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Macaé (RJ), sábado, 25 de abril de 2015, Ano XXXIX, Nº 8690
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Pestalozzi Macaé pede socorro! A Associação Pestalozzi de Macaé enfrenta crise financeira e está ameaçada de fechar as portas Isis Maria Borges Gomes
FOTOS: DIVULGAÇÃO
isismaria@odebateon.com.br
A
travessando uma séria crise financeira, a Associação Pestalozzi de Macaé, organização nãogovernamental, sem fins lucrativos, fundada em 1973, vive ameaçada de fechar as portas e enfrenta o desafio de sobrevivência. As dificuldades em suas contas são tantas que a diretoria decidiu sair em campo e pedir ajuda à comunidade. Assim, eles lançam a campanha intitulada Corrente do Bem, promovendo o Jantar Beneficente, no próximo dia 7 de maio, no Restaurante Gourmet - Av. Agenor Caldas, 572, Imbetiba - das 20h às 21h30. O ingresso custa R$ 50 (sem bebida inclusa). O jantar é uma realização do Restaurante Gourmet e da Casa da Bell e contará com show ao vivo de Chico Brant. Segundo a 1ª Tesoureira da instituição, Lívia de Melo Santos, e a Assessoria de Divulgação, Thaís Pessanha, este jantar é o primeiro de vários outros eventos, que
visam tornar público as dificuldades da Pestalozzi, assim como também solucionar os problemas financeiros, retornando a prestar assistência a pelo menos 350 crianças, que é a capacidade da casa de atendimento.
Pestalozzi de Macaé
a associação pestalozzi de Macaé é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1973 por Oneida Terra e um grupo de pessoas que acreditavam no amor e na força de trabalho para ajudar todo aquele que necessita de atendimento especial. A partir do nascimento do seu filho especial, Antonio Claudio Melo Azevedo Terra, e seu contato com a Pestalozzi de Niterói em busca de tratamento, Oneida resolve fundar um núcleo em Macaé para assistir as crianças especiais da região. A organização segue a filosofia do educador suíço Johann Heinrich Pestalozzi, que dedicou toda sua vida a ensinar. Sua concepção educacional visa a valorização da criança dando-lhe o direito de criar e buscando integrá-las à sociedade. ATENDIMENTO PESTALOZZI
Na Pestalozzi, funciona a Escola Liza Maria Guarino Guerreiro, que tem atendimento em Educação Especial para pessoas de seis a 18 anos. E também funciona o atendimento ambulatorial que são serviços prestados por técnicos especializados para pacientes com deficiências múltiplas (paralisia cerebral, deficiência auditiva, física, mental, Síndrome de Down e outras) nas áreas de neuropediatria, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, odontologia e serviço social.
DIRETORIA DA PESTALOZZI
A atual diretoria da Pestalozzi Macaé para o biênio 2014/2016 é constituída de: Presidente: Carlos Levi Terra, Vice: Antônio Azevedo Terra, 1ª Tesoureira: Lívia de Melo Santos, 2ª Tesoureira: Ana Maria da Silva Curvelo Henrique; 1ª Secretária: Oneida Terra Alves, 2º Secretário: Gerson Alexandre Pedroso; Conselho Fiscal: Clotilde Freitas Rodrigues, Priscila Araújo do Nascimento; Conselho Consultivo: Guilherme Gomes Cortes, Gisele dos Santos Pacheco; Assessoria Jurídica: Clarisse Martins e Martins, Paula May Ribeiro, Fernanda Neves; Assessoria de Divulgação: Thaís Pessanha e Gerson Alexandre Pedroso.
INGRESSOS À DISPOSIÇÃO
Os interessados em ajudar a salvar a Pestalozzi podem adquirir os ingressos no Restaurante Gourmet (Av. Agenor Caldas, 572 - Imbetiba), na Loja BB Básico (Shopping Plaza Macaé), na Pestalozzi
(Av. Geraldo Menecucci de Oliveira, 412 - Parque Aeroporto), ou diretamente com Lívia Melo e Thais Pessanha, através dos telefones de contato (22) 2762-0300 / 981269421 (Lívia Melo) / 992334415 (Thaís Pessanha).
DIFICULDADES DA PESTALOZZI
Atualmente, a Pestalozzi vem enfrentando sérias dificuldades financeiras correndo o risco de ter que paralisar suas atividades totalmente, por falta de recursos para manter
a organização. A instituição, que já chegou a atender cerca de 350 crianças especiais do município, incluindo a educação especial e os atendimentos ambulatoriais, hoje só consegue atender a cerca de 90 crianças por falta de recursos e muitos dos seus serviços já foram paralisados (redução das turmas de ensino especial, fechamento do laboratório de informática, música, artes, a horta, o curso profissionalizante de marcenaria e redução do quadro de funcionários). A Pestalozzi se mantém com os recursos da subvenção Municipal (R$ 70 mil por ano), contribuintes pessoas físicas, contribuintes do quadro de funcionários de empresas, venda dos artigos do bazar e ajuda de voluntários. Porém, esses recursos são escassos e não estão sendo suficientes para manter a organização e cobrir a despesa mensal de cerca de R$ 40 mil. Agora a Câmara aprovou o aumento da subvenção para R$ 200 mil, mas ainda fica muito aquém da realidade da instituição.