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Macaé (RJ), quarta-feira, 6 de janeiro de 2016, Ano XL, Nº 8909
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Caravana da alegria de volta à cena neste 2016 O grupo Doutores Palhaços de Macaé leva alegria a diversas instituições da cidade Isis Maria Borges Gomes
PROGRAMAÇÃO DA ALEGRIA
Após visitar o Recanto dos Idosos Sagrado Coração de Jesus no dia 10, os Doutores Palhaços vão promover um pedágio, no dia 16, visando angariar recursos para ajudar a Casa dos Anjos. E no dia seguinte, dia 17, eles realizam uma tarde de alegria na Casa do Idoso, em Imbetiba. A programação de janeiro será encerrada com um dia inteiro de muita brincadeira na Unidade de Emergência Pediátrica (Hospital da Criança).
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rossegue em clima de grande animação a caravana de alegria dos Doutores Palhaços, anunciando sua programação para este ano de 2016. O grupo está no maior entusiasmo para colocar em prática os projetos elaborados para este ano que se inicia, dando continuidade ao seu maravilhoso trabalho no meio da comunidade macaense. No momento, está tudo pronto para o Doutores Palhaços abrir sua programação elaborada para este mês de janeiro, inaugurando um novo tempo de alegria e amor ao próximo. Assim, a caravana vai desembarcar no próximo domingo, dia 10, no Recanto dos Idosos Sagrado Coração de Jesus, levando muita brincadeira e alto astral e contando como sempre com a colaboração da comunidade e dos amigos macaenses. Mais informação ou interesse em colaborar com a instituição deve-se entrar em contato com eles pelos telefones (22) 999266600 (Érika Leal) ou (22) 99828-2268 (Bruno Amado) ou (22) 99801-3613 (Letícia).
GRANDE NOVIDADE
Segundo a idealizadora do grupo Érika Leal, a grande novidade é que o grupo já realizou recentemente a Assembleia Ordinária para a criação da ONG, e está ultimando os detalhes para o seu registro em cartório. “Estamos dando início ao ano com novos eventos e planos de novas visitas”, adiantou Érika Leal.
NOVAS PARCERIAS
Érika Leal afirma que o grupo está em busca de novas parcerias. Ela adianta que eles estão precisando no momento de professores de teatro, de dança e de circo, além de um psicólogo que queira transmitir alguns conhecimentos sobre o relacionamento humano.
Amor e alegria Os Doutores Palhaços vão até as instituições para levar uma programação especial de músicas, apresentações teatrais, dinâmicas, distribuição de lanches, em clima de muitos sorrisos. Devido a carência, muitos idosos preferem uma simples conversa, pois querem apenas uma pessoa que ouça as suas tristezas. Já com crianças, as brincadeiras rolam soltas, ao som de músicas animadas.
Mas os Doutores Palhaços levam alegria para doentes de todas as idades. Segundo os componentes do grupo, cada visita é uma surpresa tanto para eles como para quem recebe. Pois na maioria das vezes a programação é alterada na hora da visita, para atender o que as pessoas desejam. Eles contam que já houve dias em que, no lugar das brincadeiras e teatros, o jogo de dominó ganhou espaço.
Doutores Palhaços A ideia de levar amor ao próximo, ao necessitados, partiu da jovem Érika Leal, que aos 16 anos passou por momentos de depressão. Um dia ela foi visitar um doente no HPM e viu ali a tristeza das pessoas que são acometidas por uma doença, e mui-
tas delas sem receber uma visita sequer. E o amor ao próximo brotou em seu coração, surgindo aí uma vontade enorme de abraçar e alegrar as pessoas. E esse amor contagiou outros corações, fazendo nascer o grupo Doutores Palhaços.
Trabalho de doações É preciso ressaltar que os Doutores Palhaços não pedem dinheiro. Simplesmente eles se juntam e fazem doações para realizarem as campanhas nas instituições, a exemplo dos lanches que eles levam. Recentemente, o grupo reuniu ingredientes para uma feijoada, visando angariar recursos para a criação e legalização da ONG Doutores Palhaços. “Tudo o que fazemos é por amor ao próximo. Nosso trabalho é essencialmente voluntário”, declarou uma das integrantes do grupo, Adriana Leal, acrescentando que o salário do grupo é a alegria compartilhada com cada idoso, com cada criança, cada enfermo que se visita. “Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes”, concluiu a fundadora Érika.