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Macaé (RJ), sábado, 30 de abril de 2016, Ano XL, Nº 9006
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Show de arte homenageia trabalhador macaense A Orquestra Popular de Macaé se apresenta neste domingo (1º) na Praia de Imbetiba Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
U
m belo espetáculo será promovido amanhã, como forma de prestar expressivo homenagem ao trabalhador macaense. Trata-se da Orquestra Popular de Macaé, que fará apresentação especial neste domingo (1º de maio), no
Anfiteatro da Praia de Imbetiba, a partir das 11h, celebrando o Dia do Trabalho. A iniciativa foi da Associação de Moradores da Imbetiba, representada pelo Dr. Manuel Ângelo Raposo, contando com o apoio da Prefeitura de Macaé. O espetáculo irá marcar ainda a comemoração pela passagem do Dia Nacional do Choro, ocor-
União de talentos Trazendo uma nova sonoridade ao universo musical macaense, a Orquestra Popular de Macaé coloca em evidência talentos da cidade. A Orquestra é bem versátil, sendo formada por professores e alunos da Emart e músicos da cidade, sob a regência do músico Bruno Py. A Orquestra Popular de Macaé é formada por: Bruno Py (coordenador e regente); Claudia Rosa (violino); Amaro Santana (sax alto); Zé Rangel (clarinete e sax tenor); Márcio Junior (trompete); Élio Duarte (trombone); Marco Banana (cavaquinho); Gustavo Duque (guitarra); Leonardo Passos (teclado); Fábio Henriques (baixo); Arthur Souza (bateria); Jakaré (percussão).
rido no dia 23 de abril. O Coordenador e Regente da Orquestra, Bruno Py, adianta que o repertório executado será composto de canções de Pixinguinha. REPERTÓRIO PIXINGUINHA
O regente revela que a Orquestra Popular mergulhou
recentemente no universo de Pixinguinha, trazendo para Macaé, com exclusividade, partituras do acervo pessoal do mestre. “São arranjos escritos para os discos Carnaval da Velha Guarda e Assim é Que é, lançados pela gravadora Sinter na década de 1950. O álbum de partituras utilizado pela
Orquestra foi pesquisado e editado pelo Instituto Moreira Salles em parceria com Edições SESC São Paulo e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo no ano de 2014”, declarou Bruno Py, acrescentando que foi, através do Instituto Pixinguinha, que as partituras chegaram até a orquestra pelas mãos do neto de
Pixinguinha, Marcelo Vianna. “São maxixes, choros e sambas arranjados para pequena orquestra. Trata-se de música brasileira ainda na sua origem urbana, de solidificação de estilos e gêneros musicais. Um repertório lindo, que revela a verdadeira alma brasileira, festiva, alegre e generosa”, conclui.
Orquestra Popular de Macaé O regente Bruno Py conta que a Orquestra Popular de Macaé foi fundada em 2008, sendo um projeto da Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (EMART) e da Fundação Macaé de Cultura (FMC), como um programa de prática instrumental e de repertório para professores, e posteriormente para alunos avançados e músicos convidados. A sonoridade do grupo lembra as big band’s de jazz, muito populares em meados do século XX, sendo uma formação eclética e versátil, que permite construir desde sonoridades suaves e camerísticas, até arranjos ritmados e marcantes. Merece destacar a qualidade musical da Orquestra Popular de Ma-
caé, que exibe os mais expressivos talentos da música no município. Seus objetivos principais são a formação de plateia para a música popular brasileira e o jazz e a prática instrumental em alto nível. “Sendo a salvaguarda das tradições culturais uma obrigação do poder público, a Orquestra Popular de Macaé há vários anos ocupa esta importante função de manter viva a memória dos principais músicos e compositores macaenses, brasileiros e mundiais”, afirmou Bruno Py. Ele explica ainda que a agremiação musical é também como ferramenta pedagógica, e se coloca como um importante referencial estético para os jovens alunos de música.