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Macaé (RJ), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de maio de 2015, Ano XL, Nº 8709 Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ CAÉ
Psicóloga implanta proposta por vida saudável e feliz Psicóloga Clínica Fátima Barreira abre consultório em Macaé com uma nova proposta de uma vida saudável e feliz. Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
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Psicóloga Clínica Fátima Barreira combina conhecimento técnico, saber empírico e ampla experiência em psicoterapia. Com 35 anos de atuação profissional, abre consultório em Macaé com a proposta de fazer aquilo que gosta: ajudar as pessoas a descobrir, decifrar e reinventar a si próprias, na única busca comum a todos: uma vida saudável e feliz. Apaixonada pela sua profissão e formada em 1979 pela Universidade Gama Filho, Fátima se dedica
atualmente com exclusividade à Psicologia Clínica, área que lida com avaliação, diagnóstico e psicoterapia. A psicóloga já trabalhou em hospitais, clínicas e empresas privadas, inclusive sendo aposentada por tempo de serviço. Mas para ela nada se compara ao trabalho olho no olho do estudo dos indivíduos com a intenção de promover mudanças. Fátima já atuou durante um bom tempo na área de Psicologia Clínica infantil, tratando dificuldade de aprendizagem, distúrbios emocionais, entre outras questões. Mas atualmente, ela prefere o tratamento psicológico em adulto.
A ESCOLHA DA PROFISSÃO
Seu pai queria que ela fosse médica, e sua mãe sugeria engenharia. Mais influenciada pelo pai e mais interessada pelo aspecto humano, Fátima se preparava para a faculdade de Medicina quando, visando já se aproximar daquela realidade, fez um curso de instrumentação cirúrgica no Hospital Souza Aguiar, situado no Rio de Janeiro. Um plano perfeito. E por uma daquelas casualidades da vida de todo mundo, um resultado completamente diferente. Vivenciando a
realidade de um hospital, entendeu finalmente que o que a atraía e fascinava não eram os tratamentos físicos nem as relações fisiológicas, e sim a personalidade do ser humano, seus anseios e características individuais. “Psicologia e medicina não são áreas opostas. Com frequência, ambas são necessárias e se complementam. Mas a parte que me fascina é a relação da pessoa consigo própria, suas emoções, seu bem-estar geral - o que transcende suas necessidades físicas”, declarou a psicóloga.
A Psicóloga Clínica Fátima Barreira
Trajetória profissional claramente apaixonada pela profissão, a Psicóloga já trabalhou atendendo em clínicas e hospitais; e como consultora em empresas privadas. Por volta de 2010, com a chegada a Macaé e já com 30 anos de experiência profissional, achou que era hora de reduzir a quantidade de atendimentos e privilegiar a reflexão intelectual, ao que se dedicou por meio de grupos de estudos compostos por psiquiatras, psicólogos e psicanalistas. Este período de maior dedicação à reflexão e estudos, após a experiência adquirida, foi tão intenso quanto o período de formação, mas diferente e inovador. “A própria percepção e nível de compreensão da técnica mudam em razão da experiência. No início da carreira, tudo é muito novo, muito técnico, e às vezes um pouco frio. Nesse período eu pude ir além da técnica e da atuação profissional, rememorar casos e aprofundar a minha visão do ser humano”, informou. Mas esse período também serviu para reafirmar algo. Sobre isto, com a convicção de quem já teve o tempo necessário para refletir sobre tudo o que quer, conta: “Não tem jeito. Quando você realmente gosta de algo, tudo lhe conduz de volta àquilo. A maior parte dos meus pares nos grupos viam naqueles estudos uma forma de ampliar seu conhecimento acadêmico, e impulsionar suas carreiras nesse sentido, quer fosse na própria atividade de ensino em universidades e cursos de pós-graduação, ou para a publicação de livros e artigos acadêmicos. Eu só
conseguia pensar naquilo como um forma de acrescentar ao que gosto, que é atender e lidar diretamente com pessoas”, revela Fátima. OS ANORMAIS EM SUA VIDA
Simultaneamente, conheceu em Macaé a “Academia dos Anormais”, um grupo de natação da praia de Imbetiba. Como boa psicóloga, foi inicialmente atraída pelo nome, e resolveu descobrir o que de fato era, ao que decidiu entrar naquele grupo - mesmo sem saber nadar, o que lhe parecia um detalhe, aliás já contornado. “Quando soube que havia um grupo de pessoas, com idades, histórias e características tão distintas, que se reunia todas as manhãs para nadar e rir juntos, com o único objetivo comum de
deixar os problemas de lado, relaxar, e ainda tinham a coragem de se intitular ‘anormais’, eu precisava conhecê-los. Há uma imensurável sabedoria nessa ideia e nesse nome. A verdade, quer seja sob o prisma da técnica ou da experiência, é que todos somos anormais à nossa própria forma. Reconhecer e entender isso é algo da maior importância.” Com tudo isto, Fátima decidiu por voltar a se dedicar exclusivamente à psicoterapia. “É o que faço melhor. Toda a experiência acadêmica, profissional e o simples convívio com as pessoas reafirmam isso”, afirmou ela acrescentando que, de fato, essa vocação para lidar com pessoas é o que há de mais claro na carreira e trajetória desta profissional.