2011, 2012, 2017 e 2018, além de grandes greves, como em 2018 e 2019. Todos foram duramente reprimidos.Jornalistas, blogueiros e vários outros indivíduos foram levados a julgamento no Irã por supostamente insultar o Supremo Líder Khamenei, muita das vezes sob acusações de blasfêmia. As sentenças para isso iam desde chicotadas e prisões até execuções, com várias pessoas morrendo ainda sob tortura ou em custódia. Nada disso foi capaz de abrandar o radicalismo de Khamenei: “Mesmo que Salman Rushdie se arrependa ao ponto de se tornar o homem mais piedoso do nosso tempo, a obrigação permanece para cada muçulmano, de o enviar para o inferno, não importa a que preço, e mesmo fazendo o sacrifício de sua própria vida”.
Em dezembro de 2000, o Aiatolá Ali Khamenei referiu-se a Israel como um “tumor cancerígeno” que deveria ser removido.Em 2005, ele enfatizou que “a Palestina pertence aos palestinos, e o destino da Palestina também deve ser determinado pelo povo palestino.
Seguindo na linha de anti-semitismo radical ele afirmou em 10/09/2015: “Se Deus quiser não haverá Israel daqui a 25 anos.”
“Assim como a promessa de Deus à mãe do profeta Moisés se concretizou, a promessa de Deus de eliminar o regime sionista (Israel) também se concretizará”, afirmou à uma agencia de notícias em 22/05/2024. Com tantas ameaças de extermínio, patrocínio financeiro ao Hamas, Houthis e Hezbollah e próximo de possuir bombas nucleares, Israel preferiu não arriscar.

Casais que se conheceram após perdas e recomeços mostram que é possível viver um novo amor em qualquer fase da vida
Jéssica Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
Há quem diga que o amor é coisa de juventude, mas a verdade é que o coração não segue cronogramas. Em uma fase em que muitos acreditam que as paixões já ficaram para trás, alguns corações desafiam o tempo e provam que nunca é tarde para se apaixonar. Foi assim com os casais Fabiana Franz e Charles Thomas, Valdemar e Marly, Marlene Meith e Pedro Bauer, que descobriram que o amor não tem hora certa para acontecer.
Quando Fabiana, 44, entrou na loja da família Thomas para comprar um cadeado para o portão da casa, não imaginava que aquele seria o primeiro passo para o início de uma nova história. Buscava uma opção que poderia garantir mais segurança. Então, seguiu o conselho de Charles, 47,: lear três modelos e devolver os que não servissem. A alternativa virou pretexto para preencher um pequeno cadastro e, dias depois, se transformar em uma troca de mensagens. Afinal, Fabiana recebeu uma solicitação de amizade de Charles no Facebook. O gesto simples chamou sua atenção, mas não passou disso naquele momento. No entanto, o destino insistiu em unir os dois. No sábado seguinte, a resistência do chuveiro queimou, e ela recorreu à família Thomas em busca de ajuda. Mandou mensagem para Charles, que ofereceu-se para ajudar pessoalmente. Desde então, os dois nunca mais pararam de conversar.

e elas podem estar onde menos imaginamos”, conclui.
“Nossos filhos e netos são como um só”
O que começou com um gesto de gentileza se transformou em parceria. Hoje, Fabiana e Charles dividem a rotina, participam juntos das atividades da igreja e dos eventos da comunidade. Em agosto deste ano vão escrever um novo capítulo dessa história: o casamento. “É bom ter uma pessoa ao lado que te acompanha nas alegrias e tristezas”, diz Charles. Antes de se conhecerem, ambos viveram relacionamentos de mais de 20 anos. Hoje, com os aprendizados das antigas relações, conseguiram consolidar uma união de respeito e tolerância, características que, para Charles, são essenciais em qualquer relação. “Ninguém é perfeito, mas nunca devemos esquecer o respeito por quem está perto. O medo de recomeçar às vezes é grande, ainda mais quando se tem toda uma história construída e envolve os filhos”, afirma. Para Fabiana, a união dos dois foi obra de Deus e, para aqueles que ainda procuram pelo amor, ela aconselha: “Não desistam, pois ainda existem pessoas boas
Um veraneio na Praia Real, em janeiro de 2024, transformou a vida de Marly Marcolam, 65, e Valdemar Hesse, 85. Durante a temporada, Marly se ofereceu para auxiliar na casa de veraneio da família onde trabalhava. A
família em questão era vizinha de Valdemar, no litoral, e já se conheciam de outras temporadas, mantendo uma convivência próxima.
De maneira despretensiosa, a nora de Valdemar e a patroa de Marly aproximaram o casal. “Minha nora me disse que havia uma mulher que seria interessante para mim. Brinquei que, se conseguisse o número dela, a convidaria para um passeio à beira-mar”. E assim ocorreu. Em pouco tempo, a conversa virou compromisso. Em junho de 2024 eles se casaram.
“Eu logo me apaixonei por ela e é engraçado que parece que eu a conheço desde menina… na verdade ela é a minha menina”, afirma Valdemar com um olhar apaixonado. Marly, que enfrentava um período difícil após a perda do primeiro marido, conta que não imaginava reencontrar o amor. “Estava sofrendo, tomando antidepressivos. Mas tudo mudou quando o conheci. Parei de tomar remédios, o que me faltava era uma boa companhia. E ele me trouxe leveza e motivos para sorrir”.
Hoje, o casal compartilha esse amor com filhos e netos, que acolheram a relação com carinho e se

Em junho de 2024, apenas alguns meses depois do primeiro encontro, Marly Marcolam e Valdemar Hesse se casaram


O relacionamento de Marlene e Pedro foi bem recebido pelas famílias
uniram para construir uma nova família. “Nossos filhos e netos são como um só. É bonito ver essa conexão, respeito e alegria em estarmos todos juntos”, destaca Marly.
“Não imaginava viver um novo amor”
Marlene Meith, 66, também não esperava conhecer outra pessoa. Depois da perda do marido, “coloquei na cabeça que não ia mais ter outro homem. Queria ficar sozinha, mas quando conheci meu namorado tudo mudou”. Foi durante um baile da terceira idade, no final do ano passado, que ela e Pedro Bauer, 53, se cruzaram pela primeira vez. Ele se aproximou com um refrigerante, puxou conversa e fez o convite para uma dança. Ao final do baile, ele queria acompanhá-la até em casa. Cautelosa, recusou o pedido. “Não havia deixado meu número de telefone, nem as redes sociais, mas ele conseguiu com a coordenadora do grupo”.
Em junho, completaram seis meses juntos. “Sempre digo que não sei como fui aceitar, porque achava que já tinha sofrido demais na vida. Vou aos bailes para dançar e me divertir, não para encontrar alguém. Mas aconteceu. E não me arrependo”.
O relacionamento foi bem recebido pelas famílias, que logo se integraram. Os filhos e netos de ambos apoiaram a nova união e já participam juntos de encontros e momentos especiais. “Está dando certo e é muito legal. O mais importante é que estamos bem”, resume Marlene.
















"Conquiste, Conecte e Venda: estratégias de marketing para atrair e fidelizar clientes” foi o tema do café da manhã do Fórum da Mulher Empresária da Acil. O encontro deste mês ocorreu na terça-feira, 10, no salão de eventos da entidade, com o assunto abordado pela especialista em Marketing, Bruna Heinen.
"Conquiste, Conecte e Venda: estratégias de marketing para atrair e fidelizar clientes” foi o tema do café da manhã do Fórum da Mulher Empresária da Acil. O encontro deste mês ocorreu na terça-feira, 10, no salão de eventos da entidade, com o assunto abordado pela especialista em Marketing, Bruna Heinen.



Para uma noite especial no Espaço Cultural Wilson Dewes, em Lajeado, Zoca Jungs, Solon Azambuja Chaves e Ricardo Arenhaldt se juntaram a Jorginho do Trompete e Maria Rosa Arenhaldt com muita música e arte. A iniciativa foi promovida pelo Espaço Cultural Wilson Dewes e MPA Produções Musicais, com Ricardo Arenhaldt à frente da união dos artistas para um mesmo show. O encontro ocorreu na sexta-feira, 6.



Com o objetivo de valorizar a música e os artistas regionais, o Pratas da Casa promoveu o terceiro show do ano na terça-feira, 10. As apresentações ocorrem no Auditório do Tecnovates, na Univates, com o tema tributos. Quem subiu ao palco foram Guilher-

me Hickmann, com tributo a Anjos do Hanngar e a banda Os Gurizes, com tributo aos Ramones. O próximo show ocorre no dia 8 de julho, com Livia Luana, com tributo a Melim, e Maria Eduarda Slaifer, com tributo a Elis Regina.


A Del Pampa inaugurou sua nova loja em Lajeado, na rua Olavo Bilac, 330, no prédio da antiga Imobiliária Diamond. A marca amplia sua estrutura e aposta no conceito de “shopping da carne”, oferecendo ampla variedade de proteínas, incluindo carnes tradicionais, exóticas e nobres. A novidade da nova estrutura é o Espaço Gourmet. Para os sócios, Rafael Hein e Olavo Gabriel Santi, o projeto é a realização de um sonho.
Capacitação oferecida pelo Sest/Senat já formou mais de 60 profissionais e abre nova turma no fim de junho, com foco na segurança no trânsito e regularização da atividade
Maira Schneider mairaschneider@grupoahora.net.br
LAJEADO
Em março deste ano, a unidade do Sest/Senat de Lajeado iniciou a primeira turma de capacitação para motofretistas, com foco na regularização da atividade e no aumento da segurança no trânsito. A iniciativa já capacitou 62 profissionais e abrirá nova turma no próximo dia 30 de junho, com 25 vagas disponíveis. De acordo com o gerente da unidade, João Felipe Maria da Silva, a capacitação é uma exigência do Detran para a regularização da profissão, que passa a ser fiscalizada com mais rigor no município. “O objetivo é valorizar a categoria e aumentar a segurança
no trânsito. Sabemos da importância desses profissionais para a nossa região”, destaca. Para quem é Microempreendedor Individual (MEI) do setor de transporte, o curso é gratuito. Esses profissionais ainda têm acesso sem custo a serviços como odontologia, fisioterapia e psicologia oferecidos pela unidade. Para o público em geral, o investimento é de R$ 350. Já quem precisa apenas da atualização paga R$ 180, com carga horária reduzida de 10 horas.
Motofretista há 10 anos, Jeferson Viana, 39, é um dos concluintes do curso. Para ele, a capacitação chegou em boa hora. “O curso é muito bom. Aprendemos sobre direção defensiva, atendimento ao cliente, segurança no trânsito e até regularizamos nosso CNPJ. É um
ganho para todos: para nós, para os motoristas, pedestres e para o trânsito como um todo”, afirma. O curso, com carga horária de 30 horas, combina aulas teóricas e práticas sobre temas como ética profissional, legislação, direção defensiva e gestão de riscos. Para se inscrever, é necessário ter no mínimo 21 anos e não ter cometido infrações de trânsito nos últimos 12 meses. Os interessados devem procurar a unidade do Sest/Senat de Lajeado ou entrar em contato pelo WhatsApp (51) 3709-0771. Com turmas lotadas desde o início do projeto, a procura pela capacitação reforça a importância de investir na formação e valorização desses profissionais, que têm papel essencial na mobilidade e na logística urbana.


Expectativa dos organizadores é superar números de público e vendas do primeiro fim de semana. Evento encerra amanhã
ENCANTADO
ASuinofest 2025 se prepara para seu segundo fim de semana com atrações culturais, gastronomia e negócios. O evento ocorre no Parque João Batista Marchese, em Encantado. Com expectativas elevadas, a organização projeta superar os números de público e movimentação registrados nos primeiros dias do evento. Entre 6 e 8 de junho, cerca de 20 mil pessoas circularam pelo parque, consolidando a Suinofest como um dos principais eventos do Vale do Taquari. O Salão Gastronômico, um dos grandes atrativos, celebrou 4,2 mil visitantes em seus quatro turnos, marcando um crescimento notável de 43% em relação à edição anterior. A presidente da Suinofest 2025, Raquel Cadore, celebra os resultados e aprimoramentos na infraestrutura. “Tivemos um público bem expressivo, o parque está com um novo layout e pro-
20 mil visitantes no primeiro fim de semana
4,2 mil ingressos vendidos no Salão Gastronômico
160 expositores
30 agroindústrias
4,8 toneladas de vidro reciclados
porciona um conforto maior para quem visita. A organização como um todo está de parabéns.”
A presidente demonstra otimismo para o último final de semana, almejando superar o público e a movimentação inicial. “O retorno tem sido bem positivo, muitas pessoas inclusive fazendo negócios. O próprio estande da agricultura familiar comprova isso, com expositores que venderam praticamente todo o estoque e tiveram que repor. Acredito que para este segundo final de semana
possamos chegar a 9 mil ingressos vendidos antecipadamente só para o Salão Gastronômico”, revelou Cadore.
A adesão das agências de turismo tem sido um fator crucial para o sucesso do evento, sendo responsáveis por 70% do público do Salão Gastronômico no primeiro final de semana. Carros e excursões de diversas regiões do estado não apenas movimentaram o parque, mas também impulsionaram o comércio e os serviços em Encantado.
Diante do êxito desta edição, a possibilidade de a Suinofest se tornar um evento anual está em discussão. “Essa é uma demanda que está surgindo, é o maior questionamento que temos no momento. Vamos levar a ideia para o conselho e avaliar junto à prestação de contas”, afirmou Raquel Cadore. A presidente destaca que o impacto positivo no movimento e no turismo local são fatores importantes para essa consideração, ressaltando que “A Suinofest não teve impacto negativo nos restaurantes locais, pelo contrário, o comércio segue movimentado.”
A Suinofest 2025 introduziu uma iniciativa inédita com o foco em sustentabilidade. Medidas como a implantação de coleta seletiva, a redução do uso de descartáveis e o treinamento de equipes para a correta separação

do lixo foram implementadas desde o primeiro fim de semana. Os resultados preliminares são animadores, com a coleta de 4,8 toneladas de vidro, 250 kg de papelão, 200 kg de plástico, 200 litros de óleo de cozinha usado, além de 8 kg de latas de alumínio e 775 kg de rejeitos. O engenheiro ambiental Douglas Pessi, responsável pela ação, assegura a destinação adequada desses materiais, promovendo a preservação ambiental e fortalecendo a economia circular. “Esses materiais geram renda para cooperativas e evitam contaminações. O óleo saturado, por exemplo, será transformado em biodiesel e produtos de limpeza, o que contribui diretamente para a proteção de solos e recursos hídricos”, explicou Pessi.

Essa é uma demanda que está surgindo, é o maior questionamento que temos no momento. Vamos levar a ideia para o conselho e avaliar junto à prestação de contas”

Signo de Paulo Miklos Âmago
Posição do Reino Uni-
do na Europa (geogr.)
Fruto da família da goiaba e da pitanga
Da mesma forma Invólucro do ovo Medicina (abrev.) Utilidade da tarrafa
Rosca do parafuso Faz sumir
Torcedor do Coritiba (fut.) Ilha grega
paulistano
"(?) e Progresso", lema da Bandeira
Retirar-se Liga roda e chassi (pl.)
Conjunto alvo da análise estatística A arte simbolizada pelo Coliseu

A Igreja romana Reduto da boemia
Literatura ou dança Resina de estatuetas Som da explosão Guerra, em inglês
Palavra de aprovação litúrgica Ligeiro
Ceder Planta de cremes de barbear
Pão, em inglês Tomie Ohtake, artista plástica

ÁRIES: . Foque no que é prioridade e evite discussões por detalhes. Uma boa conversa com alguém mais experiente pode trazer o equilíbrio que falta.
TOURO: Se algo sair do esperado, se adapte com calma. A vida pode surpreender com oportunidades e novas propostas.
GÊMEOS: O ideal será agir com critério e preservar a estabilidade. Evite decisões por impulso ou promessas que não pode cumprir.
CÂNCER: Evite discussões inflamadas, ouvir com atenção será mais eficaz do que tentar convencer. Encontro com alguém de confiança pode trazer conselhos.
LEÃO: Cuidado com a pressa e excesso de exigência. O dia pode trazer imprevistos na rotina que você saberá contornar se agir com flexibilidade.
VIRGEM: Você poderá se surpreender com o efeito de uma iniciativa mais ousada, valerá avaliar os riscos antes.
LIBRA: Evite misturar emoção com decisões práticas. O dia pede calma, especialmente em temas familiares ou de moradia.
ESCORPIÃO: As palavras devem ser escolhidas com mais atenção, hoje. Evite alimentar discussões ou entrar em assuntos que não levam a lugar algum.
SAGITÁRIO: Controle gastos, planeje investimentos e priorize o que dá retorno real. Um conselho de alguém da família pode clarear decisões.
CAPRICÓRNIO: O dia pede cuidados corporais e de saúde, postura firme nas relações e escolhas que reflitam amor-próprio.
AQUÁRIO: Respeite seu tempo e não se pressione para dar conta de tudo. Relaxar e acalmar a mente será o melhor investimento hoje.
PEIXES: Reúna amigos, compartilhe os sonhos, curta momentos carinhosos com os filhos ou o par e acalme o coração.
Obra do artista Samuel Hergessel mescla arte e identidade local com destaque ao Cristo Protetor
ENCANTADO
Um novo ponto de parada para moradores e visitantes está surgindo em Encantado com a proposta de unir arte, cultura e valorização do turismo local. O artista e professor de Arroio do Meio, Samuel Hergessel, concluiu nessa sexta-feira, 13, a criação de um mural temático que estampa alguns dos principais ícones turísticos de Encantado. A pintura integra um projeto de revitalização da Cia do Jardim, antes uma floricultura e agora um centro comercial e, ao mesmo tempo, um possível novo atrativo turístico e cultural.
“A ideia aqui foi representar os pontos turísticos da cidade. Elen-
camos alguns dos mais importantes: o Cristo Protetor, claro, que é o maior símbolo hoje, junto com São Pedro, o pescador, a Igreja Matriz e o Pórtico de Encantado”, explica Hergessel. A parte inferior do mural ainda receberá um espaço com informações turísticas, funcionando como um guia rápido para quem passa pelo local. O local fica às margens da ERS-129, bairro Lambari. Além de embelezar o espaço, o mural pretende ser um ponto instagramável e de divulgação do potencial turístico de Encantado. “Pensamos em um espaço onde os turistas possam sentar, se acomodar e apreciar o local, fotografar e levar consigo uma lembrança da cidade”, salientou Hergessel.



CECILIA KIST, 92, faleceu na sexta-feira, 13. O velório ocorre no Necrotério São José, de Arroio Bonito, em Mato Leitão. O sepultamento ocorre neste sábado, 14, às 10h, no Cemitério Católico da mesma comunidade.
VILMAR CONRAD, 53, faleceu na sexta-feira, 13. O velório ocorre na Capela Mortuária da Comunidade Guilherme Rotermunt, de Linha Harmonia Alta, em Teutônia. O sepultamento ocorre neste sábado, 14, às 10h, no cemitério da mesma comunidade.
ROSANGELA REGINALDO PEREIRA, 44, faleceu na sexta-feira, 13. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Bom Retiro do Sul.
HELENA MARKUS MERENCE, 4 meses, faleceu na quinta-feira, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Canabarro, em Teutônia.
MARIA DA TRINDADE, 80, faleceu na quinta-feira, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Palanque Pequeno, em Venâncio Aires.
VERA REJANE PEREIRA, 72, faleceu na quinta-feira, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico Particular de Cruzeiro do Sul.
AZENIRA MALLMANN, 80, faleceu na quinta-feira, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Cruzeiro do Sul.
PEDRO DE SOUZA BRANDÃO, 91, faleceu na quinta-feira, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério dos Três Irmãos, em Paverama.
ENI SALDANHA ROSA, 70, faleceu na quinta-feira, 12. O sepultamento ocorreu no cemitério do Júlio de Castilhos, em Taquari.



Lajeadense sobe a Serra neste domingo para enfrentar o Veranópolis de Gelson
Conte, Iago, Renan Metz e Ruan
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
OLajeadense segue a boa caminhada na Divisão de Acesso e tem nova oportunidade de colar nos líderes neste fim de semana. Na sétima rodada da primeira fase, o Alviazul sobe a Serra para enfrentar o Veranópolis no Estádio Antônio David Farina. A partida ocorre no domingo, às 15h, com transmissão da Rádio A Hora, a partir das 14h.
O início de competição é muito bom para o Alviazul. Em seis jogos, são três vitórias, dois empates e uma derrota. O contraste fica nos resultados dentro e fora
de casa. Enquanto que está 100% na Arena Alviazul, o time ainda persegue a primeira vitória como visitante.
Para chegar a ela, o técnico Serginho Almeida deve ter que promover uma alteração na equipe. O lateral Christian voltou a ser titular na rodada passada, mas novamente deixou o campo com dores e é dúvida. Caso não tenha condições de jogo, Juan Mello será o titular.
O provável time do Dense para o confronto tem: Igor Pavan; Jhuan, Josias, Selson e Juan Mello; Julio César, Marco e Natan; Luca Giovanella, Cadinho e Mazia.

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
O Vale do Taquari foi mais uma vez bem representado no Campeonato Brasileiro de Ginástica de Trampolim. A Associação Desportiva e Cultural dos Vales (Adesva) participou da competição com cinco atletas e conquistou duas medalhas.
Em um início de campeonato aquém do esperado, o Veranópolis ocupa a oitava colocação, com 9 pontos. O Pentacolor tem velhos conhecidos da torcida alviazul, a começar pelo técnico Gelson Conte, ídolo em Lajeado. Além dele, o VEC conta com o zagueiro Iago, o volante Renan Metz e o atacante Ruan, todos com passagens destacadas pelo Lajeadense nos últimos anos.

O campeonato foi sediado na cidade de Contagem, em Minas Gerais, e reuniu cerca de 200 atletas de todo o Brasil. A Adesva mandou para a competição as atletas Isabelly Suyane Navacosquy da Silva, Emily Bruxel, Lauren Siebert Vaz, Luiza Dassoler e Cecília Rafaela Musskopf, acompanhadas do treinador Marcos Minoru Otsuka.
Ao fim de três dias de competição, a equipe conquistou a medalha de prata no Duplo Mini Trampolim por equipes na categoria infantil. No individual, o destaque foi Emily Bruxel, bronze no Duplo Mini Trampolim.
O técnico Marcos Minoru Otsuka destaca os bons resultados com uma equipe muito jovem. “É uma equipe que está iniciando, renovando os atletas, e já trouxemos excelentes resultados. A Emily acabou liderando por ser a atleta mais experiente. Teve erros, mas fez uma grande competição. Reforça a seriedade e o trabalho de excelência que temos. Competimos de igual para igual com qualquer clube do Brasil. As próximas gerações estão vindo forte com possibilidade de continuar crescendo.”A participação da
Categoria infantil: 11 e 12 anos
Trampolim
Equipe: 4º lugar
Individuais
8º Emily Bruxel
15º Isabelly Silva
20º Luíza Dassoler
Trampolim sincronizado
6º Emily Bruxel e Luíza Dassoler
Duplo Mini Trampolim
Equipe: 2º lugar
Individuais
3º Emily Bruxel
9º Luíza Dassoler
23º Isabelly Silva
Tumbling
Equipe: 4º lugar
Individuais
10º Emily Bruxel
12º Luíza Dassoler
15º Isabelly Silva
Categoria pré-infantil:9 e 10 anos
TRS
7º Cecília Musskopf e Lauren Vaz
Trampolim
14º Lauren Vaz
19º Cecília Musskopf
Duplo Mini Trampolim
7º Cecília Musskopf
12º Lauren Vaz
Tumbling
12º Lauren Vaz
21º Cecília Musskopf
Adesva na competição só ocorre graças ao apoio do Pró-Esporte RS. Patrocinam a equipe as empresas Lajeaço, Andrea Feine – Hunter Douglas, Boqueirão Desmontes e Certel.
Destaque fica para Estrela, Imigrante e Progresso, que estão nas finais
Se as condições climáticas permitirem, o fim de semana será de muita decisão no Vale do Taquari. O destaque fica para Progresso que conhece o campeão na categoria titular. Já em Estrela e Imigrante os municipais iniciam com as disputas finais. Em Progresso, a final ocorre no sábado. O jogo entre São João e Flamengo será continuado. Na semana passada, a partida foi paralisada aos 15 minutos do primeiro tempo por conta da forte neblina. Na ocasião o São João vencia por 1 a 0. Neste sábado, o jogo continua de onde parou. Para ser campeão, o São João necessita continuar com a vitória no tempo normal e vencer nos pênaltis. Já o Flamengo tem que apenas empatar, pois venceu o jogo de ida.
No domingo, 15, as atenções se voltam para Estrela, onde ocorre o jogo de ida da final. Os confrontos ocorrem em Delfina. Na final da Prata, destaque para o clássico do distrito entre Delfinense e Aimoré. Na fase classificatória, no dia 30 de março, os times se enfrentaram e o Delfinense venceu por 2 a 1. A final da Ouro coloca o atual campeão União e o Arroio do Ouro, que busca a segunda taça. Em 13 de abril, os times se enfrentaram e o Arroio do Ouro levou a melhor ao vencer por 3 a 1. O Grupo A Hora transmite esse confronto a partir das 14h45min, em live na página do Youtube, do A Hora Esportes.

A Copa Serrana, torneio que integra os clubes de Venâncio Aires e Mato Leitão promove o jogo de volta da semifinal entre Santo Antônio e Assespe, em Linha Santana. Na partida de ida, a Assespe venceu por 4 a 0, tendo Marcus Konzen como destaque ao marcar três gols.
Outra final ocorre em Imigrante. A partida de ida será na comunidade de Daltro Filho. O Riograndense encara o Cruzeiro na final da Ouro. Os times se enfrentaram na abertura da competição e o Cruzeiro levou a melhor ao vencer por 2 a 1. Na Prata, a decisão é entre Ecas e Canarinho. No único duelo entre os times, a partida terminou empatada em 2 a 2.
Paverama e Bom Retiro do Sul conhecem os dois times finalistas. Já Taquari e Boqueirão do Leão conhecem os primeiros finalistas.
Já Lajeado paralisou a competição por uma semana para fazer os ajustes com a nova equipe de arbitragem. Após alguns incidentes no domingo passado, a Pivi Arbitragem emitiu um comunicado se desligando do municipal. Com isso, a partir do próximo fim de semana, a empresa de Luiz Carlos Boaro assume o comando.
Sábado
Progresso – nal/jogo da volta
São João x Flamengo (titular)
Flamengo x Amizade (master)
Domingo
Imigrante – nal/jogo de ida
Cruzeiro x Riograndense (série Ouro)
Ecas x Canarinho (série Prata)
Estrela – nal/jogo de ida
União x Arroio do Ouro (série Ouro)
Delfinense x Aimoré (série Prata)
Copa Serrana – semi nal/jogo da volta
Santo Antônio x Assespe (titular/ aspirante)
Paverama – semi nal/jogo da volta
União x Laranja Mecânica
Amigos x Brasil
Bom Retiro do Sul – semi nal/ jogo da volta
Aecosajo x Limitados
Grêmio x Lesionados
Taquari – semi nal/jogo da volta
Taquariense x Juventude (titular)
Taquariense x Colorado (aspirante)
Boqueirão do Leão –semi nal/jogo da volta
Esportivo x 5 de Junho



AFesta Gastronômica de Carnes e Derivados Suínos, a Suinofest 2005, iniciava com a presença do governador Germano Rigotto e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto. Naquele ano, pela primeira vez, a Suinofest foi realizada em dois fins de semana. A expectativa era atrair mais de 4 mil pessoas no primeiro fim de semana. O presidente da Suinofest 2005 era André Bergmaschi e o prefeito de Encantado, na época, era Agostinho Orsolin. A feira era organizada pela Associação Comercial e Industrial de Encantado (Aci-e). A expectativa de público foi superada, já que 18 mil pessoas circularam pelo Parque durante o primeiro fim de semana, somente na área gastronômica, foram mais
de 3,5 mil pessoas. Além da gastronomia, diversos shows atraíam o público, assim como o comércio de artesanato e vestuário, parque de diversões e até feira de animais.
Mais de 80 jipeiros de diversas cidades do Estado participavam da 1ª Trilha Suinofest, organizada pelo Jeep Clube de Encantado, com apoio da Aci-e. O Jeep Clube era recente na cidade e esse era o primeiro evento organizado pela entidade.
A largada aconteceu pela manhã, em frente à Danceteria Lithium. O trajeto de 44 km percorreu as ruas do centro e depois seguiu para as localidades de Santo Antão, Jardim da Fonte, Lagoa da Garibaldi, Linha Azevedo,

O Parque do Imigrante durante a Feagro de 1975. Ao fundo, a rótula da BR-386 com a Av. Pasqualini. À esquerda, está a antiga fábrica da Fruki, inaugurada em 1971 em Lajeado








reuniu mais de 80 jipeiros

A 2ª Feira Agrícola e Industrial de Lajeado (II Feagro) iniciava com a presença do vice-governador do Estado, Amaral de Souza, no Parque do Imigrante. Na época, a Comissão Organizadora da feira era presidida por Erno Wathier. Além dos tradicionais estandes para os expositores, a Feagro tinha uma série de atrações. Dentro da programação estava o Campeonato de Tênis, realizado no Clube Tiro e Caça. Em meio às comemorações do centenário da imigração italiana, era realizado o concurso de Mais Bela Ítalo-Brasileira Mirim, vencido por Maria Lúcia


Bertoglio, além da chamada Noite Italiana, com a presença do cônsul italiano, apresentações temáticas e jantar típico. Estava programada também uma Noite Gaúcha, com churrasco e declamações. Uma outra noite foi destinada à cultura espanhola, com jantar e atrações temáticas. Na feira, entre os expositores estava o chamado “Museu Schinke”, a coleção de artefatos de Gisela Schinke, de Estrela.
Também estava previsto um show de paraquedismo, desfile de moda, Gincana da Imigração Italiana e até prova de motocross.
Sábado é
- Dia do Solista
- Dia Mundial do Doador de Sangue
- Dia Universal de Deus
Santo do dia 14: Santo Eliseu
Domingo é
- Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa
- Dia Mundial do Vento
Santo do dia 15: São Vito

karine@grupoahora.net.br


vens desde os anos iniciais. Além de suprir a necessidade de mão de obra, ocupações estratégicas e produção acadêmica, a estrutura oferece trilhas de aprendizagem com base no desenvolvimento de cada estudante. O resultado da preparação de diversos caminhos de carreira é um país com mercado de trabalho organizado e reconhecido pela estabilidade.
As etapas, divididas em Primário, Secundário I e II, difere dos ensinos Fundamental e Médio em prática no Brasil. Além da escolaridade ser obrigatória por nove anos, a estrutura muda na metade do percurso, momento em que os estudantes avançam na formação de acordo com as habilidades desenvolvidas.

Faz uma semana que partimos em direção à Europa. Uma viagem cansativa, iniciada às 8h da sextafeira, 30, com chegada ao primeiro destino, em Frankena, na madrugada de domingo, 1º. Ao todo, foram quase 15 horas de voo, seis horas de conexão entre aeroportos e mais de
As vertentes divididas em Hauptschule, Realschule e Gymnasium focam na preparação ao mercado de trabalho, ensino técnico e profissional e direcionamento às universidades, de forma respectiva. Em alguns estados, a Gesamtschule, escola sem divisões, também está presente.
Após 200 anos de imigração alemã, os descendentes ainda celebram aspectos educacionais herdados dos imigrantes, sobretudo a estrutura originária da escola ao lado da igreja e salão comunitário. A estrutura educacional atual da Alemanha também poderia servir de exemplo, assim como os bons impactos no mercado de trabalho e na economia.


500 quilômetros por via terrestre. O alento se fez presente na pequena comunidade localizada na cidade de Doberlug-Kirchhein. Além do descanso, a recepção dos moradores e os costumes semelhantes fizeram com que os brasileiros se sentissem em casa. Tão em casa que existe um grupo chamado


Sejamos justos, não tem como comparar a tecnologia e o desenvolvimento existentes entre as cidades do Brasil e da Alemanha. Mas se percebe as diferenças de municípios grandes e municípios pequenos.
Em Berlim, cidade que respira história e cultura, também estão presentes as mazelas de grandes centros urbanos. A bem da verdade, partes da cidade exalam forte cheiro de urina e o lixo se faz presente pelas ruas. Já em cidades menores, como a coirmã de Estrela, Ehrenfriedersdorf, as semelhanças com o Vale do Taquari aparecem.
Há 16 dias os Grupos Folclóricos de Estrela decolaram em direção à Europa para a sétima turnê internacional. O espetáculo ganha o público onde passa e quebra a percepção
A vida em comunidade, a integração entre as pessoas –mesmo com o mito dos alemães serem pessoas “frias” – a busca pelo desenvolvimento de regiões e incentivos à educação e ao esporte. Além disso, a limpeza e a beleza das cidades se assemelham ao nosso querido Vale.


de que os alemães são pessoas frias. No entanto, passadas duas semanas, além das danças, os desafios de viajar de cidade em cidade também aparecem na rotina estabelecida pelos dançarinos. Desde a chegada em solo germânico, em 31 de maio, mais de 2 mil quilômetros foram rodados, hospedagens em sete locais, mudanças na alimentação de acordo com cada local visitado e muitas horas em um ônibus. Por trás das danças, que por sinal encantam muita gente, a resiliência de manter o bom humor, a adaptação aos horários e atividades diferentes e aos costumes de cada região


a passagem pela Áustria encantou os viajantes. A vista dos Alpes austríacos desafia a percepção de realidade.
Nas escolas, também vale ressaltar, o incentivo ao esporte e o aprendizado de um segundo idioma estão presentes desde o ensino primário.
• A culinária, apesar de boa e farta, não chega aos pés do bom e velho feijão com arroz. Os alemães também não têm o costume de almoçar. Os lanches são à base de pão, batata, salsicha e porco. E, na maioria das vezes, bastante apimentados. Ainda que com algumas diferenças, uma gastronomia digna de ser experimentada. Um destaque ao salsichão de peru.
Os brasileiros são hiperconectados. Pouco se percebe, principalmente nas cidades pequenas, pessoas mexendo de forma frenética nas redes sociais. Inclusive, existem desafios relacionados à conexão de internet. Na Áustria, ficamos hospedados em uma pousada sem rede wi-fi.
ROGÉRIO WINK
Empreendedor e comunicador, apresentador do programa “O Meu Negócio”, da Rádio A Hora 102.9
Empreendedor e comunicador, apresentador do programa “O Meu Negócio”, da Rádio A Hora 102.9
xpandir um negócio para outros mercados é um passo importante para qualquer empreendedor. Representa validação, crescimento e novas possibilidades. Mas essa decisão também traz um grande desafio: como manter viva a cultura da empresa e garantir resultados consistentes quando a equipe está distante da sua presença direta?
m muitas empresas, especialmente nas familiares, ainda persiste a crença de que o melhor caminho é o empreendedor “botar a mão na massa” e resolver tudo sozinho. Nesse contexto, a figura de conselheiros que não estão no dia a dia da operação é, muitas vezes, vista com desconfiança — como se fossem meros palpiteiros distantes da realidade da empresa. Essa visão, além de equivocada, pode ser um obstáculo silencioso ao crescimento sustentável do negócio.
Empresas bem-sucedidas não crescem apenas pela qualidade dos seus produtos ou serviços, mas também pela força da cultura que sustenta seus processos e decisões. E cultura não se implanta por decreto ou e-mail. Ela é construída no dia a dia, nos pequenos gestos e nas atitudes constantes — especialmente da liderança.
Para empreendedores acostumados a centralizar decisões, acompanhar cada detalhe de perto e garantir que tudo saia como imaginado, a expansão exige uma virada de chave. É o momento de confiar em pessoas. É o momento de formar líderes.
Criar lideranças locais não é uma tarefa secundária — é o coração do crescimento saudável.
Um conselho consultivo não é uma consultoria, nem tampouco uma ameaça à autonomia do dono. Ele é, na prática, uma poderosa ferramenta de apoio à gestão, pensada justamente para ampliar a capacidade estratégica da empresa sem tomar o controle das decisões. Ao reunir profissionais com experiência e visão externa, o conselho consultivo contribui com insights valiosos, promove reflexões estratégicas e ajuda os gestores a saírem do modo reativo para construir uma agenda de longo prazo.
Ou seja, o conselho não substitui a liderança, mas amplia sua capacidade de refletir com clareza em um ambiente cada vez mais incerto e competitivo, estimulando a liderança empresarial pensar o negócio.
São essas lideranças que representarão os valores da empresa nas unidades mais distantes. Por isso, não basta promover quem tem bom desempenho técnico. É preciso desenvolver líderes que tenham visão do todo, saibam tomar decisões com autonomia e, ao mesmo tempo, estejam alinhados com os princípios que sustentam a cultura da empresa.
Um conselho consultivo não é uma consultoria, nem tampouco uma ameaça à autonomia do dono”
Empresas bem-sucedidas não crescem apenas pela qualidade dos seus produtos ou serviços...”
Nas empresas familiares, esse movimento é ainda mais desafiador. O fundador, muitas vezes responsável por tirar o negócio do papel e fazê-lo prosperar, pode ter dificuldade em abrir espaço para opiniões diferentes. Mas é justamente essa abertura — difícil, porém necessária — que pode garantir a continuidade do negócio no médio e longo prazo. O conselho atua como um espaço seguro para debater ideias, antecipar cenários e alinhar estratégias com base em experiências diversas e complementares.
Mas nada disso se sustenta sem confiança verdadeira entre o dono e sua equipe. Confiança não é ingenuidade — é clareza. Ela nasce de relações baseadas em transparência, respeito mútuo e, principalmente, coerência entre o discurso e a prática. Quando o que se diz não se reflete no que se faz, a credibilidade se perde — e com ela, a cultura também se enfraquece.
Por isso, mais do que falar sobre valores como comprometimento, ética, ou foco no cliente, é preciso vivê-los. O líder ensina com atitudes. A equipe aprende mais com o que vê do que com o que ouve.
Além disso, o conselho consultivo é uma instância livre de vaidades operacionais. Ele não está ali para “mandar”, mas para provocar, questionar e contribuir com um repertório construído ao longo da carreira dos conselheiros.
Essa coerência inspira. Dá segurança para que os líderes locais também ajam com clareza e firmeza. E essa rede de confiança, construída com o tempo e com consistência, é o que garante que a cultura se mantenha forte — mesmo longe da matriz.
Outra oportunidade a partir do conselho é discutir a sucessão nas empresas familiares. A sucessão, quando não planejada, vira urgência — e urgência costuma custar caro. O conselho consultivo, nesse contexto, ajuda o empresário a enxergar que preparar um sucessor não é apenas treinar um nome para ocupar o cargo. É criar uma cultura de governança, onde o papel da liderança é compreendido, respeitado e exercido com responsabilidade.
É nesse processo que o dono começa a entender, na prática, a diferença entre herdeiro e sucessor. O herdeiro recebe patrimônio; o sucessor assume um legado com visão de futuro, preparo técnico e compromisso com os valores e a sustentabilidade da empresa.
A comunicação também tem um papel estratégico nesse processo. Não basta repassar recados. É preciso criar canais abertos, frequentes e significativos. Compartilhar decisões, reforçar valores, celebrar conquistas e, principalmente, ouvir com atenção. Isso fortalece o senso de pertencimento e mantém o time unido, mesmo a quilômetros de distância. No fim das contas, resultado não se sustenta apenas com cobrança. Ele se multiplica com engajamento, clareza e confiança. Uma cultura forte, vivida na prática, é o maior ativo que uma empresa pode levar consigo em qualquer expansão. Liderar não é controlar tudo — é formar pessoas que saibam pensar e agir como donos, mesmo quando você não está por perto. Essa é a essência da liderança pelo exemplo.
Em tempos desafiadores, abrir espaço para escutar é um sinal de força — não de fraqueza. A abrir a mente para crescer, com ajuda de um conselho consultivo pode ser o primeiro passo para transformar um bom negócio em uma empresa sólida, longeva e preparada para o futuro.
Fim de semana, 14 e 15 junho 2025
Fechamento da edição: 18h MÍN: 13º | MÁX: 20º
No sábado, o sol até pode aparecer, mas, ainda no período da manhã, instabilidades associadas ao deslocamento de uma área de baixa pressão alcançam a Região.



UMA PUBLICAÇÃO DO FIM DE SEMANA 14 E 15 JUNHO 2025


























Chegada do frio diminui estoque de sangue nos hemocentros e incentiva campanha Julho Vermelho. Movimento busca conscientizar sobre a importância da doação contínua. Páginas 4 e 5

Adoação de sangue
ainda é um hábito raro para grande parte da população. E é por isso que campanhas como o Junho Vermelho são tão necessárias, não apenas para reforçar a importância do gesto, mas para transformar a solidariedade em rotina.
Lançada em 2015, a campanha foi criada para conscientizar sobre a necessidade permanente de doações e estimular o ato em um mês crítico para os hemocentros, como o inverno. Com a queda nas temperaturas e o aumento de infecções respiratórias, os bancos de sangue enfrentam uma redução significativa nos estoques. Somado a isso, feriados prolongados e deslocamentos em viagens resultam em aumento de acidentes e da demanda por transfusões, criando um desequilíbrio que pode custar vidas.
Doar sangue é um ato simples, rápido e seguro, mas que tem grande impacto. Uma única doação pode salvar até quatro vidas. Ainda assim, segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 1,6% da população brasileira doa sangue com regularidade. O que falta, muitas vezes, não é boa vontade, e sim informação, acesso, e cultura de doação.
A cultura se constrói com exemplos e incentivo. Hospitais, empresas, universidades e lideranças comunitárias têm papel fundamental nesse processo. Promover campanhas internas, facilitar o transporte até os hemocentros, reconhecer doadores frequentes. Tudo isso contribui para criar um ambiente onde doar sangue é visto como algo tão natural quanto necessário.
Que este Junho Vermelho nos lembre da urgência de agir. Para quem doa, pode representar pouco. Mas, para quem recebe, significa a vida.
Boa leitura!
EXPEDIENTE
AGENDA

O primeiro fim de semana da Suinofest foi marcado por intensa movimentação no Parque João Batista Marchese, em Encantado. De 6 a 8 de junho, 20 mil pessoas circularam pelo evento, que reúne feira multissetorial, programação cultural e o tradicional Salão Gastronômico, consolidando a festa como um dos principais eventos do Vale do Taquari. A programação segue nos próximos dias, entre 13 e 15 de junho. O evento é uma realização da Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E), com apoio da Administração Municipal e da Câmara de Vereadores.
Gramado Cultural sustentável
O próximo Gramado Cultural, promovido pelo Núcleo de Cultura da Univates, ocorre neste domingo, 15, das 15h às 19h, no gramado do Centro Cultural da instituição. No evento, a equipe do Ecovates organiza uma ação para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho. O Ecovates ajudará as pessoas a descartarem corretamente resíduos como eletrônicos, lâmpadas queimadas, garrafas e/ou embalagens de vidro, óleo de cozinha usado e medicamentos vencidos. Como forma de agradecimento, quem contribuir com o descarte adequado desses materiais receberá uma muda de planta.



Feira Gastronômica de Arroio do Meio
Foi lançada nessa semana, a 6ª edição da Feira Gastronômica Sabores de Arroio do Meio. A apresentação ocorreu na sede social da Associação Comercial e Industrial (Acisam). O evento, que já se consolidou como uma das principais vitrines do setor gastronômico local, reunirá 25 expositores, entre padarias, confeitarias, cafeterias, chocolaterias e outras três entidades representativas. A feira ocorre no dia 27 de julho, das 10h às 18h, na Rua de Eventos.

Textos: Bibiana Faleiro Diagramação: Lautenir Azevedo Junior Coordenação e edição: Felipe Neitzke





Profissionais da região participaram do encontro e trazem novidades aos pacientes do Vale
Avanços no diagnóstico e tratamento foram alguns dos temas debatidos durante o XXI Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, o maior evento da área no Brasil. O encontro ocorreu entre 29 e 31 de maio, em Belo Horizonte, e teve médicos do Vale como participantes.
Entre eles, a endocrinologista e professora Ramona Reckziegel. “Acredito que o compromisso com a atualização científica é parte do cuidado que oferecemos a quem nos procura. É também um ato de respeito aos pacientes”, destaca.
Segundo a profissional, uma das mensagens mais importantes do congresso foi a de que o tratamento da obesidade precisa ser contínuo, estruturado e, acima de tudo, humano. Ela reforça que os melhores resultados surgem quando se une mudanças no estilo de vida com o uso de medicações, quando indicadas.
“Essa combinação tem o potencial de promover não apenas uma perda de peso mais eficaz, mas também melhorias expressivas na saúde metabólica, como controle da glicemia, da pressão arterial e dos níveis de colesterol”.
Ainda, outro tema destacado

O Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica é o maior evento da área no Brasil
foi o papel do sono. “A privação de sono interfere na regulação hormonal, favorece a fome, dificulta a saciedade e contribui diretamente para o ganho de peso”, ressalta. Além disso, compromete a energia e a motivação para manter uma rotina de alimentação equilibrada e prática de atividade física.
O impacto da menopausa no peso e na composição corporal também foi abordado. Ramona ressalta que a queda dos níveis de estrogênio nessa fase da vida provoca alterações importantes no metabolismo, favorecendo o acúmulo de gordura e a perda de massa muscular.
Tratamento acessível
Médica de Família e Comunidade, Maiara Conzatti também traz atualizações do


congresso. Entre os destaques, ela cita as novas medicações disponíveis: a Tirzepatida (Mounjaro), com potencial de perda de peso de até 22%; a Semaglutida (Ozempic/ Wegovy), com média de 15%; e a Liraglutida (Saxenda), em torno de 8%.
“Uma boa notícia é que uma farmacêutica brasileira lançará, em setembro, sua versão de Liraglutida, o que deverá reduzir bastante este custo do tratamento”, ressalta a profissional.
Maiara conta que médicos mais experientes ressaltaram que quando a Sibutramina foi lançada, ela custava cerca de um salário mínimo — o mesmo valor de alguns dos melhores tratamentos para obesidade disponíveis atualmente. Hoje, segundo a médica, esse é um medicamento seguro e efetivo para o tratamento da

Tão importante quanto perder peso, é mantê-lo. E isso passa por hábitos simples, mas poderosos”
Maiara Conzatti Médica de Família e Comunidade

obesidade em quem não tem contra-indicações, e custa cerca de R$ 50.
“Tão importante quanto perder peso, é mantê-lo. E isso passa por hábitos simples, mas poderosos: tomar café da manhã, fazer atividade física, manter uma dieta equilibrada, evitar álcool em excesso, dormir bem e, acima de tudo, continuar o acompanhamento com profissionais de saúde”.
Obesidade não é falta de força de vontade, conforme destaca Maiara. É uma doença crônica que precisa ser tratada com empatia, afeto e ciência.

O compromisso com a atualização científica é parte do cuidado que oferecemos a quem nos procura”



Voluntários e pacientes mostram importância da doação de sangue regular para garantir saúde e manutenção dos estoques
Cento e vinte. Esse é o número aproximado de bolsas de sangue que Richard Kraemer Veber, 19, recebeu ao longo da vida. Diagnosticado com anemia falciforme no nascimento, o morador de Lajeado teve a primeira transfusão aos dois anos, e convive com a condição para a vida toda.
A anemia falciforme é uma alteração genética hereditária que afeta a hemoglobina, proteína que transporta oxigênio nos glóbulos vermelhos. Mãe de Richard, Ana Paula Kraemer conta que em momentos de crise, o filho sente fortes dores na região lombar, fica pálido e mais fraco. É assim que ela sabe quando precisa solicitar uma transfusão.
Com medicamentos diários, boa alimentação, hidratação e repouso, a condição pode ser controlada e Richard passa alguns meses sem precisar de sangue. Mas quando adoece ou faz um esforço físico maior, a necessidade aumenta.
“Quando ele era mais novo,

A gente orienta que as doações sejam distribuídas para manter o estoque”
Gabrielle Lazzaretti, hematologista
conseguia as transfusões na hora, mas com o passar do tempo, pelas várias vezes que ele transfundiu, o organismo começou a criar anticorpos para vários tipos de sangue, incluindo o dele, que é O positivo”, conta Ana. Hoje, as amostras do menino são enviadas para Porto Alegre, para um exame de tipagem que permite encontrar sangues específicos para o corpo dele.
Richard recebe o sangue do Centro Hemoterápico do Vale do Taquari (Hemovale), que atende 24 municípios da região, com maior demanda dentro do Hospital Bruno Born (HBB). O serviço, inclusive, pede doações com urgência, em especial, dos tipos “O negativo”, “O positivo” e “A negativo”.
“O sangue não tem substituto”, afirma a médica hematologista do centro, Gabrielle Lazzaretti. Ela destaca que cada bolsa coletada pode beneficiar até quatro pessoas, graças à separação dos hemocomponentes: hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado.
Esses componentes são utilizados em diferentes situações, de cirurgias cardíacas e emergências, até doenças como anemia grave e hemofilia. Por isso, reforça a importância da doação.
Segundo Gabrielle, o maior consumo nos bancos de sangue é de hemácias e plaquetas. A médica ainda reforça a validade das doações, que são de cinco dias para as hemácias e 35 das para o sangue no geral.

No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns são o O e o A. Juntos, eles representam 87% dos tipos de sangue da população
os intervalos para doação
• Homens - 60 dias (máximo de quatro doações nos últimos 12 meses). • Mulheres - 90 dias (máximo de três doações nos últimos 12 meses).


Além das doações espontâneas e de repetição, há a doação por reposição, quando familiares e amigos são mobilizados após um paciente utilizar sangue. Há ainda a necessidade de reservas para cirurgias eletivas, especialmente cardíacas, que podem demandar grandes volumes de sangue e derivados.

“Por isso, não adianta todo mundo doar no mesmo dia. A gente orienta que as doações sejam distribuídas para manter o estoque”, diz a hematologista.



“Essas reservas são solicitadas com antecedência pelos cirurgiões para garantir




segurança ao paciente no centro cirúrgico. Assim, se houver perda sanguínea significativa, haverá material disponível para transfusão









imediata”, esclarece Gabrielle.
Das cerca de 870 bolsas de sangue coletadas por mês no banco de sangue, 380 costumam ser para a reposição.
De acordo com a farmacêutica do Hemovale, Fernanda Marca, a doação segue critérios rigorosos de triagem para garantir a segurança de quem doa e de quem recebe. Durante a entrevista clínica, são avaliadas condições de saúde, uso de medicamentos, histórico recente de cirurgias e até vacinas.
Nem todos os medicamentos são impeditivos, mas muitos exigem avaliação. Antiinflamatórios, antidepressivos e remédios para pressão arterial devem ser analisados. A estação do ano também interfere nas doações.
“No frio, observamos uma queda sazonal no

Precisamos
manter uma média de 30 a 35 doações por dia para atender à demanda do HBB”
Fernanda Marca, farmacêutica
comparecimento dos doadores. Mesmo assim, precisamos manter uma média de 30 a 35 doações por dia para
atender à demanda do HBB. São, em média, 930 bolsas transfundidas por mês, considerando hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado, além do que é encaminhado a municípios vizinhos”, afirma.
Os tipos de sangue são divididos em quatro grupos: A, B, AB e O. Para a doação, é necessário também conhecer o seu fator RH, um outro tipo de proteína que pode estar presente ou ausente no sangue de cada pessoa. Segundo o Ministério da Saúde, pessoas com sangue RH positivo podem receber sangue de pessoas com qualquer RH, mas só podem doar para quem também é positivo. Já pessoas com sangue RH negativo podem doar para quem é positivo ou
Requisitos para doação de sangue
- Estar em boas condições de saúde
- Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos
- Pesar no mínimo 50 kg
- Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas)
- Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação)
• Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial
negativo, mas só pode receber de quem é negativo.
Em situações de emergência, utiliza-se o sangue tipo O negativo, conhecido como universal, já que pode ser transfundido em qualquer pessoa. No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns são o O e o A. Juntos, eles representam 87% dos tipos de sangue da população.
Morador de Lajeado desde a década de 90, Adilson Johann fez sua primeira doação de sangue, em 1984, quando vivia em Porto Alegre e soube de uma campanha emergencial. “Aquilo me sensibilizou. Doei pela primeira vez e, depois disso, continuei doando”, lembra. O aposentado mantém o hábito com frequência. “Faço entre três e quatro doações por ano”. E, dessa forma, também incentiva os dois filhos. “São pequenos movimentos que podem inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo”, conta.
Outro doador assíduo é Vinicius Pretto da Silva, 38, que, neste ano, completa sua 80ª doação de sangue. Desde que fez 18 anos, o representante comercial mantém o hábito de doar a cada três meses. A inspiração veio de casa, a partir do exemplo do pai.

- Centro atende 24 hospitais das regiões dos Vales do Taquari, Rio Pardo, Vale do Caí e Região Central - Mais de 870 doadores passam pelo Hemovale por mês
- Atendimento para doações é das 7h30min às 13h, de segunda a sexta, e até às 11h no sábado, com agendamento

- Concentrado de hemácias: anemias graves e sangramentos
- Plaquetas: fundamentais para coagulação, especialmente em pacientes oncológicos ou em pósoperatórios
- Plasma: contém fatores de coagulação, indicado para pessoas com distúrbios nesse processo
- Crioprecipitado: rico em fator VIII e fibrinogênio, usado em casos como hemofilia
Além disso, com o sangue do tipo O negativo, conhecido como “doador universal”, Silva sabe da importância da tipagem para os bancos. “Se eu tenho saúde e posso ajudar, por que não manter essa rotina? É simples, rápido e salva vidas.”






Médico Luiz Fernando Kehl destaca os benefícios dos avanços tecnológicos e as novas patologias que surgem com a modernidade

Entre os avanços tecnológicos, a criação de residências médicas, a humanização e novos comportamentos sociais, áreas da medicina como a pediatria buscam atualização. Com 47 anos de atuação na área, o pediatra Luiz Fernando Kehl testemunhou transformações nas últimas décadas e destaca os pontos positivos e os desafios atuais da profissão.
“A pediatria evoluiu. Temos hoje um ambiente de trabalho mais adequado, acesso a exames, equipamentos e uma rede de atendimento que não existia quando comecei”. Além disso, Kehl cita a chegada da residência médica em pediatria, que ele coordena na Univates, como outro ponto positivo à saúde da região. Para ele, formar novos especialistas com uma visão ampla e atualizada é a principal conquista da área nos últimos anos. “A residência abre caminho para um atendimento qualificado. Nosso papel é preparar esse médico para que ele atue com excelência”, afirma.
Ainda assim, admite que nem sempre foi fácil manter o interesse dos recémformados pela pediatria. Por muitos anos, a baixa remuneração e a carga de trabalho afastaram novos profissionais.
“Muitos viam pouca perspectiva. Agora, houve melhora, mas vamos demorar para preencher esse hiato de profissionais.”
A estrutura hospitalar também evoluiu. Hoje, instituições como o Hospital Bruno Born (HBB), contam com UTI neonatal e pediátrica, cirurgiões

Tecnologia qualifica áreas médicas, mas comportamentos atuais da sociedade implicam em desafios aos profissionais

adequado, acesso a exames, equipamentos e uma rede de atendimento que não existia.”
Luiz Fernando Kehl, pediatra
especializados, plantonistas e uma gama de exames que garante diagnósticos mais precisos. Por outro lado, faltam pediatras para suprir a demanda regional.
O especialista destaca que, apesar do progresso, o país ainda enfrenta lacunas em áreas específicas, como nas subespecialidades pediátricas.
Outros desafios são as doenças que surgem diante de novos comportamentos sociais. Kehl lembra que muitas patologias já existiam em décadas atrás, como pneumonia, meningite ou asma. Mas destaca que o contexto mudou. “Algumas doenças sumiram por conta da vacinação, outras ressurgem com força, em parte pela queda na cobertura vacinal. E há também as que se tornam mais prevalentes devido a fatores genéticos, ambientais e alimentares”, analisa. Ele se preocupa com o futuro da saúde infantil, quando cita o aumento dos índices de obesidade, ansiedade e uso excessivo de telas. “Estamos formando adultos jovens que não são saudáveis. Isso compromete a longevidade e impacta diretamente o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”.


Eveline Bald, nutricionista
Manter uma alimentação equilibrada vai muito além da estética. É um dos pilares fundamentais para o bom funcionamento do organismo. O intestino, muitas vezes chamado de “segundo cérebro”, é diretamente influenciado pelos alimentos que consumimos.
Uma dieta rica em fibras, frutas, legumes e grãos integrais favorece o trânsito intestinal, previne constipações e fortalece a microbiota, conjunto de microrganismos benéficos que habitam o intestino e desempenham papel importante na digestão, imunidade e até na saúde mental.
Além disso, a alimentação saudável impacta outros órgãos vitais. O fígado, por exemplo, é sobrecarregado por dietas ricas em gorduras saturadas e ultraprocessados. Já os rins sofrem com o excesso de sal e proteínas em desequilíbrio. O coração também é beneficiado por uma dieta balanceada, com gorduras boas, pouco sódio e alimentos antioxidantes, que ajudam a prevenir doenças cardiovasculares.
Incluir alimentos frescos, evitar industrializados, manter-se hidratado e ter uma rotina alimentar regular são atitudes que fazem a diferença. Cuidar da alimentação é investir na saúde de todo o corpo.

Ingredientes


As rapaduras funcionais podem ser ótimas opções de lanche para o dia a dia

- 1 xícara de chocolate derretido 60% ou 70%
- 1/2 xícara de castanhas picadinhas

- 1/4 xícara de chia

- 1/2 xícara de nozes picadinhas
- 1/2 xícara de uva passa ou Goji Berry ou mirtilo
- 1/4 xícara de aveia flocos grossos
- 1 colher de óleo de coco
Modo de preparo


Derreter o chocolate e misturar com todos os ingredientes















365vezesnovaledotaquari@gmail.com
FÁBIO KUHN








O sul é a única região do Brasil onde os turistas podem aproveitar o frio. Boa gastronomia, vinhos, paisagens transformadas pela geada. A serra gaúcha se atentou a isso faz tempo. Tanto que qualquer promessa de neve (ou chuva congelada como chamam os meteorologistas) lota Gramado, Canela e arredores.
O Vale do Taquari ainda precisa se atentar.
Em termos geográficos, a região alta do Vale apresenta condições semelhantes aos da Serra. As fotografias feitas por Wilber Junior Dorneles (@wilberphoto), no Parque das Araucárias de Arvorezinha, provam que aqui também temos potencial imenso para trabalhar experiências invernais.
Falta criar os produtos turísticos e vendê-los. De forma isolada, alguns
empreendimentos já se atentaram para essa oportunidade e fazem a sua divulgação solitária. Uma das fotografias dessa coluna é da Cabanha Sady Agostini, localizado nas proximidades da área urbana de Boqueirão do Leão, em uma manhã próxima do 0° C. Na área gastronômica, o Vale evolui com boas opções que inexistiam anos atrás. O fondue do Bistrô Alecrim do Sítio, a
sequência de massas do Antigo Armazém Bistrô e o Boulevard Encantado são empreendimentos que oferecem culinária sofisticada combinando com a época mais gelada do ano.
Há um potencial enorme e ainda inexplorado. Tenho certeza que com organização, criatividade e cooperação podemos tornar o Vale do Taquari um grande destino de inverno no Brasil. O frio já temos.




















Um dos destinos mais curiosos e nostálgicos do Vale do Taquari é o cemitério de vagões ao lado da Estação Ferroviária de Roca Sales. O registro foi feito por Val Flores
Use a #365_vezes_no_vale e compartilhe as belezas da região conosco!
A Suinofest, maior festival gastronômico da carne suína do estado, abre as portas para mais um fim de semana de atividades. É a última oportunidade em 2025 para aproveitar as delícias do salão gastronômico. São 60 pratos disponíveis, além de bebidas. No QR Code abaixo, temos um vídeo que mostra a culinária farta.
