17o DOMINGO APÓS PENTECOSTES
01 out 2006
MARCOS 8.27-35 TIAGO 2.1-5,8-10,14-18
PRÉDICA: ISAÍAS 50.4-10 Martin Norberto Dreher
Para Milton Schwantes, profeta sexagenário, lembrando velha amizade
1 Introdução Tratamos desse mesmo texto em estudo homilético para o Domingo da Paixão (Ramos). Aqui devemos levar em conta um novo contexto do ano eclesiástico. Encontramo-nos no tempo comum, tempo comum a todas as comunidades, tempo de reflexão sobre a vida do cristão e da comunidade. Nosso texto de pregação é um hino de lamentação, no qual foram intercalados elementos de discurso de apelação de uma pessoa acusada. Lamentação é sempre lamentação na presença de Javé, por isso não é por acaso que nosso hino também contém fortes elementos de confiança.
2 Texto v. 4: Somos confrontados com uma pessoa que constantemente ouve Deus. Tem um ministério da palavra dirigido ao “cansado”. v. 5: Obediente a Deus, não foge à incumbência que recebeu. Nada sabemos das razões que o levaram a se “retrair” ou a ser “rebelde”. Ele simplesmente é fiel. v. 6: Sofreu abusos de toda espécie. v. 7: Deus, contudo, fortaleceu-o: fez seu “rosto como um seixo” e não passou vergonha (cf. Ez 3.8-9). Por isso, v. 8: provoca seus adversários a um debate jurídico: que apareça o promotor! v. 9: Tem certeza da proteção de Deus e de que seus adversários serão corroídos, assim como o vestido é comido pelas traças (cf. tb. Is 51.6,8).
252