Notimp 20.11.2025

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20 de Novembro de 2025

NOTIMP: 324 de 20/11/2025.

O Noticiário de Imprensa da Aeronáutica (NOTIMP) apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.

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AGÊNCIA SENADO

PORTAL AEROIN

MINISTÉRIO DA DEFESA

PORTAL EXAME.COM OUTRAS MÍDIAS

Gripen F-39 decola de Navegantes em seu primeiro voo no Brasil

Terminal catarinense recebe pela segunda vez no ano a operação de um caça F-39

Luiz Fara Monteiro - Publicada em 19/11/2025 14:49

Decolou do Aeroporto Internacional de Navegantes, nesta quarta-feira, mais um caça. Às 9h03, F-39

Gripen de matrícula FAB 4111 decolou do terminal catarinense para realizar seu primeiro voo em território brasileiro, seguindo direto para a Base Aérea de Anápolis (GO), onde pousou pouco mais de uma hora depois.

Esta foi a segunda operação do tipo realizada em Navegantes em 2025, reforçando o papel do aeroporto como ponto de apoio para a chegada e a preparação dos novos caças da Força Aérea Brasileira.

O FAB 4111 chegou ao Brasil na última sexta-feira (14/11), após viagem marítima desde a Suécia. Depois de desembarcar no porto, percorreu as ruas do município até o aeroporto, onde passou pelos ajustes técnicos necessários feitos pela equipe da SAAB antes de estar pronto para voar.

Para o gerente do aeroporto, Wilson Rocha, participar desse processo é motivo de satisfação para toda a equipe: Mais uma vez participamos com nossas equipes numa ação colaborativa no apoio da missão de transbordo da aeronave Gripen conduzida pela FAB, rea rmando nossa posição logística e estratégica na região

Com a decolagem de hoje, Navegantes encerra mais uma operação de grande relevância, mostrando preparo, organização e a importância do terminal para missões que fazem parte de projetos estratégicos do país.

F-39 Gripen FAB 4111 faz primeiro voo no Brasil, valida sistemas e impulsiona o Programa FX-2, de Navegantes a Anápolis, com suporte do IPEV e da COPAC

F-39 Gripen consolida etapa do FX-2 no Brasil, com voo de validação, sensores checados e deslocamento de Navegantes a Anápolis, elevando a prontidão da FAB

Marcelo Barros - Publicada em 19/11/2025 16:35

Um marco para a aviação de combate ocorreu em Navegantes, Santa Catarina. O F-39 Gripen FAB 4111 fez seu primeiro voo no país, abrindo nova fase do Programa FX-2 e elevando a prontidão da FAB.

A aeronave, recém chegada da Suécia por navio, partiu do litoral e seguiu rumo à Base Aérea de Anápolis. No trajeto de mais de mil quilômetros, o jato mostrou estabilidade, desempenho e maturidade.

O voo foi conduzido pelo Major Aviador Thiago Henrique da Costa Camargo, piloto de ensaios do IPEV, com checagens críticas típicas de teste, conforme informações publicadas pelo Defesa em Foco.

Desempenho, ensaios e sistemas de missão

No voo de validação, foram monitorados estabilidade, avisos de cockpit, integração de sensores e o funcionamento de equipamentos calibrados após o transporte marítimo, etapa vital para liberar o F-39 Gripen a novos testes.

O caça destaca interface avançada e forte interação homem-máquina, que reduz a carga de trabalho do piloto. Com radar AESA, arquitetura aberta, datalink tático e armamentos inteligentes, eleva a e cácia em combate.

Cada sortie de avaliação amplia a maturidade e aproxima a aeronave de missões reais, com foco em tática e gerenciamento de sistemas, pilares da Força Aérea Brasileira no emprego do F-39 Gripen.

Articulação institucional, IPEV, 1º GDA e COPAC

O IPEV conduz ensaios e certi cações, o 1º Grupo de Defesa Aérea integra o caça à estrutura operacional, e a COPAC coordenou a Operação Navegantes, do desembarque à ativação de sistemas para o voo inicial.

O Major-Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani destacou que o FX-2 apresenta maturidade progressiva e consistente . A a rmação re ete o trabalho de engenheiros, militares, pilotos de ensaio e especialistas da indústria.

A sinergia entre unidades e indústria reforça a con ança no programa, considerado o esforço mais estratégico da FAB desde a criação da Embraer, com doutrina de ensaios sólida e governança técnica.

Indústria, dissuasão e soberania tecnológica

O Programa FX-2 vai além da compra de aeronaves. A chegada do FAB 4111 soma mais um vetor a uma frota de dez Gripen já operacionais, enquanto a produção nacional avança em Gavião Peixoto por meio de transferência de tecnologia.

Esse ciclo gera empregos, quali ca mão de obra e fortalece a Base Industrial de Defesa. Com o F-39 Gripen, o Brasil amplia dissuasão, protege fronteiras e recursos estratégicos, e a rma sua soberania.

Próximos passos do F-39 Gripen na FAB

As próximas fases incluem mais voos de ensaio, integração plena de sensores e armamentos, e incorporação de lições aos esquadrões. O objetivo é acelerar a capacidade operacional do F-39 Gripen.

Com cada aeronave liberada, a FAB consolida um salto tecnológico e mantém prontidão para cenários complexos, unindo treinamento, doutrina e transferência de tecnologia dentro do arcabouço do FX-2.

Em primeiro voo, caça F-39 Gripen pousa na base aérea de Anápolis

Aeronave saiu às 9h03 de Navegantes (SC) e percorreu 1,2 mil quilômetros até chegar ao município goiano nesta quarta-feira (19/11)

Luisa Rany - Publicada em 19/11/2025 14:25

O caça F-39 Gripen realizou nesta quarta-feira (19/11) seu primeiro voo no Brasil, em um percurso de 1,2 mil quilômetros. O avião saiu de Navegantes (SC) às 9h03 e pousou pouco mais de uma hora na Base Aérea de Anápolis (BAAN).

O primeiro voo foi comandado pelo major aviador

Thiago Henrique da Costa Camargo, do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) da Força Aérea Brasileira (FAB).

Este é um voo peculiar, no qual leva-se em consideração todos os fatores convencionais de planejamento, mas também as características de um voo de teste, já que a aeronave acabou de chegar ao país e teve alguns equipamentos críticos instalados , disse.

Segundo ele, o Gripen tem uma interface e uma interação homem-máquina que reduzem a carga de trabalho do piloto, permitindo maior foco na execução da missão.

O avião chegou ao Brasil na última sexta-feira (14/11) pelo Porto de Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, após ter saído do porto de Norrkoping (cidade da província de Östergötland) a bordo do navio MV Florijngracht.

F-39 Gripen

Com envergadura de 8,6m, 4,5m de altura e 14m de comprimento, o jato atinge velocidade máxima de 2,4 mil km/h. Além disso, pode voar acima de 16 mil metros de altitude e é reconhecido por ter alta capacidade tecnológica, associada a um baixo custo de operação.

O programa Gripen Brasileiro é uma parceria entre Brasil e Suécia para fornecimento e desenvolvimento de caças no país. O contrato teve início em 2013 e, além dos aviões, inclui sistema de suporte, auxílio logístico e equipamentos relacionados.

Segundo a FAB, o projeto é um marco histórico para a Força Aérea e para a indústria nacional. Além de representar o estado da arte quando se trata de defesa do país, o F-39 Gripen também impacta positivamente a Base Industrial de Defesa (BID), gerando empregos, quali cação da mão de obra e fortalecimento da economia , a rma a Força Aérea Brasileira em nota.

Gripen F-39 decola de Navegantes em seu primeiro voo no Brasil

Da redação - Publicada em 19/11/2025

Às 9h03 o F-39 Gripen de matrícula FAB 4111 decolou do terminal catarinense para realizar seu primeiro voo em território brasileiro, seguindo direto para a Base Aérea de Anápolis (GO), onde pousou pouco mais de uma hora depois.

Esta foi a segunda operação do tipo realizada em Navegantes em 2025, reforçando o papel do aeroporto como ponto de apoio para a chegada e a preparação dos novos caças da Força Aérea Brasileira.

O FAB 4111 chegou ao Brasil na última sexta-feira (14/11), após viagem marítima desde a Suécia. Depois de desembarcar no porto, percorreu as ruas do município até o aeroporto, onde passou pelos ajustes técnicos necessários feitos pela equipe da SAAB antes de estar pronto para voar.

Para o gerente do aeroporto, Wilson Rocha, participar desse processo é motivo de satisfação para toda a equipe: Mais uma vez participamos com nossas equipes numa ação colaborativa no apoio da missão de transbordo da aeronave Gripen conduzida pela FAB, rea rmando nossa posição logística e estratégica na região .

Com a decolagem de hoje, Navegantes encerra mais uma operação de grande relevância, mostrando preparo, organização e a importância do terminal para missões que fazem parte de projetos estratégicos do país.

FAB realiza Avaliação Operacional da aeronave H-125

A aeronave H-125 realizará a formação dos novos de pilotos de helicópteros da FAB.

Fernando Valduga - Publicada em 19/11/2025 09:30

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), realizou, entre 27 de outubro e 14 de novembro de 2025, na Base Aérea de Natal (BANT), a Avaliação Operacional Contratual (AVOP) da aeronave H-125. A atividade foi coordenada pela Gerência Técnica do Projeto TH-X do DCTA, com planejamento e execução conduzidos pelo Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV).

A operação contou com a participação de representantes da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), do Comando de Preparo (COMPREP), da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), da Helibras, de tripulações do Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação (1º/11º) Esquadrão Gavião e das equipagens de ensaios em voo do IPEV, que contribuíram diretamente para o sucesso da missão.

O Gerente Técnico do Projeto TH-X, Coronel Aviador Alexandre Cantaluppi Silvestri de Freitas, explicou que a AVOP teve como objetivo veri car, em solo e em voo, o cumprimento dos requisitos contratuais e avaliar a adequabilidade do H-125 para a formação de novos pilotos de helicóptero da FAB.

A parceria com o IPEV ao longo dos anos tem sido fundamental, pois os pareceres técnicos do Instituto

orientam a exploração adequada das capacidades da aeronave. Essa condição representa um ganho expressivo para a Aviação de Asas Rotativas, que passa a contar com uma máquina moderna, capaz de elevar a qualidade da instrução aérea e aproximar o que é ensinado daquilo que é realizado pelas Unidades Aéreas da FAB , destacou o Comandante do Esquadrão Gavião, Tenente-Coronel Aviador Eduardo Alexandre Costa.

O Diretor do IPEV, Coronel Aviador Rodolfo dos Santos Sampaio, reforçou a relevância dos ensaios conduzidos pelo Instituto. A atuação do IPEV foi essencial para garantir que as aeronaves atendam aos padrões reais de desempenho, segurança e e cácia operacional exigidos pela FAB , disse.

A implementação do H-125 no Esquadrão Gavião tem como propósito adequar a instrução básica de helicópteros às tecnologias empregadas nos esquadrões operacionais, como o monitoramento digital de parâmetros de voo, maior capacidade de carga, maior margem de potência, uso de óculos de visão noturna (NVG) e sistemas de piloto automático (PA), entre outros.

A aeronave

O H-125 é equipado com o motor Turbomeca Arriel 2D, controlado por FADEC de duplo canal, que garante o gerenciamento eletrônico de combustível. O helicóptero possui peso máximo de decolagem de 2.250 kgf com carga interna e 2.800 kgf com carga externa.

A cabine apresenta duplo comando e painel aviônico Garmin G500 TXi, que integra informações de voo, navegação e tráfego aéreo, sendo compatível com o uso de NVG. A aeronave conta ainda com piloto automático de três eixos GFC 600H, capaz de manter altitude, velocidade e atitude.

FAB realiza AVOP do novo helicóptero Airbus H125

Da redação - Publicada em 19/11/2025

FAB realiza AVOP do novo helicóptero Airbus H125. O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) da Força Aérea Brasileira (FAB) recentemente realizaram a Avaliação Operacional Contratual (AVOP) do novo helicóptero Airbus H125.

A AVOP do H125 (designação militar na FAB H-50) ocorreu entre os dias 27 de outubro e 14 de novembro na Base Aérea de Natal (BANT), no Rio Grande do Norte, sob a coordenação da Gerência Técnica do Projeto TH-X do DCTA, com o planejamento e a execução conduzidos pelo IPEV.

Participaram da operação representantes da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), do Comando de Preparo (COMPREP), da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), da Helibras, do 1º/11º Grupo de Aviação Esquadrão Gavião e das equipagens de ensaios em voo do IPEV.

O Gerente Técnico do Projeto TH-X, Coronel Aviador Alexandre Cantaluppi Silvestri de Freitas, explicou

que a AVOP teve como objetivo veri car, em solo e em voo, o cumprimento dos requisitos contratuais e avaliar a adequabilidade do H125 para a formação de novos pilotos de helicóptero da FAB.

A parceria com o IPEV ao longo dos anos tem sido fundamental, pois os pareceres técnicos do Instituto orientam a exploração adequada das capacidades da aeronave. Essa condição representa um ganho expressivo para a Aviação de Asas Rotativas, que passa a contar com uma máquina moderna, capaz de elevar a qualidade da instrução aérea e aproximar o que é ensinado daquilo que é realizado pelas Unidades Aéreas da FAB , destacou o Comandante do Esquadrão Gavião, Tenente-Coronel Aviador Eduardo Alexandre Costa.

O Diretor do IPEV, Coronel Aviador Rodolfo dos Santos Sampaio, reforçou a relevância dos ensaios conduzidos pelo Instituto. A atuação do IPEV foi essencial para garantir que as aeronaves atendam aos padrões reais de desempenho, segurança e e cácia operacional exigidos pela FAB , disse.

A implementação do H125 no 1º/11º GAv Esquadrão Gavião tem como propósito adequar a instrução básica de helicópteros às tecnologias empregadas nos esquadrões operacionais, como o monitoramento digital de parâmetros de voo, maior capacidade de carga, maior margem de potência, uso de óculos de visão noturna (NVG) e sistemas de piloto automático (PA), entre outros.

Airbus H125

Fabricado em Itajubá (MG) pela Helibras, uma empresa do grupo Airbus, o H125 é equipado com o motor Turbomeca Arriel 2D, controlado por FADEC de duplo canal, que garante o gerenciamento eletrônico de combustível. O helicóptero possui peso máximo de decolagem de 2.250 kgf com carga interna e 2.800 kgf com carga externa.

A cabine apresenta duplo comando e painel aviônico Garmin G500 TXi, que integra informações de voo, navegação e tráfego aéreo, sendo compatível com o uso de NVG. A aeronave conta ainda com piloto automático de três eixos GFC 600H, capaz de manter altitude, velocidade e atitude.

DM ANÁPOLIS - Novo Gripen FAB 4111 chega à Base Aérea de Anápolis

Caça percorreu mais de 1,2 mil km em pouco mais de uma hora e reforça o 1º GDA

Lara Duarte - Publicada em 20/11/2025 06:46

O mais novo F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira, de matrícula FAB 4111, já está em solo anapolino. A aeronave completou seu primeiro voo no país nesta quarta-feira (19/11), em um deslocamento de pouco mais de uma hora entre Navegantes (SC) e a Base Aérea de Anápolis (BAAN), trajeto de quase 1,2 mil quilômetros.

O caça chegou ao Brasil na última sexta-feira (14/11), após ser transportado de navio a partir da Suécia e desembarcado no Litoral Norte catarinense. Agora, passa pelo processo nal de recebimento e passa a integrar o acervo operacional do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), sediado em Anápolis unidade responsável pela defesa aérea de alta intensidade.

O voo inaugural foi conduzido pelo Major-Aviador Thiago Henrique da Costa Camargo, do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), órgão da FAB especializado em testes e avaliações de aeronaves. Segundo ele, o deslocamento teve per l técnico por envolver sistemas recentemente instalados. Além do planejamento convencional, analisamos o comportamento geral do avião, os alertas ao piloto e os resultados que os sistemas fornecem em tempo real , a rmou.

O Major destacou ainda que a interface do F-39 reduz signi cativamente a carga de trabalho dentro da cabine. A interação homem-máquina é muito mais intuitiva. Isso amplia a consciência situacional e permite ao piloto focar totalmente na missão , explicou.

A chegada do FAB 4111 marca mais uma etapa da Operação Navegantes, coordenada pela COPAC, responsável pela execução do programa FX-2. Para o presidente da Comissão, Major-Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, o resultado con rma a evolução do projeto: O desempenho reforça o nível de maturidade que o FX-2 vem alcançando .

Com a incorporação do novo caça, a FAB passa a contar com dez Gripen em operação no país enquanto o primeiro modelo recebido segue dedicado a campanhas de ensaios no centro instalado em Gavião Peixoto (SP).

Além de ampliar a capacidade de defesa brasileira, o FX-2 impulsiona a Base Industrial de Defesa. O programa envolve transferência de tecnologia, formação de pro ssionais especializados e produção nacional de aeronaves. Os primeiros Gripen totalmente montados no Brasil estão em fase nal de fabricação. É um avanço histórico. Poucos países dominam essa tecnologia , reforçou o MajorBrigadeiro Bellintani.

O FAB 4111 deve entrar em serviço no 1º GDA após a conclusão de todos os testes e validações realizados em Anápolis.

Matérias não publicadas no Portal da Força Aérea Brasileira

Explosivos encontrados em praias do RS são compatíveis com artefatos utilizados em operações militares de busca, diz FAB

Aeronáutica comentou episódios de Magistério e Quintão no nal de semana. Nesta terça, outra ocorrência foi registrada, desta vez em Tramandaí

Da redação - Publicada em 19/11/2025 14:03

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os explosivos encontrados em cidades do litoral norte do RS são compatíveis com dispositivos pirotécnicos utilizados pela Aeronáutica em operações militares.

Os objetos foram vistos nas praias de Magistério, em Balneário Pinhal, e Quintão, em Palmares do Sul, no último nal de semana, dias 15 e 16 de novembro. Na terça-feira (18), outro artefato foi encontrado, desta vez em Tramandaí.

Em nota enviada à Zero Hora (leia o comunicado abaixo), a FAB diz que o material corresponde aos marcadores utilizados por aviões P-95BM em missões de busca e salvamento.

"Esses artefatos são projetados para utuar e emitir fumaça por alguns minutos, permitindo referência visual no mar", diz a Força Aérea.

Ainda segundo a FAB, após o término da emissão de fumaça, os objetos não oferecem risco.

"Por serem lançados em alto mar, podem eventualmente alcançar a costa devido a correntes marítimas e condições climáticas", completa o comunicado.

A Aeronáutica não comentou que tipo de operação era realizada na ocasião.

Três casos nos últimos dias

A Brigada Militar (BM) e a Polícia Civil registraram ao menos três episódios de explosivos encontrados no Litoral Norte nos últimos dias. Segundo a Polícia Civil, a presença dos dispositivos na região é decorrente de um exercício da FAB, no qual os equipamentos são lançados, podendo cair no mato, no mar ou na orla.

No último sábado (15), durante a tarde, a BM foi acionada para atender uma ocorrência semelhante na praia de Balneário Quintão, município de Palmares do Sul. Na ocasião, o Bope foi mobilizado e realizou a detonação controlada do dispositivo.

No domingo (16), um explosivo foi encontrado na praia de Magistério, em Balneário Pinhal. O objeto foi visto por um banhista na faixa de areia, fazendo com que a BM isolasse o local.

A ocorrência em Magistério foi atendida pela Polícia Civil, com apoio do Corpo de Bombeiros do Samu. Uma equipe especializada do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Porto Alegre esteve no local para atuar na destruição segura do equipamento, que foi realizada por volta de 12h30min.

Na terça-feira (18), o Bope neutralizou artefato explosivo encontrado em residência em Tramandaí. O objeto foi localizado por uma funcionária durante limpeza no imóvel. O local foi isolado. Bombeiros, socorristas do Samu e uma equipe antibombas também atuaram na ocorrência.

O artefato foi removido com segurança e destruído em área controlada. Não houve feridos.

A nota da FAB não mencionou o episódio de Tramandaí.

Nota da FAB:

"A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Comando de Preparo (COMPREP), informa que os artefatos encontrados no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, nos dias 15 e 16 de novembro, apresentam características compatíveis com dispositivos pirotécnicos empregados pela FAB em operações militares.

O material corresponde aos marcadores utilizados pelas aeronaves P-95BM durante missões de Busca e Salvamento. Esses artefatos são projetados para utuar e emitir fumaça por alguns minutos, permitindo referência visual no mar. Após o término dessa emissão, não oferecem risco e, por serem lançados em alto mar, podem eventualmente alcançar a costa devido a correntes marítimas e condições climáticas."

Brasil terá primeiro lançamento de foguete comercial no espaço nesta semana; entenda

Missão com o HANBIT-Nano inaugura fase orbital em Alcântara e marca entrada do país no mercado internacional de lançamentos

Murilo Rodrigues - Publicada em 19/11/2025 17:24

Pela primeira vez, um foguete comercial será lançado ao espaço a partir do território brasileiro. A missão está prevista para o próximo sábado (22) e deve abrir a primeira janela de operações orbitais do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O voo integra a Operação Spaceward, coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

O lançamento será feito pela empresa sul-coreana Innospace, responsável pelo HANBIT-Nano, veículo de pequeno porte projetado para colocar cargas leves em órbita baixa da Terra. Oito cargas úteis (objetos lançados com algum objetivo, seja cientí co ou comercial) estarão a bordo, entre elas satélites desenvolvidos por universidades brasileiras. Para a FAB e a AEB, a operação representa um marco aguardado há décadas pelo setor espacial.

Será o primeiro lançamento de um satélite brasileiro realizado a partir do território nacional. A gente prova para nós mesmos e para o mundo de que Alcântara é um espaço-porto viável e interessante a rmou à reportagem o diretor de Gestão de Portfólio da AEB, Rodrigo Leonardi.

O que é a missão Spaceward

A Spaceward é a campanha montada para preparar Alcântara para a operação do foguete coreano. Ela reúne uma série de etapas que vão da chegada das equipes técnicas ao Maranhão à integração nal das cargas úteis, passando por testes elétricos e mecânicos, checagens de comunicação e protocolos reforçados de segurança de voo.

A Agência Espacial Brasileira é responsável pelas questões programáticas do programa. Os braços operacionais e executores são os mais variados. No caso de Alcântara, o braço executor é a Força Aérea Brasileira, que opera o centro de lançamento. As autorizações de lançamento são emitidas pela AEB explica Leonardi.

Embora o CLA exista desde os anos 1980, todas as atividades realizadas até hoje tinham caráter suborbital, campanhas de treinamento, testes de propulsão ou experimentos de curta duração. Esta é a primeira missão concebida para levar satélites ao espaço a partir do território brasileiro.

Como é o foguete HANBIT-Nano

Por isso, a Spaceward funciona como o "teste" que pretende demonstrar, na prática, a capacidade do país de operar um lançamento orbital completo, com padrão semelhante ao de centros estrangeiros. Segundo Leonardi, a operação é uma oportunidade para consolidar Alcântara como um espaço-porto competitivo:

É um mercado competitivo. O Brasil vai ter que se empenhar para tornar Alcântara cada vez mais atraente, com carga, com vazão, para poder atender as demandas.

O HANBIT-Nano é um foguete de dois estágios projetado para missões orbitais de pequeno porte. Ele tem 21,8 metros de altura, 1,4 metro de diâmetro e pode transportar até 90 quilos de carga útil.

O primeiro estágio usa um motor híbrido de 25 toneladas de empuxo. Já o segundo pode operar com dois tipos de motor, dependendo da missão, um híbrido e outro movido a metano líquido, alimentado por bomba elétrica. É o primeiro veículo da família HANBIT projetado para voos comerciais.

A estrutura conta ainda com um Sistema de Terminação de Voo (FTS), mecanismo que permite encerrar a missão imediatamente caso seja detectada alguma anomalia durante a subida. O componente foi validado em testes integrados com o CLA, procedimento obrigatório para autorizações de lançamento.

O ciclo de desenvolvimento envolveu 247 pro ssionais e passou por nove grandes marcos de quali cação entre 2024 e 2025, incluindo testes de separação de estágios, ensaios de motores e validações da coifa.

O que vai a bordo

A missão levará oito cargas úteis desenvolvidas no Brasil, na Coreia do Sul e na Índia. Cinco delas são satélites de pequeno porte; três são experimentos tecnológicos.

Entre os brasileiros, dois foram criados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O FloripaSat-2A e o FloripaSat-2B integram uma nova plataforma de pequenos satélites concebida no SpaceLab, da universidade, e serão testados em voo pela primeira vez.

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também participa com dois projetos. O PION-BR2 carrega mensagens de estudantes de Alcântara e integra testes de módulos nacionais de comunicação e energia. Já o Jussara-K foi projetado para coletar dados ambientais em áreas remotas e se comunicar com plataformas terrestres instaladas no Estado.

Esses satélites são importantes enquanto trazem todo um conhecimento relacionado ao ciclo espacial, ou seja, nós aprendemos desde a fazer, a ter o conhecimento de produzir um satélite até o passo de fazer o lançamento destaca Carlos Brito, professor do curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA.

Entre os experimentos tecnológicos está o Sistema de Navegação Inercial (SNI), desenvolvido por empresas brasileiras por encomenda da AEB, e o PINA-FD, equipamento de posicionamento de alta precisão da empresa Castro Leite Consultoria. A carga internacional é o Solaras-S2, desenvolvido pela empresa indiana Grahaa Space para observação da atividade solar.

Por que é a primeira vez?

Mesmo com localização estratégica, a poucos graus da Linha do Equador, o que reduz custos e aumenta a e ciência para lançamentos, o país nunca havia conseguido utilizar Alcântara para missões orbitais.

Um dos principais obstáculos era o acesso a tecnologias estrangeiras sensíveis, o que só foi superado com a assinatura do acordo de salvaguardas tecnológicas entre Brasil e Estados Unidos.

O documento regulamentou o uso de componentes protegidos por exportação e permitiu que empresas internacionais, como a Innospace, pudessem lançar veículos a partir da base maranhense.

Segundo Leonardi, a negociação levou anos até amadurecer:

É uma história muito antiga. É um anseio bem antigo da AEB e da Força Aérea de dar uso ao centro de lançamento, que já completa quase quatro décadas. Nós o utilizamos regularmente para lançamentos suborbitais, mas nunca tivemos oportunidade de usar para um lançamento orbital disse.

O Brasil pode lançar foguetes?

Do ponto de vista técnico, o Brasil já opera foguetes há anos, mas ainda não tem um veículo próprio capaz de colocar satélites em órbita. Hoje, o país domina o lançamento de foguetes suborbitais, usados em experimentos de curta duração que atingem o espaço e retornam em seguida. O mais conhecido deles é o VSB-30, utilizado rotineiramente em campanhas cientí cas.

Nós temos uma família de foguetes suborbitais. Esses foguetes suborbitais nós lançamos rotineiramente, e o Brasil já domina isso resume Leonardi.

A próxima etapa ainda está em desenvolvimento: ter um lançador orbital nacional, capaz de levar satélites à volta da Terra. Segundo o diretor da AEB, dois projetos estão em curso, o VLM, em parceria com a Força Aérea, e o MLBR, com a iniciativa privada. Ainda não há data para que esses veículos se tornem operacionais.

Ainda não temos uma data de quando estarão prontos, mas estamos investindo para, em algum momento, termos um veículo lançador próprio diz.

Quando o lançamento deve ocorrer?

A primeira tentativa está prevista para 22 de novembro, mas a data pode mudar conforme as condições meteorológicas e o andamento das veri cações de segurança.

O lançamento ocorrerá dentro de uma janela, e não necessariamente no primeiro dia, o voo só acontece quando todos os sistemas estiverem prontos.

Se não for possível no dia 22, a gente vai tentar no dia 24, 26, até que consiga realizar. O lançamento ocorre no que chamamos de janela de lançamento explicou Leonardi.

Até a con rmação nal, as equipes seguirão em rotina de simulações de pré-lançamento, testes elétricos e inspeções conjuntas no centro. Por isso, a hora exata da decolagem deve ser divulgada mais perto da abertura da janela.

Lei destina R$ 30 bilhões para projetos de defesa nacional

Da redação - Publicada em 19/11/2025 18:06

A lei que destina R$ 30 bilhões para projetos estratégicos da defesa nacional nos próximos seis anos (Lei Complementar 221, de 2025) foi publicada no Diário O cial da União desta quarta-feira (19).

Essa lei teve origem em um projeto do senador Carlos Portinho (PL-RJ): o PLP 204/2025. O texto cria uma exceção no arcabouço scal para acomodar investimentos das Forças Armadas: R$ 5 bilhões por ano, nos próximos seis anos (a partir de 2026), fora do limite de gastos orçamentários.

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) foi relator do projeto, que foi aprovado pelo Senado em outubro. Na ocasião, ele a rmou que a proposta foi aprimorada após diálogo com representantes das Forças Armadas.

Esse projeto tem o objetivo de garantir que os projetos estratégicos para a defesa nacional tenham uma garantia de, pelo menos, R$ 30 bilhões, disponíveis para investimentos em defesa nos próximos anos. Nesse período, temos o potencial de dobrar o volume de recursos para essa nalidade, com capacidade de estimular o fortalecimento da base industrial de defesa, com efeitos multiplicadores relevantes e de adensamento do tecido produtivo, resultando em geração de emprego e renda, além de garantir a tão desejada continuidade e previsibilidade para que os projetos quem prontos e ampliem a nossa capacidade de defesa disse Randolfe no dia em que o Senado aprovou o texto.

Durante a votação no Senado, Carlos Portinho defendeu a ampliação do orçamento para a indústria nacional de defesa. Para ele, o que está em questão não é apenas a segurança nacional, mas também a exportação de dispositivos bélicos fabricados no Brasil.

Conheça Ellen, engenheira que atua para que os caças Gripen atendam aos mais altos padrões de segurança e desempenho

Murilo Basseto - Publicada em 19/11/2025

Em um conteúdo divulgado nessa semana, a respeito das pessoas que fazem da Saab o que ela é, a fabricante sueca apresenta Ellen, uma Engenheira de Materiais que garante que cada aeronave Gripen atenda aos mais altos padrões de segurança e desempenho, além de Andreas, um gerente de projetos que lidera iniciativas de inovação enquanto ajuda os outros a crescer e prosperar.

Ambos começaram suas carreiras como engenheiros e seguiram caminhos diferentes dentro da Saab. Embora seus dias sejam um pouco diferentes, eles estão completamente alinhados sobre o que torna esse um ótimo lugar para se trabalhar: uma combinação de curiosidade, colaboração e precisão técnica, tudo apoiado por uma cultura que lhes permite causar um impacto real.

O que realmente de ne a ótima atmosfera e cultura aqui é o senso de comunidade: todos estamos aqui em condições iguais, nos esforçando para dar o nosso melhor , disse Andreas. Nem sempre há uma resposta óbvia, então isso envolve trabalhar com muitos especialistas diferentes em toda a Saab , a rmou Ellen.

Ellen Engenheira de Materiais, Gripen

Ellen possui Mestrado em Ciências da Engenharia com especialização em Engenharia Química e um programa de Mestrado em Química de Materiais.

Ela ingressou na Saab logo após a universidade, após trabalhos de meio período e estágio de verão na equipe de Serviços Ambientais e Químicos.

Ela se diz atraída pela combinação de produção prática e tecnologia de ponta e se sente energizada pelo aprendizado contínuo e pelo trabalho próximo a especialistas de toda a Saab.

Andreas Gerente de Projetos, Projetos de Inovação

Andreas começou sua carreira como engenheiro de sistemas e depois migrou para gestão de projetos. Ele trabalha em Örebro, equilibrando a vida como pai com a liderança de projetos inovadores e visionários.

Apaixonado por empoderar outras pessoas e construir equipes colaborativas e fortes, ele acredita que a cultura de con ança e exibilidade da Saab é a base para a criatividade e o progresso.

Um dia na Saab

Do lado da inovação, Andreas lidera projetos interfuncionais que exploram novas maneiras de trabalhar e ultrapassam os limites do que nossa tecnologia pode alcançar. Seu papel envolve tanto lidar com pessoas quanto buscar progresso.

A parte mais grati cante do meu trabalho é ver outras pessoas enfrentarem desa os e evoluírem com essas experiências, diz ele. É assim que você sabe que a verdadeira inovação está acontecendo, quando as pessoas ousam ir além do que achavam ser possível.

O trabalho de Ellen como Engenheira de Materiais do Gripen combina precisão e criatividade. Ela colabora com equipes de design, produção e meio ambiente para garantir que cada material e revestimento super cial da aeronave Gripen tenha o desempenho necessário, desde resistência e proteção contra corrosão até sustentabilidade.

O que eu mais gosto é que sempre há algo a resolver, diz Ellen. Nenhum dia é igual ao outro, e você aprende muito trabalhando ao lado de especialistas de diferentes áreas.

Quando questionados sobre o que mais se destaca ao trabalhar na Saab, tanto Ellen quanto Andreas apontam para o ambiente: aberto, genuíno e construído sobre o respeito mútuo.

Rimos muito, e há um forte senso de camaradagem, diz Ellen. Se alguém está tendo um dia difícil, pode falar abertamente sobre isso, pois sempre há apoio.

Essa mesma abertura, explica Andreas, se estende por toda a organização. A curiosidade é incentivada, e todos estão dispostos a compartilhar seu conhecimento.

Nenhuma pergunta é considerada boba, e há um desejo compartilhado de ajudar uns aos outros, ele diz. Isso cria um ambiente onde você pode crescer, aprender e realmente aproveitar o trabalho.

A con ança que de ne a cultura da Saab também facilita equilibrar projetos exigentes com a vida fora do trabalho. A exibilidade não é apenas um benefício, mas parte da mentalidade diária.

Muitos de nós nos conhecemos fora do trabalho, acrescenta Andreas. Isso torna a colaboração genuína.

O propósito por trás do trabalho deles vai muito além de revestimentos e planos de projetos. Trata-se de como, junto com suas equipes, eles criam soluções nas quais as pessoas podem con ar. E saber que o que eles constroem hoje ajuda a proteger vidas no futuro.

Para Andreas, essa sensação de impacto vem de assistir tanto ideias quanto pessoas crescerem.

O que construímos aqui é importante para aqueles que dependem disso, ele diz. E é uma boa sensação saber que o que desenvolvemos ajuda os outros a defender sua liberdade e permanecerem seguros.

Ellen vê essa conexão todos os dias em seu trabalho com o Gripen. Nosso objetivo é garantir que as pessoas se sintam seguras, e isso é algo para o qual todos aqui contribuem, ela naliza.

MD promove simpósio internacional sobre combate a incêndios orestais com tecnologia

aeroespacial

Da redação - Publicada em 19/11/2025 16:42

O Ministério da Defesa (MD) reuniu especialistas nacionais e internacionais para discutir soluções inovadoras no combate a incêndios orestais. Nos dias 18 e 19, a Escola Superior de Defesa (ESD) sediou o 1º Simpósio Internacional de Combate a Incêndios Florestais com Emprego Aeroespacial (Aero re), que trouxe sete painéis sobre prevenção, monitoramento e enfrentamento do fogo em todos os biomas brasileiros.

O evento contou com representantes das Forças Armadas, órgãos civis, pesquisadores e empresas do setor aeroespacial, reforçando a integração entre tecnologia, ciência e operações de campo.

Um dos destaques foi a apresentação do KC-390 Millennium, aeronave da Força Aérea equipada com o sistema Ma s (Modular Airborne Fire Fighting System), capaz de lançar até 12 mil litros de água por operação. O sistema Ma s é um módulo aerotransportável que pesa cerca de seis toneladas (sem água) e exige uma equipe especializada de sete militares.

O Major Aviador Anderson Dias Santiago, do 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), explicou que o simpósio foi essencial para ampliar a consciência situacional e integrar capacidades. Apresentar isso a todos os envolvidos dá uma consciência situacional para decisões futuras e para aumentar nossa efetividade nos combates a incêndios no território nacional e até mundialmente , destacou.

Drones e poder aeroespacial

No painel sobre emprego do poder aeroespacial, o Chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do 3º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEX), Major Renato Barros dos Santos Sinzato, abordou o uso de drones para aeromobilidade, apoio de combate e missões humanitárias. Nossa atuação vai de operações de defesa e segurança até apoio em calamidades públicas, cobrindo todo o território nacional , explicou.

Já o Coordenador de Apoio ao Estado da Che a de Operações Conjuntas (Choc) do Ministério da Defesa,

Coronel Aviador Ivan Fernandes Faria, destacou a importância do poder aeroespacial, que integra recursos nacionais para uso do espaço aéreo e exterior, incluindo serviços satelitais para comunicação e monitoramento. Ele lembrou que a Portaria Interministerial nº 3/2025 criou um protocolo de atuação integrada entre o MD e o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional para resposta a desastres.

Participação

Na abertura do evento, estavam presentes o Diretor-Geral do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao MD, Richard Fernandez Nunes, e o Embaixador George Torquato Firmeza, Diplomata de Ligação do Ministério das Relações Exteriores junto à ESD, além de outras autoridades militares e civis.

Também participaram do simpósio representantes das Forças Armadas, do Corpo de Bombeiros, dos Ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e da Rede MapBiomas. Também houve a participação de empresas fabricantes de aeronaves de combate a incêndios.

Novo caça Gripen FAB 4111 realiza 1º voo no Brasil

Aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Navegantes, em Santa Catarina, com destino à Base Aérea de Anápolis, em Goiás

Da redação - Publicada em 19/11/2025 18:30

Um novo caça decolou do Aeroporto Internacional de Navegantes (SC) nesta quarta-feira, 19, às 9h03. O F-39 Gripen de matrícula FAB 4111 partiu do terminal catarinense para realizar seu primeiro voo em solo brasileiro, com destino à Base Aérea de Anápolis (GO), onde pousou pouco mais de uma hora depois.

Essa foi a segunda operação do tipo realizada no aeroporto em 2025, mostrando que Navegantes pode ser um ponto de apoio para a chegada e a preparação dos novos caças da Força Aérea Brasileira (FAB).

O FAB 4111 chegou ao Brasil nesta sexta-feira, 14, após uma viagem marítima proveniente da Suécia. Após desembarque no porto, o caça percorreu as ruas da cidade até o aeroporto, onde foi submetido a ajustes técnicos pela equipe da SAAB antes de estar pronto para o voo.

"Mais uma vez participamos com nossas equipes numa ação colaborativa no apoio da missão de transbordo da aeronave Gripen conduzida pela FAB, rea rmando nossa posição logística e estratégica na região , disse Wilson Rocha, gerente do aeroporto.

Conheça o F-39 Gripen

Com envergadura de 8,6 metros, 4,5 metros de altura e 14 metros de comprimento, o jato alcança uma velocidade máxima de 2.400 km/h. Além disso, pode operar a altitudes superiores a 16 mil metros, além de ser reconhecido por uma tecnologia avançada, aliada a um baixo custo de operação.

O programa Gripen Brasileiro é uma parceria entre o Brasil e a Suécia para o fornecimento e desenvolvimento de caças no país. O contrato, iniciado em 2013, abrange, além dos aviões, sistemas de

suporte, assistência logística e equipamentos correlatos.

Isso é um marco histórico. Pouquíssimos países do mundo têm essa capacidade. Temos o domínio de uma tecnologia de ponta, conseguimos formar pro ssionais de elevado conhecimento técnico e, ainda, fortalecemos a Base Industrial de Defesa", disse a Força Aérea Brasileira (FAB), em nota.

AMAZONAS ATUAL - Anac cobra Prefeitura de Parintins sobre reparos no aeroporto

Felipe Campinas - Publicada em 19/11/2025

MANAUS A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) cobrou da Prefeitura de Parintins (município a 369 quilômetros de Manaus), em ofício enviado no dia 10 deste mês, informações sobre as obras de recapeamento da pista do Aeroporto Júlio Belém. Conforme o ofício, as informações devem ser enviadas até o dia 1º de dezembro.

A agência havia restringido as operações de pouso de aeronaves de asa xa com motor à reação em razão de riscos aos passageiros, mas liberou depois que a prefeitura se comprometeu a realizar os reparos da infraestrutura do aeroporto. A realização das obras foi uma condição imposta pela agência para liberar o pouso de aviões a jato. No período da restrição, o aeroporto recebeu apenas pousos de aviões turboélices, com capacidade menor.

O plano de trabalho apresentado pela prefeitura à Anac prevê o recapeamento de 1.200 metros da pista, da área de táxi e do pátio de estacionamento de aeronaves até o dia 31 de dezembro de 2025.

O Aeroporto Júlio Belém é o único aeroporto de Parintins e realiza centenas de operações no m de junho, quando ocorre o Festival Folclórico dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido. O evento atrai milhares de pessoas, situação que ocasiona o aumento no número de voos.

Em dezembro de 2024, a Anac proibiu aviões a jato de pousarem no aeroporto por considerar que a estrutura tem riscos à segurança. A manutenção aeroportuária foi classi cada como crítica por técnicos da agência que inspecionaram o local em outubro do mesmo ano.

Os técnicos identi caram defeitos críticos na superfície da pista de pouso e decolagem, incluindo rachaduras e pedras soltas. Além disso, manifestaram preocupação pela existência de depósito de lixo nas proximidades do aeroporto.

Em janeiro deste ano, representantes da prefeitura se reuniram com técnicos da Anac para tratar das operações no aeroporto. A prefeitura comunicou à agência que já estava realizando os reparos, mas a Anac cobrou informações detalhadas do projeto. Os relatórios foram enviados pela prefeitura em fevereiro, ocasião em que a prefeitura pediu a revogação da restrição.

Em abril deste ano, a Anac suspendeu a medida e autorizou os pousos de aviões turbojatos. O gerente de Controle e Fiscalização da Anac, Marcos Roberto Eurich, condicionou a autorização ao cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma de recapeamento das áreas pavimentadas do aeródromo e ao recobrimento da área exposta do aterro de resíduos sólidos até 31 de maio de 2025. Pelo acordo, a prefeitura também se comprometeu a manter a gestão adequada dos resíduos no local.

O gerente considerou as obras que a prefeitura havia realizado no aeródromo naquele momento, principalmente na pista de pouso e decolagem.

O ATUAL solicitou posicionamento da Prefeitura de Parintins, mas até a publicação desta matéria não houve resposta.

PORTAL

BE NEWS - Em Dubai, Brasil busca ampliar aportes e Embraer fecha novos acordos

Da redação - Publicada em 19/11/2025 11:16

Na primeira agenda o cial nos Emirados Árabes, Silvio Costa Filho anuncia a venda de até 20 jatos e participa de encontros para atrair investimentos

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, iniciou nesta terça-feira (18) sua agenda o cial em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para ampliar a cooperação com a região e apresentar portfólio de oportunidades de investimentos nos setores portuário e aeroviário brasileiros.

Já no primeiro dia, Costa Filho e o presidente da empresa brasileira, Embraer, Francisco Gomes Neto, anunciaram a venda de até 20 novos jatos comerciais e parcerias na área de Defesa. Um dos destaques foi o acordo rmado com a Air Côte d Ivoire, companhia aérea nacional da Costa do Mar m, que assinou um pedido para quatro aeronaves E175, com direito de compra para oito unidades adicionais. O início das entregas está previsto para o primeiro semestre de 2027

Outro acordo celebrado foi com a Helvetic Airways, da Suíça, que realizou um novo pedido rme para três jatos E195-E2, com direitos de compra adicionais para cinco aeronaves. A primeira entrega está estimada para o nal de 2026.

Além dos contratos comerciais, a Embraer assinou dois Memorandos de Entendimento (MoUs) com as empresas Advanced Military Maintenance, Repair and Overhaul Center (AMMROC) e Global Aerospace Logistics (GAL), sediadas nos Emirados Árabes, marcando um passo signi cativo na expansão da presença da Embraer Defesa e suporte no Oriente Médio.

A Embraer é um grande ativo para o Brasil e eu não tenho dúvida que, com esses novos acordos, a companhia se fortalece cada vez mais no cenário mundial. A produção de novas aeronaves signi ca novos negócios sendo abertos e mais empregos sendo gerados no nosso país , avaliou o ministro Silvio Costa Filho.

Na comitiva do ministro estão presentes também o titular da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Daniel Longo, o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Faierstein.

Autoridades

A programação incluiu também encontros com o diretor da Autoridade Geral de Aviação Civil da Arábia Saudita (GACA), Abdulaziz Al-Duailej; com o major-general Dr. Ahmed Naser Al-Raisi, presidente da Interpol e inspetor geral do Ministério do Interior dos Emirados Árabes Unidos; e com o diretor geral da Autoridade de Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos, Saif Mohammed Al-Suwaidi.

Entre os temas discutidos, estiveram investimentos dos Emirados Árabes Unidos (EAU) na produção do combustível sustentável de aviação (SAF) no Brasil; expansão da conectividade entre Brasil e EAU, com a ampliação dos serviços para Dubai e o restabelecimento de rotas para Abu Dhabi; atração de investimentos para a melhoria da infraestrutura aeroportuária brasileira; cooperação técnica no desenvolvimento de eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e aterrissagem vertical); além de eleições para o Conselho da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).

Para o ministro Silvio Costa Filho, esses encontros são de grande relevância para os projetos do governo brasileiro. Iniciamos diálogos fundamentais para ampliar nossa conectividade e discutimos a segurança do espaço aéreo global, pauta prioritária para o Brasil. Estamos aqui para mostrar que o Brasil é um parceiro seguro, previsível e aberto a investimentos que gerem desenvolvimento e aproximem nossas nações , disse ele.

MUNDO GEO - DECEA inaugura nova torre de simulação 360º para treinamento de controladores de tráfego aéreo

Com mais este recurso, o DECEA amplia a sua capacidade de treinamento, oferecendo 24 cenários realistas e integração total aos sistemas utilizados nas torres de controle do Brasil

Da redação - Publicada em 19/11/2025 12:06

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) avançou em mais um recurso que vai garantir uma experiência de simulação altamente imersiva e realista aos controladores de tráfego aéreo do Brasil. O Simulador Torre 360º foi inaugurado no último dia 13 de novembro, no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP).

Com mais este recurso, o DECEA amplia a sua capacidade de treinamento, oferecendo 24 cenários realistas e integração total aos sistemas utilizados nas torres de controle do Brasil.

Com esta nova torre, ampliamos a capacidade de treinar situações críticas, emergências e contingências, garantindo que nossos pro ssionais desenvolvam, em ambiente seguro, as habilidades necessárias para atuar com precisão e prontidão. Ela proporciona mais e ciência no aprendizado, com repetições de cenários, feedback imediato e análise detalhada de desempenho. Além disso, fortalece a padronização e a equidade na formação, assegurando o mesmo nível de pro ciência para todos os treinandos ,

comenta o Diretor do ICEA, Coronel Carlos de Oliveira Zica.

A interface intuitiva do sistema possibilita a integração de informações essenciais para a simulação de uma operação real, como dados meteorológicos, auxílios à navegação aérea e balizamento de pista. Essa integração oferece um ambiente completo para a execução de atividades que aprimoram a segurança operacional no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

Esta é a segunda estrutura criada para avançar na capacitação dos controladores de tráfego aéreo. A primeira foi inaugurada em setembro de 2024.

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