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Macaé (RJ), sexta-feira, 27 de março de 2015, Ano XXXIX, Nº 8665 Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Uiara Melo é destaque no cenário literário A escritora Uiara Melo apresenta ao público a obra ‘Zafhira Quando o Amor Acontece’, durante o lançamento neste sábado (28) Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
E
scritora volta a misturar realidade com ficção, injetar muito talento e criatividade e lançar no mercado mais uma obra literária. Trata-se de Uiara Melo, que lança o livro ‘Zafhira - Quando o Amor Acontece’. O lançamento acontece no sábado (28) na Rua Secretário Salo Brand - Visconde de Araújo, onde a autora macaense vai apresentar a obra ao público a partir das 16h. Na oportunidade, o autora recebe os abraços dos seus convidados, em tarde especial de muitos autógrafos. “Acreditei no meu talento e fiz com que as outras pessoas também acreditassem”, declarou o escritora. Em 2008, a autora lançou seu primeiro livro de poesia, intitulado ‘As várias Fases do Amor', impresso pela CBJE com 34 textos poéticos. Na obra ela destaca as fases do amor. Já este segundo livro, ‘Zafhira - Quando o Amor Acontece’, é um romance, onde Uiara conta a
Zafhira - Quando o Amor Acontece o romance ‘Zafhira - Quando o Amor Acontece’ fala sobre o amor que ficou tão simples que se perdeu. Diante da monotonia do dia a dia, a jovem e esperançosa Júlia Welask encontra esse amor banalizado e faz dele a sua rotina e o seu destino ao lado de Otávio Rodrigues. Otávio, por sua vez, tem a chance de ser feliz com Júlia, mesmo depois de Zafhira e da descoberta da E.L.A. A autora questiona se este amor responsável pode fazer a diferença nesses caminhos tão tortuosos e incomuns. A escritora deixa claro que a história conta a vida de três pessoas, que estão ligadas pela essência do amor, porém, esse elo fica abalado a partir do décimo capítulo. “O que pensei em abordar nessa história foi o amor, será que ele supera tudo, será que é tão forte ao ponto de alguém se “excluir” para viver a vida do outro etc. E entre idas e vindas para a gaveta, eu tomei coragem e decidi terminar, então a essa altura eu já não via o enredo como antes. Os personagens começaram a ganhar personalidades ativas e a conduzir a história, me causando alguns conflitos de aceitação do rumo que seria tomado. Quando tive que decidir pela morte de um deles, eu sinceramente fiquei uma semana pensativa e triste, não queria fazêlo, mas seria preciso. Depois que o mesmo faleceu, eu fiquei mais uma semana triste com o acontecido”, conta Uiara.
história de três personagens, que estão ligadas pela essência do amor. A INSPIRAÇÃO DE UIARA
Uiara Melo começou a rabiscar algumas falas há quatro anos, e não imaginava que hoje seria um livro completo e impresso. E a partir das falas, passou a estruturar o contexto, sem fazer esquemas de capítulos. Em cima do tema e dos diálogos, a autora criou três personagens, colocando seus caminhos entrelaçados em suas convivências e sentimentos. Segundo Uiara, o nome do livro surgiu a partir do segundo capítulo, quando viu que Zafhira seria um nome forte, imponente. “O processo de criação não deve ter sido muito diferente dos demais autores, pois tudo não passava de inspiração, se ela viesse, legal, se não, tudo bem”, declara a escritora. UIARA MELO
Nascida e criada em Macaé, Uiara Melo, 32 anos, é empresária (Essencial Tutoria e Consultoria Educacional) e começou a escrever
estrofes soltas que depois viraram livro. Já participou de vários concursos literários e possui alguns textos publicados nas seguintes obras: Antologias de Poetas Brasileiros Contemporâneos (CBJE) volumes 39 com a poesia “Você”, 40 “Falta”, 41 “Má Companhia” e Eldorado Coletânea de Poemas, Crônicas e Contos 2008 (SP) com a poesia “Paixão Avassaladora”. E a partir desses textos poéticos e da publicação, a autora quis se aventurar nesse universo literário. “Não me considero escritora, mas sim, aprendiz de escritor”, afirma ela acrescentando que o ‘Zafhira’, por exemplo, ela escreve desde 2010, mas nunca teve coragem em compartilhá-lo com outras pessoas. “Entretanto, hoje percebo um pouco mais de maturidade para fazê-lo. Não tenho livros preferidos, leio o que me dá vontade ou que me chame atenção, algo que deva valer a pena. A mesma coisa é a questão do autor preferido, sou liberta disso, sei que clichês são fundamentais, mas tento não viver deles”, concluiu.