Caderno2 17 09 2016

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Macaé (RJ), sábado, 17 de setembro de 2016, Ano XLI, Nº 9126

Fundador/Diretor: Oscar Pires

CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ MACAÉ MA

Macaense vai em busca de vitórias no mundo esportivo O atleta Lucas Aprígio celebra a vitória de ingressar na carreira esportiva, através do basquete no Clube Regatas Vasco da Gama Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br

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esde cedo, o esporte era sua vida: karatê, Taekwon-do, futebol, tênis de mesa, xadrez, judô, jiu-jitsu. Até que um dia se apaixonou pelo basquete. Agora, aos 15 anos de idade, e com altura de 1,91m, ele chega ao Clube de Regatas Vasco da Gama. Trata-se do jovem atleta macaense Lucas

Aprígio, que celebra a vitória de despontar na carreira profissional esportiva, já tendo atuado no Lance Livre, Águias Basquete e Associação Macaé de Basquete. Lucas não se acomoda e mergulha fundo no seu aperfeiçoamente físico e técnico, dedicando-se intensamente aos treinos, visando chegar à Liga Internacional de Basquete. “Meus pais me apoiam em tudo, e em qual-

quer escolha fora ou dentro do basquete”, declarou acrescentando que o seu maior sonho é participar da NBA (National Basketball Association - em português Associação Nacional de Basquetebol), a principal liga de basquetebol profissional da América do Norte. A INFÂNCIA DE LUCAS

Lucas Aprigio teve uma infância tranquila como toda

criança gosta, brincando na rua com os amigos e soltando pipas, entre tantas outras atividades. “Sempre tive liberdade, mas sempre sob a orientação dos meus pais, que apontavam os melhores caminhos. Ainda na infância praticou vários esportes, além de ter uma vida ativa no movimento de Escoteiros, passando de Lobinho a Escoteiro no 95º.

O despertar para o basquete

Trajetória esportiva Lucas conta que disputou na base alguns torneios regionais e, logo, aos 14 anos, a coordenadora do Macaé, Fabiana, conversou com seu pai que iria fazer a sua inscrição para a Federação de Basquete. “Parecia que eu ia explodir com tanta felicidade, com a sensação de que meu esforço teria sido compensado”, frisou o jovem, esclarecendo que passou a treinar de segunda a segunda, passando da categoria de origem, que era a Sub 15, para o Sub 17 e treinando algumas vezes com o Sub 19. “O esforço que realizei foi mais do que gratificante”, disse ele. Sua estreia como atleta foi no Campeonato Estadual do Macaé contra o Fluminense: “Ganhamos e logo no vestiário fui batizado como “cuecão”, por ser o caçula do time aos 14 anos”, disse Lucas, ressaltando a importância

da presença do pai nos jogos. A partir daí, fez um teste para o Clube Pinheiros em São Paulo, como experiência em um clube com uma grande estrutura. Aparece a oportunidade para fazer testes no Vasco, onde enfrentou uma semana inteira de testes. E já no primeiro dia o treinador gostou do seu rendimento e aprovou o atleta. Iniciava ali um novo desafio em sua vida, mas o sonho de jogar profissionalmente falou mais alto e Lucas vai em busca dos seus sonhos. “Está sendo um momento muito bom de desafios enormes e aprendizado, pois o Vasco oferece uma boa estrutura. A escola funciona dentro do clube, com médico, academia, alojamentos e alimentação balanceada e dentro de uma rotina que é boa para os atletas”, concluiu o atleta.

Aos oito anos de idade, em um momento de espera para as aulas de futsal, enquanto assistia os treinos da Escolinha Lance Livre de Basquete, Lucas Aprigio começou a despertar para o basquete. Assim, logo, o treinador Leonardo Costa (hoje treinador da equipe da Associação Macaé de Basquete Esporte) fez o convite para que ele batesse bola junto com outras crianças. Nascia ali um craque. Por sua vez, o treinador orientou seu pai para investir no jovem. Aos 11 anos, ele começou uma Escolinha de Basquete no colégio com o Profe s sor Mário (hoje Águias Bas-

quete). Mesmo assim, continuou dividindo seu tempo entre o futebol e o basquete, mas a paixão foi aumentando e o Professor Mário lhe convencendo, até que abandonou de vez o futebol e mergulhou fundo no basquete. Na sequência foi aprovado nos testes para as categorias de base do Macaé, o que contribuiu para incrementar seu amor pelo esporte. “Pas sei a par ticipar dos treinos dos adultos, procurando aprender mais, ouvir dicas e conselhos dos atletas de peso, como Márcio Dornelles, Eddy Carvalho, Jamaal e outros”, declarou o atleta.


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