Milha Urbana de Famalicão com mais de mil participantes No Rali de Portugal, o segundo luso foi outro famalicense, Miguel Jorge Barbosa
Miguel Campos foi o melhor entre os portugueses
Miguel Campos e Carlos Magalhães foram a melhor formação portuguesa na edição de 2015 do Rali de Portugal. A dupla do Ford Fiesta R5 andou praticamente toda a competição na primeira posição e acabou por concretizar um dos objetivos a que se tinha proposto para esta participação. A equipa deixou o segundo classificado, outro famalicense, Miguel Jorge Barbosa, a 7m46,3 de distância. Na mais importante prova de desporto automóvel realizada em Portugal, Miguel Campos arrancou com o pé direito e triunfou na super-especial de abertura. Na sexta-feira discutiu a liderança com Bernardo Sousa e terminou a etapa na frente. Com as especiais muito duras, o piloto de Famalicão cedo alterou a sua estratégia para o Rali de Portugal e esta deu resultado. Não sem apanhar um grande susto quando, no sábado, teve de cumprir cerca de 45 km sem travões no Ford Fiesta R5. Com cuidado e perícia, Campos conseguiu levar o carro até à assistência e os técnicos da RMC, a estrutura que prepara e mantém a viatura, resolveram os problemas para o último dia. Apesar das dificuldades, a equipa nunca
perdeu o primeiro lugar e na derradeira etapa de competição acabou por gerir o andamento e controlar os adversários à distância até subir ao pódio como melhor piloto luso. “Foi uma vitória incrível. O ambiente do WRC é completamente diferente. O regresso do Rali de Portugal ao Norte tornou tudo ainda mais especial. Foi impressionante ver os milhares de adeptos nas especiais, nas ligações. Foi uma festa do automobilismo lindíssima e tenho de agradecer o apoio incondicional que senti”, afirmou Miguel Campos. Infelizmente, esta participação no Rali de Portugal não foi perfeita e Miguel Campos termina a sua participação com um ligeiro amargo de boca. A partir para a estrada muito atrás devido ao número de inscrição alto, o famalicense nunca conseguiu comparar o seu andamento com os melhores pilotos do WRC2. “Foi uma pena termos partido tão atrasados. Para além do lugar de melhor português, gostava de poder discutir posições com algumas das melhores formações estrangeiras que vieram ao nosso país competir no WRC2”, lamentou o
melhor português no Rali de Portugal. O outro piloto de Famalicão em prova, Miguel Jorge Barbosa, navegado por Alberto Silva, em Ford Fiesta R5, foi o segundo entre os portugueses, a 7m46,3s de Campos. A dupla Elias Barros/Pedro Conde, também em Ford Fiesta R5, fechou o pódio dos pilotos nacionais, a 27m27,6s. Miguel J. Barbosa apresentou-se neste rali com o Ford Fiesta R5 que normalmente é utilizado por Ricardo Moura. Foi o 2º dos portugueses mas cumpriu apenas metade do objetivo. “A parte de terminar o rali foi atingida, mas a parte de nos divertirmos ficou longe de ser conseguida. Na 6ª feira os troços estavam impossíveis. No sábado começamos a desfrutar um pouco da nossa presença no rali, mas no domingo foi outra dor de cabeça. Fizemos a Lameirinha em neutralização e depois em Vieira do Minho partiu-se uma transmissão que nos condicionou aí e novamente em Fafe. Apesar de tudo, conseguimos ser rápidos quando houve condições para isso e adaptei-me bem ao carro, que era uma das minhas dúvidas”, explicou o famalicense no final da prova.
Atletas famalicenses da Jing-She fazem história no Europeu de Wushu Os jovens famalicenses Tomás Marques e Bernardo Vieira, ambos de 9 anos, e José Carlos Amorim, de 12 anos, integraram a seleção nacional de Wushu no 3º Campeonato da Europa de Wushu Tradicional, que decorreu de 16 a 23 de maio, em Stara Zagora, na Bulgária. Os atletas famalicenses da Jing-She Escola de Wushu fizeram história com os resultados que alcançaram na alta competição em Wushu (KungFu) Tradicional. Os atletas, campeões nacionais em várias categorias individuais e coletivas nas épocas de 2013 e 2014, tiveram aqui a sua primeira chamada à seleção nacional e primeira participação em competições internacionais oficiais, e classificam-se agora entre os melhores da Europa. Bernardo Vieira e José Carlos Amorim sagraram-se campeões europeus de Armas Curtas Sub12 e Armas Longas Cadetes 12-14 anos, respetivamente. Tomás Marques e Bernardo Vieira alcançaram a Prata, sendo vice-campeões europeus na prova de Duilian (duelo) Sub12, e tendo a dupla ficado apenas a 17 décimas da equipa russa. Bernardo Vieira conquistou ainda duas medalhas de bronze nas provas de Chaquan (Punhos Norte da China) e Armas Longas. Tomás Marques alcançou ainda o 5º lugar em Sabre Tradicional e o 6º em Armas Longas e Nanquan Tradicional (punhos do sul da china). José Carlos Amorim também se classificou em 5º lugar em Chaquan e Sabre Shaolin. Estes resultados dos atletas famalicenses, treinados por Alexandre Oliveira, juntaram-se às restantes 8 medalhas alcançadas pela seleção Nacional de Wushu, que fez história ao classificar-se em 8º entre 27 países. Alexandre Oliveira, também ele treinador-adjunto da seleção nacional, está “muito satisfeito com os resultados dos seus atletas e de toda a seleção, cuja contribuição colocou o Wushu português entre os melhores da Europa”.
Sara Mendanha sagra-se campeã europeia de Quingda A famalicense Sara Mendanha sagrouse campeã europeia de Quingda, no 3º Campeonato da Europa de Kung Fu Wushu Tradicional, que decorreu de 16 a 23 de maio, em Stara Zagora, na Bulgária, onde estiveram em competição as disciplinas de Tau-Lu (formas) e Quingda (combate). Em competição estiveram 780 atletas, em representação de 26 países. O hino português fez-se ouvir depois da famalicense, de 23 anos, a única atleta feminina portuguesa de combate a ser convocada para esta competição, ter vencido na categoria menos de 60 Kg. Sara Mendanha pratica Kickboxing e Kung Fu Wu Shu, na equipa Gio-Boxing, da Academia Gindança de Famalicão, treinada pelo mestre Sérgio Martins, representando a Associação de Kung Fu do Minho. Após ter vencido, no seu ano de estreia em Kung Fu, o campeonato nacional da modalidade, na vertente de Sanda (combate de pleno contacto), foi chamada ao serviço da seleção portuguesa, onde acabou por conseguir alcançar o galardão na modalidade de Quingda (combate de plena velocidade). Trata-se de um desporto de combate, praticado em Lei-Tai (plataforma de combate elevada, semelhante a um ringue sem cordas) dividido em dois rounds de dois minutos, sendo que em caso de empate recorre-se a um terceiro. A modalidade permite o uso de punhos, pernas e projecções, sendo que o vencedor é aquele que acumula o maior número de pontos. De referir que foram três as medalhas alcançadas pelos atletas portugueses de combate (duas de ouro e uma de bronze). Sara defrontou atletas oriundas da Bulgária e da Hungria.