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Macaé (RJ), sábado, 15 de agosto de 2015, Ano XL, Nº 8786
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
'Último Bicho de Pelúcia’ é a grande atração deste sábado
Trajetória do Coletivo
O CIEMH² Núcleo Cultural apresenta o espetáculo 'Último Bicho de Pelúcia’, às 20h deste sábado (15) no Teatro Municipal de Macaé Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
O
Ciemh2 Núcleo Cultural chega ao seu 10º aniversário apresentando um brilhante trabalho voltado para qualificação artístico-cultural do macaense. Assim, a instituição celebra a data da forma que o Ponto de Cultura mais faz pelo país e pelo mundo: dançar o que incomoda, provocando reflexões, debates e ações sobre temas que fragilizam a sociedade. Neste sentido, após atender a centenas de pedidos de ‘bis’, o Ciemh2 retorna aos palcos para apresentar o espetáculo ‘O Último Bicho de Pelúcia’ com o Coletivo Flres. A montagem acontece às 20h deste sábado (15) no Teatro Municipal de Macaé. A classificação etária é de 12 anos. Segundo os organizadores, este é um trabalho inédito na cidade, tendo anteriormente apresentado apenas o trabalho em processo. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Teatro pelo valor de R$ 20. A bilheteria está aberta das 14 às 18h. A direção do Ciemh2 informa ainda que o Coletivo Flores Criações Artísticas, companhia profissional de Dança do CIEMH2 Núcleo Cultural, coloca nos palcos parte dos estudos Contos
Coreográficos desenvolvido para o corpo que deseja dançar histórias biográficas. ‘O ÚLTIMO BICHO DE PELÚCIA’
O 'Último Bicho de Pelúcia’ é um projeto coreográfico, que é parte integrante dos estudos “Contos Coreográficos” desenvolvido pelo Coletivo Flores Criações Artística. A proposta é desenvolver uma abordagem literária de biografias apresentadas ao corpo que deseja dançar histórias, a fim de discutir temáticas relevantes ao convívio social, de forma a ampliar sua participação política no processo de construção de uma sociedade melhor. E, neste conto em particular, o Coletivo aborda histórias de adultos que tiveram sua infância dificultada por atos de violência.
COLETIVO FLORES CRIAÇÕES ARTÍSTICAS
Fundado em 2009, o Coletivo Flores Criações Artísticas surgiu a princípio com a proposta de comemorar o Ano da França no Brasil (a convite da organização do evento) e os 10 anos de formação da extinta Membros Cia de Dança, da qual Taís Vieira foi coreógrafa e uma das fundadoras, circulando em mais de 21 países e muitos festivais no Brasil e exterior. Com a ideia de experimentar
a ‘Linguagem Membros’ de movimento em outros corpos e com estrutura mais feminina, foram realizadas audições na França e no Brasil em busca de mulheres que representariam estes corpos. Surgindo assim, a proposta do Flores, projeto para intercâmbio internacional entre intérpretes/ criadoras de diferentes naciona-
lidades. Após um mês de convívio no Brasil e buscando dar o corpo da Cia a estas meninas, percebeu-se que havia mais que um experimento, havia vontade de seguir adiante e experimentar algo em grupo, havia potencial artístico a explorar, o que demandaria mais tempo, mais envolvimento, mais SERVIÇO
‘O Último Bicho de Pelúcia
cumplicidade. Resolveu-se que o Coletivo FLORES, projeto de continuidade da pesquisa nessa linguagem corporal, porém sobre uma ótica mais alicerçada nas danças urbanas, passaria a ser um grupo de intercâmbio entre possíveis criadoras e diferentes intérpretes de qualquer nacionalidade.
Ficha técnica ● DIREÇÃO E CONCEPÇÃO:
Taís Vieira ● COREOGRAFIA: Coletivo Flores ● INTÉRPRETE CRIADORES:
● DATA: 15 DE AGOSTO ● LOCAL: TEATRO MUNICIPAL
DE MACAÉ ● HORÁRIO: ÀS 20H ● MAIS INFORMAÇÕES: (22)
2759-0889
Bruna Vilhena, Iohanna Gouveia, Luize Pessanha, Rafael de Souza, Renato Mota e Walber Brayner ● ILUMINAÇÃO: Felippe Xyu ● TRILHA SONORA: Taís Vieira ● PRODUÇÃO: Dilma Negreiros
Atuando com a peça “Flores” e “Bem me Quer”, ambas baseadas no estudo das danças urbanas para o corpo feminino, o Coletivo Flores circulou em fe stivais no Brasil, América Latina e Europa difundindo sua pesquisa e propondo um outro foco sobre as danças urbanas. Em 2011, passa a integrar o quadro artístico do Ciemh2 Núcleo Cultural e é contemplado no Prêmio de Montagem Cênica com o patrocínio da Petrobras - viabilizado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro - Governo do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e circulando com o espetáculo: “Bem Me Quer, Mal Me Quer”, com bailarinas brasileiras de linguagens corporais distintas, com dezesseis apresentações em cinco cidades do estado. Além de participar do Festival Internacional Visões Urbanas. Em 2013, a fim de ampliar seu campo de pesquisa o Coletivo Flores abre sua formação para diferentes influências artísticas, saindo das questões de gêneros (homem ou mulher), para trabalhar o projeto CONTOS COREOGRÁFICOS. Pensando no corpo Hip Hop e nas danças urbanas, um lugar de identidade coreográfica mais masculinizada inclusive por mulheres, o Coletivo propõe outra leitura a essa estética sem perder a força que é alicerce destas danças. O trabalho, agora mixado a outras possibilidades corporais peculiares a cada um dos artistas inseridos nas propostas coreográficas, traz novos campos a explorar dando um aporte técnico diferenciado, porém sem fugir à linguagem original que é assinatura da criadora “linguagemMEMBROS” / Taís Vieira). O coletivo Flores parti c i p o u d o s s e g u i n te s eventos nos últimos anos: DNA CARIOCA / Rio de Janeiro (2015), X-TUDO Cultural SESI Mac aé (2014), Mostra de Dança do Festival Viva Cultura de Macaé (2013), I Seminário de Acessibilidade Cultural (2013), Conexão Cacilda / Rio de Janeiro (2013), Festival de Artes Escenicas de Guayaquil / Equador (2011)