Luís Vilhena | Candidatura à Ordem dos Arquitectos 2020 | Carta de Princípios

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Linhas de orientação da candidatura à Ordem dos Arquitectos

(nota incial): Este documento, não é um Programa eleitoral, é um rascunho, é um ponto de partida para a discussão de um programa e uma carta de princípios para estabelecer compromissos.

Luís Vilhena candidatura à Ordem dos Arquitectos 2020 luisvilhena.OA2020@gmail.com

Esta candidatura quer congregar durante o seu mandato, o maior número possível de arquitetos à volta da Ordem. Só assim entende que é possível dar a força a esta instituição para defender o Direto à Arquitetura e estabelecer melhores condições tanto na prática profissional da arquitetura como noutras áreas de intervenção onde os arquitetos podem desempenhar um papel diferenciador. São três as linhas de orientação para posicionar a ação da Ordem do Arquitectos no papel que deve desempenhar na sociedade. •

Revalorizar a atividade profissional. É imprescindível assegurar o reconhecimento do valor do trabalho do arquiteto na produção de melhores espaços para habitar, de cidades com melhor qualidade de vida e de uma paisagem, urbana ou rural, atrativa e ecologicamente sustentável. A valorização do trabalho dos arquitetos, que viram a compensação pelo seu trabalho baixar de forma drástica nos últimos dez anos, afetando a integração dos mais jovens na profissão e comprometendo a viabilidade das empresas que tem como objeto a arquitetura, é um dos objetivos principais desta candidatura. O papel dos arquitetos deve reconquistar um lugar que seja reconhecido pela sociedade no contributo que tem para a qualidade de vida das pessoas. Reforçar a conectividade com o exterior. É fundamental estabelecer pontes de colaboração e entendimento com outras organizações, associações, ordens profissionais, o Estado e os Municípios. É determinante que a voz dos arquitetos se possa fazer ouvir na sociedade, na defesa dos princípios que contribuem para uma melhor paisagem, um ordenamento do território sustentável e uma arquitetura qualificada que ofereça melhor qualidade de vida aos cidadãos. A Ordem dos Arquitectos deve marcar a agenda pública nos temas que lhe dizem respeito. Reorganizar a estrutura da Ordem. A OA deve entender o novo Estatuto como uma oportunidade de reorganizar a sua estrutura adequada a um país com mais arquitetos dispersos no território. Através da estrutura Nacional, mas também através das regionais e locais a OA deve fazer política de arquitetura, junto das entidades públicas e privadas, desde o Estado a nível central como das autarquias, desde o pequeno promotor até às grandes associações empresariais. Para que a descentralização da Ordem seja possível e eficiente, é necessário concentrar serviços e centros de decisão na estrutura nacional. Sempre em colaboração e coordenação com as estruturas regionais. A Ordem deve falar a uma só voz por uma política de arquitetura e paisagem que dignifique a profissão e que contribua para a melhor qualidade de vida dos cidadãos.

A nossa candidatura afirma que é preciso entender todos, escutar todos, valorizar a diversidade de quem somos e o que fazemos. É preciso unir diferentes gerações, arquitetos com distintas formas de atividade e colocar todos a trabalhar para um objetivo comum: dar a devida importância à Arquitetura e ao papel dos arquitetos na transformação da cidade e da paisagem. Só unidos poderemos dar força a uma instituição que tem como principal missão ‘’assegurar a salvaguarda do interesse constitucional por um correto ordenamento do território, por um urbanismo de qualidade, pela defesa e promoção da paisagem, do património edificado, do ambiente, da qualidade de vida e pelo direito à arquitetura’’; ‘’zelar pela dignidade e prestígio da profissão de arquiteto’’; ‘’representar os arquitetos perante quaisquer entidades públicas ou privadas’’1.

Luís Vilhena | candidatura à OA 2020. | ‘Carta de Princípios’ | Janeiro de 2020

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