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Macaé (RJ), domingo, 6 e segunda-feira, 7 de março de 2016, Ano XXXIX, Nº 8959 Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Novo colunista de O DEBATE vai abordar novidades científicas Dr. Cláudio Ambrósio vem trazendo para Macaé novas abordagens para o emagrecimento Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
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Jo r n a l O D E B AT E mais uma vez aposta em profissional respeitado, ao abrir espaço para que possa evidenciar seus conhecimentos técnico-científicos, no sentido de enriquecer as suas páginas com a renovação de assuntos e matérias especiais. Trata-se do médico Endocrinologista e professor, Dr. Cláudio Ambrósio, que vem trazendo para Macaé novas
abordagens para o emagrecimento, apresentando seus profundos conhecimentos no Caderno Dois de O DEBATE, assinando a coluna “Saúde & Estética”. A novidade começa a ser veiculada na edição da próxima sextafeira (11), e irá circular mensalmente. Recentemente, o novo colunista de O DEBATE foi convidado pela Universidade da Califórnia para falar sobre as novas abordagens no tratamento da obesidade. É notório que o macaense
tem corrido atrás do prejuízo e se preocupado mais com a saúde. Caminhadas pelas orlas, ciclovias lotadas, esportes na areia sob o sol quente, academias e arenas de crossfit lotados. Neste sentido, o médico Dr. Cláudio Ambrósio traz para a cidade todas as novidades científicas contra a obesidade. SAÚDE E ESTÉTICA
“A estética é importante, mas a saúde é ainda mais
importante, por isso é preciso rastrear a causa que leva à obesidade. Não podemos nos descuidar, pois, muitas vezes, o fracasso de uma dieta reside na falta de conhecimento dos motivos que levaram ao aumento de peso”, explica o médico, esclarecendo que, entre os tratamentos bem sucedidos na perda de peso, está uma correta análise bioquímica prévia do paciente, aliada ao suporte nutricional e atividade física bem orientada, entre outros.
A obesidade no mundo De acordo com o médico, a obesidade atinge quase 50% da população brasileira. “Infelizm e nte, h o j e, u m a das patologias que mais destacam preocupação e contraria o mundo estético é a própria obesidade. Nos países mais ricos e naqueles que ainda estão em desenvolvimento, os casos de obesidade têm crescido assustadoramente”, disse, relembrando que a obesidade é provavelmente a enfermidade mais antiga que se conhece. Pinturas e estátuas em pedra com mais de 20 mil anos já apresentavam figuras de mulheres obesas. A s me s m a s ev idências foram vistas e m m úmia s e gípcias, pinturas e porcelanas chinesas da era pré-cristã, em esculturas gregas e romanas e, mais recentemente, em vasos dos Maias e Inc a s na A méric a pré-colombiana. Segundo Dr. Cláudio Ambrósio, a obesidade é um dos principais problemas
de saúde também da modernidade. “Tal crescimento, no entanto, não é causado somente por excessiva ingestão calórica. Fatores emocionais, psicológicos, genéticos, nutricionais e ambientais, além da falta de atividade física, são importantes indicadores para a casualidade do quadro. To d o u m s i s te m a de vida inadequado, certamente, favorece o desenvolvimento da obesidade”. Para e speciali stas, a era atual é a chamada “transição n u t r i c i o n a l ”, q u e consiste na redução dos índices de desnutrição e aumento da obesidade. Logo, as condições associadas à obesidade, como doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemia, hiper tensão estão aumentando. Dr. Cláudio A mbrósio ressalta que a obesidade é uma doença registrada no Código Internacional de Doenças (C.I.D.) e deve ser tratada com seriedade.
Dr. Cláudio Ambrósio Há 20 anos no ramo da medicina, Dr. Cláudio Ambrósio atua hoje em várias partes do país: Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A fama e o profissionalismo já ultrapassaram fronteiras e o especialista foi convidado para atividades na Universidade da Califórnia, uma das
melhores Escolas de Medicina dos Estados Unidos, com uma das maiores verbas do país destinadas a pesquisas - cerca de 1 bilhão de dólares por ano -, informando que os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que até 2025 mais de 50% da população mundial será obesa.