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Por que escalar a economia circular das embalagens ainda é um desafio?
ESPECIAL
É hora de trabalhar por embalagens melhores para um mundo melhor


O SIG Terra diminui o impacto ambiental sem abrir mão da mesma qualidade e segurança dos alimentos. Com até 61% menos emissões de CO₂* quando associada a polímeros de base florestal e garante ainda meses de shelf life para seu por ólio.
Entre em contato e saiba mais em www.sig.biz/pt.
Com base em Avaliação de Ciclo de Vida independente e em conformidade com a ISO para a Europa (UE 27+3). A redução das emissões de CO₂e varia de acordo com o país, principalmente em função das diferenças nos sistemas de destinação final (reciclagem, incineração, aterro) e nas matrizes energéticas.


carta ao leitor
Acircularidade se tornou uma exigência para a indústria de embalagens. Nos últimos anos, observamos avanços: aumento da taxa de reciclagem em alguns materiais, investimentos em tecnologias de coleta seletiva e triagem, surgimento de novos modelos de negócios baseados em reúso e refil, além de iniciativas colaborativas entre marcas, varejo e consumidores. Esses movimentos demonstram que o setor está comprometido em alinhar inovação, sustentabilidade e competitividade. No entanto, a jornada rumo a uma economia verdadeiramente circular para as embalagens ainda enfrenta obstáculos relevantes. A infraestrutura de reciclagem continua desigual em diferentes regiões, dificultando a reinserção efetiva dos materiais no ciclo produtivo. A complexidade crescente das embalagens – muitas vezes necessárias para garantir desempenho, segurança e shelf-life –pode dificultar a reciclabilidade.
Além disso, ainda há um longo caminho para conscientizar consumidores e promover mudanças de comportamento em larga escala. Outro desafio está na integração entre todos os elos da cadeia: fabricantes de matéria-prima, convertedores, brand owners, varejistas, recicladores e sociedade civil. A circularidade só será viável quando cada elo assumir corresponsabilidade, com métricas claras, metas ousadas e políticas públicas que impulsionem avanços consistentes. Estamos diante de uma oportunidade única: transformar embalagens em protagonistas de uma economia regenerativa. Isso exige inovação tecnológica, design inteligente, modelos de negócio disruptivos e, sobretudo, colaboração. O futuro da circularidade não depende apenas do que cada empresa faz isoladamente, mas do quanto conseguimos agir coletivamente para fechar ciclos, reduzir desperdícios e gerar valor ambiental, econômico e social. O desafio é grande. Mas os avanços mostram que a mudança já começou – e não há caminho de volta.
Margaret Hayasaki editora chefe margaret.hayasaki@gmail.com

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ESPECIAL
É hora de trabalhar por embalagens melhores para um mundo melhor

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REPORTAGEM
Ampliar a escala da economia circular ainda é um desafio
Foto: FuturePack
6 REPORTAGEM
Barreiras estruturais, culturais e econômicas limitam o potencial de transformação da indústria de embalagens
26 ESPECIAL
É hora de trabalhar por embalagens melhores para um mundo melhor
Foto: AdobeStock
5 AGENDA

DATA FEIRA LOCAL CONTATO
24 a 28 de março de 2026
Expoprint Latin America
26 a 29 de maio de 2026 Flexo & Labels Expo
01 a 03 de junho de 2026
01 a 03 de junho de 2026
FCE Pharma
FCE Cosmetique
16 a 19 de junho de 2026 Fispal Tecnologia
Expo Center Norte –São Paulo - SP www.expoprint.com.br
Distrito Anhembi –São Paulo - SP https://flexoelabelsexpo.com.br
São Paulo Expo –São Paulo - SP https://fcepharma.com.br
São Paulo Expo –São Paulo - SP https://fcecosmetique.com.br
São Paulo Expo –Paulo - SP www.fispaltecnologia.com.br
DATA FEIRA LOCAL CONTATO
29 de setembro a 01 de outubro de 2025 Pack Expo Las Vegas Las Vegas Convention Center – Nevada –Estados Unidos www.packexpolasvegas.com
04 a 08 de outubro de 2025 Anuga Colônia - Alemanha www.anuga.com
07 a 10 de outubro de 2025 Japan Pack
Tokyo Big Sight –Tóquio - Japão http://japanpack.jp/en/
08 a 15 de outubro de 2025 K Fair ground Düsseldorf - Alemanha www.k-online.com
04 a 07 de novembro de 2025 Andina Pack Bogotá - Colômbia https://andinapack.com
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PUBLISHER: Fernando Lopes
EDITORA CHEFE: Margaret Hayasaki margaret.hayasaki@gmail.com
ASSESSORA TÉCNICA: Assunta Napolitano Camilo (FuturePack) assunta@futurepack.com.br
PROJETO GRÁFICO: Editora B2B
PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente) produção@banas.com.br
DESIGNER: Ana Claudia Martins editoracaopack@gmail.com
CAPA: Ana Claudia Martins
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Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens – Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil – Geraldo Cardoso Guitti, diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção – Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil – João Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business –Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design – e Luis Fernando Madi, Diretor Geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
Rajah Chahine rajahchahine14@gmail.com
Tel.: (11) 3722-0956
Nilton Feitosa nilton.feitosa@nvcon.com.br
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Rio de Janeiro
Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco Neves Rua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 –CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJ Tels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 banasrj@uol.com.br
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PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO é uma publicação mensal da Editora B2B.
A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem.





Barreiras estruturais, culturais e econômicas limitam o potencial de transformação da indústria de embalagens
Odesafio de conciliar consumo, desenvolvimento econômico e preservação ambiental passa, inevitavelmente, pelas embalagens. Presente em praticamente todos os produtos que chegam às mãos dos consumidores, esse item desempenha um papel fundamental na proteção, transporte e comunicação das marcas. No entanto, quando seu ciclo de vida termina no lixo, o impacto ambiental se multiplica.
A chave está no desenvolvimento de embalagens circulares – projetadas desde a origem para serem reaproveitadas, recicladas ou reintegradas à cadeia produtiva. Esse movimento busca romper com o modelo linear de produzir, usar e descartar e adotar práticas que prolonguem a vida útil dos materiais, reduzam emissões e preservem recursos naturais.
A transformação do setor de embalagens no Brasil tem se acelerado com iniciativas que unem inovação tecnológica, impacto social e sustentabilidade. Líderes de empresas de referência como Natura, SIG e Brasilata destacam avanços recentes e os desafios para ampliar a escala da economia circular.


Para a Natura, a sustentabilidade é o próprio modelo de negócio. Segundo Sergio Talocchi, gerente sênior de cadeias sustentáveis e suprimentos, a companhia tem priorizado inovação em três frentes: redução de materiais, uso de novas matérias-primas e logística reversa com inclusão social.
Entre os exemplos estão o hidratante concentrado Ekos Castanha, com frasco de 30 ml feito de plástico coletado em rios da Amazônia, que resulta em uma economia de 81% de material em comparação com uma embalagem convencional. “Além disso, cerca de 90% dos nossos frascos PET já contém 100% de material reciclado pós-consumo (PCR). Recentemente, a linha de cabelos Tododia foi lançada com frascos de PET e polietileno 100% PCR”. Apesar dos avanços, Talocchi aponta desafios técnicos e econômicos, como limitações no uso de reciclados em contato com cosméticos, impacto visual em embalagens claras e custo elevado da resina reciclada frente à virgem. Ainda assim, a meta da Natura é ter 100% das embalagens reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2030.
O programa Natura Elos é o alicerce da logística reversa da Natura, estruturando cadeias éticas de abastecimento com mais de 58 cooperativas parceiras e 2.500 catadores no Brasil, que já viabilizam a incorporação de 15 mil toneladas de materiais reciclados por ano. “A parceria com o Instituto Recicleiros tem sido fundamental para a profissionalização da coleta seletiva e fortalecimento da cadeia de reciclagem”.
A Amazônia é um pilar fundamental da Visão 2025-2050, que eleva a sustentabilidade à lógica de negócio da regeneração da Natura. A empresa conecta inovação e preservação ambiental com geração de renda para comunidades de agricultura familiar e agroextrativistas, que já contribuem para conservar 2,2 milhões de hectares de floresta. “Nosso modelo busca regenerar todos os capitais, humano, social, ambiental e financeiro”, afirma Talocchi.


O trabalho coletivo é essencial para transformar o futuro da embalagem de aço
Na Brasilata, inovação tecnológica e sustentabilidade caminham juntas. Tiago Forte, CEO da companhia, destaca soluções como a lata do panetone Copacabana Palace, que alia acabamento premium e reciclabilidade total, e o projeto HiBra, que integra resina pósconsumo ao sistema de fechamento em aço.
A empresa também fortalece a logística reversa por meio da parceria com o programa Prolata, que em 2024 reciclou quase 82 mil toneladas de embalagens de aço no Brasil. “O trabalho coletivo é essencial para transformar o futuro da embalagem de aço”, afirma Forte. No campo da digitalização, a Brasilata aposta em tecnologias como INNOCAN™ e QR codes exclusivos, que permitem rastreabilidade, combate à falsificação e campanhas de descarte responsável. Já a cultura de inovação é alimentada pelo Projeto Simplificação, ativo desde 1987, que já gerou mais de 1 milhão de ideias de colaboradores. “Na prática, isso se traduz em ganhos tangíveis: seja na otimização de matéria-prima ou na padronização de processos que viabilizam inclusive a escalabilidade de inovações”.
A sustentabilidade está no centro da estratégia de negócio da SIG. Para Isabela de Marchi, gerente de sustentabilidade, a parceria com o Instituto Recicleiros exemplifica como unir impacto social e circularidade. A iniciativa fortalece cooperativas de catadores, promove capacitação e melhora as condições de trabalho.
“Não basta olhar para metas de coleta. É preciso garantir uma cadeia ética, com rastreabilidade e inclusão social”, ressalta Isabela. A SIG tem atuado para transformar cooperativas em protagonistas da economia circular, estruturando operações mais transparentes e justas.
Não basta olhar para metas de coleta. É preciso garantir uma cadeia ética, com rastreabilidade e inclusão social
Reconhecida em rankings internacionais como MSCI e Sustainalytics, a empresa busca usar essa reputação global como alavanca para atrair investimentos e acelerar a transformação local. “Temos plena consciência de que o contexto brasileiro apresenta desafios complexos, como a falta de infraestrutura para coleta seletiva e a informalidade da cadeia. Nosso compromisso é justamente atuar para reduzir essa distância”, conclui.
A Recicleiros e o movimento Pimp My Carroça têm atuado para transformar a reciclagem em política pública inclusiva e dar visibilidade a uma categoria responsável por cerca de 90% do material reciclado no Brasil.
Segundo Rafael Henrique Siqueira Rodrigues, diretor de operações da Recicleiros, o modelo de atuação da organização conecta prefeituras, empresas, catadores e população, cuja adesão é fundamental para o êxito do sistema, com base na responsabilidade compartilhada prevista na PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). “Nenhum ator isolado é capaz de estruturar a coleta seletiva de forma perene, justa e eficiente”. Programas como Recicleiros Cidades e a Academia Recicleiros do Catador estruturam sistemas de coleta seletiva, profissionalizam cooperativas e garantem remuneração digna. A meta é expandir o programa para 60 municípios, em parceria com a Alliance to End Plastic Waste. “Nossa atuação busca criar métodos, tecnologias e precedentes que demonstram que a reciclagem inclusiva é possível, viável e replicável. Estamos pavimentando o caminho para que mais municípios, organizações e empresas adotem soluções estruturantes e de impacto sistêmico”, destaca Rodrigues.


Rafael Henrique Siqueira Rodrigues, diretor de operações da Recicleiros
Nosso desafio é transformar a gestão de resíduos em vetor de desenvolvimento social e ambiental, para que deixe de ser exceção e passe a ser a regra no país
A Recicleiros também aproxima cooperativas e indústria, oferecendo rastreabilidade e logística reversa com resultados efetivos. “Nosso desafio é transformar a gestão de resíduos em vetor de desenvolvimento social e ambiental, para que deixe de ser exceção e passe a ser a regra no país”, afirma o diretor de operações.
O que ainda falta é que empresas encarem a logística reversa de forma mais direta e estruturada, incluindo realmente catadores em suas estratégias

Já o movimento Pimp My Carroça, liderado por Nancy Darcollétte, aposta no artivismo — a união de arte, mobilização social e tecnologia — para valorizar catadores autônomos. A iniciativa criou o app Cataki, protótipos de carroças e triciclos elétricos, além de ocupar espaços políticos para garantir reconhecimento e remuneração justa.
“O que ainda falta é que empresas encarem a logística reversa de forma mais direta e estruturada, incluindo realmente os catadores em suas estratégias. O que elas fazem, e acabou se tornando regra, é comprar créditos de logística reversa e transferir dinheiro para cooperativas”, lamenta.
A maioria esmagadora dos catadores, segundo ela, desconhece ou se beneficia da logística reversa. “Esse ponto da PNRS deveria ser mais assertivo, mais direto, adotando o conceito de Responsabilidade Estendida do Produtor (REP)”.
A economia circular deixou de ser tendência e passou a ocupar papel central nas estratégias de inovação, competitividade e sustentabilidade. No Brasil, o movimento ganha contornos concretos: de um lado, o Paraná desponta como laboratório de políticas públicas integradas, que unem gestão municipal, empresas e catadores; de outro, o governo federal prepara sua mensagem de liderança global para a COP30, em Belém, onde circularidade será tema oficial pela primeira vez em uma conferência do clima.
Neste cenário, o país mostra ao mundo que resíduos não são um problema, mas uma oportunidade de gerar renda, reduzir impactos ambientais e impulsionar uma nova indústria verde.
No Paraná, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (SEDEST) implementa uma abordagem que une políticas públicas, inovação social e engajamento comunitário. O programa Recicla Paraná tornou-se referência ao articular prefeituras, cooperativas de catadores e indústrias em um modelo de gestão que vai além da simples coleta seletiva. Segundo Isabella Tioqueta, coordenadora de Saneamento Ambiental e Economia Circular, a proposta é estruturar uma cadeia ética de reciclagem baseada em inclusão, rastreabilidade e justiça social. “O projeto Cadeia Ética de Reciclagem mapeia atores, qualifica catadores, promove a formalização e investe na infraestrutura das associações. A articulação é fortalecida por consultores regionais e estaduais que acompanham, em capo, a execução e os resultados”. Outro ponto-chave é a regionalização da logística reversa, prevista no Plano Estadual de Resíduos Sólidos.
A vida do planeta está ameaçada, sustentar essa realidade não é suficiente – é preciso regenerar, promover o equilíbrio entre a humanidade e o mundo que vivemos.
Natura: uma empresa


Isabella Tioqueta, coordenadora de Saneamento Ambiental e Economia Circular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (SEDEST)
O modelo paranaense mostra como políticas públicas podem nascer da realidade local, mas com alto potencial de replicabilidade
Com 20 regiões mapeadas e incentivo a consórcios intermunicipais, o estado conseguiu otimizar fluxos e investimentos, além de fortalecer contratos mais justos entre cooperativas e indústria.
A dimensão social também é prioridade. Mais de 5 mil catadores já foram alcançados por campanhas de valorização, ações de escuta ativa e formação cidadã. Em paralelo, atividades educativas em escolas, oficinas e eventos comunitários, sempre buscando mobilizar a população para a importância da coleta seletiva, da separação correta e da inclusão produtiva dos catadores e catadoras.
“O modelo paranaense mostra como políticas públicas podem nascer da realidade local, mas com alto potencial de replicabilidade”, reforça Tioqueta.
Enquanto o Paraná avança em soluções regionais, o Brasil prepara sua mensagem para o mundo. Na COP30, em Belém, pela primeira vez, a economia circular será tema oficial das negociações climáticas, marcando um divisor de águas para a agenda ambiental e industrial do país.
Para Lucas Ramalho Maciel, secretário-adjunto de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), a circularidade está no centro da Nova Indústria Brasil (NIB). Isso significa atrelar competitividade à capacidade de produzir com menor pegada de carbono, transformando resíduos em insumos e incorporando inovação em todas as etapas do ciclo de vida dos produtos. “Nossa mensagem será clara: não existe descarbonização sem circularidade. O Brasil está pronto para liderar essa transformação”, afirma.
A economia circular abre espaço para inovação em praticamente todos os setores industriais, mas alguns despontam como líderes potenciais. “O setor de plásticos e embalagens, por exemplo, é um campo estratégico, no qual estamos modernizando os decretos de logística reversa, ampliando o uso de conteúdo reciclado e estimulando a inovação em reuso e refilagem”, destaca Maciel. O papel do MDIC é criar as condições para que essa transição ocorra: regulação pró-inovação (ENEC, Selo Verde Brasil), financiamento verde (linhas do BNDES, Finep, Embrapii), mercados para materiais secundários e parcerias internacionais para atrair investimentos e tecnologias. “Assim, transformamos a circularidade em vetor de competitividade e inovação, e não apenas em obrigação regulatória”, ressalta.

Lucas Ramalho Maciel, secretárioadjunto de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços)
Precisamos ampliar a coleta seletiva, reduzir a informalidade no setor e garantir maior integração entre União, estados e municípios
Seja no nível local ou nacional, os catadores permanecem como protagonistas da circularidade. Hoje, cerca de 800 mil atuam no país, sendo responsáveis por mais de 90% do material reciclado.
Para Ary Moraes Pereira, secretário executivo do Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores (CIISC), essa realidade exige políticas públicas robustas. O Programa Pró-Catador, retomado em 2023, já destinou R$ 492,3 milhões ao setor, em investimentos que vão desde caminhões de coleta seletiva e máquinas compactadoras até moradias populares.
“É o maior aporte já feito na história do setor. Nosso objetivo é garantir que catadoras e catadores sejam reconhecidos como agentes centrais da economia circular”, afirma Pereira.
A integração com estados, municípios e empresas também é prioridade. O CIISC incentiva consórcios públicos e arranjos regionais que ampliem a escala da coleta e do reaproveitamento de materiais, especialmente em regiões onde há baixa estrutura de gestão de resíduos. “Ao mesmo tempo, atua com o setor privado para garantir que os compromissos de logística reversa fomente a contratação direta de cooperativas e a remuneração pelo serviço ambiental prestado”.
“Essa articulação multissetorial é essencial para que a economia circular avance com justiça social,
eficiência econômica e ganhos ambientais para uma transição energética justa”, conclui.
O avanço da reciclabilidade, da logística reversa e da inclusão social dos catadores é não apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade estratégica para o Brasil.
Entre os principais desafios, segundo Ary Moraes Pereira, secretário executivo do Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores (CIISC), destacam-se a baixa taxa de reciclagem no país, a desigualdade no acesso à infraestrutura adequada para a coleta seletiva e a ainda limitada integração dos catadores aos sistemas formais de gestão de resíduos.

Ary Moraes Pereira, secretário executivo do Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores (CIISC)
O fortalecimento da logística reversa, por meio de compromissos do setor privado e políticas públicas integradas, pode gerar ganhos significativos em escala e eficiência

A Grif Rótulos incorpora materiais reciclados e recicláveis como rPP, liners rPET e soluções resseláveis, e investe em processos que reduzem desperdícios e fortalecem a circularidade

Ao longo de quase quatro décadas, os rótulos deixaram de ser apenas identificadores para se tornarem verdadeiras plataformas de comunicação. Hoje, eles são a primeira conexão entre a marca e o consumidor: transmitem confiança, traduzem identidade e despertam emoção em segundos.
Na Grif Rótulos, entendemos que cada rótulo vai além do papel técnico, ele carrega propósito, diferenciação e valor.
Mais do que tendência, sustentabilidade é necessidade. Por isso, incorporamos materiais reciclados e recicláveis em nosso portfólio — como rPP, liners rPET e soluções resseláveis — e investimos em processos que reduzem desperdícios e fortalecem a circularidade. Nossa energia também é limpa: em parceria com a Clark Energia, reduzimos a pegada de carbono e reforçamos nossa responsabilidade socioambiental. Além disso, participamos de iniciativas de logística reversa, ajudando clientes a avançar em suas próprias metas de circularidade. Com certificações internacionais como ISO 9001 e FSSC 22000, garantimos rigor técnico, rastreabilidade e segurança alimentar — atributos indispensáveis para setores exigentes como o farmacêutico e o alimentício. Ao mesmo tempo, incorporamos matérias-primas sustentáveis, gestão responsável de resíduos e inovação em substratos recicláveis.
Na Grif Rótulos, investimos em tecnologias de ponta, como impressão digital e flexográfica de alta precisão, provas digitais GMG e inspeção em linha. Essas soluções reduzem resíduos e elevam o padrão de qualidade.
Também oferecemos recursos inovadores como No Label Look, holografia, alto-relevo e Braille, sempre com foco em impacto visual, inclusão e facilidade de reciclagem.
Acreditamos que a transformação da indústria passa por três eixos:
• Materiais inovadores: reciclados, recicláveis, resseláveis e inteligentes.
• Processos eficientes: energia limpa, digitalização e logística reversa.
• Design estratégico: rótulos que unem estética, inclusão e experiência do consumidor.
Na Grif Rótulos, não entregamos apenas rótulos. Entregamos diferenciação, sustentabilidade e valor para marcas líderes.

O consumo consciente e a economia circular estão cada vez mais no centro do debate sobre sustentabilidade no Brasil. Para Lucio Vicente, diretor do Instituto Akatu, as embalagens exercem papel estratégico nessa transformação. “O consumo consciente aplicado às embalagens exige integrar o ecodesign já na fase de planejamento e desenvolvimento dos produtos”, afirma.
Entre as diretrizes, ele destaca a redução de massa e volume, a escolha por materiais recicláveis ou compostáveis e a incorporação de instruções claras de descarte na embalagem. Além disso, ressalta a importância de prever reuso, logística reversa e remanufatura desde a concepção. Essas ações dialogam
DADOS-CHAVE DA PESQUISA GREENWASHING NO BRASIL
dos casos de greenwashing envolvem incerteza (mensagens vagas)
das alegações ambientais feitas no país são falsas ou enganosas

são irrelevantes (alegações sobre obrigações que já são legais, fazendo parecer que são benefícios diferenciados)
com metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PLANARes), como recuperar 20% dos recicláveis até 2040 e garantir coleta seletiva a mais de 70% da população.
Vicente lembra que no Brasil, apenas um quarto da população compreende plenamente os rótulos, segundo dados do Idec. “Por isso, o Akatu defende uma comunicação multicamadas, que una clareza nas embalagens, campanhas digitais, PDVs e publicidade”. Outro ponto central é a transparência: 66% dos brasileiros desconfiam das alegações ambientais das marcas, reforçando a necessidade de certificações e metodologias auditáveis, como a Análise de Ciclo de Vida (ACV).
envolvem falta de prova
dos brasileiros defendem penalidades para marcas que
“Apesar de serem responsáveis por grande parte do que é efetivamente reciclado no Brasil, os catadores ainda enfrentam precariedade, invisibilidade e exclusão econômica”.
Mas também há grandes oportunidades. “O fortalecimento da logística reversa, por meio de compromissos do setor privado e políticas públicas integradas, pode gerar ganhos significativos em escala e eficiência. O governo federal tem construído marcos regulatórios para aumentar o índice de material reciclado nas embalagens, ao mesmo tempo em que cria trabalho e renda para milhares de brasileiros. A crescente conscientização da sociedade e o avanço de tecnologias para triagem e rastreamento de resíduos também abrem caminhos para modelos mais inteligentes e sustentáveis”.
Os desafios para escalar a economia circular no Brasil são grandes. “O primeiro é logístico e federativo: precisamos ampliar a coleta seletiva, reduzir a informalidade no setor e garantir maior integração entre União, estados e municípios. O segundo é tecnológico e financeiro: difundir práticas de design circular, reciclagem avançada e simbiose industrial exige investimentos em CAPEX, P&D e infraestrutura. O terceiro é cultural e de mercado: é necessário mudar a mentalidade de que circularidade é custo, e afirmar que ela é condição de permanência competitiva”,
enumera Lucas Ramalho Maciel, secretário-adjunto de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).
Ao mesmo tempo, o Brasil tem vantagens únicas. “Nossa biodiversidade e biomassa oferecem base para novos materiais e bioinsumos, colocando o país na vanguarda da bioeconomia. E, finalmente, nossa capacidade de inclusão produtiva por meio da indústria da reciclagem e dos catadores pode transformar a circularidade em agenda de geração de emprego e renda, não apenas de sustentabilidade ambiental”, destaca.
As embalagens não devem ser vistas como fim, mas como início de novos ciclos produtivos
A pesquisa “Greenwashing no Brasil”, realizada pelo Akatu em 2025, revelou que 85% das alegações ambientais feitas no país são falsas ou enganosas. Para enfrentar esse cenário, Vicente recomenda comunicação clara, rastreabilidade de dados e certificações reconhecidas, além da adoção de mensagens comparáveis e acessíveis. “Responsabilidade compartilhada é a chave: marcas precisam ser transparentes, governos criar condições adequadas e consumidores optar por produtos confiáveis”, ressalta
O reposicionamento das embalagens como recursos –e não resíduos – é visto pelo Instituto Akatu como prioridade estratégica. Isso inclui tornar o ecodesign padrão de mercado, ampliar modelos de reuso e reciclagem em escala, criar incentivos fiscais e regulatórios e fortalecer a cultura regenerativa.
Para Vicente, esse é o caminho para transformar o consumo em motor da regeneração econômica, social e ambiental: “As embalagens não devem ser vistas como fim, mas como início de novos ciclos produtivos”.


Na visão de Rafael Henrique
Siqueira Rodrigues, diretor de operações da Recicleiros, um dos principais desafios é a estabilização do mercado de recicláveis pós-consumo, que ainda sofre forte influência dos preços da matéria-prima virgem — uma distorção que desvaloriza o esforço de recuperação e reinserção de materiais descartados. “Além disso, outro desafio crítico é promover a mudança de comportamento da população, cuja adesão à coleta seletiva é essencial”, avalia. “Por outro lado, vivemos um momento de grandes oportunidades: a consolidação de metas empresariais de circularidade, o avanço de tecnologias de rastreabilidade e
o fortalecimento de ecossistemas locais de reciclagem com protagonismo das cooperativas abrem caminho para um novo paradigma”.
Segundo o executivo, a experiência da Recicleiros tem mostrado que, quando há visão sistêmica, é possível transformar a gestão de resíduos em vetor de desenvolvimento social e ambiental, conectando inclusão produtiva, inovação e resultados efetivos de logística reversa. “O desafio agora é espalhar esse modelo com qualidade e integridade, para que ele deixe de ser exceção e passe a representar a nova regra para o país”. “Mesmo após 15 anos de aprovada a PNRS (Lei 12.305/2010), nem metade dos municípios
não possui coleta seletiva oficial. Os dados do IBGE mostram que 60% possuem, mas não são todas iniciativas oficiais e abrangentes. Basta ver que não reciclamos nem 4% de todos os resíduos”, lamenta Nancy Darcollétte, diretora do Pimp My Carroça. “E ainda produzimos muita coisa que não tem reciclablidade, sobretudo, os plásticos”. Mais do que tendência, a circularidade das embalagens se consolida como uma necessidade urgente. E só com a soma dos esforços de todos os agentes será possível avançar rumo a um planeta mais habitável e a uma economia verdadeiramente sustentável.
Da reciclagem à inovação: empresa lidera a transformação do setor de papelcartão
APapirus, pioneira na reciclagem de papelcartão no Brasil, acaba de receber o Certificado de Excelência Circular, concedido pela FIESP e pela CNI. O reconhecimento posiciona o Programa Papirus Circular como uma das melhores práticas de economia circular da América Latina, reforçando o compromisso da empresa em integrar inovação, responsabilidade ambiental e geração de valor para toda a cadeia.
“Esse reconhecimento valida o Programa Papirus Circular como uma prática de referência e demonstra que nosso compromisso com a sustentabilidade vai além de palavras, sendo efetivamente incorporado em nossas operações, produtos e parcerias”, destaca Amando Varella, Co-CEO e Diretor Comercial e de Marketing da Papirus.
Um dos diferenciais do programa é o uso do QR Code nas embalagens, que permite ao consumidor rastrear a origem do papel reciclado e conhecer o impacto positivo da escolha. Essa inovação conecta o público à história da embalagem, estimula o consumo consciente e fortalece a corresponsabilidade na cadeia de reciclagem.
IMPACTO SOCIAL E AMBIENTAL
Desde seu lançamento, em 2021, o Programa Papirus Circular já reciclou:
• 12.528 toneladas de papel pós-consumo
• 56.865 toneladas de papel pós-industrial
Evitando a emissão de 39.901 toneladas de CO2 equivalente — impacto comparável a 486 mil viagens aéreas entre Rio e São Paulo ou ao consumo anual de energia de 224 mil geladeiras.
Além dos resultados ambientais, o modelo também fortalece cooperativas e catadores, gerando renda e promovendo inclusão social.
PRODUTOS QUE UNEM DESEMPENHO TÉCNICO E SUSTENTABILIDADE
Com linhas de papelcartão como a Vita, que combina fibras recicladas e virgens, a Papirus alia desempenho técnico e responsabilidade ambiental. Além disso, investe em pesquisas de barreiras químicas que permitem substituir o plástico em diversas aplicações, ajudando marcas a cumprir suas metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e avançar rumo a uma economia de baixo carbono.
Para Varella, o setor de papelcartão encara desafios que vão desde investimentos em processos mais responsáveis até mudanças culturais, estruturais e custos iniciais mais altos. Mas também se abre um horizonte de oportunidades, como novas tecnologias limpas, o desenvolvimento de materiais com menor impacto ambiental, a redução de desperdícios e o fortalecimento da reputação das marcas.
“Na Papirus, entendemos esses desafios como incentivo para liderar a evolução do setor. O Programa Papirus Circular mostra que é possível aliar competitividade, inovação e responsabilidade ambiental, gerando valor para clientes, parceiros e sociedade”, conclui o executivo.
Garantindo energia limpa e fortalecendo as estratégias
ESG da empresa e de seus clientes

ACongraf Embalagens acaba de conquistar sua primeira Certificação Internacional de Energia Renovável (I-REC), a certificação garante que toda a energia elétrica utilizada em suas operações no ano de 2024, se originaram de fontes 100% renováveis.
Essa conquista marca um avanço importante na jornada da empresa rumo à construção de sua estratégia de sustentabilidade e à redução de sua pegada de carbono.
Para garantir rastreabilidade e transparência sobre a origem da energia, a Congraf contratou Certificados de Energia Renovável por meio da Enel Comercialização e Trading. A certificação é baseada no consumo de energia do ano anterior, através do Mercado Livre de Energia por meio de contrato com a CPFL, e foi validada a aposentadoria dos créditos I-REC para o consumo de 2024 por meio do Instituto Totum que é o órgão emissor local de I-RECs, acreditado pela I-REC Standard Foundation.
Os créditos de energia renovável foram emitidos pela usina ENEL Green Power Delfina D Eólica S.A., localizada na Bahia. Essa usina de energia eólica é reconhecida pelo programa REC Brazil, que adiciona à certificação I-REC critérios sociais, ambientais e de relacionamento com a comunidade local.
Para receber a chancela REC Brazil, a usina precisa comprovar o atendimento a pelo menos cinco dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. No caso da usina Delfina, são atendidos os ODS relacionados à erradicação da pobreza (ODS 1), fome zero e agricultura sustentável (ODS 2), educação de qualidade (ODS 4), água potável e saneamento (ODS 6), trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8), além da conservação da vida terrestre (ODS 15).
Essa iniciativa está alinhada à estratégia ESG da Congraf, e mostra o compromisso da empresa com práticas que geram benefícios ambientais, sociais e econômicos.
“Como fabricante de embalagens, adotar energia 100% renovável representa um marco importante para a Congraf. Essa conquista reforça nosso compromisso na missão de inovar com consciência e construir um futuro mais eficiente e sustentável para toda a cadeia”, destaca Sidney Anversa Victor Júnior, diretor de operações.
Ao migrar para o Mercado Livre de Energia, a Congraf ganhou autonomia para escolher fornecedores com geração renovável, além de vantagens como redução de custos, previsibilidade orçamentária e maior eficiência energética.
Com a certificação I-REC, a Congraf passa a oferecer aos seus clientes embalagens produzidas com energia 100% renovável. Isso agrega valor para marcas que buscam reduzir suas emissões e fortalecer suas estratégias ESG, com uma cadeia de suprimentos mais sustentável e responsável.
Essa conquista reafirma o compromisso da Congraf com o futuro: uma produção alinhada às melhores práticas ambientais e à transição para uma economia mais limpa, eficiente e consciente.
Empresa quer ampliar o uso de matérias-primas recicladas e recicláveis, reduzir em 15% o consumo de energia por tonelada convertida até 2027 e expandir parcerias de logística reversa
Em 2025, a M ā cron celebra 77 anos de história e a transição para sua quarta geração de gestão. Nascida em 1948 como uma gráfica familiar, a empresa atravessou quase oito décadas mantendo um fio condutor claro: o cuidado. Se no passado qualidade e confiança eram os pilares que sustentavam o negócio, hoje esses valores permanecem, mas caminham lado a lado com a responsabilidade socioambiental. “Sustentabilidade para nós não é pauta de marketing, é essência. Só é possível ser relevante no futuro se cuidarmos do planeta agora”, destaca Felipe Salles, diretor comercial da Mā cron.
Essa visão se traduz em ações concretas. Com o programa eureciclo, a empresa compensa mais de 30% de suas caixas de embarque via logística reversa todos os anos. Já a parceria com a EcoVadis permite medir e aprimorar continuamente o desempenho em ESG, criando planos de ação alinhados às demandas de clientes cada vez mais atentos à sustentabilidade.
No dia a dia, a M ā cron adota práticas como transporte 100% carbono neutro, uso de tintas à base de óleo vegetal, reciclagem integral das aparas e gravação de chapas sem uso de químicos. “Cada iniciativa gera um efeito dominó: quando neutralizamos o transporte, nossos clientes também reduzem sua pegada de carbono”, explica Salles.
O compromisso é reforçado por certificações internacionais: ISO 9001, ISO 14001, FSC® e o selo WBENC, que juntos consolidam um modelo de negócios
onde qualidade, gestão ambiental e responsabilidade social não competem, mas se complementam.
A atuação da empresa cobre setores exigentes como farmacêutico, cosmético e alimentício. Para cada segmento, a empresa adapta design e produção de embalagens de papelcartão às exigências específicas, sem abrir mão da sustentabilidade como eixo central. O mesmo cuidado se estende além da fábrica, com programas de coleta seletiva, reaproveitamento de materiais e ações educativas que engajam colaboradores e comunidade.
O mais recente Relatório de Sustentabilidade (2022–2024) aponta metas ambiciosas: ampliar o uso de matérias-primas recicladas e recicláveis, reduzir em 15% o consumo de energia por tonelada convertida até 2027 e expandir parcerias de logística reversa. Em paralelo, a empresa explora novas soluções como vernizes à base de água, bandejas e folhas 100% recicladas, além de estruturas mais leves que otimizam transporte. Por trás da inovação, está o investimento contínuo em pessoas. A Mācron acredita que a cultura de sustentabilidade se fortalece quando cada colaborador entende seu papel e propõe melhorias no processo. A mensagem que a empresa deseja transmitir ao mercado é clara: embalagens sustentáveis não são tendência, mas compromisso. “Nosso objetivo é provar que é possível unir inovação, design e responsabilidade ambiental em cada projeto. Queremos ser referência e inspiração para toda a cadeia produtiva de embalagens”, conclui Salles.












Haver & Boecker destaca a introdução de tecnologias que reduziram significativamente o consumo de recursos naturais e o desenvolvimento de sistemas de ensacamento totalmente fechados, como o ADAMS®
Ao longo de mais de cinco décadas no Brasil, a Haver & Boecker consolidou um histórico de inovação e pioneirismo, com destaque para soluções que unem eficiência produtiva e responsabilidade ambiental. Entre os marcos, a empresa destaca a introdução de tecnologias que reduziram significativamente o consumo de recursos naturais, o desenvolvimento de sistemas de ensacamento totalmente fechados, como o ADAMS®, e a tropicalização de equipamentos para atender às especificidades do mercado sul-americano. Essas inovações permitiram ganhos de produtividade, mas também a diminuição de emissões, desperdícios e riscos ambientais, fortalecendo o seu compromisso com a sustentabilidade. O Planet Blue é um pilar estratégico que norteia as ações da empresa em toda a cadeia de valor. No Brasil, já implementou melhorias significativas na eficiência energética das plantas, além de priorizar fornecedores com práticas produtivas sustentáveis e desenvolver soluções que reduzem a necessidade de água e insumos nas operações de seus clientes. Cada uma de suas tecnologias foi projetada para maximizar eficiência e minimizar desperdícios. O sistema Quat²ro integra automação e monitoramento em tempo real, otimizando processos e reduzindo perdas. A linha AVENTUS combina alta produtividade com flexibilidade para diferentes tipos de embalagem, permitindo o uso de materiais reciclados e filmes mais finos. O sistema ADAMS® elimina completamente o contato do produto com o ambiente, evitando derramamentos e protegendo o conteúdo. Já o downgauging possibilita a redução da espessura de filmes sem comprometer a resistência, diminuindo o consumo de matéria-prima e o volume de resíduos gerados.
A Haver & Boecker enxerga um crescimento contínuo e irreversível na adoção de embalagens com conteúdo reciclado e filmes com base biológica e carbono neutro, impulsionado por legislações ambientais, demandas de consumidores e compromissos corporativos. Segundo a empresa, o futuro das embalagens passa pela integração de polímeros reciclados e de base bio de alta performance, combinados a processos produtivos mais eficientes. O seu papel é garantir que os equipamentos estejam preparados para processar esses novos materiais com o mesmo desempenho e confiabilidade, promovendo sua utilização em larga escala sem comprometer qualidade ou produtividade.
A logística reversa e a reciclabilidade são desafios centrais no setor de embalagens. A Haver & Boecker tem soluções de ensacamento e paletização projetadas para otimizar a reciclabilidade desde a origem, por meio de embalagens mais limpas, seladas e livres de contaminação. Além disso, oferece consultoria técnica para adequação de processos à logística reversa, permitindo que os clientes reduzam custos de transporte, segregação e reaproveitamento de materiais.
Olhando para os próximos anos, a Haver & Boecker vislumbra oportunidades que impulsionem especialização de produtos e demandas por eficiência, tendo inovações que prolonguem a vida útil de equipamentos e embalagens, reduzam perdas e integrem digitalização, criando valor econômico e ambiental, mas também reconhece os desafios das barreiras implícitas em adaptações técnicas, custos e conformidade às leis e regulamentações.











Desde 2007, o Programa Reciclar EPS mantido pela Termotécnica
já reciclou mais de 51 milhões de quilos de EPS pós-consumo

Maior transformadora de EPS da América Latina, a Termotécnica mantém, desde 2007, o Programa Reciclar EPS, referência nacional e internacional em logística reversa e economia circular. A iniciativa já coletou e reciclou mais de 51 milhões de quilos de EPS pós-consumo — o equivalente a mais de 2 mil piscinas olimpícas cheias de material — equivalente a um terço de todo o EPS reciclado no Brasil. A operação envolve uma ampla rede de parceiros, incluindo cooperativas, shoppings, prefeituras, condomínios e até unidades prisionais, garantindo a reinserção do material na cadeia produtiva.
O Repor - Poliestireno Reciclado , matéria-prima que a Termotécnica desenvolve a partir do EPS pós-consumo reciclado, tem atraído cada vez mais interessados como uma alternativa de reintrodução deste material em novos processos produtivos, realizando a economia circular na prática.
A aplicação do Repor como matéria-prima reciclada vem conquistando o mercado de forma sustentável e
é crescente. Entre os principais segmentos que estão adotando o Repor como matéria-prima estão a Linha Branca, na fabricação de peças técnicas para refrigeradores, de Informática, em gabinetes para impressoras e na Construção Civil em elementos decorativos e de acabamento, como rodapés e molduras.
“Nos próximos anos, a meta é ampliar a cobertura do programa, intensificar ações de conscientização e consolidar novas parcerias para aumentar a taxa nacional de reciclagem de EPS, hoje em 33,8%, a segunda maior entre os plásticos no país”, afirma Albano Schmidt, presidente da Termotécnica.
A linha DaColheita têm desempenhado papel estratégico na redução de perdas e no aumento da vida útil de produtos frescos, seja frutas, legumes ou verduras (FLV). As embalagens conservadoras em EPS mantêm a temperatura e protegem os alimentos durante transporte e armazenamento, possibilitando que cheguem mais frescos e com qualidade superior aos pontos de venda — inclusive em exportações.
Para a Termotécnica, as embalagens inteligentes são aliadas fundamentais na sustentabilidade do agronegócio, pois diminuem o desperdício, reduzem a necessidade de novos cultivos e otimizam a logística. “Acreditamos que embalagens são aliadas essenciais da sustentabilidade no agronegócio, pois atuam diretamente na eficiência da cadeia e na segurança alimentar, além de facilitar a logística reversa por serem 100% recicláveis, contribuindo diretamente em diversas frentes para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, destaca o presidente.
Uma novidade é que a Termotécnica acaba de lançar a linha DaColheita bio, com matéria-prima de origem vegetal – sendo biodegradável e compostável, direcionada ao mercado de hortifrútis orgânicos.
DaColheita e DaColheita bio buscam trazer mais sustentabilidade e eficiência na cadeia de produtos frescos.
Além do Programa Reciclar EPS, desenvolvido integralmente pela empresa, a Termotécnica integra iniciativas como o Isopor Amigo, o selo nacional de plásticos reciclados da ABIPLAST e tem participação na Global Packaging Alliance reforçando o compromisso da empresa com a economia circular na prática. A atuação internacional garante que embalagens de EPS utilizadas no Brasil e exportadas para países como Portugal, Alemanha e EUA sejam devidamente recicladas no destino.
Para esclarecer, orientar e potencializar a reciclagem do EPS das embalagens pós-consumo, a Termotécnica criou o portal Sou Reciclável (soureciclavel.com.br).
Quem acessar o portal terá informações de porquê reciclar esse material, como reciclar e, muito importante, onde encontrar os pontos de descarte mais próximos em todo o país. Para ampliar essa rede de parceiros, empresas e entidades que quiserem se juntar ao Programa Reciclar EPS podem fazer o cadastramento diretamente no site. No portal também são apresentados mitos e fatos sobre a reciclagem do EPS.
Paralelamente, a empresa também desenvolveu o selo Sou Reciclável que está sendo incluído nas embalagens de clientes das linhas branca e marrom, agro, alimentos, fármaco, entre outros, com o QR Code “Acesse e Recicle”. Dessa forma as pessoas já têm facilmente em mãos todas as informações para destinação correta das embalagens.
Para a Termotécnica, os grandes desafios estão na educação ambiental, ampliação da coleta seletiva e incentivo ao uso de matéria-prima reciclada. “As oportunidades estão no avanço das políticas públicas, na adoção de metas ambiciosas de reciclagem e na integração de cadeias produtivas para viabilizar a logística reversa em larga escala. Demonstrando que o EPS, 100% reciclável e de baixo impacto ambiental, pode ser mantido em seu mais alto nível de utilidade, reduzindo o impacto sobre recursos naturais”, explica o executivo. A Termotécnica seguirá investindo para que o EPS seja reconhecido como um material 100% reciclável, promovendo inclusão socioeconômica, inovação e competitividade para clientes e parceiros.





Ecodesign: materiais perfeitamente separáveis
Crises climáticas sucessivas, proximidade da COP 30 no Brasil, novas regulamentações, como a lei europeia, demanda por certificações, entre outros temas, elevam a exigência por melhores embalagens, atitudes embasadas em análises e compromisso com a transparência e verdade nos posicionamentos.
A sustentabilidade é uma exigência do mercado, da sociedade e dos consumidores. É fundamental sempre considerar os três pilares: ambiental, econômico e social –um sem os outros desequilibra.
Precisamos transformar esse desafio em competência real dentro das empresas e ajudar profissionais a desenvolver embalagens melhores para um mundo melhor.
Para isso é mandatório, reciclar os conhecimentos:
• Conhecer as tendências globais e mudanças regulatórias que estão transformando o futuro das embalagens;
• Atualizar-se sobre novas tecnologias para redução de impacto ambiental;
• Inspirar-se com cases reais de empresas que estão na dianteira do desenvolvimento de embalagens com menor impacto ambiental e são referência no setor;
• Trocar experiências com outros profissionais que buscam o desenvolvimento responsável de embalagens;
• Analisar toda a “construção” da embalagem ou todo o ciclo, desde o conceito, seus fornecedores, processos até o descarte feito pelo consumidor;
• Estudar o tema sustentabilidade nas embalagens e seus vários desmembramentos;
• Propor um plano de ação, aplicável na sua realidade, possível, com metas claras e estabelecer controles para tal; e
• Reavaliar sempre o plano diante dos resultados e novas demandas e possibilidades.
A economia circular é uma necessidade inquestionável e inegociável, uma vez que resolve três questões:
• Poupa a extração de novos recursos;
• Elimina os lixões ou aterros; e
•Gera novos empregos para muitos.
Para isso acontecer, precisamos:
• Desenvolver embalagens de acordo os princípios de eco-design;
• Programas de educação ambiental para os consumidores para que entendam a necessidade de utilização de PCR (material reciclado pós-consumo nas embalagens);
• Sistema de coletas e separação eficientes;
• Tecnologia de reciclagem; e
• Estar abertos às mudanças necessárias.

Ecodesign aplicado para embalagens
2025 é o limite para muitas empresas e governos atingirem suas metas ambientais, mas questões políticas e econômicas atrasaram muitos projetos. Novas diretrizes estão sendo impostas.
A principal lei ambiental, a Diretiva sobre Plásticos de Uso Único da União Europeia (UE), impulsiona muitos a trabalharem em prol do meio ambiente. Produtos plásticos descartáveis são usados uma única vez ou por um curto período de tempo. O impacto desses resíduos plásticos no meio ambiente e na nossa saúde são globais e podem ser drásticos. Eles têm maior probabilidade de acabar nos nossos mares do que opções reutilizáveis. Os dez itens plásticos descartáveis mais comumente encontrados nas praias europeias, juntamente com equipamentos de pesca, representam 70% de todo o lixo marinho na UE.
A UE pretende tornar-se pioneira na luta global contra o lixo marinho e a poluição plástica. As regras visam reduzir o volume e o impacto de certos produtos plásticos no meio ambiente.
Por meio da Diretiva da União Europeia sobre Plásticos de Uso Único, diferentes medidas estão sendo aplicadas a diferentes produtos. Essas medidas são proporcionais e adaptadas para alcançar os resultados mais eficazes, além de levarem em consideração se existem alternativas mais sustentáveis disponíveis.
Os dez pontos abordados pela Diretiva são:
• Hastes de cotonetes
• Talheres, pratos, canudos e misturadores
• Balões e hastes para balões
• Recipientes para alimentos
• Copos para bebidas
• Garrafas para bebidas
• Bitucas de cigarro
• Sacolas plásticas
• Pacotes e envoltórios
• Lenços umedecidos e itens sanitários
Onde alternativas sustentáveis estão facilmente disponíveis e acessíveis, produtos plásticos descartáveis não podem ser colocados no mercado dos Estados-Membros da UE. Isto aplica-se a cotonetes, talheres, pratos, canudos, misturadores e palitos para balões, além de copos, embalagens de poliestireno expandido para alimentos e bebidas e recipientes de plástico oxodegradável.
Para outros produtos plásticos de uso único, a UE está focando em limitar seu uso por meio de:
• Redução do consumo por meio de medidas de conscientização;
• Introdução de requisitos de design, como requisitos para fixar tampas a garrafas;
• Introdução de requisitos de rotulagem para informar os consumidores sobre o conteúdo de plástico dos produtos, as opções de descarte a serem evitadas e os danos causados à natureza se os produtos forem descartados incorretamente;
• Introdução de obrigações de gestão de resíduos e de limpeza para os produtores, incluindo regimes de Responsabilidade Estendida do Produtor (EPR).
As metas específicas incluem:
• Atingir 77% de coleta separada de garrafas plásticas até 2025, aumentando para 90% até 2029;
• Incorporar 25% de plástico reciclado em garrafas PET a partir de 2025, e 30% em todas as garrafas plásticas a partir de 2030.
As regras da União Europeia sobre produtos plásticos de uso único têm como objetivo prevenir e reduzir o impacto de determinados produtos plásticos no meio ambiente, em especial no ambiente marinho, e na saúde humana.
especial | embalagens melhores para um mundo melhor
Elas também buscam promover a transição para uma economia circular, com modelos de negócios, produtos e materiais inovadores e sustentáveis, contribuindo assim para o funcionamento eficiente do mercado interno.
ALGUNS BONS EXEMPLOS QUE PODEMOS
SEGUIR OU NOS INSPIRAR:


Redução da quantidade de coating e de tinta

Soluções monomateriais facilitam a reciclagem

Material 100% reciclável e com 100% de PCR, além de eliminação do rótulo
Refil de produto concentrado em pó para reduzir custo de transporte de água

Gráfica

No cenário industrial contemporâneo, eficiência deixou de ser apenas uma meta: tornou-se um pilar estratégico para a competitividade global. Nesse contexto, os mobiliários técnicos e ergonômicos assumem um papel decisivo. Mais do que estruturas de aço, eles representam soluções capazes de transformar organização em produtividade e ergonomia em saúde ocupacional.
“Para mim, mobiliários não são apenas equipamentos de apoio, mas sim ativos estratégicos. Quando bem planejados, eles se tornam ferramentas que impulsionam a indústria a novos patamares de eficiência”, afirma Clayton Gonçalves, fundador e CEO da BRACLAY.
Com mais de 20 anos de experiência no setor, Clayton construiu sua carreira liderando projetos que uniam engenharia, ergonomia e eficiência. Em 2008, deu início à sua jornada empreendedora com a abertura de sua primeira empresa — que continua ativa até hoje — e em 2016 fundou a BRACLAY, consolidando sua visão de criar uma marca especializada em soluções técnicas e ergonômicas para ambientes industriais.
Acredito que cada ambiente de trabalho pode ser um espaço de eficiência e bem-estar. É assim que construímos não apenas mobiliários, mas um legado para a indústria do futuro
Clayton Gonçalves, Fundador e CEO da BRACLAY
DE FORNECEDOR A PARCEIRO ESTRATÉGICO
Desde sua fundação, a BRACLAY vem se destacando por um modelo de atuação consultivo: cada projeto nasce de uma análise minuciosa das operações de cada cliente, convertendo necessidades específicas em soluções sob medida. Essa abordagem garante entregas que geram valor real, aumentam a produtividade e fortalecem a saúde ocupacional, tornando a empresa muito mais que uma fornecedora — uma verdadeira parceira estratégica de transformação.
Hoje, a BRACLAY atende mais de 4.000 clientes, incluindo multinacionais de referência como Nestlé, Land Rover, Philips, Thyssenkrupp, Scania, Heinz, WEG e Atlas Copco, o que comprova seu alcance e relevância no mercado nacional e internacional.
Sob a liderança de Clayton, a BRACLAY vem firmando contratos de alto valor com empresas globais de diferentes segmentos, fornecendo soluções técnicas para operações críticas que exigem inovação, precisão e confiabilidade. Essas parcerias reforçam a reputação da empresa como fornecedora de confiança e consolidam sua posição como player estratégico no setor.
Mesmo em um cenário econômico desafiador, a BRACLAY apresenta crescimento contínuo e acima da média nacional, reflexo de um modelo de gestão que combina visão empreendedora, inovação e execução precisa.
A empresa demonstra capacidade de adaptação e resiliência, mantendo-se sólida e competitiva, independentemente das oscilações de mercado.
A filosofia de Clayton valoriza o cuidado com a saúde ocupacional como um dos pilares da eficiência. Com a lombalgia figurando entre as principais causas de afastamento laboral e impacto econômico bilionário, os mobiliários ergonômicos da BRACLAY surgem como aliados estratégicos — preservando a saúde dos colaboradores e reduzindo custos para as empresas.
A trajetória de Clayton Gonçalves demonstra que o verdadeiro diferencial da indústria moderna não está apenas em produzir mais, mas em produzir melhor. Ao integrar ergonomia, tecnologia e gestão, a BRACLAY contribui para um futuro em que produtividade e bem-estar caminham lado a lado — e em escala global.





Tecnologia que cuida da sua produção, do início ao fim da linha.
De sistemas de controle de movimento simples ou complexos a inversores de frequência e dispositivos de baixa tensão, a Mitsubishi Electric oferece um portfólio completo para todos os portes e níveis de complexidade de máquinas.
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www.braclay.com.br
www.congraf.com.br
www.grifrotulos.com.br
www.haverbrasil.com.br
www.Institutodeembalagens.com.br
www.macron.com.br
www.papirus.com
www.sig.biz/pt
www.termotecnica.ind.br





























Um programa que traz rastreabilidade total à produção de Papelcartão com conteúdo reciclado, em parceria com a entidade gestora e cleantech Polen*.
* A Polen é a primeira entidade gestora estruturante oficialmente habilitada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima - MMA.

Garantimos que o resíduo pós-consumo comprado das cooperativas é reciclado e transformado em embalagens para os proprietários das marcas, que podem adquirir créditos de reciclagem para atender à legislação de logística reversa.
central de custodia