www.odebateon.com.br
Macaé (RJ), terça-feira, 5 de maio de 2015, Ano XL, Nº 8698
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Jeito Moleque anima a sexta em Macaé O Jeito Moleque se apresenta na sexta-feira (8), na quadra da Escola de Samba Princesinha do Atlântico Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
U
ma noite de muita animação já causa expectativas no público de Macaé e região. É o show do grupo Jeito Moleque, que vai rolar nesta sexta-feira (8) na Escola de Samba Princesinha do Atlântico, prometendo uma noite de muito pagode e samba de primeira linha. A balada vai rolar a partir das 21h na quadra da Princesinha, em meio a super estrutura preparada para receber o público com a maior segurança e conforto, iluminação em alta resolução, som de qualidade. A festa terá ainda a participação do Dj Jamanta comandando a pista nos intervalos. Os ingressos custam R$ 20 (1° lote); R$ 30 (2° lote) e R$ 40 (3° lote), e podem ser adquiridos no Bar do Nelson, Choperia Largadão e no Bar do Betão. A classificação etária é de 18 anos. SURGE UM SUCESSO
O grupo Jeito Moleque começou com um nome bem paulistano: “Jeito dos Moleque”. Cinco amigos de Santana, bairro da Zona Norte da capital paulista, se reuniam após as partidas de futebol e decidiram formar um grupo. O estilo escolhido foi o pagode universitário, que mistura influências da música pop e do samba. A coisa ficou séria a partir de 1998, quando Bruno Diegues (voz), Carlinhos (cavaquinho e vocal), Felipe (violões, banjo e vocal), Rafa (percussão e vocal) e Alemão (percussão e vocal) passaram a tocar em bares da Vila Madalena e dos Jardins, regiões nobres de São Paulo. Quando lançaram o primeiro álbum, "Eu Nunca Amei Assim" (2003), os rapazes já tinham conquistado o respeito de gente como Arlindo Cruz, Ivete Sangalo e do grupo Fundo de Quintal. Em 2009, o Jeito Moleque chegou ao quinto CD, "5 Elementos".
Jeito Moleque
O grupo Jeito Moleque, composto por Bruno Diegues (voz), Carlinhos (cavaquinho e vocal), Felipe (violões, banjo e vocal), Rafa (percussão e vocal) e Alemão (percussão), inovou e renovou o samba paulista ao misturar a música pop ao estilo tradicional. O sucesso das apresentações nas festas de amigos e familiares logo levou o Jeito Moleque a se estruturar de maneira mais profissional. Em 1999, as casas noturnas paulistanas em que se apresentavam, lotavam de universitários à procura de diversão e boa música. Incentivados pelo produtor Arnaldo Saccomani, o Jeito dos Moleque gravou, ao vivo, em 2003, seu primeiro disco solo (antes, o grupo já havia gravado participações em um álbum coletivo, Pagode, Cerveja & Feijoada, e em uma coletânea da casa noturna Cabral). Com o aumento no número de shows e de público em 2004, além do aumento da execução de músicas como Eu Nunca Amei Assim, o Jeito Moleque assinou, em janeiro de 2005, um contrato com a Universal Music. Com essa nova parceria, o grupo gravou o CD e DVD 'Me Faz Feliz' e ampliou a sua projeção. Já em abril de 2007, a Universal Music lançou o álbum 'O Som do Bem', que contava com músicas compostas pelos próprios integrantes do Jeito Moleque e experimentações musicais com beat box, recurso usado nos discos de rap. Ainda em 2007, o Jeito Moleque gravou o CD e DVD: 'Ao Vivo na Amazônia'. O projeto tinha como objetivo chamar a atenção dos jovens fãs do grupo para a importância das questões ambientais. Em 2009, o Jeito Moleque gravou o CD e DVD: 5 Elementos. Em decorrência do projeto ambiental desenvolvido pelo grupo, o Jeito Moleque trouxe, nos Extras de seu novo trabalho, o minidocumentário "Ando Preservando". O Projeto Ambiental no qual o grupo Jeito Moleque está engajado ainda vai além. Tudo começou em agosto de 2006, quando a banda recebeu o convite da empresa OAK, Educação e Meio Ambiente, na qual o vocalista Bruno Diegues trabalhou antes de formar o grupo, para fazer um show de caráter ambiental. Nesse projeto, além de projetar cenas de vídeos educativos durante os shows, o grupo Jeito Moleque se compromete, a cada apresentação, plantar árvores para neutralizar o gás carbônico emitido durante os shows e, assim, não contribuir para a preservação do efeito estufa que vem desencadeando o aquecimento global.