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Com um novo ano a começar, esta é a ocasião de olharmos para o ano que passou. 2015 foi um ano com muitas notícias, algumas positivas, outras nem por isso. Para recordar ou para refletir, aqui ficam alguns dos acontecimentos mais marcantes do concelho, da política, ao desporto, passando pela saúde, justiça e solidariedade.

JANEIRO

MARÇO

No primeiro mês do ano fechava a Extensão de Saúde do Louro. Contra a vontade dos autarcas e das populações, encerrou a extensão de saúde do Louro, transitando os utentes para a extensão de Nine. O fecho da extensão de saúde de Arnoso Santa Maria também chegou a ser anunciado, mas acabou por não se concretizar devido à providência cautelar interposta pela Comissão de Utentes. A autarquia famalicense procurou minimizar a situação com a disponibilização de transportes. Ainda neste mês era anunciado por Paulo Cunha, presidente da Câmara, que Famalicão vai ter um Centro Tecnológico Agroalimentar, um projeto contemplado no Plano Estratégico 2014-2025. Em janeiro, a Câmara de Famalicão encetava uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga para obrigar a Ascendi ou a Estradas de Portugal a realizar obras na via que dá acesso ao nó da A7, em Seide. Apelidada já como “a estrada de ninguém”, aquela via, que faz também a ligação à Nacional 206 em Vermoim, está em péssimas condições.

O Tribunal de Famalicão absolveu os cinco arguidos, entre os quais o ex-autarca, do caso das contas da Junta de Freguesia de Cruz, considerando que não ficou provado o crime de abuso de poderes na forma continuada, de que eram acusados. É também no mês de março que a Câmara de Famalicão chega a acordo com os proprietários de terrenos privados situados na orla nascente do Parque da Devesa. A autarquia paga 5,5 milhões de euros à Tempreduc, empresa proprietária dos terrenos, e esta desiste da ação em tribunal (na qual pedia uma indemnização de 15 milhões de euros). Em concreto, o município consegue reduzir em 40% a capacidade construtiva, passando dos mais de 100 mil metros quadrados possíveis de construção para 60 mil. Neste mês, um jovem morreu, depois de ter sido agredido, por um segurança, à porta do bar Chic em Riba d’Ave. O jovem, Luís Miranda, residente em Ronfe, concelho de Guimarães, não resistiu aos ferimentos sofridos e veio a falecer no hospital cinco dias depois. O segurança foi detido em julho de 2015 no âmbito de uma empresa de seguranças, a SPDE, que atuava ilegalmente de forma violenta em vários espaços de diversão noturna.

FEVEREIRO

ABRIL

O Governo PSD-CDS/PP apresentou uma solução de 36 milhões para a Nacional 14. A requalificação da via e a construção de uma nova ponte sobre o Rio Ave foi a solução encontrada para resolver o estrangulamento rodoviário da Estrada Nacional 14, entre Famalicão, Trofa e Maia. Passos Coelho, numa visita a Lousado, anunciou a resolução que inclui ainda uma circular à Trofa entre outras beneficiações. A obra estará pronta em 2018 e custará 38 milhões de euros. Entretanto, neste mês, a renaturalização do Rio Pelhe em todo o seu percurso urbano da cidade era apresentado como uma das apostas do novo Plano Diretor Municipal de Famalicão. Ficou-se ainda a saber que o Tribunal da Relação mandava repetir o julgamento de Armindo Castro, o estudante de criminologia que cumpriu dois anos de prisão pela morte da tia, em Joane, mas que foi libertado quando um outro homem confessou o crime.

O Presidente da República, Cavaco Silva, veio a Famalicão e deixou elogios à força do têxtil famalicense que, apesar das dificuldades, soube revitalizar-se. No âmbito do Roteiro para uma Economia Dinâmica, em Famalicão, Cavaco Silva visitou as empresas têxteis Scoop e Riopele e ainda o CeNTI e o Citeve. Neste mês, a Câmara de Famalicão aprovou a integração no domínio público rodoviário municipal do troço da Via Intermunicipal Joane/Vizela (VIM) que atravessa o concelho, num total de 6,3 quilómetros. A via era gerida pela Associação de Municípios do Vale do Ave, mas o estado de degradação a que foi sendo votada, levou o município a tomar esta decisão. A Câmara de Famalicão revela que vai apoiar, este ano, 68 famílias no âmbito do programa “Casa Feliz – Apoio à Renda”, num investimento municipal de mais de 74 mil euros. Neste mês, uma manteigueira chamada “Íris”, em homenagem ao famoso restaurante famalicense já desaparecido, concebida por um arquiteto residente em Famalicão, venceu um prémio de design internacional. O objeto foi criado por João Faria, de 47 anos, nascido em Coimbra, que reside em Famalicão há mais de 20 anos. pub


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