Futebol Clube de Famalicão regressa às vitórias no campeonato Dançarinos europeus disputam final da Taça em Dança Desportiva O Pavilhão Municipal de Famalicão recebe, pelo segundo ano consecutivo a nata da Europa em Dança Desportiva. Mais de duas dezenas de países têm presença garantida na Taça da Europa desta modalidade em Standard. A prova está aprazada para o próximo dia 14 de novembro e será organizada pela Gindança, contando com o apoio da Câmara Municipal e da Federação Portuguesa de Dança Desportiva (FPDD). Os pares representantes das nações europeias irão competir pelo título, numa prova que promete protagonizar momentos de assinalável beleza artística. Em representação das cores nacionais estará o par famalicense constituído por Sérgio Costa e Rita Almeida. Esta competição será disputada em cinco danças Standard, nomeadamente valsa inglesa, tango, valsa vienense, slow foxtrot e quickstep. Paralelamente a esta prova de cariz europeu decorrerá a final da Taça de Portugal, que contará com a
presença de sensivelmente 200 pares. Vista como uma das principais competições nacionais da FPDD, a Taça premiará os melhores dançarinos nas cinco modalidades Standard e ainda nas Latinas e Clássicas. O programa deste evento contempla ainda uma ação de formação em Dança Desportiva. A FPDD aproveitou a presença de treinadores renomados no panorama internacional e decidiu promover uma atividade que terá lugar no dia 15 de novembro, no ginásio da Escola Camilo Castelo Branco. A iniciativa tem como alvo os treinadores com licença FPDD, cédula de Treinador de Dança Desportiva do IPDJ e ainda atletas de categoria Open a partir do escalão de Juventude. Nesta ação, os presentes terão a oportunidade de recolher ensinamentos ministrados por técnicos originários da Rússia, Itália e Inglaterra, que se irão debruçar sobre as Danças Standard e Latinas.
FC Famalicão integrado no Grupo A da Taça CTT O Futebol Clube (FC) de Famalicão já conhece os adversários da Taça CTT. O sorteio realizado ontem ditou que a turma famalicense está incluída no Grupo A, juntamente com o CD Feirense, FC Porto e CS Marítimo. O primeiro jogo oporá o FC Famalicão à equipa de Santa Maria da Feira e realizar-se-á no Estádio Municipal, no dia 29 ou 30 de dezembro. Na 2ª jornada, a equipa de Daniel Ramos volta a jogar em casa, desta feita com o FC Porto, com o jogo agendado entre os dias 19 e 21 de janeiro. Já na última ronda, o FC Famalicão viaja até à Madeira, para defrontar o CS Marítimo. Recorde-se que apenas o primeiro classificado de cada um dos quatros grupos se qualifica para a meia-final da competição. O emparelhamento das meias-finais está igualmente definido, com o vencedor do grupo do FC Famalicão a defrontar o 1º classificado do Grupo C, que inclui Sporting CP, Portimonense, Arouca e Paços de Ferreira. Na reação a este sorteio, Daniel Ramos, em declarações ao OPINIÃO SPORT, acredita que o mesmo “foi positivo para o clube pois irá jogar duas vezes em casa”. Ciente das dificuldades do sorteio, o técnico mostrou ainda satisfação por receber o FC Porto no Estádio Municipal e considera que “o resultado do primeiro jogo poderá deixar tudo em aberto para o resto da competição”. Daniel Ramos vincou ainda que o objetivo nesta competição “era chegar a esta fase” e, desse modo, “resta tentar dar o máximo e dignificar o clube”.
FC Famalicão reúne-se em Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 6 de novembro
Divergências diretivas criam instabilidade no FC Famalicão Filipe Jesus O Futebol Clube (FC) de Famalicão vive dias agitados em termos diretivos. O anúncio público da demissão do presidente da Assembleia Geral do clube, Jorge Silva, despoletou uma série de acontecimentos que originaram algum mal-estar no seio dos órgãos sociais. O mais recente episódio foi a convocação de uma assembleia geral extraordinária, com o único ponto da ordem de trabalhos a prender-se com a apresentação da demissão de Jorge Silva das suas funções. A reunião está agendada para o próximo dia 6 de novembro, pelas 21 horas, no Auditório da Fundação Cupertino de Miranda. Refira-se que este momento conturbado teve início na quartafeira da passada semana, com Jorge Silva a comunicar publicamente a sua demissão depois do encontro do FC Famalicão em Mafra. Na base desta decisão estão alguns pontos de discórdia entre o presidente da Assembleia Geral demissionário e a Direção, com Jorge Silva a sublinhar que “não se identifica com a forma como o clube está a ser dirigido”. Jorge Silva ressalvou sentir-se “mais útil fora dos órgãos sociais”, pretendendo “ser a solução e nunca o problema”. Nessa perspetiva, prometeu mais esclarecimentos para a futura Assembleia Geral Extraordinária. Na sequência das declarações de Jorge Silva, a direção do FC Famalicão emitiu, pouco tempo depois, um comunicado, em que anunciou a demissão em bloco de todos os órgãos sociais do clube (Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal). Neste anúncio, a di-
reção informou ainda que os atuais membros dos referidos corpos sociais assegurarão “a gestão corrente do clube até à marcação de uma Assembleia Geral Eleitoral e à tomada de posse dos órgãos sociais”. Conselho Fiscal desmente comunicado A informação veiculada pela Direção do clube em comunicado originou uma pronta reação dos elementos constituintes do Conselho Fiscal. Também em comunicado à imprensa, os membros do referido órgão desmentem a Direção e garantiam “ser totalmente falso ter apresentado a sua demissão”. Para além disso, o Conselho Fiscal evidenciou enorme insatisfação “pela total falta de respeito que a Direção demonstrou ter pelos estatutos do clube e pela independência do órgão”. Os membros do Conselho Fiscal foram ainda mais contundentes e lamentaram “que se tenha optado pelo dividir para reinar como estratégia, sem qualquer preocupação pelas consequências”. Um sinal evidente do extremar de posi-
ções entre Direção e Conselho Fiscal, com este último a apelar ainda ao apoio dos sócios e adeptos, a quem apelidam “de maior património do clube” e de não se “moverem por egos nem maquilhagens”. Imune a esta turbulência pretende ficar todo o departamento do futebol sénior do FC Famalicão. Esta foi a ideia deixada pelo diretor desportivo, Rui Borges, antes da partida frente ao SC Farense, assegurando que “os comportamentos e as rotinas vão manter-se os mesmos”. O responsável admitiu que as divergências já se arrastam há várias semanas e, dessa forma, solicitou uma rápida resolução das mesmas pois “esta situação deixa toda a gente intranquila e retira alguma segurança”. Face a este cenário, a reunião do próximo dia 6 de novembro poderá ser assim o ponto de partida para a convocação de um ato eleitoral. Numa altura em que a equipa se encontra a disputar a Segunda Liga e se apurou para a fase de grupos da Taça da Liga, os próximos tempos podem trazer novidades em termos diretivos. pub