PME’S Líder 2008
São pequenas e médias e com mérito reconhecido
Empresas famalicenses são líderes
Sofifiaa Abreu Silva Apesar da tão falada crise, no distrito de Braga e, mais concretamente, em Famalicão há muitas empresas que se destacam e que dão nas vistas, não pelos piores motivos, mas antes pelos melhores. São empresas que apostam em estratégias de crescimento sólidas para se tornarem mais competitivas, quer seja no mercado nacional ou internacional. São, igualmente, empresas que vêem nos recursos humanos
um braço-direito para o seu crescimento. Todos os anos, o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) atribui a estas pequenas e médias empresas o estatuto PME Líder. Em linhas simples, o estatuto PME Líder é atribuído pelo IAPMEI, no âmbito do Programa FINCRESCE, em parceria protocolada, até agora, com os cinco principais grupos bancários a operar em Portugal: Banco Espírito Santo, Banco BPI, Caixa Geral de Depósitos, Banco San-
tander Totta e Banco MillenniumBCP. Para obtenção do Estatuto PME Líder, a empresa deve ser convidada e proposta ao IAPMEI por um dos bancos protocolados. A empresa pode, entretanto, apresentar a sua candidatura directamente ao IAPMEI que, envolvendo as entidades do Sistema Nacional de Garantia Mútua, procederá à verificação das condições para a atribuição do estatuto, que é válido pelo período de um ano. Para quem não sabe, o IAPMEI é o principal instrumento
das políticas económicas direccionadas para as micro, pequenas e médias empresas dos sectores industrial, comercial, de serviços e construção, cabendo-lhe agenciar condições favoráveis para o reforço do espírito e da competitividade empresarial. Em Famalicão, os empresários são reconhecidos pela sua ousadia e inteligência. E por isso, neste Especial, quisemos ‘entrar nas empresas’ “PME Líder 2008” e saber como funcionam, quais as suas preocu-
pações, os seus objectivos, o seu dia-a-dia para conseguir serem líderes. São pequenas e médias empresas, mas valem muito para o concelho, para o país e para o mundo, porque são gigantes na forma de pensar e actuar e fazem a nossa economia ganhar força. Não é por acaso que em 2005, as PME representavam 99,6% do tecido empresarial, geravam 75,2% do emprego e realizavam 56,4% do volume de negócios nacional. pub.