Caderno2 31 07 2016

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Macaé (RJ), domingo, 31 de julho e segunda-feira, 1 de agosto de 2016, Ano XLI, Nº 9085

www.odebateon.com.br

Fundador/Diretor: Oscar Pires

CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

Jovem macaense é selecionada para conduzir a Tocha Olímpica Thaís Pessanha, de 34 anos, foi selecionada para conduzir a Tocha Olímpica em Macaé Isis Maria Borges Gomes

"Conduzir a Chama Olímpica, que é um símbolo de paz, união, amizade, respeito é uma grande honra. Estamos atravessando um período bem difícil no país e acredito que mais do que nunca temos que incentivar e trabalhar esses valores na nova geração. É a minha forma de participar de forma pacífica e fazer a minha parte, plantando a semente do bem, nessa nova geração", declarou ela.

isismaria@odebateon.com.br

A

passagem da tocha promete modificar a rotina do domingo (31) em Macaé. O evento será recheado de homenagens - aberta ao público - a importantes personagens do esporte e pessoas do cenário macaense. O trajeto do revezamento da Tocha Olímpica cumprirá uma programação, que está prevista para ter início por volta das 18h, cumprindo um percurso de cerca de 11 quilômetros, saindo do Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo, na Barra. Uma das selecionadas para conduzir a Tocha Olímpica é a jovem Thaís Pessanha, de 34 anos, portadora de uma doença rara e sem cura chamada Osteogênese Imperfeita Congênita. Durante o trajeto do símbolo dos Jogos do Rio de Janeiro 2016 por Macaé, diversas atividades culturais e artísticas serão promovidas no entorno, em locais como o Mercado de Peixes e o Centro de Convivência do Cavaleiros. O ponto final da Tocha será na Lagoa, onde a celebração irá contar com show do cantor macaense Glauco Zulo, em palco montado pelo Comitê Olímpico Internacional especialmente para a apresentação e a cul-

COMO CHEGOU ÀS OLIMPÍADAS

minância do evento: chegada da tocha, prevista para as 20h. O revezamento da Tocha acontecerá de acordo com a determinação do Comitê dos

Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016. JOVEM HOMENAGEADA

Uma das macaenses selecio-

História de sucesso A história de Thaís Pessanha é de muita superação e vitórias. A doença da jovem tem como principal característica a extrema fragilidade óssea e hipotonia muscular (e outros desdobrares por conta disso), mas apesar de todos os prognósticos médicos não satisfatórios, Thais conseguiu sobreviver e foi criada por sua família para levar uma vida o mais normal possível, aprendendo a ser independente. E deu certo! Estudou, se formou como Técnica em Informática, depois como Bacharel em Administração e hoje já possui duas especializações: MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria, e MBA em Gestão em TI. Ela trabalha no

mercado de Petróleo na cidade.

OUTROS HOMENAGEADOS

AMOR AO PÓXIMO

Entre os que terão o privilégio de conduzir o símbolo olímpico em Macaé estão o ex-jogador de futebol, Fernando Macaé; o professor aposentado de Educação Física, Rossine Medeiros; a corredora Aparecida Botelho; e o treinador Osmar Sardenberg, que foram indicados pelo município. Há ainda outros condutores cuja seleção foi feita por meio de inscrição em contato com os patrocinadores, como é o caso do mestre de judô, Shiro Matsuda; e o professor de Educação Física, Hiller Franco.

O ceu é o limite para Thaís Pessanha. Como se não bastassem já todas as atividades que realiza, Thais, atualmente, é vice-presidente voluntária da Associação Pestalozzi de Macaé. "Eu fui conhecer a Pestalozzi e acabei me apaixonando pelo trabalho realizado pela instituição e fiquei tocada como eles precisam de ajuda para não fechar definitivamente as portas. Já fui tão ajudada a vida toda, por que não agora ajudar também a quem precisa?", disse Thais.

nadas para conduzir a Tocha do Jogos Olímpicos Rio de Janeiro 2016, em Macaé, é a jovem Thais Ribeiro Pessanha, de 34 anos, portadora de uma

doença rara e sem cura chamada Osteogênese Imperfeita Congênita, conhecida, popularmente, como a “doença dos ossos de vidro”.

Por causa da patologia, Thais nunca pôde praticar esportes, mas sempre gostou muito. Apenas, recentemente, pôde começar a praticar skate e caiaque como hobby. E quando viu o anúncio dos patrocinadores olímpicos de que haveriam processos seletivos para a escolha de condutores da Tocha Olímpica, ela viu ali uma oportunidade de participar de alguma forma dos jogos olímpicos no Brasil. Thaís se candidatou para o revezamento da tocha olímpica, participou do processo seletivo e foi aprovada pelo Bradesco (um dos patrocinadores Olímpicos) para ser um dos 12 mil condutores Olímpicos. E o melhor de tudo: em sua cidade natal.


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