Vitórias sobre Olympique de Marseille, CD Tondela e FC Alverca: Leão de Rui Borges continua a sorrir e a rugir de prova em prova
PÁG. 4-5
FUNDAÇÃO SPORTING
Sporting CP virou o jogo contra o cancro da mama numa série de iniciativas de sensibilização, prevenção e solidariedade ao longo de Outubro
PÁGS. 14-15
CLUBE
Sócios receberam emblemas de 25 e 50 anos de filiação num dia cheio de momentos de felicidade e orgulho no Estádio José Alvalade
PÁGS. 16-17
MAFALDA BARBOSA
ESFORÇO, DEDICAÇÃO E DEVOÇÃO ATÉ À GLÓRIA
“É UMA HEGEMONIA DE OITO ANOS E É UMA
FORMA DE RETRIBUIR TUDO AQUILO QUE O SPORTING CP NOS
DÁ E AS CONDIÇÕES
QUE NOS PROPORCIONA”.
8 Campeonatos Nacionais consecutivos. 12 em 13 edições.
O judo do Sporting Clube de Portugal está de parabéns e continua a afirmar a sua hegemonia.
No passado sábado, voltou a subir ao mais alto lugar do pódio alcançando mais uma conquista que demonstra o eclectismo verde e branco, o esforço, a dedicação e a determinação dos nossos atletas.
“É uma hegemonia de oito anos e é uma forma de retribuir tudo aquilo que o Sporting CP nos dá e as condições que nos proporciona”, referiu o treinador Pedro Soares.
No mesmo dia, o Universo verde e branco testemunhou momentos de verdadeiro Sportinguismo. No Estádio José Alvalade foram condecorados os Associados com 25 e 50 anos de
filiação ao Clube.
A entrega dos emblemas comemorativos, das mãos de membros dos Órgãos Sociais e de atletas de várias modalidades, reavivou memórias entre família e amigos e proporcionou verdadeiros momentos de união e partilha.
Um dia de emoções marcado pelo reconhecimento de uma vida dedicada ao Sporting CP que uniu os milhares de Leões presentes.
Uma forma de reafirmar o valor e o contributo dos Sócios Leoninos, verdadeiros pilares da História, do património e da identidade do Clube.
Porque é de geração em geração, que se transmite a devoção e a dedicação ao Sporting Clube de Portugal.
PROPRIEDADE: SPORTING CLUBE DE PORTUGAL DIRECTORA: MAFALDA BARBOSA • MJBARBOSA@SPORTING.PT COORDENADOR‑ADJUNTO: LUÍS SANTOS CASTELO LSCASTELO@SPORTING.PT REDACÇÃO: FILIPA SANTOS LOPES FALOPES@SPORTING.PT; MARIA GOMES DE ANDRADE MGANDRADE@SPORTING. PT; NUNO MIGUEL SIMAS • NQSIMAS@SPORTING.PT; XAVIER COSTA XRCOSTA@SPORTING.PT FOTOGRAFIA: ISABEL SILVA; JOÃO PEDRO MORAIS; JOSÉ LORVÃO COLABORADORES PERMANENTES: JUVENAL CARVALHO; TITO ARANTES FONTES AGENDA E RESULTADOS: JOÃO TORRES • JBTORRES@SPORTING. PT EDITOR E SEDE DA REDACÇÃO: ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE, RUA PROFESSOR FERNANDO DA FONSECA, APARTADO 4120, 1501‑806 LISBOA, PORTUGAL TELEFONE: +351 217 516 155 E‑MAIL: MEDIA@SPORTING.PT NIF: 500 766 630 REGISTO ERC: 100313 TIRAGEM: 9500 EXEMPLARES DEPÓSITO LEGAL: 48492/91 DISTRIBUIÇÃO: VASP DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA, S.A., QUINTA DO GRAJAL – VENDA SECA 2739‑511 AGUALVA CACÉM IMPRESSÃO: FUNCHALENSE: RUA DA CAPELA DA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, Nº 50 - MORELENA 2715-029 PÊRO PINHEIRO ESTATUTO EDITORIAL: HTTPS://WWW.SPORTING.PT/PT/JORNAL/ESTATUTO‑EDITORIAL ASSINATURAS: E‑MAIL: ASSINATURAJORNAL@SPORTING.PT LINHA SPORTING 707 20 44 44 INTERNACIONAL +351 30 997 1906 (segunda a sexta‑feira das 10h00 às 20h00)
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
LEÃO TODO ‑ O ‑TERRENO ACELERA EM TODAS AS FRENTES
O SPORTING CP CONTINUA A SORRIR – E A RUGIR – DE PROVA EM PROVA. FICOU PARA TRÁS UMA SEMANA EXIGENTE, MAS QUE OS LEÕES DE RUI BORGES SOUBERAM SUPERAR DE FORMA CATEGÓRICA EM ATÉ TRÊS COMPETIÇÕES DIFERENTES. A ENERGIA SAÍDA DO BANCO FOI DECISIVA PARA DAR A VOLTA NA UEFA CHAMPIONS LEAGUE (2-1 OLYMPIQUE DE MARSEILLE), HOUVE AVALANCHE OFENSIVA NA LIGA (0-3 CD TONDELA), ENQUANTO PARA RUMAR À FINAL FOUR DA TAÇA DA LIGA VALEU, ENTRE VÁRIAS ESTREIAS, A PROFUNDIDADE DO PLANTEL E A IRREVERÊNCIA DA JUVENTUDE (5-1 FC ALVERCA).
Texto: Luís Santos Castelo, Xavier Costa
Fotografia: José Lorvão
CHAVE PARA VOLTAR A ABRIR O COFRE MILIONÁRIO ESTAVA NO BANCO
Três jogos para a UEFA Champions League, duas vitórias e ambas em casa, terreno ainda invicto na Europa. Para fechar a terceira ronda no 12.º lugar da tabela, o Sporting CP deu a volta ao Olympique de Marseille e venceu por 2-1, na quarta-feira da semana passada.
Determinantes foram as entradas certeiras a partir do banco de Geny Catamo e Alisson Santos, autores dos golos já a caminho do fim, para capitalizar a inferioridade numérica em toda a segunda parte dos franceses, que chegaram como líderes do seu campeonato e sendo uma das equipas mais em forma da Europa (cinco vitórias seguidas na ‘bagagem’ e muitos golos), mas acabaram travados. Inicialmente, os Leões de Rui Borges até se mostraram agressivos e bem-sucedidos a pressionar alto, mas os comandados de Roberto De Zerbi não precisaram de muito para deixar à vista os predicados do seu futebol ofensivo e vertical. De fora da área, o extremo Igor Paixão avisou duas vezes e à terceira apontou mesmo o 0-1 (14’) com um pontapé de belo efeito.
Um golo que fez ‘abanar’ o Sporting CP e que prevaleceu até ao intervalo, embora a primeira parte tenha acabado em altas para a equipa verde e branca. Depois de Gerónimo Rulli ter negado o golo a Luis Suárez – fantástico lance individual – uma reviravolta dramática nos acontecimentos deu um novo ânimo em Alvalade depois de o ter deixado em suspenso duran-
te alguns minutos. Aos 44’, a revisão das imagens – factor decisivo ao longo do jogo – transformou um penálti a favor do Olympique de Marseille num segundo amarelo – por simulação – a Emerson Palmieri e a partida mudou drasticamente de figurino no segundo tempo. Os Leões conseguiram carregar como nunca até então, ‘cheirava’ cada vez mais a golo e um interventivo Rulli acabou por adiar – com boas intervenções – apenas o que seria inevitável. Para embelezar o seu jogo 100 no Clube, Geny Catamo entrou aos 64’ e aos 69’ fez o 1-1 – confirmado também pelo VAR – e soltou definitivamente a reviravolta, que surgiu através de mais uma ‘cartada’ de Rui Borges a partir do banco.
Na primeira bola que pôde levar da esquerda para dentro, Alisson Santos levou Alvalade à loucura aos 86’ e voltou a deixar a sua marca na Champions – sem precisar de muitos minutos, leva dois golos em três partidas – com um pontapé cheio de fé que ainda sofreu um desvio num defesa. Foi a estocada final num Olympique de Marseille que há mais de um mês só sabia vencer, e até final, o VAR – em noite de muito trabalho – ainda reverteu correctamente um vermelho directo a Maxi Araújo.
“Toda a gente que entrou foi importante e isso demonstra bem o que é a nossa equipa”, salientou Rui Borges, no final do encontro europeu, em conferência de imprensa, onde também não escondeu as dificuldades causadas pelo adversário. “É uma equipa muito perigosa no contra-ataque, muito vertical e na primeira parte deixamo-la ligar três ou quatro vezes e sofremos um golo exactamente igual ao que sofremos em Nápoles”, considerou o técnico, embora realçando que “não podia estar mais feliz pela atitude competitiva” dos Leões.
‘Arma secreta’ Alisson Santos voltou a deslizar no palco europeu
“Não deixamos de fazer uma boa primeira parte, mas crescemos no fim com outro espírito competitivo e nos duelos. Depois, na segunda parte, contra dez, não deixámos o adversário crescer”, acrescentou, desvalorizando a classificação nesta fase. “Temos muitos jogos pela frente ainda contra grandes equipas”, justificou.
A próxima jornada europeia dos Leões reserva, a 4 de Novembro, uma
visita aos italianos da Juventus FC.
DOMÍNIO TOTAL EM TONDELA
Seguiu-se, no domingo, uma deslocação até à Beira Alta para visitar o CD Tondela na nona jornada da Liga Portugal, com uma tremenda resposta por parte dos Bicampeões Nacionais.
Um domínio da partida por inteiro resultou numa folgada vitória por 0-3 com golos de Luis Suárez, Pedro Gonçalves e Geovany Quenda, sendo que os números até pecam por escassos e só não foram superiores devido à fenomenal exibição de Bernardo Fontes, guarda-redes do conjunto visitado.
Perante uma enorme onda verde no Estádio João Cardoso, que esteve praticamente cheio, Rui Borges ope-
rou apenas duas alterações no onze: Zeno Debast, lesionado, e Geovany Quenda, no banco, deram lugar a Ousmane Diomande e Geny Catamo.
O início foi logo animado e o Sporting CP podia ter marcado no segundo minuto, quando uma boa jogada terminou com Pedro Gonçalves a atirar para a primeira defesa de Bernardo Fontes. O CD Tondela ainda atacou com um cabeceamento de Cícero Alves para defesa fácil de Rui Silva, mas a verdade é que só deu Sporting CP e... Bernardo Fontes, que negou depois o golo a Geny Catamo com uma intervenção vistosa.
Aos 18’, o 0-1 recheado de magia: servido por Pedro Gonçalves, Luis Suárez fintou dois adversários antes de rematar cruzado, com a bola a bater no poste antes de entrar. Grande momento do avançado colombiano, que chegou ao sétimo golo na Liga Portugal.
Continuou o ímpeto Leonino e tanto Luis Suárez como Pedro Gonçalves ou Geny Catamo podiam ter dobrado a vantagem, mas Bernardo Fontes esteve sempre a um nível muito elevado. Por esta altura, só a tremenda exibição do brasileiro impedia a goleada do Sporting CP. Assim, o 0-1 prevalecia ao intervalo, já depois de uma tímida resposta do CD Tondela quando Pedro Maranhão atirou para defesa de Rui Silva.
O segundo tempo começou como tinha acabado o primeiro: Maxi Araújo, Geny Catamo, Pedro Gonçalves ou Luis Suárez, que, voltou a demonstrar ser fã de Harry Houdini ao tirar um adversário da frente com mais um truque, voltaram a esbarrar em Bernardo Fontes.
Finalmente, chegou mesmo o 0-2 e o autor foi Pedro Gonçalves, que bailou sobre dois defesas antes de atirar para o fundo das redes. Naturalmente, o segundo golo trouxe
mais tranquilidade. O CD Tondela subiu as linhas, mas era quase sempre o Sporting CP a estar mais perigoso, como se viu no remate de Geny Catamo ao lado aos 62’. A excepção foi um lance perigoso na área verde e branca, mas a defesa afastou. Entraram, depois, Geovany Quenda e Fotis Ioannidis para as saídas de Geny Catamo e Luis Suárez e, mais tarde, Maxi Araújo e Pedro Gonçalves foram trocados por Matheus Reis e Alisson Santos.
Tudo estava controlado e o Sporting CP procurava o 0-3. Bernardo Fontes não deixou que Francisco Trincão o fizesse e, já após Giorgi Kochorashvili substituir João Simões, Matheus Reis cruzou largo para Geovany Quenda, ao segundo poste, cabecear para o fundo das redes. O desafio terminou pouco depois.
“Grande jogo da nossa parte do início ao fim. Entrámos muito bem no jogo, criámos várias oportunidades de golo e o 0-1 era pouco para o que tínhamos criado, para a energia da equipa. Equipa totalmente ligada, todos ligados e isso foi claro. O CD Tondela ainda podia acreditar com o 0-1 ao intervalo e a dificuldade era manter a energia para a segunda parte. A equipa demonstrou isso até ao fim. Temos vários jogadores com capacidade técnica para tomar boas decisões e chegámos ao 0-3. Podíamos ter feito mais golos”, disse um satisfeito Rui Borges no final da partida em conferência de imprensa.
NA FINAL FOUR DA TAÇA DA LIGA À BOLEIA DA JUVENTUDE
Sem tempo a perder, apenas 48 depois de ter saído de Tondela com a vitória, o Sporting CP teve de ‘rodar’ a equipa totalmente para voltar a en-
trar em acção e esta, composta por jogadores menos utilizados e vários jovens – acolheu cinco estreias no total –, não só correspondeu como impressionou e acabou a golear o FC Alverca em Alvalade (5-1). Uma noite especialmente inesquecível para Salvador Blopa, que não só se estreou, e logo como titular, como apontou um ‘bis’ emocionante e histórico.
Esta vitória garantiu a presença na final four – pela nona edição consecutiva - que vai ser disputada, em Leiria, entre os dias 6 e 10 de Janeiro. Fica apenas por conhecer o adversário nas ‘meias’, saído do jogo – marcado para Dezembro – entre FC Porto e Vitória SC.
Depois de uma tarde de terça-feira muito chuvosa em Lisboa, em Alvalade, à noite, só houve chuva de golos. E a calmaria inicial nem fazia prever o vendaval que Geovany Quenda e Blopa, ambos de 18 anos, tinham na ‘manga’. Aos 21’, a primeira oportunidade deu logo em golo, assinado pelo camisola 7 – isolado por uma cabeçada de Georgios Vagiannidis – e nem dez minutos depois o jovem estreante lançado no ‘onze’ surgiu na cara do guardião – mérito para o trabalho e assistência de Ioannidis – para marcar com classe, festejar euforicamente e ouvir o estádio entoar o seu nome, algo que voltaria a acontecer mais tarde. 2-0 ao intervalo perante um FC Alverca também em ‘poupanças’ nas opções e, sob a mesma toada, a goleada terminou de desenhar-se no segundo tempo e à boleia da juventude que continuou a ‘brotar’ no relvado – Flávio Gonçalves, Rayan Lucas, Chris Grombahi e João Muniz também entraram para cumprirem a sua estreia oficial na equipa principal.
Aos 58’, Quenda culminou um ataque rápido com um certeiro pontapé rasteiro e, já à entrada para os últimos 20 minutos, o recém-entrado Flávio Gonçalves soltou para Blopa ganhar espaço e atirar cruzado para o 4-0.
Um ‘bis’ para a História, porque fez do ala o mais jovem jogador da formação a marcar dois golos na estreia, sucedendo ao lendário Fernando Peyroteo, que o fizera aos 19 anos, em 1937/1938 (!).
Uma noite perfeita que Ioannidis –
em exibição muito completa – ainda abrilhantou ao arriscar um remate em arco, de fora da área, com o seu pior pé para deixar o guardião pregado ao relvado e levantar Alvalade mais uma vez, desta vez para a ‘mão cheia’ de golos. E nem o tento tardio e de honra dos ribatejanos, assinado por Sandro Lima num forte pontapé, estragou a noite, como provaram os muitos aplausos dos Sportinguistas que se fizeram ouvir de imediato.
Em Janeiro de 2026, mais uma vez, Leiria e o Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa farão parte do calendário verde e branco.
Terminada a partida, Rui Borges revelou-se “muito feliz com a resposta de toda a gente, não só pelo resultado”. O técnico elogiou o contributo e as estreias dos vários jovens lançados, que “corresponderam muito bem à oportunidade, mas têm de continuar a trabalhar da mesma forma na equipa B”, atentou, frisando ainda “o excelente trabalho do míster João Gião” na Liga 2, bem como o impacto de jogadores menos utilizados, como Ioannidis, que “tem dado uma resposta fantástica” e, por isso, “é uma grande ‘dor de cabeça’” ter o grego e Luis Suárez para a mesma posição, reconheceu.
Amanhã, sexta-feira (20h15), o Sporting CP volta a enfrentar o FC Alverca em Alvalade, mas para a Liga, e Rui Borges não tem dúvidas de que serão “jogos totalmente diferentes”. “Temos de voltar com a mesma energia e rigor para levar de vencida o FC Alverca”, alertou.
Leões com exibição muito sólida em Tondela
Geração de 2007 deu asas aos Leões na Taça da Liga
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
100 JOGOS DE GENY CATAMO NO SPORTING CP: “JÁ ME IMAGINO A FAZER MUITOS MAIS”
PARA ASSINALAR A MARCA ATINGIDA, O INTERNACIONAL MOÇAMBICANO FALOU AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DO CLUBE E PASSOU EM REVISTA TUDO O QUE JÁ VIVEU DE VERDE E BRANCO ATÉ AO SEU 100.º JOGO, CUMPRIDO FRENTE AO OLYMPIQUE DE MARSEILLE, ONDE SALTOU DO BANCO PARA MARCAR E LANÇAR A REVIRAVOLTA.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: Francisco Lino
Sentimento pela marca atingida “É um sentimento único e que não consigo descrever. É um orgulho enorme chegar aos 100 jogos no Sporting CP, um clube grande. Quando cheguei não imaginava que ia chegar a este número, mas com trabalho diário comecei a acreditar que poderia lá chegar. Hoje estou aqui, consegui atingir os 100 e já me imagino a fazer muitos mais”.
Golo marcado no jogo 100 “Foi um sonho. Estou muito feliz, ainda por cima num jogo de UEFA Champions League. Foi um momento de inspiração. Sinto-me orgulhoso e feliz por ter sido desta forma”.
O primeiro golo na equipa princi pal (CD Olivais e Moscavide 1 3 Sporting CP na Taça de Portugal 2023/2024)
“Lembro-me que o Paulinho entrou pela esquerda, fez um cruzamento e houve alguma confusão, a bola foi ao poste, acabou em mim e fiz um grande golo. Foi aquele sentimento de que finalmente tinha chegado o golo, fiquei muito feliz por isso e por termos passado à próxima fase”.
Estreia com a camisola do Sporting CP em sub 19 e a marcar “Foi num pontapé de canto, em que saímos a jogar. Eu passei pelas costas, recebi a bola e mandei um ‘tiro’ (risos). Senti que foi um primeiro passo dado e foi também um orgulho por ter sido o meu primeiro golo no Sporting CP. Quando cheguei cá o meu pai dizia-me que tinha de dar o máximo e aproveitar ao máximo também”.
Significado que o Sporting CP tem para si “Significa muito para mim. É a minha segunda casa. Sempre que venho para aqui sinto-me muito à
vontade, mas saber que estou a representar um grande clube é também uma responsabilidade”.
Referência para Moçambique “Sim, tive essa noção quando o Presidente da República me chamou. Tivemos uma conversa e disse-me para manter os pés no chão e a cabeça no lugar porque já sou uma referência para muitos moçambicanos. Hoje em dia, quando vou lá, há muitas pessoas que se aproximam e querem conversar, pedir fotografias e autógrafos”.
A época da ‘dobradinha’ em 2024/2025
“Sabe bem (risos). Foi uma época difícil pelos vários acontecimentos, mas todos soubemos dar a volta e lutar contra tudo. Conseguimos a ‘dobradinha’, sabíamos o que queríamos. Fomos um grupo muito unido, uma família e íamos para cada jogo com a mentalidade de que ninguém iria passar por nós. Foi essa mentalidade que nos levou a ter êxito. Agora temos de manter o foco para ir atrás do Tricampeonato”.
Jogar na UEFA Champions League
“É um sonho, qualquer jogador gostaria de lá estar. A melhor sensação é desfrutar ao máximo, e sempre que possível em campo”.
O papel dos adeptos “Desde antes de começar o jogo e até ao fim. Desde que começam a cantar ‘O Mundo Sabe Que’ sentimos que os adeptos estão connosco”.
Objectivos para 2025/2026
“Quero ajudar o grupo a ir atrás de todos os nossos objectivos na Taça da Liga, na Taça de Portugal, no Campeonato e na Champions League. Individualmente, quero continuar a trabalhar para superar os números que fiz na época passada [48 jogos, sete golos e três assistências]”.
Significado do festejo “É para minimizar o barulho e ver apenas os Sportinguistas a festejar. Inspiro-me muito no Bruno Fernandes, também”.
A união do grupo “A união é o nosso lema, porque somos uma família. É muito fácil integrar o nosso grupo. Conseguimos fazê-lo com os que chegaram na época passada e agora também, como o Fotis [Ioannidis], o Vagiannidis, o Luis
[Suárez]... Chegaram e já se enquadraram no que somos. A união continua e queremos levá-la mais além, porque foi isso que nos levou ao Bicampeonato”.
Amizades feitas no futebol que são para a vida
“Sinto isso, e são a maioria, mas principalmente o Inácio, com quem comecei nos juniores, o Quaresma, o Dani [Bragança], o Quenda, o Ousmane... São muitos. O Seba também. Além de sermos
colegas de equipa, somos uma família. O Seba e o Paulinho, por exemplo, mesmo que tenham saído, mandam sempre mensagem para saber como estão as coisas. Isso diz tudo sobre como somos”.
Mensagem aos Sportinguistas “Peço para continuarmos todos juntos nesta luta, porque todos queremos o Tri. Eu conto com todos os Sportinguistas para transmitirem a força e a energia que precisamos para isso”.
Geny Catamo é o mais recente Leão a chegar aos 100 jogos
PASSE(GEM) DE TESTEMUNHO: PEDRO GONÇALVES IGUALA PEDRO BARBOSA
COM 53 PASSES CERTEIROS PARA GOLO, OS DOIS CRIATIVOS SÃO OS JOGADORES COM MAIS ASSISTÊNCIAS DOS ÚLTIMOS 30 ANOS. “É UM ORGULHO PARA MIM”, DISSE POTE NA ENTREVISTA QUE JUNTOU OS DOIS. “SOU FÃ DO PEDRO GONÇALVES”, ATIROU POR SUA VEZ O ANTIGO CAPITÃO.
Texto: Filipa Santos Lopes Fotografia: José Lorvão
Foram precisos quase 21 anos para que um Pedro alcançasse a marca de outro. Um foi capitão e símbolo do Sporting Clube de Portugal, encantando pela elegância com que deambulava em campo. Jogava como quem escreve um poema. O outro pode muito bem ser o herdeiro natural: nas costas transporta o mesmo número, une com mestria magia e precisão, e vai-se instalando confortavelmente no imaginário dos adeptos, entre os jogadores mais influentes dos últimos largos anos. Entre ambos, dá-se agora um passe invisível: o do testemunho de quem lê o jogo como poucos. Pedro Barbosa deixou de jogar em 2004/2005, ano em que ainda realizou cinco assistências. No total, somou 53 passes decisivos em dez temporadas, números que o colocaram no topo dos jogadores com mais assistências na história recente do Clube.
Pedro Gonçalves, a cumprir a sua sexta época de Leão ao peito, atingiu a mesma marca no jogo frente ao Olympique de Marseille, tornando-se o primeiro jogador em duas décadas a igualar o antigo camisola 8. O registo está prestes a ser ultrapassado; um marco mais para o ‘Pote de Ouro’, que colecciona recordes e pode assumir-se agora como o Leão com mais passes para golo nos últimos 30 anos.
“O Pedro [Gonçalves] tem feito a sua história, tem feito o seu caminho. Está aqui há cinco anos e qualquer coisa e tem escrito uma história muito bonita. Renovou por mais anos, o que é bom para o Sporting CP e para ele. Portanto, este número vai ser largamente ultrapassado”, começou por dizer Pedro Barbosa, numa conversa conjunta entre os dois, promovida pelos meios de comunicação do Clube.
“Sou fã dele. Já era [quando Pote jogava] no FC Famalicão. Quando veio para o Sporting CP, passou a jogar
mais à frente e revelou um instinto para o golo. Tem-se mantido por zonas mais avançadas, ainda que de quando em vez recue um pouco, mas sou claramente admirador do Pedro Gonçalves”, acrescentou ainda o antigo capitão verde e branco, antes de passar a bola ao actual 8 Leonino. “É claro que é um momento de orgulho para mim, individualmente, poder chegar a este número. Ainda mais numa competição bonita para o Clube, onde vamos tentar chegar o mais longe possível”, confessou Pote, que tem no percurso de Pedro Barbosa um exemplo a seguir.
“Principalmente pelos anos de casa.
Sei que o Pedro [Barbosa] representou o Sporting CP durante dez anos e eu também gostaria de cá ficar esse tempo. Vamos ver como corre. Temos personalidades distintas, ele era mais calmo, mais maduro, e eu sou um líder diferente”, comparou.
TÃO DIFERENTES…
Ideia que Pedro Barbosa desenvolveu, aprofundando as semelhanças e diferenças entre ambos.
“Eu tinha mais um contra um, ele aposta mais na progressão do espaço, no passe, naquele remate que às vezes parece meio displicente, mas acaba sempre em golo, o que é uma coisa extraordinária. Nos golos já me ultrapassou largamente [risos], porque tem mais chegada à área. Eu joguei em várias posições, desde a esquerda à direita, passando pelo meio, mas nunca joguei tão avançado quanto o Pedro costuma jogar. Ele tem características muito próprias, que ajudaram claramente o Sporting CP ao longo destes anos, e concordo com a sua ideia: os líderes não são todos iguais, mas ele dá ao grupo, com certeza, aquilo que é necessário”, avaliou, garantindo também que há algo de ‘poético’ no futebol de Pedro Gonçalves.
“Pela forma natural como as coisas acontecem. Em alturas de decisão,
ele toma, muitas vezes, a melhor, e por isso é que está neste lugar, por isso é que tem as assistências e os golos que tem”, elogiou.
Já Pedro Gonçalves confessa que gostava de ter “a visão do jogo” de Pedro Barbosa, cuja carreira pela idade já pouco acompanhou, mas de quem conhece as melhores qualidades.
“Aquilo que era o seu entendimento do jogo, as movimentações, como passava a bola e por onde a queria passar. E é verdade também, em-
bora ele diga que não [risos], que tinha um bom remate. E também aquele um para um, que por vezes consigo ter, outras vezes não, mas no qual o Pedro Barbosa era excelente”, recordou.
… E TÃO IGUAIS
No que convergem, então, ambos? Na apetência por pensar o jogo e dele retirar ‘coelhos da cartola’, fazendo diferente de todos os outros. E na
alegria por ajudar o Sporting CP a alcançar os seus objectivos.
“Claro que estatisticamente gostamos sempre de marcar, de assistir, de ver o nosso nome ali. Mas o mais importante para mim é sentir-me feliz, jogar bem, saber que estou a fazer o melhor para a equipa, aquilo que o treinador me pede”, referiu Pedro Gonçalves, secundando por Pedro Barbosa.
“O importante é que, no fim da linha, o golo entra, a equipa vence. Como disse, desconhecia o número
Uma troca simbólica de camisolas entre os ainda dois detentores do maior número de assistências dos últimos 30 anos
de assistências que tinha, porque o meu propósito nunca foi esse. O meu propósito era dar o máximo para que a equipa ganhasse. Sempre foi assim. Mas claro, ficamos felizes - eu, pelo menos, e não tenho dúvidas que ele também - por contribuir para que a equipa marque”, completou o antigo jogador.
E O FUTURO, O QUE GUARDA?
“É importante que o Pedro [Gonçalves] tenha noção da importância da possibilidade de este ano poder ser tricampeão. Saber o que isso representa para ele, para a equipa, para o Clube, para os adeptos”, antecipou Pedro Barbosa, apontando também a novos… recordes.
“Sou o tipo de adepto que gosta de ver jogadores muitos anos nos clubes. Não é uma coisa usual, já não era muito usual no meu tempo, cada vez menos nos anos seguintes, mas neste caso o Pedro [Gonçalves] leva já alguns anos de casa e isso é algo que aprecio. Acredito que o Pedro vá atingir números muito, muito relevantes, também no número de presenças. Se ele já está na história, ficará ainda mais na história. Acredito, apesar de estar a 60 e poucos jogos do meu número, que me vai ultrapassar também aí”, vaticinou.
Já Pedro Gonçalves explica que essas estatísticas chegam como consequência de um sentimento inegável de pertença.
“Eu tento apenas fazer o meu trabalho, viver o dia-a-dia. Como disse na minha renovação, eu adoro o dia-a-dia do Clube. Sinto-me mesmo em casa. Trabalhar na Academia, os
quei dez. Acreditei sempre que se me sentisse bem e as pessoas gostassem de mim, as coisas aconteceriam naturalmente e assim foi. Foram três anos, mais três anos, mais três anos e mais um. E foram dez anos de grande satisfação, de imenso orgulho. Quando és bem tratado e também dás de ti, as coisas acontecem”, acrescentou Pedro Barbosa, que carrega ainda assim uma mágoa.
“Claro que as vitórias e os títulos sobressaem. O meu primeiro título acontece cinco anos depois de cá estar, e foi uma sensação muito especial para nós, os jogadores. Mas claro que houve maus momentos nesse período, porque, acima de tudo, e disse isso na minha conferência de despedida, não conquistei os títulos que queria conquistar. A minha intenção era ganhar muito mais”, apontou.
Algo que Pedro Gonçalves tem a oportunidade de reverter.
PEDRO X PEDRO
O Jornal Sporting decidiu testar a memória e o conhecimento mútuo dos dois criativos. O resultado? Um momento descontraído e divertido para Pedro Gonçalves e Pedro Barbosa.
Pedro, acha que o Pote tinha lugar na sua equipa em 1999/2000?
Pedro Barbosa: Difícil [risos]. Os jogadores de qualidade têm sempre lugar e, portanto… não sei, depois dependeria do treinador. Esta é aquela resposta politicamente correcta, mas acho que tem qualidade para isso. Nós tínhamos jogadores de muita qualidade também.
Pedro, e o Barbosa, tinha lugar nesta equipa, com o treinador Rui Borges?
Pedro Gonçalves: Era um jogador muito versátil. Eu acho que sim, ali no meio-campo, junto a um dos outros médios, acho que teria lugar no onze.
Se pudessem escolher uma característica um do outro para o vosso jogo, qual seria?
jogos… é bom, é divertido e é isso o mais importante para mim: sentir-me bem. Enquanto me sentir bem, e sentir a confiança do Clube, dos colegas, do Presidente, vou permanecer”, garantiu.
Em paralelo, ambos têm também a bonita relação construída com os Sportinguistas. Para Pote, essa ligação baseia-se no compromisso e entrega dos jogadores, valorizados desde as bancadas.
“Essa ligação foi construída com boas exibições, com golos, com títulos. Quando mostras dentro de campo o jogador que és, claro que as pessoas ganham um carinho especial por tudo aquilo que dás”, sublinhou.
“Eu cheguei ao Sporting CP com 24 anos, vim para ficar três anos e fi-
“Essa é a mensagem que eu e os jogadores que já aqui estamos há mais tempo tentamos passar: qualquer jogo pode fazer a diferença no final do campeonato e temos de nos mentalizar disso, porque a nossa Champions é ganhar o título. Por isso, temos de dar tudo para conquistar o Tricampeonato. Pode ser um ano histórico para o Clube e é isso que vamos tentar fazer”, apontou.
Pedro Barbosa, esse, ficará a torcer de fora. “Acho que a equipa tem qualidade suficiente para atingir esse objectivo. Existe matéria-prima, existe qualidade. Essa é a expectativa da equipa, dos Sportinguistas e de todos os que apoiamos o Clube”, rematou - como quem passa, pela última vez, o testemunho ao outro Pedro.
PB: Eu acho que o Pedro tem espontaneidade no jogo e, por isso, consegue fazer grandes golos e coisas que parecem ser demasiado simples. Eu não era tão espontâneo, era mais de alguma complexidade no lance, gostava de adornar. Ele, às vezes, decide e define de uma forma mais simples, e torna as coisas bonitas também.
PG: Eu escolhia… [pausa]
PB: Essa pergunta é difícil porque ele tem tudo [risos].
PG: O 1 contra 1 do Pedro Barbosa, que era de extrema qualidade, mas não é o meu maior forte.
Estamos aqui hoje por causa das assistências. Se tivessem de escolher a melhor da vossa carreira, qual seria?
PB: Lembro-me de uma, acho que foi numa competição europeia, não me recordo bem. Faço uma finta dentro da área e dou a bola para o [Mário] Jardel e ele faz golo. É bonita pela forma como fintei e assisti o Jardel. E estou a lembrar-me de outra, uma assistência que faço num cruzamento contra o AS Mónaco, num jogo numa Liga dos Campeões. Um cruzamento de trivela e o Leandro Machado faz o golo. É uma óptima assistência.
PG: Há dois anos, contra o FC Arouca, um jogo onde estávamos com menos um. Uma assistência para o [Hidemasa] Morita. Ou talvez… alguma contra o Manchester City FC, ou aquela para o Paulinho de cabeça contra o Tottenham Hotspur FC, quase aos 90 minutos. Houve depois outro golo do Arthur, logo a seguir. Talvez uma dessas.
O que é que faz deste Sporting CP campeão?
PG: A união e a qualidade.
Pedro Barbosa, o que é que fez do seu Sporting CP campeão?
PB: Acho que é um bocadinho isso, a qualidade, a união e o espírito de grupo.
Nesta passagem de testemunho, que mensagem deixa ao outro Pedro?
PB: Ele usou na entrevista uma expressão que acho que é muito importante, “enquanto me divertir…”. E eu acho que é um bocadinho isso, divertir-se com responsabilidade. A qualidade ele tem, inserida num grupo com igual qualidade, e por isso tem de desfrutar do jogo e da profissão que tem. É para mim a melhor profissão do mundo, acredito para ele também. E, portanto, é desfrutar daquilo que vai vivendo. Ele diz que vive o dia a dia e é assim que tem de ser.
Pedro Gonçalves mostrou-se orgulhoso de mais uma marca atingida. “Também gostaria de cá ficar tanto tempo como o Pedro Barbosa”, acrescentou
Pedro Barbosa deixou largos elogios à carreira de Pote ao serviço dos Leões
FUTEBOL EQUIPA B
JOVENS LEÕES DE GOLEADA EM GOLEADA
COM EFICÁCIA, AUTORIDADE E MOMENTOS DE GRANDE QUALIDADE, OS COMANDADOS DE JOÃO GIÃO CONQUISTARAM MAIS UMA VITÓRIA EXPRESSIVA NA LIGA PORTUGAL 2, GOLEANDO O LUSITÂNIA DE LOUROSA FC POR 4-0. NUM REENCONTRO ENTRE OS DOIS EMBLEMAS QUE, NA ÉPOCA PASSADA, SUBIRAM EM SIMULTÂNEO ÀS COMPETIÇÕES PROFISSIONAIS, OS JOVENS LEÕES VOLTARAM A EXIBIR-SE EM EXCELENTE PLANO E MANTÊM A LIDERANÇA DA PROVA.
Texto: Filipa Santos Lopes
A equipa B de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu, ao final da manhã do último sábado, o Lusitânia de Lourosa FC por 4-0, em jogo relativo à oitava jornada da Liga Portugal 2. Um reencontro, agora e pela primeira vez no patamar superior, entre os dois emblemas que, em 2024/2025, carimbaram a subida de divisão e fizeram, em paralelo, o trajecto até às competições profissionais.
Para esta partida frente aos Leões do Norte, João Gião promoveu cinco alterações em relação ao onze inicial que visitara e vencera o SC Leixões: Francisco Silva, Eduardo Felicíssimo, Flávio Gonçalves e Rômulo Júnior voltaram a ser opção, enquanto Paulo Cardoso foi lançado pela primeira vez na titularidade. Os verdes e brancos entraram “com a pica toda” e, ainda antes do primeiro minuto, construíram o primeiro lance de perigo, com algum contributo da defensiva visitante.
Flávio Gonçalves, como uma flecha pela direita, recuperou uma bola perdida na área e cruzou para um desvio que não chegou – a bola percorreu toda a área, caprichosa, mas o aviso estava dado.
Aos cinco minutos, agora pelo lado contrário, Paulo Cardoso surgiu igualmente veloz, entrou para dentro e obrigou Vítor Hugo à primeira boa defesa da manhã, desviando para canto. Já aos sete, o camisola 87 voltou a visar a baliza, num remate cruzado que finalizou uma jogada de transição rápida; desta vez, o esférico passou não muito longe do poste esquerdo.
Com fulgor ofensivo nos minutos iniciais, o Sporting CP voltou a ameaçar aos nove: pelo corredor central, Manuel Mendonça disparou uma bomba de fora da área para nova intervenção importante do guardião lusitanista. Apostando maioritariamente no contra-ataque, o Lusitânia de Lourosa FC ainda não criara perigo ao quarto de hora, com a defensiva Leonina, num bloco compacto, a
JOÃO GIÃO: “RESPEITÁMOS O JOGO E O ADVERSÁRIO”
João Gião analisou o triunfo por 4-0 frente ao Lusitânia de Lourosa FC, encontro invariavelmente marcado pelas duas expulsões dos visitantes antes dos 25 minutos. Ainda assim, o treinador verde e branco considerou que a equipa “teve um caudal ofensivo muito grande” mesmo antes de estar em superioridade numérica.
“Fomos superiores até às expulsões. É até o período mais atractivo para quem viu o jogo. As expulsões decorrem, também, daquilo que provocámos durante esse tempo: a primeira surge num lance em que voltámos a aparecer na cara do guarda-redes. A partir daí, o jogo é completamente diferente, mas fomos sérios, rigorosos e criámos uma vantagem confortável porque respeitámos o jogo e o adversário. Às vezes, em idades mais jovens, pode haver tendência para que isso não aconteça, mas não foi o caso”, começou por analisar, em declarações à Sporting TV.
“Chegar com muita gente à área é algo que fazemos sempre, independentemente de estarmos ou não em vantagem numérica. Isso foi acontecendo. Já na parte final, nos últimos 20 ou 25 minutos, o jogo teve muitas paragens e podíamos ter dado mais andamento, mas, no geral, foi uma vitória muito justa”, finalizou o técnico.
resolver sem dificuldades as escassas investidas adversárias.
Aos 20 minutos, surgiu o primeiro lance capital: Manuel Mendonça, desmarcado na profundidade, foi abalroado por Vítor Hugo, o último homem, à entrada da grande área. A equipa de arbitragem apontou inicialmente para a marca de grande penalidade, mas após revisão expulsou o guarda-redes e assinalou livre directo, considerando que o lance travou uma clara ocasião de golo. Na conversão, Rodrigo Dias atirou de pé direito, em jeito mas com pouca força, à figura do recém-entrado Ricardo Moura, que defendeu “em manchete”, de forma eficaz, mas pouco ortodoxa. Em superioridade numérica, o Sporting CP lançou-se para o ataque e, aos 25 minutos, nova decisão da equipa de arbitragem deixou os visitantes reduzidos a nove elementos: Josué Sá foi expulso por palavras. Com os ânimos naturalmente exaltados, o cronómetro foi avançando e o futebol só regressou à Academia Cristiano Ronaldo por volta da meia hora. Aos 31 minutos, José Silva construiu bem pela direita e centrou tenso para o coração da área, onde Mesquita, na tentativa de corte, obrigou o seu guarda-redes a uma boa defesa, evitando o golo. Como seria de esperar, a qualidade do jogo decaiu após as expulsões. O Sporting CP manteve o domínio e a posse, mas perdeu algum critério na organização ofensiva. O Lusitânia de Lourosa FC, fechado em bloco, foi aguentando a pressão até sucumbir aos 41 minutos: Rodrigo Dias, pela esquerda, cruzou largo e milimetricamente para a cabeça de Flávio Gonçalves, que assinou um belíssimo golo de cabeça para inaugurar o marcador.
Aos 44’, os dois intervenientes do primeiro golo voltaram a combinar bem e o Sporting CP esteve perto de ampliar a vantagem: Rodrigo Dias serviu o camisola 58 à entrada da área, mas o avançado não acertou bem na bola e rematou longe do
alvo.
Já para lá do tempo regulamentar, os jovens Leões chegaram ao segundo golo, numa excelente jogada de José Silva, que cruzou com conta, peso e medida para Rafael Nel marcar o seu terceiro golo na prova – não sem que o esférico ainda embatesse no ferro e no guarda-redes Ricardo Moura antes de entrar.
Ao intervalo, o Sporting CP vencia por 2-0 um Lusitânia de Lourosa FC que, reduzido a nove, resistira cerca de quinze minutos ao natural maior volume ofensivo verde e branco.
Na segunda parte, João Gião retirou os dois marcadores e lançou
Gabriel Silva e Rafael Besugo, mas foi o Lusitânia de Lourosa FC quem criou o primeiro lance de perigo, obrigando Francisco Silva a desviar para canto um forte disparo de Luís Rocha.
Aos 47 minutos, na resposta, Paulo Cardoso foi desmarcado por Eduardo Felicíssimo, percorreu todo o meio-campo ofensivo e cruzou-rematou da direita, sem que nenhum colega conseguisse desviar. Três minutos depois, Manuel Mendonça ultrapassou um adversário com um toque delicioso e rematou para nova boa mancha de Ricardo Moura.
O Sporting CP voltava a ganhar ascendente e o terceiro golo surgiu aos 52’: na esquerda, Paulo Cardoso cruzou largo para José Silva, que à meia-volta rematou de pé esquerdo, cruzado, sem hipótese para o guardião. Mais um belíssimo golo do lateral, que se estreou a marcar na última jornada com outro tento de belo efeito.
Com meia hora por jogar, Rafael Pontelo e Mauro Couto foram chamados a jogo e, pouco depois, o Sporting CP chegou ao quarto golo, igualando os números da goleada conseguida em Matosinhos: Gabriel Silva apareceu isolado na cara do guarda-redes, após desmarcação de Manuel Mendonça, e fez um chapéu perfeito para o seu primeiro tento no segundo escalão.
Com pouco mais de vinte minutos por jogar, João Gião promoveu a estreia absoluta de Daniel Costa. Aos 73’, foi, contudo, o também estreante Francisco Silva a brilhar, voando para desviar um remate de Fabinho e fechando a baliza verde e branca a sete chaves.
Controlando o jogo sem dificuldades, o Sporting CP manteve um ritmo médio-baixo, mas aos 76 minutos Rodrigo Dias - talvez o melhor em campo - voltou a tentar o golo, com um remate rasteiro e de meia distância que passou perto do poste esquerdo.
Os Leões voltaram a criar perigo aos 89’: Eduardo Felicíssimo, atento à sobra, rematou de primeira à entrada da área, obrigando Ricardo Moura a mais uma intervenção segura.
Por cima até ao apito final, os comandados de João Gião foram sérios e competentes do primeiro ao último minuto. Com mais um triunfo folgado e a baliza novamente inviolada, o Sporting CP mantém-se na liderança da prova, assume à condição o posto de melhor ataque isolado e continua a ser também a melhor defesa, com apenas três golos sofridos em oito jornadas.
25.10.2025
Liga Portugal 2 – 8.ª Jornada Estádio Aurélio Pereira
4 0
2-0 ao intervalo
Sporting CP: Francisco Silva [GR], David Moreira (Rafael Pontelo, 60’), Eduardo Felicíssimo, Rodrigo Dias, José Silva (Daniel Costa, 67’), Manuel Mendonça [C], Samuel Justo (Mauro Couto, 60’), Rômulo Júnior, Flávio Gonçalves (Rafael Besugo, 45’), Rafael Nel (Gabriel Silva, 45’), Paulo Cardoso. Treinador: João Gião. Disciplina: cartão amarelo para Rafael Nel (45+4’), Gabriel Silva (82’), Daniel Costa (86’) e Rafael Besugo (90+3’).
FUTEBOL FORMAÇÃO SUB-23
IGUALDADE PENALIZADORA PARA OS LEÕES
DEPOIS DE UM PRIMEIRO TEMPO CINZENTO, EM TUDO SEMELHANTE AO CÉU DE ALCOCHETE, OS JOVENS LEÕES REAGIRAM NA SEGUNDA PARTE, ANULARAM A DESVANTAGEM E ESTIVERAM MUITO PERTO DE GARANTIR OS TRÊS PONTOS, NUM JOGO ONDE A EXIBIÇÃO E A ENTREGA ACABARAM POR MERECER MAIS DO QUE O RESULTADO FINAL.
A equipa sub-23 de futebol do Sporting Clube de Portugal empatou, na tarde do último Sábado, com a UD Leiria por 1-1, em jogo a contar para a nona jornada da série B da Liga Revelação. Com a iminente ameaça de chuva, os primeiros dez minutos no Estádio Aurélio Pereira desenrolaram-se sem incidências de maior, com as duas equipas muito combativas no centro do terreno, mas ainda à procura de descobrir como ferir o adversário. À passagem do quarto de hora, Guilherme Santos, lesionado após uma entrada mais dura, cedeu o seu lugar a Bento Estrela. O lusoamericano somou assim os seus primeiros minutos da temporada. Sem conseguir desbloquear a bem organizada linha defensiva dos leirienses, o Sporting CP teve muitas dificuldades em chegar à baliza de Fábio Sousa. De parte a parte, somaram-se decisões precipitadas, perdas de bola e muitas disputas mais físicas. Aos 26’, a UD Leiria ainda esboçou uma frágil tentativa de remate desde a esquerda, mas o disparo de João Simões saiu à figura de Diogo Clara.
O conjunto visitante foi ganhando algum ascendente, embora sem assustar o guardião verde e branco: pouco depois da meia hora de jogo, Ruben Cabral saltou mais alto do que todos os outros e cabeceou à baliza verde e branca, mas por cima do travessão. Com o agravar das condições meteorológicas, chegou nova contrariedade para Filipe Neto: aos 40 minutos, Winilson Lopes saiu em dificuldades físicas, para a entrada de Paulo Iago. Mais uma lesão no conjunto verde e branco, que mostrava também cada vez mais problemas na ligação entre sectores.
Já para lá do tempo regulamentar, a UD Leiria esteve muito próxima de
inaugurar o marcador: na ressaca de um livre directo, Xavier Cavaco apareceu sozinho à entrada da área e encheu o pé. Valeu o corte atento e providencial de Miguel Alves, a desviar o esférico para canto.
O empate chegaria a zeros, com o nulo no marcador a simbolizar o deserto de caudal ofensivo das duas equipas na partida: o Sporting CP não rematou à baliza uma única vez, e a UD Leiria, apesar de se ter aproximado mais vezes da área de Diogo Clara, tampouco foi capaz de traduzir os seus quatro remates em golos.
Ao intervalo, Filipe Neto, à procura de maior presença na frente, promoveu a terceira alteração no seu conjunto, lançou o norueguês Erik Ingebrethsen e o Sporting CP apareceu mais atrevido. Aos 47 minutos, Rafael Camacho atirou à baliza, mas muito por cima, e depois foi Micael Sanhá a rematar à figura do guardião do Lis. Aos 51’, na sequência de um livre descaído na direita, Bento Estrela também visou o alvo, mas a UD Leiria conseguiu aliviar.
No minuto seguinte, o jovem luso-americano podia mesmo ter aberto o marcador, mas não conseguiu finalizar da melhor forma um excelente lance colectivo. Era um Sporting CP transformado, aquele que se apresentou no relvado para o segundo tempo. A crescer no jogo, os jovens Leões balancearam-se para a frente, e Paulo Iago, num remate em jeito, também esteve muito perto de fazer o seu primeiro golo na temporada. Na resposta, foi a vez de Diogo Clara brilhar, após uma transição em velocidade pela esquerda que João Simões conduziu mas na qual não conseguiu enganar o guardião verde e branco. No entanto, os Leões assumiram claramente a partida e Micael Sanhá também testou os reflexos de Fábio Sousa, que em grande nível negou o golo ao avançado do Sporting CP. O guardião leiriense começava a
assumir o protagonismo, e aos 58’ voltou a fechar a baliza, respondendo da melhor forma a um bom remate de Konstantin Nikitenko. Quem não marca sofre e, aos 60 minutos, totalmente contra a corrente do jogo, a UD Leiria faria o 0-1 numa rápida transição pelo corredor central. Martim Ribeiro abriu na direita para Xavier Cavaco, que entrou lançado na área e rematou de forma indefensável para o poste mais distante. Os pupilos de Filipe Neto reagiram de forma assertiva à desvantagem e aos 63’ Konstantin Nikitenko voltou a esbarrar numa muralha chamada Fábio Silva, que com uma enorme mancha negou o golo ao defesa Leonino.
O esforço verde e branco seria recompensado aos 70 minutos, depois de uma boa combinação na esquerda: Chris Grombahi descobriu Micael Sanhá na área e o avançado sofreu falta. Na conversão da respectiva grande penalidade, Chris Grombahi enganou Fábio Sousa e repôs a igualdade e a justiça no marcador.
Os anfitriães continuaram à procura da vitória e aos 78 minutos Kauã Oliveira apareceu a cabecear ao segundo poste. Valeu uma vez mais o
25.10.2025
Liga Revelação – Série B
9.ª Jornada Estádio Aurélio Pereira
SPORTING CP UD LEIRIA
1 1
0-0 ao intervalo
Chris Grombahi (71’ P) Xavier Cavaco (60’)
Sporting CP: Diogo Clara [GR], Konstantin Nikitenko, Miguel Alves (Guilherme Silva, 64’), Lucas Taibo, Sérgio Matos (Chris Grombahi, 64’), Kauã Oliveira, Winilson Lopes (Paulo Iago, 41’), Rafael Camacho, Micael Sanhá, Guilherme Santos [C] (Guilherme Santos, 15’) e Manuel Kissanga (Erik Ingebrethsen, 45’). Treinador: Filipe Neto. Disciplina: cartão amarelo para Winilson Lopes (21’) e Miguel Alves (45+2’).
guardião da UD Leiria, que com um soco segurou a igualdade. Nos últimos dez minutos, o jogo partiu, numa fase final marcada pelas paragens para assistência a Micael Sanhá e Bento Estrela – que, em dificuldades, regressaram ao terreno para um último forcing
Mais com o coração do que com a cabeça, os jovens Leões quase consumavam a reviravolta, num pontapé de ressaca de Rafael Camacho que o decisivo Fábio Silva voou para desviar. Seria um prémio justo para uma equipa que mostrou outra cara no segundo tempo e que tudo fez para vencer.
FILIPE NETO: “VITÓRIA CAÍA‑NOS BEM”
Filipe Neto destacou a resposta colectiva dos sub-23 do Sporting Clube de Portugal no empate (1-1) frente à UD Leiria, na tarde deste sábado em Alcochete. Depois de uma primeira parte marcada pelas dificuldades na definição ofensiva e por duas lesões, os Leões reagiram com determinação no segundo tempo e estiveram muito perto da vitória. “Se olharmos para o jogo analiticamente, tivemos mais posse de bola do que o adversário na primeira parte, mas faltou-nos definição no último terço. É algo que já nos aconteceu noutros jogos: conseguimos chegar, mas não concretizar. Na segunda parte, isso mudou. Conseguimos definir em último terço muito mais vezes com chegadas e com finalizações, e isso faz com que a equipa comece a ficar mais confiante, comece a chegar mais vezes e a querer marcar golo”, começou por analisar o técnico verde e branco, em declarações ao Jornal Sporting
Ainda assim, o golo da UD Leiria surgiu contra a corrente do jogo. “Só que isso tem o reverso da medalha. Numa transição, uma infelicidade nossa dá o golo ao adversário. É uma equipa que procura muito este tipo de jogo. E já esperávamos que pudesse acontecer, mas não conseguimos parar o ataque rápido. Ainda assim, tivemos uma atitude incrível. Fomos atrás do resultado, quisemos marcar, conseguimos marcar e podíamos ter ganho o jogo. Pela atitude e pela entrega que a equipa teve, a vitória caía-nos muito bem”, acrescentou.
“Num momento adverso, conseguimos reagir de uma forma muito colectiva e isso é o melhor que tiramos hoje do jogo”, sublinhou ainda, reconhecendo o desafio acrescido de gerir as várias contrariedades físicas que afectaram o grupo ao longo da partida.
“Temos sempre um panorama daquilo que pode ser o jogo, mas existem contrariedades, e tivemos duas substituições forçadas na primeira parte. Já nos últimos 20 minutos, acabámos o jogo com jogadores que há muito não tinham tempo de jogo contínuo. Isso obrigou a uma gestão constante, mas a equipa respondeu com uma entrega abismal”, concluiu Filipe Neto.
Guilherme Santos apoiado por Miguel Alves
FUTEBOL FORMAÇÃO
SUB‑19: JUNIORES TRIUNFAM NO RESTELO
Fotografia: Isabel Silva
A equipa sub-19 de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu, no sábado, o CF “Os Belenenses” por 1-3 na segunda jornada da série Sul do Campeonato Nacional. O dérbi, que se jogou agora em troca com o da 11.ª ronda, que teve lugar no Estádio Aurélio Pereira em Agosto, permitiu aos Leões voltarem aos triunfos no Campeonato Nacional.
A entrada verde e branca foi muito forte, com Miguel Almeida a inaugurar o marcador logo aos 3’ e Diogo Martins a dobrar a vantagem aos 6’.
Já no segundo tempo, Miguel Almeida bisou aos 53’ e deixou o Sporting CP ainda mais confortável. O CF “Os Belenenses” conseguiu reduzir por intermédio de João Valente já nos dez minutos finais, fechando as contas em 1-3.
O emblema de Alvalade vai, agora, visitar o CD Mafra (1 de Dezembro).
25.10.2025
Campeonato Nacional Sub‑19 1.ª Fase – Série Sul – 2.ª Jornada Campo Major Baptista da Silva, Lisboa CF “OS BELENENSES”
0-2 ao intervalo
João Valente (81’) Miguel Almeida (3’, 53’), Diogo Martins (6’)
Sporting CP: Alexandre Tverdohlebov [GR], André Machado, Atanásio Cunha (Cristiano Palamarchuk, 67’), Diego Coxi, Duarte Rosa (Sandro Gambôa, 77’), Paulo Simão, Sergio Siza, Simão Soares (Rodrigo Cabrito, 77’), Miguel Almeida [C], Diogo Martins (Cleusio Garrafa, 87’) e Estefânio Rúben (Martim Peixoto, 67’).
Treinador: José João Gomes. Disciplina: cartão amarelo para Diogo Martins (39’) e Sandro Gambôa (80’).
SUB‑17: GOLEADA DAS ANTIGAS EM CASA DO VITÓRIA FC
Fotografia: Sérgio Martins
Também no sábado, os juvenis visitaram e golearam o Vitória FC por 1-9 na décima jornada da série Sul do Campeonato Nacional. A primeira parte dos Leões foi avassaladora. Duarte Tomás inaugurou o marcador e viu Sandro Ferreira apontar o 0-2 antes de bisar para o 0-3 à meia-hora de jogo.
Logo a seguir, Mário Almeida também facturou e Sandro Ferreira protagonizou dois golos em dois minutos, aumentando a contagem para 0-6. Até ao intervalo, ainda houve tempo para mais dois tentos: Afonso Marques e Diego Farinha colocaram a bola no fundo das redes e o placard assinalava 0-8 com 45 minutos jogados.
25.10.2025
Com o encontro resolvido, o Sporting CP ainda chegou ao 0-9 (Alexandre Rosado aos 52’) e o Vitória FC, a 15 minutos do fim, conseguiu o golo de honra por Francisco Santos e fechou as contas em 1-9. Na próxima jornada, o Sporting CP recebe o Casa Pia AC (2 de Novembro).
Campeonato Nacional Sub 17 – 1.ª Fase Série Sul – 10.ª Jornada Campo do Olival, Palmela VITÓRIA FC
Sporting CP: Afonso Redondo [GR], Paulo Rodrigues, Mário Almeida, Alexandre Rosado, Francisco Cabeçana [C], Rodrigo Nogueira (Guilherme Figueiredo, 45’), Diego Farinha (David Almeida, 45’), Francisco Simões, Sandro Ferreira (Manuel Costa, 45’), Afonso Marques (Rafael Fial, 57’) e Duarte Tomás (José Garrafa, 63’).
Treinador: Pedro Pontes. Disciplina: cartão amarelo para Francisco Cabeçana (36’).
SUB‑15: INICIADOS CONSEGUEM NOVA VITÓRIA LARGA
A equipa sub-15 do Sporting Clube de Portugal venceu a Associação Académica de Santarém por 6-1, na nona jornada da primeira fase do campeonato do escalão. Foi mais um jogo com uma entrada bem conseguida dos Leões orientados por António Cruz, que dentro da primeira meia-hora do jogo marcaram três golos: Bernardo Lavos inaugurou o marcador aos 15 minutos, Borine Nanque fez o 2-0 aos 18 e Diego Monteiro assinou o 3-0 aos 28.
A AA Santarém reduziu o marcador na compensação dos primeiros 40 minutos, mas no segundo tempo o marcador foi aumentado três vezes pelos Leões, que terminaram o jogo com um triunfo por 6-1.
Daniel Lopes (55’), David Makinde (62’) e Aladje Mussa (72’), fixaram o resultado, em 6-1 para a equipa verde e branca, num jogo dominado pelos Leões também na posse de bola, com 63 por cento contra 37 por cento do adversário e 24 remates da formação Leonina – 17 dos quais à baliza – contra seis do adversário, dois à baliza Leonina.
26.10.2025
Campeonato Nacional Sub 15 1.ª fase – Série Sul – 9.ª Jornada Academia Cristiano Ronaldo
SPORTING CP AA SANTARÉM 6 1
3-1 ao intervalo Bernardo Lavos (15’), Borine Nanque (18’), Diego Monteiro (28’), Daniel Lopes (55’), David Makinde (62’), Aladje Mussa (72’)
Salvador Marques (40+1’)
Sporting CP: Martim Martins [GR] (Tiago Guimo, 40’), João Rodrigues (M. Sousa, 68’), César Sousa (Jacobo Aparício, 40’), Bernardo Lavos [C], Nicolas Aparício, Borine Nanque, Igor Ribeiro (Edson Cotta, 68’), Daniel Lopes, Diego Monteiro (David Terna, 68’), David Makinde, Aladje Mussa. Treinador: António Cruz. Disciplina: cartão amarelo para Jacobo Aparício (60’).
Dérbi da segunda jornada em troca com o da 11.ª ronda
Juvenis não deram hipótese
MÊS CHEIO DE INICIATIVAS PELA SAÚDE E BEM‑ESTAR
COM UMA ABORDAGEM ABRANGENTE, O PÓLO SCP LISBOA PROMOVEU VÁRIAS ACÇÕES DURANTE OUTUBRO JUNTO DOS SEUS JOVENS
ATLETAS E ENTRE AS QUAIS SE DESTACARAM UMA FORMAÇÃO COM NUTRICIONISTAS SEGUIDA DE UM INFORMATIVO LANCHE PÓSTREINO E, TAMBÉM, UMA RECOLHA SOLIDÁRIA DE BENS ALIMENTARES.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: João Pedro Morais, José Lorvão
Saúde mental, alimentação e solidariedade foram alguns dos temas que o Pólo SCP Lisboa procurou abordar e introduzir junto dos seus jovens jogadores ao longo de um mês recheado de acções e iniciativas. No seguimento do plano pedagógico orientador, Outubro foi dedicado à Saúde e Bem-estar, procurando “envolver os atletas e as famílias”, afirmou Daniela Freitas, técnica pedagógica do Pólo SCP Lisboa, em declarações ao Jornal Sporting Uma das principais acções foi a formação de nutrição para os atletas que assinalou o Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro). Com o foco a passar para o que acontece fora de campo, o departamento de nutrição deu uma palestra para promover a importância da alimentação saudável e como certos hábitos podem ser aplicados no dia-a-dia também em prol do futebol.
“Fizemos um lanche pós-treino, em colaboração com o departamento de nutrição, para perceberem que tipo de alimentos devem ingerir depois do treino para repor energias”, deu conta Daniela Freitas, satisfeita com os resultados da iniciativa.
“Sabemos que é algo que tem sempre um impacto grande junto dos miúdos, porque mais do que estarem a ouvir-nos, puderam ter os alimentos à sua frente, perceber o que é mais indicado comerem de cada secção e eles próprios assumirem escolhas”, atentou a técnica pedagógica.
Ainda com a alimentação como linha orientadora, mas desta vez “para sensibilizar para a vertente social”, o Pólo SCP Lisboa promoveu, na semana seguinte, uma recolha de bens alimentares com atletas sub-13 e as suas famílias. Uma iniciativa que serviu, também, para “transmitir o ADN Sporting”, sublinhou a técnica pedagógica. “Mais do que jogar futebol, é também uma questão de responsabilidade social”, acrescentou.
E a acção revelou-se um grande sucesso e teve “um impacto enorme nos miúdos”, enalteceu Daniela Freitas. “Conseguimos recolher 360kg de bens alimentares que foram doados ao Centro Social e Paroquial do Campo Grande”, especificou.
Além disso, um grupo destes jovens atletas visitou o espaço para perceber como funciona uma Instituição
Particular de Solidariedade Social (IPSS), confraternizar com os seus utentes e, também, para “percebe-
rem até onde vai chegar esta ajuda”. A quantidade de alimentos recolhida vai ajudar 45 famílias durante dois meses.
Noutro âmbito, mas sempre subordinado à Saúde e Bem-estar, o Pólo
SCP Lisboa ofereceu uma forma-
ção sobre estratégias de regulação emocional, ou seja, “para falar sobre saúde mental, quer com os atletas, quer com as famílias”. O feedback foi “muito positivo”, afirmou a técnica pedagógica, dando conta da “grande adesão e participação” atraída.
Com Outubro a chegar ao fim, o plano pedagógico vai continuar em acção para dotar os seus jovens de uma formação abrangente também fora de campo e Novembro trará mais novidades: Educação será o grande tema a abordar.
Pólo SCP Lisboa promoveu hábitos alimentares saudáveis junto dos seus jovens atletas
Foram recolhidos cerca de 360kg de bens alimentares
Grupo de jogadores sub-13 visitaram espaço e conheceram o trabalho do Centro Social e Paroquial do Campo Grande
FUNDAÇÃO SPORTING
CLUBE VIROU O JOGO CONTRA O CANCRO DA MAMA
SPORTING CP MOBILIZOU ADEPTOS, ATLETAS E CRIADORES DE CONTEÚDO DIGITAL NUMA CAMPANHA INTEGRADA CONTRA O CANCRO DA MAMA, COM UMA SÉRIE DE INICIATIVAS QUE UNIRAM SENSIBILIZAÇÃO, PREVENÇÃO E SOLIDARIEDADE AO LONGO DE TODO O MÊS DE OUTUBRO.
Texto: Filipa Santos Lopes
Fotografia: Isabel Silva, José Lorvão
Outubro pintou-se de rosa em Alvalade, embora a esperança continue a tingir-se a verde. Ao longo de todo o mês de Outubro, o Sporting Clube de Portugal voltou a assumir a luta contra o cancro da mama como sua, numa campanha integrada com o lema “Vira o Jogo Contra o Cancro da Mama”. Das bancadas às bilheteiras, dos relvados ao quotidiano dos adeptos, o Clube reforçou a importância da prevenção e da solidariedade, mostrando que o desporto pode e deve ser um espaço de sensibilização e cuidado.
O LUGAR QUE SIMBOLIZA TODAS AS MULHERES
Uma em cada oito mulheres será diagnosticada com cancro da mama ao longo da vida. Para lembrar essa estatística dura, mas também para partilhar histórias de superação, o Sporting CP criou o Lugar Rosa, uma cadeira da mesma cor, sim-
bolicamente vazia, instalada no Estádio José Alvalade, no Pavilhão
João Rocha e no Estádio Aurélio Pereira. A mensagem, simples: sem prevenção, muitos mais lugares ficarão por ocupar.
Representando todas as mulheres e famílias que lutam, lutaram ou vão lutar contra a doença, e que deixaram ecos de ausência e saudade nos lugares que antes frequentavam, o Lugar Rosa funcionou também como um apoio à prevenção, ao estudo e à investigação científica – já que, apesar de vazio, pôde ser “ocupado” pelos Sportinguistas através de donativos via MBWay solidário.
Com todos os fundos a reverter integralmente para associações de combate ao cancro da mama, Inês Sêco, coordenadora da Fundação Sporting, conversou com o Jornal Sporting para fazer um balanço (quase) final da campanha – que decorre até esta sexta-feira, dia 31 de Outubro.
“É uma causa com que todos nós nos identificamos. Qualquer um de nós tem uma amiga ou familiar que já passou ou está a enfrentar esta doença. A ideia do lugar rosa no
Estádio José Alvalade, no Estádio Aurélio Pereira e no Pavilhão João Rocha leva essa mensagem de identificação acrescida da sensibilização à prevenção, para não deixarmos que o lugar fique permanentemente vazio”, começou por dizer, explicando o simbolismo por detrás da ideia.
UMA CAMPANHA QUE ULTRAPASSOU AS BANCADAS
A iniciativa contou com muitas mais acções. Durante todo o mês, as bilheteiras solidárias dentro e fora do Estádio permitiram que os adeptos contribuíssem para a causa de forma simples e directa, reforçando o espírito solidário que caracteriza o Clube. Por outro lado, a Loja Verde recebeu uma instalação dedicada à campanha, despertando a atenção dos visitantes para a importância do diagnóstico precoce.
No interior do Estádio José Alvalade, a mensagem espalhou-se pelos espaços do quotidiano: panfletos informativos, pendurantes para o duche (o melhor lugar para a apalpação) e espelhos decorados com o passo-a-passo do auto-exame transformaram a rotina em lembretes visíveis de prevenção.
Também as celebrações dos nossos atletas ganharam novo significado. Em todas as modalidades, e vestidos de branco e cor-de-rosa, ao longo do e todo Outubro foram muitos os festejos de golo e de ponto que evocaram o gesto do auto-exame; uma forma forte de reforçar a mensagem junto do público, colocando os seus ídolos como vozes activas na luta.
“A Fundação Sporting tem o papel activo de dinamizar a área da Responsabilidade Social no Clube e é em campanhas como esta que faz sentido posicionarmo-nos como veículos de transformação social.
Ao associarmos o Sporting CP, os nossos jogadores e atletas e o nosso alcance, conseguimos amplificar
a mensagem de prevenção e apoio às vítimas de cancro da mama”,
O Lugar Rosa homenageia todas as mulheres que lutaram, lutam ou lutarão contra o cancro da mama
As casas de banho do estádio foram decoradas com o passo a passo para o auto exame
Sportinguistas puderam fazer donativos através das bilheteiras solidárias
sublinhou Inês Seco, apontando ainda a forma como a campanha se posicionou como um veículo de “elo emocional entre o Clube e a sociedade”.
Ao apoiar uma causa que toca directamente a vida de milhares de famílias portuguesas, mostramos que somos mais do que uma equipa: estamos juntos nesta jogada. Reforçamos o sentido de pertença, convidando a sociedade a participar activamente numa missão que é de todos e consolidando a nossa identidade solidária. Em suma, a campanha é a prova viva de que a Fundação actua como o ramo social estratégico do Clube, utilizando o poder do futebol como uma ferramenta de inclusão e sensibilização”.
O PODER
O impacto da campanha foi reforçado com filme oficial “Vira o Jogo Contra o Cancro da Mama”, que reuniu atletas de diferentes modalidades num apelo conjunto, propositadamente agressivo, que uniu todo o universo Sporting no combate a este terrível flagelo. A iniciativa chegou também às
utilizada pelas diferentes equipas (e na qual se destaca um laço que muda de cor ao contacto com água ou suor), uma braçadeira rosa, panfletos e pendurantes. Sublinhando a ideia de que todos podermos “ser o capitão desta causa”, o envio multiplicou o alcance da mensagem, levando o Outubro Rosa Leonino para fora de Alvalade. Entre os rostos que deram verdade, memória e profundidade à campanha esteve Joana Cruz, conhecida radialista e Sportinguista que venceu o cancro da mama e se sentou junto ao Lugar Rosa, dela e de outras tantas, para partilhar a sua história.
À sua, juntaram-se as partilhas inspiradoras de Carla, mãe que celebrou a superação ao lado dos filhos, e das gémeas Chuva, que fizeram de ambas a luta de uma das irmãs.
VIRAR O JOGO É CONTINUAR A JOGÁ‑LO
mãos – e às redes – de dezenas de influenciadores, através de um press kit personalizado que incluía a camisola cor-de-rosa e branca
Mais do que uma campanha de um mês, o Outubro Rosa no Sporting CP tornou-se um compromisso contínuo com a saúde, a prevenção e a solidariedade. Através da Fundação Sporting, o Clube mostrou que o desporto pode servir de plataforma para causas de vida, e que cada pequeno gesto, como um donativo, um auto-exame ou uma partilha, pode fazer a
diferença.
“A campanha está a decorrer até ao final do mês de Outubro, pelo que ainda não temos números apurados. Mas posso dizer que está a correr muito bem. O balanço que faço é extremamente positivo. Vestimos de novo esta causa porque acreditamos que o impacto do desporto vai muito além das quatro linhas.
Este ano, investimos na inovação e na criação de conteúdo impactante, como ferramentas de prevenção, de forma a virarmos o jogo contra o cancro ao sensibilizar os nossos adeptos”, contou Inês Sêco.
“A adesão dos adeptos tem sido muito boa, e o feedback que recebemos amplamente positivo. Este sucesso deve-se também à colaboração e sinergia entre os vários departamentos do Clube, que demonstraram um empenho notável em torno desta missão”, finalizou a dirigente.
Reafirmando-se como uma instituição de responsabilidade social, o Sporting CP marcou mais um daqueles golos que mudam o rumo do jogo mais importante: o da vida.
Um lugar rosa no meio de um mar verde é, mais do que um símbolo, um compromisso com o futuro. A luta, essa, prevalece. Em Outubro e sempre.
“A luta contra o cancro da mama, em particular, não é um evento isolado, mas sim parte de um compromisso contínuo do Clube e da Fundação. Embora o mês de
Outubro seja dedicado à prevenção do cancro da mama, continuaremos, como agentes da mudança social, a usar esta grande plataforma do desporto para amplificar a mensagem e apoiar as instituições que trabalham diariamente connosco”, garantiu Inês.
A fechar a conversa, a coordenadora da Fundação Sporting confessou ainda o impacto que a campanha teve em si, também enquanto mulher.
“Sinto-me inspirada todos os dias pelo impacto social que geramos, mas, obviamente, enquanto mulher, esta campanha teve um eco muito particular. O que que mais me marcou foi perceber a força de uma visão holística, que une pessoas, ideias e propósito: não só procurámos sensibilizar os nossos adeptos, como promovemos internamente sessões de formação sobre a importância da saúde mental na prevenção, abordando os sinais e hábitos que devemos adoptar”, partilhou, lembrando também a importância que o Sporting CP pode ter como espaço de conforto para quem luta contra uma doença tão dura.
“É igualmente importante ter presente o papel do Clube – muitas vezes invisível e imensurável – que é força, distracção e refúgio para quem está a lutar contra o cancro e para as suas famílias. Por isso, apelo para que estejamos atentos e que cuidemos uns dos outros. Porque ninguém deve lutar sozinho”.
Jogadores uniram se à causa
Detalhe do equipamento que vestiu as equipas Leoninas durante o mês de Outubro Joana Cruz foi um dos rostos de campanha
CLUBE SÓCIOS
MARCAS HISTÓRICAS
ASSINALADAS COM ENTREGA DE EMBLEMAS
FILIAÇÃO AO SPORTING CP DE DÉCADAS CONTÍNUAS TEVE DIREITO A UM SÁBADO CHEIO DE MOMENTOS DE FELICIDADE E ORGULHO.
Texto: Nuno Miguel simas
Fotografias: João Pedro Morais
Há amores para a vida e o Sporting CP é isso mesmo para milhões de pessoas. No último sábado, essa relação de fidelidade eterna foi levada à demonstração para cerca de mil Sócios Sportinguistas, que viram assinalado esse amor incondicional e essa devoção através da entrega de emblemas de 25 e 50 anos de Sócios. Um dia muito emotivo, marcado pela oferta de uma caixa com uma medalha evocativa de décadas de ligação ao Clube, na presença do presidente Frederico Varandas e com a possibilidade de visita ao Museu, ao Estádio, com o extra de proximidade ao relvado e ainda ao balneário da equipa de futebol do Sporting CP. Um tour especial, para Sportinguistas especiais de militância e que o Jornal Sporting acompanhou para sentir a alegria de quem tanto se tem entregado ao Clube. Dos mais novos às pessoas de mais idade, de corpo presente ou a representarem aqueles que por algum motivo não puderam ir, ninguém quis faltar a este dia de Sportinguismo, com o exemplo de Beatriz Rebelo, de 28 anos, que está radicada em Toulouse (França) a ser elucidativo. “O meu pai fez-me Sócia em 2000, ano em que o Sporting CP foi Campeão. O Sporting CP é o sentido da família e a ligação ao Clube é algo que o meu pai, muito Sportinguista, passou para nós”, explicando depois como tenta
aplicar na prática o sentido de militância: “Já não estou em Portugal, mas estou sempre de verde nos dias de Sporting CP. Quando o Clube joga é sempre um dia em que ligo ao meu pai para saber como está. A ligação ao Sporting CP é um sentimento de família que tenho com o meu pai. Assim que recebi o mail pela ligação ao meu pai, tinha de vir. Acompanho mais o Sporting CP à distância, mas tenho a sorte de o meu melhor amigo ser Sportinguista, vemos os jogos e tenho a sorte de partilhar os jogos e as vitórias do Sporting CP”.
UMA
NETA A REPRESENTAR O AVÔ OU AS RAÍZES FORTES LEONINAS
Maria Antunes, de 25 anos, está a um ano de receber o emblema de prata de Sócia, mas já sentiu o ambiente daquilo que a espera daqui a um ano, quando for distinguida. Para já, homenageou o avô e esteve em representação dele, num dia em que também o familiar teve direito a distinção.
“Lá em casa, gostamos muito de futebol. Eu sempre fui do Sporting CP. Vinha aos jogos com o meu avô e o irmão, tios também. Gosto muito de futebol, apesar de termos um ou outro familiar de outro clube, a verdade é que o Sporting CP ganha e somos muito ferrenhos. É mesmo de geração em geração. Vir aos jogos
era um programa de família com tios, avô e com o mano, passar o dia em Lisboa, porque não somos de cá e foi sempre um programa muito giro”, registando que é “muito bom o Sporting CP estar a passar uma boa fase. Já tivemos momentos menos bons, mas estamos muito felizes com esta evolução positiva, vemos que a nossa dedicação também dá frutos para o Clube e é muito bom. O meu avô não pôde vir porque está incapacitado, mas já lhe mandei mensagem a dizer que tinha recebido o emblema, ele disse que estava muito bem entregue e estava muito contente”.
Alegria e felicidade era o que mais se notava nos semblantes dos Sportinguistas agraciados. Antigo jogador de futebol do Sporting CP, de juniores e juvenis entre o final da década de 70 e início da década de 80, Fausto Pires recebeu a distinção de 25 anos de ligação como Sócio. “É uma sensação maravilhosa para alguém que jogou futebol neste Clube, que torceu sempre por ele e do qual defendeu as cores. Vir cá receber o emblema após estes anos todos é uma prova do apoio incondicional ao presidente Frederico Varandas, porque está a fazer um bom trabalho”, relembrando que chegou a ser vice-campeão nacional de juniores e campeão regional pelo Sporting CP: “O Sporting CP está cada vez com mais força e a presença de tanta gente aqui nesta cerimónia comprova que o Clube está dinâmico”, frisou o antigo jogador.
MANJERICO(S) A VERDE E BRANCO
A família Manjerico, vinda do Alentejo, recebeu emblemas de 25 anos em ‘dose tripla’. Pai e filhas (gémeas) foram agraciados no mesmo dia, uma feliz coincidência nascida há duas décadas e meia e que, no passado sábado, criou mais memórias, com o brilho no olhar visível enquanto tiravam fotografias bem perto do Estádio José Alvalade.
Marta e Mónica Manjerico falaram quase a uma só voz sobre a alegria que estavam a viver. “É um orgulho imenso, é o amor da nossa vida”, começou por dizer Mónica, com Marta a completar: “O Sporting CP está-nos no sangue. Desde pequeninas que vimos à bola, somos do Alentejo, fazíamos quilómetros e quilómetros para apoiar o Clube e já faz parte da nossa rotina. O nosso pai é que nos passou este amor pelo Sporting CP. Fez-nos Sócias quando tínhamos um ano de idade e ele fez-se Sócio na mesma altura. A nossa mãe, só daqui a um ano”, disseram entre sorrisos, ambas elegendo Hjulmand como o jogador preferido. O pai, Jorge Manjerico, teve dificuldades para verbalizar a alegria do momento em família com o denominador comum do Sporting CP: “O Sporting CP é um amor de sempre que não sei explicar. Este dia é um orgulho”, disse embevecido, lembrando que para vir ver o Sporting CP a Alvalade faz em média por jogo, 230, a 240 quilómetros, seja a chover, seja com bom tempo: “Venho de Montemor-o-Novo, mas esses quilómetros não são sacrifício algum. Venho aqui sempre. É uma grande emoção, até me vêm as lágrimas aos olhos”, descrevendo que da experiência proporcionada pelo Sporting CP “gostei de tudo”.
ANTÓNIO RAMOS A RESPIRAR SPORTING CP
António Ramos, antigo funcionário do Sporting CP, onde entre outras funções, foi motorista, cumpriu 50 anos de filiação como Associado. Um Clube que é uma forma de vida e que lhe ajuda a dar sentido à vida. “Receber este emblema significa uma vida dedicada a este Clube, uma vida de amor a este Clube, que nasceu comigo, porque o meu falecido pai era Sportinguista e passou-me este amor ao Clube e eu tenho duas filhas que também são Sportinguistas”.
Sócios tiveram oportunidade para tirar fotografias ao Estádio José Alvalade e ao relvado
Visita ao balneário da equipa de futebol foi outro momento que gerou grande interesse
António Ramos acompanha o Sporting CP em todas as actividades, agora mais por fora, depois de anos a fio a ter o privilégio de o viver mais por dentro: “Fui motorista do Sporting CP, colaborei com o Jornal Sporting, também colaborei com a Loja Verde, tenho uma ligação muito grande ao Sporting CP. O Sporting CP está espectacular e não há muito mais palavras para o que ele representa em Portugal, no estrangeiro, e vemos isso pelas nossas actividades, todas as nossas equipas a brilharem por essa Europa e pelo Mundo fora. O Sporting CP teve uma evolução graças a esta Direcção, não podemos dissociar a evolução do Sporting CP desta Direcção”.
António Ramos terminou a falar do Clube como uma forte motivação. “O Sporting CP é a minha segunda casa, é aqui que me sinto bem e digo com toda a franqueza, nunca imaginei que atingisse 50 anos de Associado”.
TOMÁS PAÇÓ FELIZ
POR CONTRIBUIR PARA A ALEGRIA DOS SÓCIOS
A iniciativa mobilizou também atletas de várias modalidades: hóquei em patins, voleibol feminino, André Cruz da equipa de basquetebol e outros jogadores de futsal, como Allan Guilherme e Rúben Freire, que tiraram fotografias com os agraciados.
Sempre disponíveis e de sorriso espontâneo, também eles ajudaram a tornar o dia destes Sócios mais feliz, de resto um estado de espírito que Tomás Paçó, jogador de futsal do Sporting CP, tantas vezes contribuiu para proporcionar aos Sportinguistas.
Em declarações aos meios de comunicação do Clube, o fixo do plantel orientado por Nuno Dias estava satisfeito por participar num dia tão importante e desafiado a descrever como traduzia em palavras tantos momentos de felicidade já proporcionados a Sócios Leoninos com a conquista de títulos nacionais e internacionais, respondeu: “Esse pensamento vem mais quando as pessoas nos abordam na rua, no Pavilhão é normal. Sente-se muito o carinho dos Sportinguistas, há adeptos que vêm de longe para ver os nossos jogos, falam connosco como se fizéssemos parte da família deles e é muito marcante e fico muito grato por os Sócios a adeptos terem essa ligação com a equipa de futsal”.
Tomás Paçó associa Sporting CP a família, no sentido literal e de forma mais figurativa, numa comparação que lhe remete a ideia para laços e afinidades grandes. “Todos os atletas têm de estar gratos por estar aqui neste momento, que é de união entre Sócios. É muito gratificante e muito engraçado também tirar fotografias com amigos meus até e se calhar ainda vou ver um tio meu. Nós sentimos que o Sporting CP faz parte da nossa família, na equipa tenho os meus amigos, na bancada tenho os meus melhores amigos, também, tenho família na bancada a apoiar-me, toda a minha vida faz parte o Sporting CP, então acabo por sentir que somos uma família Sportinguista e é muito bom ter esta união e espero que continue sempre assim”, enaltecendo que “o Sporting CP mostra
que está com os Sócios”.
PEDRO SANTOS E O SENTIDO DE RETRIBUIÇÃO AOS SÓCIOS
Pedro Santos, pivô da equipa de futsal do Sporting CP, também esteve a conviver com Sócios que completaram 25 e 50 anos de ligação ao Clube e considerou que o tempo foi muito bem empregue. “É um prazer enorme estar aqui e receber os nossos Sócios, que nos apoiam em todos os momentos, seja em casa, seja fora e é um orgulho estar aqui a presenteá-los”, referiu, com o sentido de retribuição por muitos Sportinguistas referirem que muitas e grandes alegrias que viveram a apoiar o Clube aconteceram com o futsal: “É sempre bom as pessoas receberem alegrias que lhes proporcionamos, porque nós trabalhamos o máximo, damos sempre o nosso máximo para alcançar os títulos que as pessoas celebram. Ficamos sempre muito felizes em oferecer títulos aos Sportinguistas, aos nossos adeptos”.
SPORTING CP, UMA FORÇA
E UMA FORMA DE VIDA
Uma forma de vida, mas nunca uma estranha forma de vida. Pelo contrário. O Sporting CP faz parte dos hábitos, daquelas típicas rotinas dequem se entrega a uma causa: ver jogos, apoiar o Clube, sentir as alegrias, partilhá-las, por vezes sofrer até em solidão, pois momentos haverá em que os Sportinguistas não querem mais ninguém a atravessar-se entre eles próprios e o Clube. Assim palpitam corações Leoninos. Jorge Rodrigues, que veio de Fontanelas, no concelho de Sintra, completou 50 anos de Sócio e explicou também a vibração Sportinguista.
“O meu pai praticou andebol no Sporting CP, fez-me Sócio, trazia-me à bola e nunca mais abandonei isto. Quando morei em Odivelas, cheguei a vir a pé para o Estádio. Estes 50 anos representam um grande orgulho e muita dedicação nas horas boas, nas horas más, porque
costumo dizer que ser de um clube que ganha sempre é fácil, de um clube que passou tanto tempo sem ganhar, não é para qualquer um. O Sporting CP para mim é uma força de viver, é pôr quase o Sporting CP em primeiro lugar, e é um amor geracional que passei para a família, filhos, netos, tudo”.
“Sinto-me muito feliz, especialmente porque estamos numa senda de campeonatos e de vitórias”, destacou Carlos Andrade, explicando as origens Sportinguistas: “O meu avô, pai da minha mãe e o meu pai eram Sportinguistas, vinham aos jogos todos e eu a partir de certa idade comecei a vir. Aliás, às vezes vinha a família toda”, elegendo os 7-1 frente ao SL Benfica como uma grande memória.
“EFEITO DE CONTÁGIO” ENTRE IRMÃOS
Maria Simão completou 25 anos de Sócia. A primeira influência foi o irmão, que entretanto interrompeu a condição de Associado, mas Maria manteve a convicção de que queria continuar a pagar quotas e viver o mais de perto possível o
Clube, mesmo estando longe geograficamente: em Albufeira, no Algarve. “É uma alegria, um orgulho, ainda por cima uma equipa que na última época se sagrou Bicampeã Nacional de futebol e fez a dobradinha. É um orgulho maior e é muito bom estar nesta casa”, explicando o seu sportinguismo: “O meu irmão é que começou este amor pelo Sporting CP e arrastou a família toda, somos todos Sportinguistas. Em casa vejo os jogos todos na televisão, não perco um. O Sporting CP é uma extensão da minha vida, claro. Hoje levantei-me às 6h00 da manhã, vinda de Albufeira para isto, trocar palavras com o presidente Frederico Varandas, ver o Estádio, tudo. Vivo mais vezes o Sporting CP à distância, mas por vezes presente”.
HONRAR A MEMÓRIA DO AVÔ PELO SPORTING CP
Marta Inocêncio tem nas recordações do avô, a presença do Sporting CP como uma relação que é quase umbilical. A jovem que completou 25 anos de Sócia explicou aos meios de comunicação do Clube a sua história: “O meu avô fez-me Sócia com cinco dias e foi a melhor escolha que ele fez. Ser Sócia do Sporting CP? É uma relação que já teve os seus altos e baixos, mas é isto que faz com que o nossos Sócios sejam os melhores, porque mesmo nos momentos baixos mantemo-nos fortes, porque nós acreditamos no nosso clube”, para depois explicar como vive no dia-a-dia o amor ao Sporting CP. “É tudo muito efusivo lá em casa. O meu pai fugiu um bocadinho’, há umas picardias, mas é o que torna mais divertidos os jogos. O meu avô chegou a trazer-me ao Estádio e é muito divertido. Sinto-me muito feliz e realizada por conseguir esta representação dos meus 25 anos de esforço, esta foi também uma homenagem ao meu avô, que infelizmente já faleceu, ele iniciou esta ‘luta’, tentou sempre que mantivéssemos o Sporting CP no coração e nós fazemos isso muito por nós e também por ele, porque para o meu avô, mais do que um clube, o Sporting CP era uma casa, era uma vida e nós continuamos essa tradição, em família”, finalizou.
Famílias com Sócios de longa duração guardaram recordações da visita ao renovado Estádio José Alvalade
Sócios agraciados tiraram fotografias para a posteridade com o presidente, Frederico Varandas
MODALIDADES JUDO
OCTACAMPEÕES NACIONAIS DE JUDO
OITAVO TÍTULO NACIONAL CONSECUTIVO DOS LEÕES.
Texto: Nuno Miguel Simas Fotografia: Rogério Ferreira, Kapta+
A equipa masculina de judo do Sporting Clube de Portugal sagrou-se, no passado sábado, Campeã Nacional pelo oitavo ano consecutivo e pela 12.ª vez nas últimas 13 edições da prova.
A formação Leonina subiu aos tapetes da Universidade de Aveiro com o propósito de continuar a prolongar a hegemonia na modalidade e ganhou aos três adversários que encontrou na ‘poule’, para depois ultrapassar a Universidade Lusófona na meia-final e o Sport Algés e Dafundo na final, adversário ao qual ganhou três dos quatro combates realizados – para um resultado final de 3-1. Mais uma grande vitória da equipa Leonina que teve na formação três internacionais portugueses de muitas credenciais: João Fernando, Otari Kvantidze e Jorge Fonseca.
A equipa masculina de judo do Sporting CP
começou por ganhar na fase de grupos ao Judo Clube Total, ao Ginásio Clube Português e ao Sport Algés e Dafundo, sempre por 3-0. Mais um feito que mostra a enorme força do eclectismo Leonino, numa conquista sempre muito valorizada por Pedro Soares, responsável pelo judo Leonino e treinador, em declarações ao Jornal Sporting “É uma hegemonia de oito anos e é uma forma de retribuir tudo aquilo que o Sporting CP nos dá e as condições que nos proporciona. Começámos a ganhar em 2011, tivemos apenas um ano em que não ganhámos e houve dois anos sem realização da prova, devido à COVID-19. Sem isso, já teríamos chegado aos dez títulos, esse é um objectivo que temos”, referiu.
Revalidar o título de Campeão Nacional exige Esforço, Dedicação e Devoção, palavras que fazem parte do lema do Sporting CP e que antecedem a Glória em forma de conquistas. Motivação, claro que também não pode faltar.
“É sempre um desafio manter os nossos níveis de competitividade elevados, esta é uma prova que nos diz muito, este é um legado que estamos a deixar e tento explicar sempre que no dia em que perdermos, perdemos toda uma História que estamos a construir. É aqui que nos focamos”, referiu.
O Sporting CP é expoente máximo na modalidade e Pedro Soares referiu que a qualidade do judo Leonino desperta em atletas de fora do Clube a vontade de se juntarem ao projecto do judo no emblema verde e branco, pela qualidade do treino e pela reconhecida capacidade do Clube. A mensagem passada a quem quer ser judoca no Sporting CP é bem clara. “Há um grau de exigência muito grande e que passa por ser Campeão Nacional. Levamos esta prova muito a sério e isso faz com que, ano após ano, não tenhamos um dia mau em competição. Temos sempre sede de vencer esta competição, que é muito emblemática, com carisma e que tem sido descentralizada
– este ano foi na Universidade de Aveiro, também com um bom apoio dos nossos adeptos na bancada”, salientou Pedro Soares. De referir que o Campeonato Nacional por equipas tem cinco categorias de peso diferentes e que o Sporting CP teve, por isso, cinco atletas em acção. Pedro Soares atribui grande valor à conquista. “Se há muito boa forma de projectar a nossa força e de retribuir o que o Clube nos dá é vencer o título nacional, uma prova de muito boa visibilidade, praticamente há uma década que somos Campeões Nacionais. É uma questão de competência e de agradecer o que o Sporting CP nos dá”, enfatizou.
Os Campeões Nacionais de judo do Sporting CP foram: Carlos Costa e Tomás Fonseca (categoria de 66kg); Otari Kvantidze e Gonçalo Lampreia (73kg); João Fernando e Henrique Ferreira (81kg); Pedro Lima e Diogo Luís (90kg), Jorge Fonseca e Diogo Brites (mais de 90kg).
O Sporting CP continua a ser a maior potência de judo em Portugal e celebrou mais um título nacional
UM LEGADO QUE PERDURARÁ NO TEMPO
Hoje, como mote para este texto, vou falar do Sportinguista que era Francisco Pinto Balsemão. Apesar de ser um homem que não estava próximo de mim ideologicamente – sim, porque além de ser do Sporting Clube de Portugal, também sou um cidadão comum que tem ideologia política e crença religiosa, mas isso para aqui pouco importa, quero apenas falar do Leão que existia neste político, que reunia consensos e que lutou por causas como muito poucos outros.
Da voz de seu filho, Francisco Pedro Balsemão, que não sem alguma emoção, e em plenas cerimónias fúnebres no Mosteiro dos Jerónimos, leu uma carta, que se tornaria viral nas redes sociais, onde destacou orgulhosamente os muitos valores do seu pai. Entre eles, e tantos foram, o de ter deixado o legado à família do seu Sportinguismo.
Um dos nossos que parte, mas que passou aos seus o que é ser do Sporting CP. Um bonito legado que, esteja onde estiver, o encherá de orgulho.
OPINIÃO
Mas esta passagem de Sportinguismo, porque ser do Sporting Clube de Portugal não se explica, sente-se, é comum a tantos outros homens e mulheres, desde a mais cosmopolita das cidades até à mais recôndita das aldeias e, por sermos um clube interclassista, dos mais variados estratos sociais e também um clube pluralista. Somos, até porque tivemos décadas menos ganhadoras, decididamente um caso de estudo pela positiva. Quando muitos nos faziam crer que tínhamos perdido as novas gerações de adeptos, que cada vez éramos mais um clube só de Lisboa e áreas limítrofes, a verdade é que, e já passaram no tempo 25 anos, vimos no dia 14 de Maio de 2000, após a conquista do Campeonato Nacional 1999/2000, uma verdadeira loucura espalhada pelo país, naquela célebre viagem de Paranhos, no Porto, até ao Estádio José Alvalade. Se então, muitos se espantaram, sabem lá eles o que representa a força do nosso Clube, hoje a realidade de um Sporting CP cada vez mais ganhador faz ser inequívoca a força do Leão, que é – sempre foi – verdadeiramente arrebatadora. Estudos credíveis dizem que em Lisboa somos o clube que mais adeptos temos. E isso alastra-se a mais cidades, vilas e aldeias, no país e espalhadas pelo Mundo. Por falar em aldeias, um abraço daqui deste espaço que o Jornal Sporting me concede semanalmente para os meus amigos de Parambos, aquela que é a Aldeia Mais Sportinguista de Portugal e onde se respira Sporting CP por todos os poros. E somos isto tudo nunca subvertendo nada nem tentando,
VAR, VAR E VAR… VIVA A LIBERDADE DESPORTIVA!
CAMPEONATO NACIONAL
I – No passado domingo o Sporting CP deslocou-se a Tondela para cumprir o seu jogo da nona jornada do Campeonato Nacional. Foi uma partida na qual mostrámos logo qual o propósito da nossa visita, isto é jogar e vencer. No primeiro minuto, a primeira grande oportunidade. E mais se seguiram até que, ainda antes do meio da primeira parte, Luis Suárez pega na bola, faz das suas, deambula e finta vários adversários e atira certeiro para o primeiro golo da partida. Um grande golo! Apesar de várias outras oportunidades o intervalo chegou com esse golo solitário a nosso favor. No segundo tempo, pela hora de jogo, foi Pote a mostrar toda a sua arte e saber… pega na bola, na meia esquerda do ataque Leonino, finta todos quanto lhe surgem pela frente e fuzila as redes adversárias com um potente e colocado tiraço! Estava feito o segundo golo do Sporting CP! Tínhamos ainda meia-hora para jogar e o míster Rui Borges foi fazendo alterações, gerindo com tranquilidade e saber o jogo e a equipa. Já em período de desconto, obra de vários dos novos jogadores que foram entrando, surgiu o nosso terceiro golo, por Geovany Quenda, de cabeça, a coroar um belo centro de Matheus Reis. Estava cumprida a nossa missão na Beira Alta, com uma justa vitória e mais três pontos conquistados!
CAMPEONATO NACIONAL II – Na sexta-feira à noite temos o nosso jogo da décima jornada, contra o ribatejano Alverca, no José Alvalade. Estamos quase a atingir o primeiro terço da prova e importa continuar onde estamos, ou seja, claramente na luta pelo título (na luta pelo Tri!), a escassos pontos do primeiro classificado, possuindo o melhor ataque da prova e uma das melhores defesas da competição. E estamos claramente a subir de forma. Força, Leões, Força, equipa!
CHAMPIONS – Na semana passada vivemos mais uma grande noite europeia no nosso Estádio José Alvalade! Recebemos o Olympique de Marseille, líder isolado do campeonato francês, indiscutivelmente uma das grandes equipas da Europa, recheada
de excelentes jogadores e superiormente comandada e dirigida. Tínhamos todos a noção de que pela frente estava um “osso muito difícil de roer”. O jogo começou e logo se viu que assim seria, pois – sem qualquer dúvida – estávamos a defrontar uma das actuais melhores equipas da Champions. Não espantou que o Olympique de Marseille marcasse um golo, aliás um grande golo, através de um soberbo remate na entrada da grande área sem hipóteses para Rui Silva. Ainda assim, o Sporting CP lutava com denodo e ia equilibrando a posse de bola e começava a dar sinais, vários sinais, de querer mesmo discutir a partida, desde logo com remates perigosos de Pote, Trincão e Suárez. No final da primeira parte surgiu a primeira grande intervenção do VAR neste jogo: é assinalado penálti contra o Sporting CP e o VAR intervém e leva o árbitro a reverter o mesmo, por clara simulação do jogador marselhês, com o concomitante segundo amarelo para esse jogador e a sua correspondente expulsão. As coisas poderiam melhorar no segundo tempo. E assim foi! Sempre com João Simões em grande plano, o Sporting CP foi porfiando e a meio da segunda parte – já depois de Quenda ter mandado uma bola ao poste – marca o golo do empate, através de oportuno e grande remate do recém entrado Geny Catamo! Segunda grande intervenção do VAR: o golo é anulado por fora de jogo assinalado pelo fiscal de linha, mas o VAR – depois de colocar e analisar as respectivas “linhas” – valida a posição de Catamo e, consequentemente, o nosso golo! Estávamos empatados, o José Alvalade a rugir, a equipa a acreditar… tudo era possível… e foi! Já na recta final do desafio o também entrado Alisson (que evolução!) acreditou, pegou na bola no lado esquerdo do nosso ataque, flectiu como é seu hábito para o centro, disparou violentamente e colocado… um jogador francês faz penálti com o braço… a bola segue no seu inexorável caminho para a baliza… e é golo! Era o nosso segundo golo! O golo da nossa vitória! O José Alvalade regurgita como só ele sabe fazer! Depois, já no período de descontos temos a terceira grande intervenção do VAR: o árbitro expulsa Maxi Araújo por suposta agressão; as imagens mostram que não há qualquer agressão e o VAR dá indicação ao árbitro que deve rever a sua decisão e cancelar a expulsão! E é o que e bem sucede. Pouco depois, termina o jogo, o Sporting CP conquista mais três pontos e está, com um somatório de seis pontos, em zona de apuramento na Champions! Próxima jornada vamos a Turim jogar com a Juventus FC! Força, Leões! Parabéns, equipa! VAR, VAR e VAR – A importância do VAR para a verdade despor-
como outros, fazer passar mensagens de antiguidade duvidosa, ou “vendendo” uma grandiosidade no número de Associados longe de corresponder à realidade. Nós somos diferentes. Não, não tem a ver com tiques elitistas, até porque eu, por exemplo, sou de bairro popular com muito orgulho e o Clube é de todos e para todos. Tem mesmo a ver com aquilo que nos faz ser únicos. E no únicos, sem exagero algum, só a nossa crença, perseverança e amor ao símbolo fez com que tivéssemos atravessado diversos períodos menos bons sem nunca desistir. À chuva, ao sol, com frio ou com calor, um Leão nunca desiste e só baixa a cabeça para beijar o símbolo.
P.S 1 – Desde a minha última coluna de opinião, o nosso futebol venceu o Olympique de Marseille (2-1) para a Champions League, o CD Tondela (3-0) para o Campeonato e o FC Alverca (5-1) para a Taça da Liga. Continuamos vivos e em todas as competições. A ambição é só uma: Ganhar!
P.S 2 – O judo masculino sagrou-se Octacampeão Nacional. A demonstração cabal do claro domínio do Leão, num trabalho sustentado, e no qual será impossível não destacar o responsável da secção e treinador, Pedro Soares, que é indubitavelmente a figura principal de uma modalidade que não se cansa de ganhar.
P.S 3 – O triatlo venceu pela primeira vez na História a Taça de Portugal em ambos os géneros. Que tenha sido a primeira de muitas mais. O museu tem sempre espaço para troféus.
tiva ficou bem patente no nosso último jogo da Champions, como resulta do que atrás já deixei escrito. Sem VAR o Sporting CP teria, muito provavelmente, sofrido um segundo golo de penálti, o Olympique de Marseille teria continuado com onze jogadores em campo, o primeiro golo do SPORTING teria sido anulado e o Clube teria terminado o jogo só com dez jogadores, por expulsão de um dos seus! É obra! Este jogo é, pois, um verdadeiro case study, óptimo para ser mostrado vezes sem conta a quem duvidar ou – a soldo de quaisquer pérfidos interesses – quiser duvidar da força decisiva desta ferramenta para a imperiosa e necessária vitória da verdade desportiva! Todos os que sejam pela verdade desportiva devem, pois e entusiasticamente, apoiar o VAR! E deixar de vez as ferozes críticas com que, por vezes, se mimoseia o VAR para gente sem princípios e valores desportivos, ou seja, sem escrúpulos! Tudo, claro, sempre com a ideia de melhorar e desenvolver essa extraordinária ferramenta de defesa, guarda e proteção da verdade desportiva, essa mesmo… o VAR!
TAÇA DA LIGA – Começa nesta semana a disputa desta prova. Jogamos nesta terça-feira com o FC Alverca (já depois de escrever esta crónica). Sabemos da rotação que o míster Rui Borges vai fazer, é normal, faz parte da gestão do grupo de trabalho. Confiança temos toda, o nosso plantel é sólido e de qualidade superior. Vamos, pois, a caminho da respectiva final four! Força, equipa! ANDEBOL/CHAMPIONS – Na semana passada mais uma grande vitória da nossa extraordinária equipa na Noruega, contra o Kolstad, por quatro golos de diferença. Estamos a fazer o nosso trabalho para garantir a presença do Clube na próxima fase da prova. E estamos bem encaminhados. O sonho continua a ser… Colónia! Força, equipa! Força, Leões!
BASQUETEBOL – No fim-de-semana passado mais uma visita ao Dragão e mais uma vitória! Desta feita para a Taça Hugo dos Santos, com uma vitória centenária e com vinte pontos de diferença. É obra! Bom trabalho, professor Luís Magalhães! Força, equipa! JUDO – Somos Octacampeões! Ganhámos pela oitava vez consecutiva o Campeonato Nacional de equipes (seniores masculinos), desta feita nos tapetes da Universidade de Aveiro. São igualmente doze títulos de Campeão nos últimos treze Campeonatos! É obra! Força, equipa! Força, Leões! Parabéns, Pedro Soares! Parabéns, judo Leonino!
Viva o Sporting Clube de Portugal!
JUVENAL CARVALHO
TITO ARANTES FONTES
“NÃO VAMOS
PARAR POR AQUI, QUEREMOS
CONTINUAR”
OTARI KVANTIDZE FOI UM DOS ATLETAS QUE CONTRIBUIU PARA MAIS UM TÍTULO NACIONAL DE JUDO, TENDO COMPETIDO EM -73KG, E PROMETEU – EM ENTREVISTA AO JORNAL SPORTING – QUE O SPORTING CP VAI FAZER TUDO PARA CONTINUAR A SER HEGEMÓNICO. O ATLETA DE 22 ANOS, QUE NASCEU NA GEÓRGIA E HOJE REPRESENTA PORTUGAL, OCUPA O 26.º LUGAR DO RANKING MUNDIAL E LANÇOU O FUTURO: “GOSTAVA DE CHEGAR A 2028 EM POSIÇÃO DE CONSEGUIR GANHAR UMA MEDALHA [NOS JOGOS OLÍMPICOS]”.
Qual o sentimento após ajudar o Sporting CP a con quistar o oitavo Campeonato Nacional de equipas consecutivo?
Estamos felizes com a conquista do título nacional pela oitava vez seguida. Trabalhámos muito.
“A NOSSA EQUIPA É MUITO FORTE. (...) PODÍAMOS TER DUAS EQUIPAS MUITO COMPETITIVAS”
Até à final, triunfaram sempre por 3 0, vencendo depois o Sport Algés e Dafundo por 3 1 na disputa pelo ouro. Como olha para o rendimento da equipa?
A nossa equipa é muito forte. São cinco atletas por cada embate e tínhamos dez muito fortes, podíamos ter duas equipas muito competitivas. Estávamos todos muito motivados, queríamos muito ganhar e fazer a nossa história. Todos deram o seu máximo, sabíamos que tínhamos de ser muito competitivos.
A nível individual, ficou satisfeito com a sua prestação?
Sim. Fiz dois combates e foram ambos bastante competitivos. Fiz as coisas bem e tive um combate decisivo na final.
Esse combate, contra Sidónio Serpa, na final, só foi de‑ cidido no golden score. Foi mais difícil do que esperava? Já esperava um combate competitivo porque o Sidónio é muito forte e estava motivado, com muita garra. O combate foi forte e dinâmico, mas sempre senti que o ia conseguir projectar e ganhar. Foi o que aconteceu.
“PODE PARECER FÁCIL, MAS SÓ NÓS
É QUE SABEMOS AQUILO QUE DAMOS
TODOS OS DIAS”
No final da prova, e em declarações aos meios de co‑ municação do Sporting CP, Pedro Soares – treinador e responsável pelo judo verde e branco – explicou que “é sempre um desafio manter os níveis de competitividade elevados”. Como conseguem fazer isso?
Todos os dias treinamos muito, duas vezes por dia e o trabalho recompensa. Não vamos parar por aqui, queremos continuar. No desporto profissional, olímpico e de alto rendimento, nada é fácil. O judo é muito competitivo. Pode parecer fácil, mas só nós é que sabemos aquilo que damos todos os dias. É sempre difícil e vai continuar a ser. Só somos superiores porque, talvez, trabalhamos mais.
Podemos esperar a mesma ambição do Sporting CP para os próximos anos?
Sim, ou ainda mais. Não vamos parar aqui, queremos continuar a fazer a nossa história e vamos dar tudo para isso.
“ESTOU A GOSTAR DE ESTAR EM PORTUGAL E DE REPRESENTAR O PAÍS”
Nasceu na Geórgia, um país com grande tradição no judo. Quando chegou a Portugal e como foram esses primeiros tempos?
Cheguei em 2018, há sete anos. Tinha 15 anos e comecei logo a treinar no Sporting CP, onde me receberam muito bem. Tinha começado no judo aos 11, na Geórgia, porque o meu irmão mais novo já praticava. Ao vê-lo, fiquei com interesse e motivação. Se não tivesse gostado logo, tinha saído. Se fiquei e continuei, foi porque gostava. Os primeiros dois anos custaram por causa da língua. Não conseguia comunicar com ninguém, só em inglês e havia dificuldade. Ao longo do tempo, consegui aprender português e estou a
gostar de estar em Portugal e de representar o país.
O judo e o Sporting CP foram importantes para a adap tação e integração a Portugal?
Sim. O Sporting CP ajudou-me bastante, assim como os seus treinadores. Se não fossem eles, não tinha chegado onde estou agora. Agradeço muito a Pedro Soares, João Pina e João Rodrigues. Sem eles, não estava aqui.
Acompanha outras modalidades do Sporting CP?
Gosto muito de futebol, mas também de futsal e de outras modalidades, principalmente artes marciais.
Como é treinar com atletas de grande nível, como Jorge Fonseca ou João Fernando?
Quando era mais novo, treinava com eles e ficava muito motivado. Na altura, o Jorge foi Bicampeão do Mundo e isso fez-me perceber melhor qual seria o meu destino, o que queria neste desporto. Foi um exemplo para mim, assim como o João, um atleta muito forte e competitivo.
Quais os aspectos do seu judo em que considera que mais pode melhorar?
Posso melhorar a minha táctica. No judo, o que fazemos com um adversário não podemos fazer com outro. Há que ter tácticas específicas e estou a apostar nisso. Tenho de melhorar nesse aspecto e ao ganhar experiência posso atingir um grande nível.
Estreou se em Campeonatos do Mundo este ano, em Budapeste, tendo terminado na sétima posição. Nessa prova, derrotou o Campeão Olímpico e Mundial Hidayat Heydarov, do Azerbaijão. Como foi essa experiência? Foi uma experiência incrível. Quando vi o sorteio e percebi que tinha de fazer o primeiro combate com o Heydarov, fiquei com mais garra e motivação em vez de ficar em baixo. Pensei que podia fazer a minha história e correu bem, lidei bem com isso. Senti pressão e não foi fácil ganhar ao Campeão Olímpico, mas o que importa é que conseguimos. Depois, ainda consegui derrotar outro judoca muito forte e competitivo, mas cometi alguns erros e acabei em sétimo. Não foi um grande resultado, mas podia ser pior. Entretanto, percebi os erros e estamos a melhorá-los.
“OS ERROS DÃO-ME MOTIVAÇÃO PARAR QUERER MAIS E FAZEM-ME ENTENDER QUE CONSIGO MAIS”
Já conseguiu bons resultados em provas internacionais, como o bronze no Open Europeu de Varsóvia ou o quin to lugar no Grand Slam de Paris, ambos em 2025, ou o segundo lugar no Europeu de juniores, em 2023. Fica satisfeito ou quer mais?
Quando fui vice-campeão da Europa, fiquei feliz com o resultado, mas também fiquei bastante triste porque podia ter sido Campeão da Europa e não consegui por pouco. Em Paris, consegui ganhar a judocas de grande nível, mas depois perdi um combate devido a um erro. É todo um processo que faz parte e que me vai levar ao topo. Os erros dão-me motivação parar querer mais e fazem-me entender que consigo mais. Quando perco por causa dos meus erros, percebo que ainda tenho muita coisa para melhorar e isso só me motiva. Tenho a certeza que me vai levar onde quero.
Quais são os próximos objectivos?
Tenho o Europeu de sub-23 esta sexta-feira [31 de Outubro, na Moldávia] e quero ganhar esta prova. Os outros objectivos são os mesmos: ganhar as competições onde estou inserido.
“O nível do judo do Sporting CP é muito forte”, garantiu o atleta verde e branco
Os Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles, estão no seu horizonte. Já se imaginou nessa prova?
Sim, já sonhei com isso. Vou fazer tudo, treinar e manter a minha disciplina e trabalho, e dar o meu máximo para realizar o meu sonho de estar presente e dar o meu melhor nos Jogos Olímpicos. Gostava de chegar a 2028 em posição de conseguir ganhar uma medalha e voltar a Portugal com ela.
É um dos nomes mais importantes do futuro do judo por tuguês e Sportinguista. A que outros atletas do Sporting CP devíamos estar atentos?
São muitos, sinceramente. Há vários jovens com muito talento que estão a trabalhar diariamente. Vejo que o sonho deles também é estar presente nos Jogos Olímpicos, ainda que o objectivo seja, também, ganhar medalhas. Há muitos jovens no judo português e Sportinguista que sei que vão estar comigo em 2028.
O Sporting CP é o sítio certo para estar?
É o que digo sempre: se não estivesse no Sporting CP, talvez nem estivesse em Portugal. O nível do judo do Sporting CP é muito forte e os treinadores conseguem-nos ajudar a estar a esse nível. São muito bons e sabem o que fazem.
Que mensagem deixa aos Sportinguistas?
Prometo continuar a dar o máximo nos treinos, a ouvir o treinador, a tentar perceber os erros cometidos e não os voltar a cometer. Quero continuar a representar Portugal e o Sporting CP ao mais alto nível. Prometo dar tudo até 2028 e depois, porque não vou parar por aí.
MODALIDADES TRIATLO
SPORTING CP CONQUISTA DUAS TAÇAS DE PORTUGAL
TRIUNFOS COLECTIVOS EM MASCULINOS E FEMININOS ASSEGURADOS NA ÚLTIMA ETAPA, QUE DECORREU EM SESIMBRA.
Texto: Nuno Miguel Simas Fotografia: Sporting CP
As equipas feminina e masculina de triatlo do Sporting Clube de Portugal conquistaram, no passado domingo, as Taças de Portugal nos dois géneros na última etapa que decorreu em Sesimbra.
Leoas e Leões conquistaram colectivamente o troféu, que premeia a regularidade e qualidade numa competição que esteve dividida em oito etapas.
André Campos, treinador de triatlo do Sporting CP, falou aos meios de comunicação do Clube e expressou o orgulho pelo feito da secção Leonina. “Esta é uma competição de oito etapas, em que a primeira foi no final de Fevereiro, portanto já temos quase nove meses de competição. Começámos logo bem, com boas classificações nas primeiras etapas e nas últimas conseguimos ganhar alguma vantagem que nos consolidou a vitória na Taça de Portugal. No feminino ganhámos com uma vantagem bastante grande”, começou por contextualizar, juntando: “Temos uma equipa feminina com muita profundidade, e qualidade, também. O mesmo acontece no masculino, apesar de serem equipas bastante jovens, em que são essencialmen-
te atletas juniores tanto elas, como eles. A margem para a vitória foi-se construindo desde a primeira etapa,
e conseguimos chegar à etapa final em Sesimbra já com uma vantagem confortável e muito dificilmente não sairíamos daqui com a vitória final”. O técnico explicou como o Sporting CP chegou ao título na Taça de Portugal: “A classificação da equipa na etapa é o conjunto dos melhores tempos. No feminino, é o conjunto dos três melhores tempos, nos rapazes é o conjunto dos quatro melhores tempos e isso dá-nos a classificação na etapa. Cada etapa dá-nos um certo número de pontos: 210 à primeira equipa, 190 pontos à segunda e por aí fora. Em cada etapa são os melhores tempos dos melhores atletas e isso dá os pontos que vão sendo somados ao longo da temporada”.
Uma equipa construída a partir da formação e que no presente já soma conquistas, mas cujo futuro é igualmente muito auspicioso, até pela muita juventude que existe no triatlo Leonino.
“O triatlo do Sporting CP não foge
muito ao que são as modalidades no Clube. O triatlo tem muito o ADN da formação e o que nós vivemos no triatlo do Sporting CP é mesmo isso, equipas bastante jovens, formadas a grande maioria na nossa escola de triatlo, uma equipa essencialmente saída dos juniores e esta vitória na Taça de Portugal dá-nos esperança que seja algo para continuar a construir nas próximas épocas também”, salientou André Campos.
O técnico vincou ainda o trabalho a partir da escola de triatlo do Clube:
“A secção tem 15 anos e logo no final do primeiro ano de existência criámos a nossa escola de triatlo com miúdos a partir dos seis anos.
É a consolidação da nossa formação, da nossa escola, do trabalho feito pelos treinadores da iniciação e da formação, que depois nos permite almejar estes resultados e estas conquistas”.
A conquista da Taça de Portugal por parte do Sporting CP na equipa masculina foi inédita. Pela primeira
vez, os rapazes ganharam este troféu, que no feminino já havia sido conquistado duas vezes antes (foi a terceira Taça de Portugal na equipa feminina) e por isso, somar títulos nos dois géneros na mesma edição foi, também, inédito.
Para a equipa masculina, que terminou colectivamente no 2.º lugar, pontuaram João Vaz, David Abreu, Dinis Ferreira e Afonso Ferreira, que totalizaram o tempo de 3h53’19’’, mais 4’05’’ do que o primeiro classificado, o Outsystems Olímpico de Oeiras, num trajecto com 750 metros de natação, 20 quilómetros de ciclismo e cinco quilómetros de corrida.
Na equipa feminina, Margarida Barão, Marta Ribeiro e Letícia Magalhães obtiveram para o Sporting CP o melhor tempo no percurso, com 3h20’17’’, tendo a segunda equipa mais rápida (Outsystems Olímpico de Oeiras) completado a prova com mais cinco minutos e 18 segundos do que as vencedoras.
O lugar mais alto do pódio na Taça de Portugal de Triatlo, tanto em masculinos, como em femininos, foi do Sporting Clube de Portugal
A equipa feminina de triatlo conquistou a terceira Taça de Portugal do historial
LEÕES À SOLTA ENTRE A ELITE DA GINÁSTICA DE TRAMPOLINS
EM NOVEMBRO, A CIDADE DE PAMPLONA (ESPANHA) VAI ACOLHER O CAMPEONATO DO MUNDO DE GINÁSTICA DE TRAMPOLINS E A COMPETIÇÃO MUNDIAL POR GRUPOS DE IDADES. EM AMBAS HAVERÁ FORTE REPRESENTAÇÃO LEONINA, COM UM TOTAL DE DEZ ATLETAS NA COMITIVA PORTUGUESA E A AMBIÇÃO DE CONTINUAR A BRILHAR INTERNACIONALMENTE E CORRESPONDER À APOSTA DO CLUBE NA MODALIDADE.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: João Pedro Morais
Portugal prepara-se para estar mais uma vez entre os melhores do Mundo na ginástica de trampolins e, para isso, volta a contar com muita influência Sportinguista, que tem sido significativa e contante. Desta vez, na cidade nortenha e navarra de Pamplona, em Espanha, são dez os atletas Leoninos que vão entrar em acção durante o mês de Novembro: três Campeonato do Mundo e os restantes, mais jovens, na Competição Mundial por Grupos de Idades [ver caixa].
Na principal prova, que reúne os melhores do Mundo nos trampolins, Sofia Correia, actual 14.ª do ranking mundial, Diogo Abreu, Olímpico em 2016, e ainda Pedro Ferreira, coroado Campeão Europeu no ano passado, são as grandes esperanças do Sporting CP, até pelos meritórios resultados que têm alcançado ano após ano a nível internacional, especialmente a dupla masculina.
“Se eu, o Pedro ou a Sofia fazemos trampolins semi-profissionalmente é tudo graças ao apoio que o Sporting CP tem dado. No meu caso, desde os
sete anos até agora, que tenho 32. Os resultados foram aparecendo e o apoio também foi aumentando. Estou muito agradecido”, destacou o experiente Diogo Abreu aos meios de comunicação Leoninos, sendo corroborado por Pedro Ferreira.
“O investimento tem vindo a ser feito ao longo dos anos, quer ao nível de infra-estruturas, quer ao nível da qualidade dos treinadores, e tem tido os seus resultados. Tanto eu como o Diogo temos dez medalhas ou mais em Europeus e Mundiais nos últimos dez anos. Os frutos estão à vista”, considerou, por sua vez, em antevisão ao Campeonato do Mundo, onde quer recolocar a fasquia elevada também para a nova edição que vai decorrer entre os próximos dias 5 e 9.
“Temos lutado por medalhas, em 2022 fomos Campeões do Mundo em equipas, depois não conseguimos revalidar, mas vamos estar sempre na luta. Também temos a componente do trampolim sincronizado, onde eu e o Diogo já fomos vice-campeões do Mundo e este ano já ganhámos uma Taça do Mundo, por isso temos como grande objectivo conquistar mais uma medalha”, traçou Pedro
Ferreira, acrescentando que a nível individual “marcar presença na final” é o objectivo, porque “já seria um grande feito”, tal é o nível esperado. Depois, Diogo Abreu lançou um olhar também à Competição Mundial por Grupos de Idades e realçou a qualidade dos jovens atletas formados no Sporting CP que, agora, vão mostrar-se no palco internacional. “Há um grande potencial e historicamente temos tido grandes resultados com finais e medalhados. A formação de trampolins do Sporting CP é não só das melhores de Portugal como também do mundo”, elogiou e considerou que, além de se poderem “esperar bons resultados”, as “aprendizagens trazidas” também serão importantes para o futuro.
Já o treinador Tiago Duarte não escondeu que há “diferentes objectivos em cada um dos escalões” e não descarta que possa haver “finais e alguma aspiração a medalhas”. Mas, mais do que isso, o técnico valorizou “a soma de todas as partes” e o “apoio ao nível de excelência” que tem sido feito dentro de portas, no Sporting CP.
“É o resultado do investimento do próprio Sporting CP, bem como dos treinadores, dos pais e dos ginastas. Felizmente, estamos a conseguir ter uma atractividade de fora para dentro e também uma evolução nos nossos ginastas”, acrescentou.
E depois desse trabalho chega a valorização, algo que os ginastas também encontram no seio do eclectismo verde e branco, de acordo com o Campeão Europeu Pedro Ferreira. “Não sou da formação do Sporting CP, mas já vou para a minha décima época e nunca senti tanto apoio num clube. Tenho um orgulho enorme em representar o Sporting CP, sinto-me em casa e quero conquistar cada vez mais títulos. Quando isso acontece, toda a comunidade do Sporting CP
dá valor e isso é raro numa modalidade como a nossa”, destacou, reforçando o papel do Clube no êxito recente além-fronteiras.
“Às vezes as pessoas não têm noção do impacto do Sporting CP na ginástica portuguesa. Todos os últimos resultados de relevância na ginástica de trampolins tiveram alguma
influência de atletas do Sporting CP”, sentenciou.
Em Novembro, abre-se uma nova página em busca de continuar a fazer História nos trampolins. Mais uma vez, o Sporting CP vai estar bem representado e vai, também, ajudar a ‘munir’ Portugal para a disputa entre a elite mundial.
LEÕES E LEOAS
NA ELITE DOS TRAMPOLINS
38º CAMPEONATO DO MUNDO DE GINÁSTICA DE TRAMPOLINS (5 A 9 DE NOVEMBRO)
Sofia Correia, Diogo Abreu e Pedro Ferreira vão competir em Individual, Sincronizados e Equipas.
31º COMPETIÇÃO MUNDIAL POR GRUPOS DE IDADES (13 A 16 DE NOVEMBRO)
11/12 Anos
Miguel Matias - Individual, Sincronizado e Duplo MiniTrampolim.
Matilde Louro - Individual e Duplo Mini-Trampolim.
12/14 Anos
Artur Martins - Individual, Sincronizado e Duplo MiniTrampolim.
Mariana Pinto - Sincronizado e Duplo Mini-Trampolim.
17/21 Anos
Tiago Teixeira - Duplo Mini-Trampolim
João Lobo - Sincronizado
Sérgui Aniceto - Individual
Pedro Ferreira vai saltar em Pamplona em busca de (mais) bons resultados
Diogo Abreu e o técnico Tiago Duarte à conversa durante uma sessão de preparação para o Campeonato do Mundo
MODALIDADES BASQUETEBOL
DRAGÃO ARENA PINTADO DE VERDE E BRANCO (OUTRA VEZ)
UMA SEMANA DEPOIS DO TRIUNFO NO CLÁSSICO PARA A LIGA, LEÕES DO BASQUETEBOL VENCERAM EM CASA DO FC PORTO, AGORA PARA A TAÇA HUGO DOS SANTOS E POR 88-108.
Texto: Luís Santos Castelo
Fotografia: Eduardo Oliveira/Kapta+
A equipa masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal voltou a vencer na visita ao reduto do FC Porto, desta feita por 88-108, no sábado.
O triunfo, a contar para a primeira jornada da fase de grupos da Taça Hugo dos Santos, chegou exactamente uma semana depois do último no Dragão Arena, mas para a Liga. O clássico, que viu Stephan Swenson, Malik Morgan, Maleeck HardenHayes, Robby Robinson e Brandon Johns Jr. começarem do lado verde e branco, teve um início equilibrado. Stephan Swenson abriu o marcador e, pouco depois, conseguiu o primeiro triplo Leonino para o 3-6. Os três pontos foram mesmo uma arma do FC Porto no primeiro quarto, principalmente através de Jalen Riley, mas o encontro estava equilibrado e o Sporting CP também facturou de longe graças a dois triplos de Malik Morgan – o segundo foi especialmente espectacular. Até ao final dos dez minutos iniciais, nenhum conjunto se conseguiu distanciar muito e o marcador assinalava 27-25 para os dragões.
Maleeck Harden-Hayes entrou com tudo no segundo quarto, conseguindo dois triplos consecutivos, mas o
desafio baixou de ritmo e, consequentemente, o número de pontos também.
IVAN KOSTOURKOV: “É UM GRUPO FANTÁSTICO”
No final, Ivan Kostourkov analisou o encontro. “Em uma semana, jogámos duas vezes com o FC Porto e ganhámos as duas. Ganhar aqui nunca é fácil e, nesta competição, vai-nos permitir gerir melhor os próximos jogos. 20 pontos [de vantagem] é uma boa margem, mas ainda não ‘estamos lá’, precisamos de ganhar mais jogos”, disse à Sporting TV
Para o treinador-adjunto dos Leões, este triunfo – associado ao facto de ter sido o segundo consecutivo na casa do rival azul e branco – tem duas faces.
“Por um lado, não significa nada porque um jogo foi para o campeonato, que é muito longo e só se decide no final, e outro para a Taça Hugo dos Santos, que só se decide no próximo ano. Por outro, significa tudo porque a equipa mostra algumas qualidades e consegue, depois de uma derrota europeia com uma viagem pesada nas pernas, vir aqui e ganhar ao FC Porto”, contou.
Por fim, Ivan Kostourkov lançou os próximos desafios e deixou um apelo: “É um grupo fantástico, que treina muito bem, e convido os Sportinguistas a virem aos nossos jogos. Esta equipa merece que vejam o que estão a fazer em campo”.
Brandon Johns Jr., um dos melhores em campo ao apontar 25 pontos e brilhar no jogo interior, também falou com a Sporting TV após o triunfo no clássico, que considera ser “sempre importante”. “Queremos ganhar estes jogos e estas competições. Estivemos unidos e conseguimos”, disse o poste.
Sobre os seus números individuais, o jogador verde e branco destacou o mérito dos seus colegas de equipa: “Estiveram sempre à minha procura e encontraram-me nos melhores lugares. O meu trabalho é dar seguimento a essas assistências”.
Por fim, Brandon Johns Jr. admitiu que o Sporting CP tem “jogos difíceis pela frente”, mas prometeu que a equipa vai dar tudo para estar pronta. “Vamos preparar-nos bem com a mentalidade certa. O mais importante é continuarmos unidos para responder da melhor forma às adversidades”, finalizou.
Contudo, o conjunto de Luís Magalhães acelerou com um parcial de 0-7 e passou para a frente por 33-38. Aí, apareceu Brandon Johns Jr. a dominar o jogo interior e a acertar vários lançamentos consecutivos antes de mais um triplo, agora por Stephan Swenson.
Malik Bowman entrou bem na partida e ajudou o Sporting CP, ainda que o FC Porto tenha reduzido para 46-48. Ainda assim, Brandon Johns Jr. voltou a facturar e a diferença ao intervalo era de quatro pontos para os visitantes (46-50).
Com 12 pontos e cinco ressaltos na primeira parte, o poste ia sendo uma das principais figuras, assim como Malik Morgan, autor de dez pontos, cinco ressaltos e sete assistências nos dois quartos iniciais.
Até foi o FC Porto a voltar melhor do descanso, passando mesmo para a frente (51-50), mas a partir daí só deu Sporting CP no terceiro quarto e com os mesmos protagonistas: Brandon Johns Jr. e Malik Morgan. Se Johns Jr. ia dominando o jogo
interior, Morgan acertava dos três pontos, organizava e assistia no ataque e somava ressaltos na defesa. A estes, juntaram-se os bons momentos de Stephan Swenson e Francisco Amarante, por exemplo. Imparável, o Sporting CP voltou a dominar e cavou o primeiro grande fosso no Dragão Arena: 59-69.
O FC Porto não conseguia reagir e os Leões, como consequência, aproveitaram para aumentar a diferença, novamente com Brandon Johns Jr. em destaque. No final do terceiro quarto, a vantagem era de 14 pontos (68-82).
Naturalmente, os dragões deram tudo no último quarto na tentativa de uma épica reviravolta. Ainda reduziram para 81-90, mas do outro lado estava Malik Morgan, autor de uma exibição especial e muito completa. O Leão registou mais dois triplos e ainda acertou três lances livres, segurando uma diferença relativamente confortável. Contra um rival desmotivado, o Sporting CP conseguiu mesmo aumentar a vantagem através de um Rui Palhares eficaz e o resultado final foi fixado, claro, com um grande triplo de Malik Morgan para o 88-108. Com 28 pontos, 11 assistências e nove ressaltos, Malik Morgan ficou muito perto do triplo-duplo, sendo que Brandon Johns (25 pontos) também esteve em grande evidência.
Nota: o encontro na Roménia contra o CS Vâlcea 1924, para a FIBA Europe Cup, terminou ontem já depois do fecho desta edição do Jornal Sporting, razão pelo qual não é mencionado.
25.10.2025
Taça Hugo dos Santos – Grupo B 1.ª Jornada Dragão Arena, Porto FC PORTO SPORTING CP 88 108
27-25,
CP: Brandon Johns Jr. (25), Uwais Razaque, Malik Bowman (4), Maleeck Harden-Hayes (8), Miguel Correia, Rui Palhares (8), Francisco Amarante (13), Robby Robinson (4), Diogo Ventura [C] (6), João Fernandes, Malik Morgan (28) e Stephan Swenson (12). Treinador: Luís Magalhães.
Malik Morgan deu espectáculo e ficou muito perto do triplo-duplo: 28 pontos, 11 assistências e nove ressaltos
MODALIDADES BASQUETEBOL EQUIPA PRINCIPAL FEMININA
LEOAS SEGUEM INVICTAS EM CASA
SEGUNDO TRIUNFO EM DOIS JOGOS DA EQUIPA FEMININA DE BASQUETEBOL DO SPORTING CP NO PAVILHÃO JOÃO ROCHA, DESTA VEZ FRENTE AO GDESSA POR 85-61.
Texto: Nuno Miguel Simas
Fotografia: João Pedro Morais
A equipa feminina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal venceu, na manhã do passado domingo, o GDESSA, do Barreiro, por 85-61, na quarta jornada da Liga.
Um triunfo merecido e de qualidade das Leoas, que tiveram três dos quatro quartos do encontro a jogarem em bom estilo – apenas os primeiros dez minutos ficaram um pouco abaixo do nível habitual.
Mas o mais relevante foi mesmo o bom nível geral da equipa Sportinguista, que segue invicta em casa – em dois jogos, dois triunfos –primeiro ante o CAB Madeira e agora diante do GDESSA do Barreiro.
Os primeiros pontos do jogo foram do Sporting CP, assinados pela jogadora poste Emília Ferreira, em lance de cesto e falta e 3-0 para o Sporting CP, mas as Leoas ‘arrefeceram’ a mão a seguir, com mais de quatro minutos sem marcar, o que levou o treinador do Sporting CP, João Pedro Vieira a pedir um desconto de tempo, com o resultado em 3-9 e 5’06 minutos para o final do primeiro quarto, numa fase com algumas perdas de bola sem lançamento.
Um triplo de Márcia Carvalho aproximou o jogo a 6-9 e mais à frente,
dois triplos de Emma Huff (excelente jogo da extremo norte-americana) com cerca de um minuto para o final aproximaram o Sporting CP até aos 13-14, resultado que se registava no final dos primeiros dez minutos de jogo.
O Sporting CP nos últimos minutos do primeiro quarto ajustou melhor ofensivamente à defesa da equipa visitante.
No segundo quarto, o Sporting CP entrou melhor e um triplo ajudou a dar uma vantagem de 18-16. Simone Costa, de mão certeira, fez um triplo e Emma Huff imitou-a para o 24-18, com o Sporting CP a circular bem a bola e a encontrar soluções de lançamento com atletas mais libertas para atirarem ao cesto. Aos 28-21 com uma boa entrada para o cesto, o Sporting CP destacou-se na frente, o que levou a equipa do Barreiro a pedir um desconto de tempo.
Com o resultado em 31-23 e 3’24 minutos para o final do segundo quarto, o Sporting CP ia consumando em números a supremacia, reforçada com um triplo de Simone Costa (nova muito boa exibição da extremo Leonina, que terminou com 20 pontos) para o 36-30. 38-32 era o resultado ao intervalo a favor das Leoas, com o Sporting CP sempre em crescendo no jogo.
A segunda parte abriu com um bom cesto de dois pontos de Luana Serrenho, que ao fazer o 48-36, começou a marcar distâncias difíceis de recuperar para a equipa
visitante.
O terceiro quarto foi de Luana Serrenho. Esteve muito bem a base Leonina a organizar o ataque, a recuperar bolas e a marcar, com sete pontos em pouco tempo, três deles através de um excelente triplo.
Aos 55-39 com 2’58 minutos para o intervalo, a equipa do GDESSA pediu um desconto de tempo para tentar ‘estancar’ a superioridade das Leoas.
Dois lances livres convertidos por Luana Serrenho deram vantagem de 20 pontos ao Sporting CP (59-39), com pouco mais de um minuto para jogar no terceiro quarto, que terminou com um resultado de 61-44.
No quarto e último quarto, o Sporting CP administrou bem a vantagem e até a alargou, com Emma Huff a dar espectáculo, tanto nos lançamentos de fora, como nas entradas para o cesto.
Realce também para um excelente triplo de Maria do Carmo Cruz, poste Leonina, para o 85-57, com
as Leoas a atingirem, por essa altura, o excelente número de 12 triplos convertidos em 27 tentativas. Óptimo registo da formação verde e branca, que terminou o jogo com uma vitória por 85-61 frente ao GDESSA e voltou a deixar indicadores de qualidade.
26.10.2025
Liga – Fase Regular – 4.ª Jornada Pavilhão João Rocha
SPORTING CP GDESSA
85 61
13-14, 25-18, 23-12 e 24-17
Sporting CP Márcia Carvalho (5), Simone Costa (20), Mariana Barros, Emma Huff (21), Madalena Costa (2), Cláudia Almeida, Luana Serranho (15), Ana Rita Urbano (2), Emília Ferreira (6), Dayna Rouse (11), Maria Ana Oliveira, Maria do Carmo Cruz (3). Treinador: João Pedro Vieira.
Simone Costa continua a ter exibições a comprovarem que é excelente reforço
A número 11, Emma Huff, foi a melhor marcadora do jogo frente ao GDESSA, com 21 pontos
MODALIDADES ANDEBOL
SEGUNDO TEMPO DE LEÃO VALE TRIUNFO NA NORUEGA
A PERDER POR QUATRO AO INTERVALO, O SPORTING CP CONSEGUIU UMA REVIRAVOLTA NOTÁVEL NOS 30 MINUTOS FINAIS E BATEU O KOLSTAD HÅNDBALL PARA REGISTAR MAIS UM BOM RESULTADO NA EHF CHAMPIONS LEAGUE.
Texto: Luís Santos Castelo
Fotografia: EHF
Na sexta jornada da fase de grupos da EHF Champions League, a equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal somou mais uma vitória na quarta-feira da semana passada, tendo-se deslocado até à Noruega para bater o Kolstad Håndball por 30-34.
Depois de chegar ao intervalo em desvantagem (19-15), os Bicampeões Nacionais voltaram ao seu nível na segunda metade e asseguraram mais um importante triunfo no maior palco do andebol europeu.
Com Sportinguistas presentes nas bancadas do Trondheim Spektrum, pavilhão que recebeu o encontro com uma atmosfera notável, Ricardo Costa apostou André Kristensen, Kiko Costa, Mamadou Gassama, Christian Moga, Edy Silva, Salvador Salvador e Natán Suárez para começar a defender. Já Martim Costa ficou de fora do desafio.
No ataque, o ponta Orri Þorkelsson apareceu a segundo pivô para inaugurar o marcador e o equilíbrio reinou nos primeiros minutos.
Salvador Salvador e Kiko Costa juntaram-se ao islandês com a mão quente, enquanto André Kristensen foi somando, também, as primeiras defesas com qualidade.
O Kolstad Håndball ia tendo ligeiros ascendentes, mas o Sporting CP conseguia sempre voltar a empatar, como se viu no 11-9 transformado em 11-11 com golos de Víctor Romero e de Pedro Martínez - este último num contra-ataque conquistado graças a uma intercepção na defesa, nota dominante do jogo dos Leões e principalmente através de Mamadou Gassama.
Os visitados, contudo, e embalados pelo excelente atirador Simen Lyse, aceleraram
22.10.2025
EHF Champions League – Grupo A – 6.ª Jornada Trondheim Spektrum, Noruega KOLSTAD HÅNDBALL SPORTING CP 30 34
19-15 ao intervalo
Sporting CP: Edy Silva, Emil Berlin (1), Carlos Álvarez, Kiko Costa (9), Natán Suárez (2), Jan Gurri (3), Pedro Martínez (2), Salvador Salvador [C] (4), Orri Þorkelsson (4), Mamadou Gassama, André Kristensen [GR], Diogo Branquinho (1), Filipe Monteiro (1), Christian Moga, Mohamed Ali [GR] e Víctor Romero (7). Treinador: Ricardo Costa. Disciplina: exclusão de dois minutos para Christian Moga
até ao intervalo, conseguindo cavar um fosso de quatro golos. Depois do desconto de tempo pedido por Ricardo Costa, tanto Filipe Monteiro como Emil Berlin e Jan Gurri (mais um contra-ataque) facturaram, mas nem o tento de Víctor Romero a finalizar o grande trabalho colectivo impediu o 19-15 para o Kolstad Håndball no fim da primeira parte. Depois do descanso, tudo mudou e foi o Sporting CP a assumir o controlo do jogo. Na baliza, Mohamed Ali também começou a dar espectáculo, defendendo um livre de sete metros logo nos primeiros momentos.
Os contra-ataques continuaram a dar frutos, como o de Pedro Martínez a reduzir para 1917, e, aos poucos, os Leões foram eliminando a diferença no marcador. Víctor Romero esteve num fim de tarde inspirado e Kiko Costa continuou a grande exibição até apontar o 20-20.
O Sporting CP não tirou o pé do acelerador e continuou a facturar, agora por Kiko Costa, Natán Suárez (autor de um golaço com muito pouco ângulo disponível) e Víctor Romero, tendo Mohamed Ali defendido pelo meio. Num ápice, a vantagem já era de cinco golos (23-28).
Até ao final, o Kolstad Håndball esboçou uma reacção que ficou longe de tirar a vitória ao Sporting CP, que conseguiu gerir a diferença graças aos tentos de Jan Gurri, Salvador Salvador, Kiko Costa e Victor Romero. Com 60 minutos decorridos, o resultado era de 30-34 para o emblema de Alvalade, que somou a quarta vitória (em seis jogos) nesta fase da EHF Champions League. Com nove e sete golos, respectivamente, Kiko Costa e Víctor Romero estiveram em evidência.
RICARDO COSTA: “SEGUNDA PARTE DE GRANDE NÍVEL”
No final, Ricardo Costa analisou a partida. “O jogo tem duas partes completamente distintas, ainda que não tenha desgostado da nossa entrada no jogo. A primeira parte foi bastante equilibrada, mas tivemos uma ou outra falha técnica e o Kolstad Håndball aproveitou para estar melhor do que nós. Não conseguimos travar o remate exterior, principalmente do Simen Lyse. Esse foi o segredo para a segunda parte; quando conseguimos contrariar o jogo da primeira linha, ajudamos mais o nosso guarda-redes e são as defesas que ganham jogos”, disse ao Jornal Sporting, explicando depois o que mudou para os 30 minutos finais.
“Ao intervalo, percebemos que tínhamos de ser mais coesos em termos defensivos. Se o fizéssemos, certamente teríamos a nossa oportunidade de voltar ao jogo. Acredito que fizemos uma segunda parte de grande nível”, referiu. Sobre a atmosfera vivido no Trondheim Spektrum, onde também estiveram adeptos Sportinguistas, o treinador verde e branco não escondeu que prefere jogar em casa, mas garantiu que “as vitórias fora trazem crescimento à equipa, que tem de conseguir estar ao seu nível em ambientes difíceis”.
Por fim, Ricardo Costa não escondeu que se tratou de um triunfo “muito saboroso”: “Estamos com as melhores equipas na decisão dos lugares do topo da tabela. Estamos muito contentes com o percurso na EHF Champions League, mas há que continuar”.
JOGO COM A AA AVANCA ADIADO
O Sporting CP informou, na quinta-feira da semana passada, que a recepção à AA Avanca, inicialmente marcada para o dia seguinte, foi adiado - com data a confirmar - devido a “atrasos na ligação aérea de regresso a Lisboa” após o encontro com o Kolstad Håndball na Noruega.
Víctor Romero apresentou-se a um grande nível na Noruega, apontando sete golos
MODALIDADES
HÓQUEI EM PATINS
GOLOS E ESPECTÁCULO EM VITÓRIA LEONINA
TRIUNFO POR 8-2 DA EQUIPA LEONINA ORIENTADA POR EDO BOSCH FRENTE AO HC BRAGA.
Texto: Nuno Miguel Simas Fotografia: João Pedro Morais
A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal venceu, no passado sábado, o HC Braga por 8-2, em partida da terceira jornada da fase regular do Campeonato.
Um jogo com muita qualidade, golos e espectáculo dos Campeões do Mundo, que somaram a segunda vitória em três jornadas na prova, depois do triunfo na semana anterior frente ao CD Póvoa, por 0-3.
Depois de um início equilibrado, mas jogado mais em vontade do que em esclarecimento ofensivo, ainda que com as melhores oportunidades a pertencerem ao Sporting CP – uma triangulação de grande espectáculo quase terminou em golo de Rampulla – o certo é que durante mais de metade da primeira parte, o resultado permanecia em 0-0, com o HC Braga a jogar a toda a pista e olhos nos olhos com os Leões.
Até que com 8’35 minutos para o intervalo, a jogar em power-play, ou seja, de cinco para quatro, Danilo Rampulla, muito bem assistido por Facundo Navarro, inaugurou o marcador. E com 8’08 minutos para o intervalo, uma execução soberba de Roc Pujadas deu o 2-0, numa ‘picadinha’ do avançado internacional espanhol dos Leões. Pouco mais de um minuto depois, novamente Roc Pujadas fez o 3-0 para a equipa Leonina.
Três golos, numa fase em que um cartão azul a um jogador bracarense obrigou a equipa visitante a jogar com menos um jogador – nas novas regras, uma equipa fica agora a jogar com menos um jogador durante dois minutos e não até sofrer um golo. Ou seja, o Sporting CP aproveitou de forma exímia a referida superioridade numérica durante os dois minutos.
25.10.2025
Campeonato Nacional – Fase Regular
3.ª Jornada | Pavilhão João Rocha SPORTING CP HC BRAGA
Roc Pujadas bisou no espaço de um minuto e contribuiu para o triunfo dos Leões
Pouco depois, o HC Braga reduziu, numa recarga conseguida por Pedro Mendes a um primeiro remate defendido por Xano Edo, quando já estava de cinco para cinco.
Com 3’07 minutos para o intervalo e já depois de duas bolas nos ferros, o Sporting CP fez o 4-1, em mais um lance individual de grande categoria, desta feita protagonizado e concluído por Henrique Magalhães, que bisaria com 1’46 minutos para jogar, novamente em grande jogada individual, culminada desta vez com remate forte e colocado para o 5-1, resultado que se registava ao intervalo.
Uma boa primeira parte do Sporting CP, com a habitual alegria e vivacidade de jogo, num conjunto a jogar hóquei em patins de qualidade muito elevada.
Na segunda parte e com 25 segundos jogados, Nolito Romero numa stickada de meia distância fez o 6-1.
Com 17’44 minutos para o final, Facundo Navarro isolou-se após grande passe de Diogo Barata e fez o 7-1.
o Sporting CP também tentava marcar mais golos, mas em que a finalização não foi a mais desejada face ao volume de jogo ofensivo da formação orientada por Edo Bosch. Novo livre directo apontado por Gonçalo Neto e com 8’50 minutos para o final, o HC Braga atingiu a décima falta, com Facundo Navarro a acertar na trave na execução do livre directo.
Momento também muito alto no jogo foi o brilhante golo de Santiago Honório, a 1’47 minutos para o fim, para o 8-2 da formação Leonina. Roc Pujadas viu ainda o guarda-redes do HC Braga defender um livre directo e o jogo terminou com o resultado de 8-2, em prestação colectiva de nota alta dos Campeões do Mundo de hóquei em patins.
EDO BOSCH: “FIZEMOS UM JOGO MUITO COMPLETO”
Sporting CP: Rafael Bessa, Diogo Barata, Danilo Rampulla, Roc Pujadas, Facundo Navarro, Xano Edo [GR], Santiago Honório, Henrique Magalhães, José Diogo, Nolito Romero [C]. Treinador: Edo Bosch.
Com 15 segundos para jogar, na sequência de uma grande penalidade inicialmente defendida por Xano Edo, Paulo Pereira ao segundo poste reduziu para o 7-2.
Com 12’18 minutos para o final, livre directo a favor do HC Braga, com Xano Edo a defender a tentativa bracarense, numa fase em que
No final da partida, o treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, Edo Bosch fez a análise do encontro para os meios de comunicação do Clube. “Sabíamos que ia ser um jogo muito complicado, porque o HC Braga é uma equipa muito bem organizada. Sabíamos que o início, o meio, ou o fim iam ser complicados e assim foi. Eles entraram um pouco mais agressivos do que nós e isso notou-se nos primeiros minutos, com mais um pouco de preponderância deles, mas depois nós igualámos essa intensidade e acho que fizemos um jogo muito completo, tanto na defesa como no ataque, mexemos bem, trabalhámos muito bem o power-play. Estou muito orgulhoso do que fizemos e em todos os aspectos. Quando assim é, um treinador fica muito orgulhoso dos jogadores”, referiu o treinador. Edo Bosch enalteceu o nível já apresentado pelo Sporting CP, mas acredita que a equipa Leonina tem ainda muita margem para crescer. “É um campeonato duríssimo, em casa, fora, todos os jogos vão custar imenso e temos de estar, no mínimo, ao nível em que estivemos hoje. Vamos crescendo e digo, temos uma equipa muito nova, que já teve frutos, mas isso não quer dizer que está na plenitude. Vai crescer, vai amadurecendo, vamos também recuperar as baixas que temos, mas de momento estamos a apresentar um bom hóquei, tanto ofensivo como defensivo e eu como treinador, estou muito orgulhoso”, finalizou.
ABRIR O APETITE PARA A UEFA FUTSAL CHAMPIONS LEAGUE
SPORTING CP VENCEU CRC QUINTA DOS LOMBOS POR 8-0.
Texto: Nuno Miguel Simas
Fotografia: João Pedro Morais
A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal venceu, no passado sábado, o CRC Quinta dos Lombos por 8-0, na sexta jornada da Liga, num jogo que ‘abriu o apetite’ tendo em vista a participação, esta semana, da formação de Nuno Dias na fase principal da UEFA Futsal Champions League, a decorrer na Croácia. Antes do apito inicial, os jogadores do Sporting CP que se sagraram Campeões da Europa de sub-19 por Portugal foram homenageados: Tomás Nogueira e Tiago Rodrigues, que estiveram ao serviço da equipa
A Leonina orientada por Nuno Dias e Miguel Malhão receberam das mãos de Rodrigo Pais de Almeida, membro do Conselho Directivo do Sporting CP, uma camisola do Clube. Renato Almeida e Leonildo Injai, emprestados esta época pelo Sporting CP, não conseguiram estar presentes.
Jogo marcado pela estreia oficial com a camisola do Sporting CP do ala Felipe Valério, com bons pormenores e muita qualidade de passe. Com 15’50 minutos e depois de vários remates defendidos por Pedro Nunes, o Sporting CP chegou à vantagem por Bruno Pinto e nem um minuto depois, Rocha rematou para
o fundo da baliza do CRC Quinta dos Lombos e fez o 2-0.
E com 10’17 minutos para o intervalo, Pauleta escapou pela direita e cruzou para Zicky (regressado à competição) marcar de calcanhar para o 3-0.
Uma grande combinação entre Pauleta e Diogo Santos com pouco mais de nove minutos para jogar por pouco não deu o 4-0, com Pedro Nunes a fazer uma grande defesa. Os remates e oportunidades sucediam-se, Merlim, com 7’50 minutos para o intervalo, em notável remate de pé esquerdo, acertou na trave, mas a bola não entrava até aparecer Pauleta, que na recarga a remate de
João Matos, atirou para o fundo da baliza e fez o 4-0.
O intervalo não chegaria sem que Bruno Pinto fizesse o 5-0, a três segundos para o final dos primeiros 20 minutos, o jogador bisou, de pé direito, após uma bola que apareceu solta à entrada da área da equipa do CRC Quinta dos Lombos.
No segundo tempo, no espaço de 33 segundos, os Leões de Nuno Dias marcaram dois golos, um por Zicky e outro por Diogo Santos, com pouco mais de nove minutos para jogar. O resultado alargou para 7-0 a favor dos Leões.
Com cerca de sete minutos para jogar, Tomás Nogueira quase marcava, com o remate do jovem formado no Sporting CP a sair à malha lateral, mas não foi preciso esperar muito mais para Rocha fazer o 8-0, na recarga a remate de Alex Merlim.
Até final, o tempo foi correndo e o Sporting CP assegurou una vitória
sem discussão e que até poderia ter sido mais desnivelada, não fosse a boa exibição do guarda-redes da equipa visitante, Pedro Nunes.
25.10.2025
Liga – Fase Regular – 6.ª jornada Pavilhão João Rocha SPORTING
Sporting CP: Tomás Nogueira, Tiaguinho, Zicky, Diogo Santos, Wesley, João Matos [C], Pauleta, Felipe Valério, Bernardo Paçó [GR], Bruno Pinto, Alex Merlim, Bruno Maior, Rocha, Henrique Rafagnin [GR]. Treinador: Nuno Dias.Disciplina: cartão amarelo para Rocha (6’), João Matos (31’) e Zicky Té (39’).
NUNO DIAS: “FIZEMOS UM GRANDE JOGO”
Após o triunfo da equipa de futsal do Sporting CP, o técnico da formação Leonina, Nuno Dias, fez a análise para os meios de comunicação do Clube. “Começámos muito bem, uma entrada muito boa, tanto a atacar como a defender, conseguimos colocar muita intensidade naquilo que eram as nossas acções tanto quando roubávamos a bola e procurávamos o espaço e a baliza, como quando não tínhamos a bola e tudo fizemos para a recuperar o mais depressa possível e o mais próximo da baliza adversária possível. Acho que a esse nível, principalmente a primeira parte foi muito boa. Corrigimos algumas coisas no sentido daquilo que era a nossa pressão, a nossa intensidade no encurtamento de espaços e acho que isso fizemos muito bem”, salientou o técnico.
Nuno Dias destacou que depois dos seis minutos da segunda parte, a formação verde e branca voltou a deixar bem expresso que quer sempre mais. “Na segunda parte houve um momento em que, até pelo avolumar do resultado, há sempre algum relaxe, mas passados cinco, seis minutos voltámos a este ritmo, a esta intensidade, a esta forma de movimentar com intenção de chegar à baliza adversária e isso é aquilo que eu gosto de ver na nossa equipa e que às vezes não somos tão capazes de o fazer e hoje fomos. A forma como somos intensos a procurar os espaços, a forma como procurámos a baliza adversária, mesmo com o resultado a dilatar, mas nós queremos sempre mais. Essa é a nossa postura, a nossa forma de estar e é nesse sentido que eu tenho de dar os parabéns aos jogadores por aquilo que eles fizeram hoje”.
O técnico atentou ainda à estreia esta temporada em jogos na Liga de mais dois jovens da formação, com Tomás Nogueira a ser mesmo estreia absoluta na equipa e Tiago Rodrigues a voltar a ter minutos (ambos jogadores da equipa sub-19). “Apresentarem-se muito bem os dois e isto é o prémio que lhes temos de dar pela forma como nos ajudam naquelas semanas, como a que passou, difícil pelas ausências nas selecções nacionais. São semanas difíceis, ainda por cima depois de uma derrota, mas regressámos bem, corrigimos as coisas que não tínhamos feito tão bem e hoje acho que fizemos um grande jogo”, finalizou.
Alex Merlim em duelo individual com um jogador do CRC Quinta dos Lombos, no triunfo da equipa Leonina
MODALIDADES VOLEIBOL
LEÕES PERDEM NA NEGRA EM MATOSINHOS
ARRANQUE DE PROVA FICOU AQUÉM DAS EXPECTATIVAS VERDES E BRANCAS.
Texto: Filipa Santos Lopes
A equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal perdeu, no passado sábado, com o Leixões SC por 3-2, em jogo da primeira jornada da fase regular da Liga. Em Matosinhos, os Leões entraram melhor e cedo construíram uma vantagem de três pontos (3-6), que os anfitriões anularam pouco depois (88). Embalado pela recuperação, o Leixões SC passou para a frente (108), mas o conjunto orientado por João Coelho respondeu de imediato e voltou a empatar (12-12). O set seguiu muito disputado, com sucessivas trocas na liderança até aos 17-17, momento em que o Sporting CP acelerou o ritmo, assinando um mini parcial de 2-7 que lhe valeu seis set
EQUIPA
points (19-24). Apesar da tentativa de reacção leixonense, os Leões fecharam mesmo o primeiro set por 21-25, após 31 minutos de grande combatividade.
O segundo parcial manteve o mesmo registo de equilíbrio. O Leixões SC chegou aos 8-5 e voltou a dispor de três pontos de vantagem em 14-11 e 21-18, mas o Sporting CP nunca deixou fugir o adversário. Apesar de só ter estado na frente uma vez (23), a formação Leonina manteve-se sempre na discussão do resultado, mas acabaria por ceder no final (2523), num set de 35 minutos em que qualquer equipa podia ter vencido. O terceiro set teve contornos semelhantes, mas terminou favoravelmente para os Leões. Após uma igualdade a 13, o Sporting CP
PRINCIPAL FEMININA
adiantou-se por quatro pontos (1317), vantagem que o Leixões SC ainda reduziu para 21-22. Jonas Aguenier e Jan Pokersnik, com dois ataques contundentes, e novamente o francês, com um bloco providencial, selaram a vitória por 22-25. No quarto parcial, o conjunto de Matosinhos reagiu ao 1-2 no resultado, perante o apoio dos seus adeptos, e construiu rapidamente uma vantagem expressiva (11-6), obrigando João Coelho a parar o jogo. Ainda assim, o Leixões SC manteve-se firme, mais eficaz e fisicamente dominante, atingindo os 21-14 muito rapidamente. O Sporting CP respondeu com garra e encurtou distâncias (23-20), mas não conseguiu evitar a “negra”, confirmada com um 25-20 no final do quarto set; o parcial mais
desequilibrado do encontro. O quinto e decisivo set foi decidido nos detalhes, como se antecipava num jogo tão equilibrado, e foi a equipa da casa quem acabou a errar menos. Até ao 9-8, o desfecho manteve-se em aberto, mas dois erros no serviço Leonino deram vantagem ao Leixões SC, que motivado fechou o jogo com um 15-12.
O quinto e decisivo set foi decidido nos detalhes, como se antecipava num jogo tão equilibrado, e foi a equipa da casa quem acabou por errar menos. Até ao 9-8, o desfecho manteve-se em aberto, mas dois erros no serviço Leonino deram vantagem ao Leixões SC, que, mais confiante, fechou o jogo com um 15-12. Edson Valencia, Jonas Aguenier e
MAIS UM TRIUNFO PELA MARGEM MÁXIMA
LEOAS SEGURAS E CONVICTAS SOMARAM A TERCEIRA VITÓRIA CONSECUTIVA NO CAMPEONATO.
Texto: Filipa Santos Lopes
Fotografia: Isabel Silva
A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal venceu, na tarde do passado domingo, o PV Colégio Efanor por 0-3, em jogo da terceira jornada da fase regular da Liga. Em Matosinhos, as Leoas entraram confiantes e começaram por construir uma vantagem de três pontos logo no arranque, com Kanna Hanazawa a segurar o serviço. O conjunto da casa ainda tentou equilibrar (1-3), mas as comandadas de Rui Pedro Silva voltaram a acelerar (1-6), obrigando o técnico adversário a pedir o primeiro desconto de tempo.
A pausa trouxe novo fôlego às anfitriãs (3-6), embora o Sporting CP tenha rapidamente retomado o controlo, voltando a cavar uma diferença confortável (4-9) e ampliando-a ponto a ponto (6-12). As Leoas chegaram à parte intermédia do set com uma
vantagem de sete pontos (10-17), forçando nova paragem técnica no banco do adversário.
Confortáveis no jogo, as Leoas conseguiram dois blocos certeiros, atingiram os 20 pontos e caminharam firmes para o desfecho do parcial (11-20). O adversário ainda reagiu (13-20), mas dois pontos consecutivos de Ingrid Félix empurraram o marcador para 13-22. O conjunto de Matosinhos reduziu (17-23), mas seria o Sporting CP a fechar o set com um ataque poderoso de Leslie Tagle, selando o 17-25 ao fim de 26 minutos de jogo.
O segundo set voltou a sorrir às Leoas, que precisaram de suar para o conquistar. E nada o faria prever, quando nas primeiras jogadas quebraram o serviço da equipa da casa (0-2) e depressa construíram uma vantagem de cinco pontos (1-6), obrigando o treinador adversário a novo desconto de tempo.
O Sporting CP ultrapassou a barreira dos dez pontos (3-11) e foi mantendo o controlo do parcial com serenidade até ao 10-18. Aproveitando de forma muito competente alguns erros técnicos das visitantes, o PV Colégio Efanor protagonizou uma boa recuperação (16-19), levando Rui Pedro Silva a parar o jogo.
Com o público a empurrar, o conjunto de Matosinhos chegou mesmo ao empate (20-20), coroando um mini-parcial de 10-2 que espelhou a determinação da equipa da casa. O equilíbrio manteve-se até às trocas finais (23-23), num momento de voleibol intenso e bem disputado.
No fim, prevaleceu a experiência
Leonina: primeiro Anahí Tosi deixou o Sporting CP a um ponto de fechar o set, e depois Ingrid Félix confirmou o 23-25, ao fim de 33 minutos, com um gesto decidido na rede.
O terceiro set começou, pela primeira vez, com a equipa da casa na frente,
ainda que por margens curtas (1-0, 2-1), até o Sporting CP inverter o marcador no 2-3. O equilíbrio trazido do final do segundo parcial mantevese, e as de Matosinhos aproveitaram o embalo para alcançar a sua vantagem mais expressiva até então (6-3).
Rui Pedro Silva reagiu de imediato e o tempo técnico surtiu efeito: as Leoas voltaram a encontrar-se (6-6) e a partida entrou então num registo de grande equilíbrio (8-9). Amanda Cavalcanti, fiel ao seu estilo preciso, serviu para o 8-10, mas o PV Colégio Efanor respondeu com garra, empatando e passando momentaneamente para a frente (11-10).
Leslie Tagle, decidida e imponente, devolveu o empate e, num erro adversário na rede, o Sporting CP retomou a liderança (11-12). A partir daí, a maior capacidade física e a consistência Leonina começaram a pesar: as verdes e brancas embalaram com confiança, abrindo distância (12-17).
Lourenço Martins foram os jogadores em maior destaque num Sporting CP que esteve em vantagem por duas ocasiões, mas saiu de Matosinhos derrotado.
25.10.2025
Liga – Fase Regular – 1.ª Jornada Nave Ilídio Ramos, Matosinhos LEIXÕES SC SPORTING CP
3 2
21-25, 25-23, 22-25, 25-20 e 15-12
Sporting CP: Tiago Pereira, Jan Galabov (6), Aru Marx, Sergey Grankin (2), Kelton Tavares (7), Edson Valencia (22), Gonçalo Sousa [L], Pedro Abecasis, Tiago Barth, Jonas Aguenier (14), Jan Pokeršnik (7), Armando Velásquez, Nicolás Perren [L], Mads Kyed Jensen (5), Lourenço Martins (13). Treinador: João Coelho.
Já depois de ultrapassarem a barreira dos 20 pontos (12-21), as Leoas ainda enfrentaram um último fôlego das anfitriãs (18-23), mas souberam manter a calma e fecharam com autoridade. Com seis match points à disposição, Amanda Cavalcanti selou o 0-3 final num bloco firme, confirmando o parcial em 18-25 ao fim de 26 minutos.
26.10.2025
Liga – Fase Regular – 3.ª jornada –Pavilhão Colégio Efanor, Matosinhos PV COLÉGIO EFANOR SPORTING CP
0 3
17-25, 23-25 e 18-25
Sporting CP: Maria Carlos Marques [L], Jéssica Miranda (2), Amanda Cavalcanti (8), Leslie Tagle (13), Anahí Tosi (8), Ozge Kinasts, Jady Gerotto (5), Ingrid Félix (15), Daniela Loureiro [L], Kanna Hanazawa, Ana Clara Nunes (4). Treinador: Rui Pedro Silva.
RESULTADOS
Seniores Liga Campeões Kolstad IL 30-34 Sporting CP
Equipa B Camp. Nac. Div. Honra Almada AC 27-22 Sporting CP B
Sub 20 Camp. Nac.
CD Mafra 26-46 Sporting CP
Sub 18 Camp. Nac.
NA S. Correia 21-32 Sporting CP
Sub 16 Camp. Nac. ADC Benavente B 6-52 Sporting CP
CP B 38-24 GC Odivelas
Sub 14 Camp. Reg.
GM 1.º Dezembro 16-50 Sporting CP Sporting CP B 39-24 20 km Almeirim
GM 1.º Dezembro B 16-51
CP B Sporting CP C 14-15 NA S. Correia B
Sub 18 Camp. Nac. Sporting CP 37-8 CD Mafra
Sub 16 Camp. Nac.
Sporting CP 31-16 CSS Pinhal Frades
CN Setubalense 22-21 Sporting CP
Sub 14 Camp. Reg. Boa Hora FC 23-30 Sporting CP
Seniores Meia maratona
Sub 14 Camp. Dist. UDC Forte 26-94 Sporting CP Sporting CP B 40-60 CBES Amadora
FUTEBOL MASCULINO
Seniores Liga Campeões Sporting CP 2-1 Ol. Marseille