LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ - EDITOR – Prefixo 917536 NÚMERO 103 – SETEMBRO – 2025
MIGANVILLE – MARANHA-Y
“águas revoltas que correm contra a corrente”
REVISTA DO LÉO
REVISTA LAZEIRENTA
Revista eletrônica
EDITOR
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
Prefixo Editorial 917536
vazleopoldo@hotmail.com
Rua Titânia, 88 – Recanto de Vinhais 65070-580 – São Luís – Maranhão (98) 3236-2076 98 9 8206 7923
CHANCELA
Nasceu em Curitiba-Pr. Licenciado em Educação Física (EEFDPR, 1975), Especialista em Metodologia do Ensino (Convênio UFPR/UFMA/FEI, 1978), Especialista em Lazer e Recreação (UFMA, 1986), Mestre em Ciência da Informação (UFMG, 1993). Professor de Educação Física do IF-MA (1979/2008, aposentado); Titular da FEI (1977/1979); Titular da FESM/UEMA (1979/89; Substituto 2012/13), Convidado, da UFMA (Curso de Turismo). Exerceu várias funções no IFMA, desde coordenador de área até Pró-Reitor de Ensino; e Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão; Pesquisador Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Diretor da ONG CEV; tem 20 livros e capítulos de livros publicados, e mais de 430 artigos em revistas dedicadas (Brasil e exterior), e em jornais; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; Membro Fundador da Academia Ludovicense de Letras; Membro da Academia Poética Brasileira; Sócio correspondente da UBE-RJ; Premio “Antonio Lopes de Pesquisa Histórica”, do Concurso Cidade de São Luís (1995); a Comenda Gonçalves Dias, do IHGM (2012); Prêmio da International Writers e Artists Association (USA) pelo livro “Mil Poemas para Gonçalves Dias” (2015); Prêmio Zora Seljan pelo livro “Sobre Maria Firmina dos Reis” – Biografia, (2016), da União Brasileira de Escritores – RJ; Diploma de Honra ao Mérito, por serviços prestados à Educação Física e Esportes do Maranhão, concedido pelo CREF/21-MA (2020); Foi editor das seguintes revista: “Nova Atenas, de Educação Tecnológica”, do IF-MA, eletrônica; Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edições 29 a 43, versão eletrônica; Editor da “ALL em Revista”, eletrônica, da Academia Ludovicense de Letras; Editor das “Revista do Léo”, “Maranha-y”, e “Ludovicus”; Condutor da Tocha Olímpica – Olimpíada Rio 2016, na cidade de São Luis-Ma.
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
NAVEGANDO COM JORGE OLIMPIO BENTO
MARANHÃO CONQUISTA 1º E 2º LUGAR NA COPA NORTE E NORDESTE DE LEVANTAMENTO DE PESO OLÍMPICO, COM 39 MEDALHAS.
ENTREVISTA COM ANTONIO NOBERTO NA DIFUSORA
LANÇAMENTO DE LIVRO – ANTONIO AÍLTOM – AML – POTENTES VOZES “O BRINCAR E A REALIDADE” - Nelson Carvalho Marcellino
Novas mudanças. Apenas editarei a Revista do Léo, de ora em diante. A LUDOVICUS perdeu o sentido. Minhas escritas aparecerãoapenas aqui. Tenhopublicado material diariamente,epostadono “uatsap” esequer merece um comentário do pessoal da Academia Ludovicense de Letras. Quanto à revista, apenas não leem, se interessam apenas por aquilo que postam e esperam elogios. Assim, só eu mesmo lerei, e então procuro deixar aqui o registro. Continuarei disponibilizando a revista a todos...
Emboraarevista Ludovicus tenhaseconsolidado como umadas mais relevantesexpressões daculturaliterária ludovicense e maranhense contemporânea, pois ela não apenas divulga textos literários, históricos e culturais, mastambématuacomoplataformadevalorizaçãodaproduçãolocal,reunindoautoresconsagradosenovos talentos em um espaço plural e acessível.
Alguns pontos - A Ludovicus publica crônicas, ensaios e biografias que resgatam figuras históricas, tradições populares e episódios esquecidos da história de São Luís e do Maranhão, acolhendo textos voluntários de autores maranhenses, mantendo seus direitos autorais e oferecendo visibilidade sem barreiras comerciais.
Como editor e membro ativo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e da Academia Ludovicense de Letras, o que fortalece os vínculos da revista com o meio acadêmico e literário.
A revista aborda desde literatura infantil até estudos sobre culinária maranhense, passando por poesia, história e crítica cultural.
Sou um autor premiado e respeitado por minha atuação em diversas frentes culturais e educacionais. Já recebi prêmios como a Comenda Gonçalves Dias e o Prêmio Zora Seljan por obras dedicadas a figuras como Maria Firmina dos Reis.
A Ludovicus se somava a outras revistas editadas por mim, como Nova Atenas, ALL em Revista, Maranha-y e Revista do Léo, compondo um verdadeiro ecossistema editorial voltado à cultura maranhense.
A repercussão da Ludovicus vai além da publicação: ela é um instrumento de resistência cultural, de afirmação da identidade ludovicense e de promoção da literatura como prática viva e comunitária.
Fim de um ciclo. Pois, pois...
Manterei as postagens – diárias – de Jorge Bento, mas apenas o que se refira à Educação, Educação Física, Lazer, memórias esportivas. Assuntos políticos, não mais entrarão...
Ainda penso se manterei a MARANHA-Y...
jorge-olimpio-bento.pdf (up.pt)
JORGE BENTO COM MANUEL CONSTANTINO
NAVEGANDO COM
JORGE OLIMPIO BENTO
"As armas e os barões assinalados / Que da ocidental praia Lusitana / Por mares nunca de antes navegados / Passaram ainda além da Taprobana / Em perigos e guerras esforçados / Mais do que prometia a força humana / E entre gente remota edificaram / Novo Reino, que tanto sublimaram".
A consagração do direito a uma vida digna, realizada no caminho de perseguição da felicidade, implica a presença acrescida do desporto, a renovação das suas múltiplas práticas e do seu sentido. Sendo a quantidade e qualidade do tempo dedicado ao cultivo do ócio criativo (do qual o desporto é parte) o padrão aferidor do estado de desenvolvimento da civilização e de uma sociedade, podemos afirmar, com base em dados objetivos, que nos encontramos numa era de acentuada regressão civilizacional. Este caminho, que leva ao abismo, tem que ser invertido urgentemente.
Professor Catedrático Jubilado da Universidade do Porto jorge-olimpio-bento.pdf
DIA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Há quem não se aperceba da ‘substância’, do que ‘está por debaixo’, do teu mister. Reduzem-te a ensinador de habilidades e técnicas. E és isso na aparência! Não entendem que elas são instrumentais de destrezas e grandezas metafísicas. Eis uma obviedade. Só que o óbvio, embora seja simples, não se deixa ver aos desatentos. Muitos de ti também sofrem dessa cegueira e portanto não irradiam fulgor nem põem paixão no seu labor.
Talvez não te dês conta de que lecionas ética e estética, sem as apregoar, contabilizar e nomear. Sim, ensinas a visibilidade do correr, jogar e saltar; mas estes, na profundidade e na altura, têm raízes e estrelas para driblar, colorir e iluminar a face sombria e taciturna da realidade e dar às circunstâncias um rosto de encantar. Levantam o ânimo, a confiança e o olhar dos alunos para o além e acima do cesto, da rede e da fasquia; e despertam a crença de que pernas e braços podem tornar-se asas, sobrevoar o impossível e tocar no mais alto e distante.
Na natação ensinas a suster a ansiedade e o medo, e a encarar como natural o inabitual.
Na ginástica mostras a arte de exceder e ousar, de ajudar e encorajar. E no futebol a de compartilhar a bola e o prazer do jogar. Estimulas os que ficam no banco a esperar sem desistir, metáfora do sentido de viver e existir, com ânimo temperado e lábios a sorrir.
Na vitória apresentas a justa medida da alegria com elegância e moderação; e na derrota a sublimação do desgosto, pondo no mérito alheio o selo da admiração. Sempre com o código do trato humano do Outro nas mãos e no coração, como garantia da vida boa para todos, entendendo a competição como forma exaltante da cooperação.
No treino muscular realças que a força não se destina a ser usada contra ninguém; é para forjar o carácter forte e superior à vileza dos instintos. A superação e a transcendência começam e aperfeiçoam-se na formação da identidade, predisponente a andar de braço dado e fraterno com a alteridade.
Na corrida cultivas a prontidão, a disponibilidade e velocidade para escapar do mal que nos rebaixa e tenta e para seguir atrás do bem que nos eleva e sustenta.
Sobretudo és pontífice da sacralização do corpo, de rituais de edificar com eles pontes para a magnificência da vida. Cada um vale muito mais do que é visível; mora nele uma pessoa única e insubstituível. Esguios, curvados, gordos ou magros, todos os corpos são templos de veneração do intangível.
Em suma, não podes, ó Professor, alijar a tua missão na busca de outra civilização. És um Quixote que enfrenta o tempo caduco e dele se afirma fugitivo, um pintor, tecelão e vate do ócio criativo.
MARANHÃO CONQUISTA 1º E 2º LUGAR NA COPA NORTE E NORDESTE DE LEVANTAMENTO DE PESO OLÍMPICO, COM 39 MEDALHAS.
O Maranhão ainda faturou o 1º lugar no Geral da categoria Feminina e o 2º lugar no Geral da categoria Masculina.
(Foto: Divulgação)
Por: Da Redação01 de Setembro de 2025
O Maranhão levou 27 atletas para a Copa Norte e Nordeste de Levantamento de Peso Olímpico – 2025. E mais uma vez, o desempenho foi excepcional. Foram 39 medalhas conquistadas, mostrando como o Estado é uma potência nacional do esporte. O Maranhão ainda faturou o 1º lugar no Geral da categoria Feminina e o 2º lugar no Geral da categoria Masculina. A competição foi realizada no Ginásio Aécio de Borba, em Fortaleza (CE), no final de agosto.
A Copa Norte e Nordeste reuniu 120 atletas de sete Estados, que disputaram pódio em diversas categorias, divididas do juvenil ao máster. E das 39 medalhas conquistadas pelo Maranhão foram: 27 medalhas de ouro;
8 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze. A comissão técnica da delegação maranhense foi formada pelo o diretor Eduardo Roberto (Dudu LPO), a treinadora Lívia Soares e o treinador Guilherme Santos. No feminino, destaque para a atleta Emily Antunes, que faturou três ouros e foi eleita a melhor atleta da competição, levantando 73kg na modalidade Arremesso e 90k no Arranco. No Masculino, destaques para Rykelme Emanoel e Isaac Gomes, os dois conquistaram três ouros. Rykelme levvantou 80kg no Arranco e 95kg no Arremesso. E Issac levantou: 120kg no Arremesso e 160 kg no Arranco.
Os dois atletas do Maranhão (Emily e Isaac) integram a delegação brasileira das categorias de base do LPO, inclusive tendo títulos brasileiros (os dois já foram campeões Brasileiros Sub-17) e participações em competições internacionais.
E além dos atletas das categorias de base que também competiram nas categorias adultas, o LPO maranhense levou duplas de ‘pai e filho’ para a competição, evidenciando como o esporte é para toda a família.
O diretor da delegação maranhense, Eduardo Roberto (Dudu LPO), faturou ouro na máster, e o filho do Dudu, João Roberto, conquistou 3 ouros na competição. O atleta Rafael Carvalhedo também faturou ouro na máster, e ainda torceu pela vitória do filho, o jovem Gael Eloi (7 anos), que conquistou o ouro na categoria infantil. “Mais uma vez, voltamos com a bagagem cheia de medalhas. Fico muito feliz pelo desempenho dos nossos atletas, que conquistaram medalhas em diversas categorias. Uma prova de como o LPO maranhense é destaque nacional e internacional. E a ‘Copa Norte e Nordeste’ serviu como preparação para o Campeonato Brasileiro que será realizado em outubro, no município de Três Rios (RJ)”, disse Eduardo Roberto (Dudu LPO), diretor técnico da Felp-MA.
Vale lembrar que o trabalho desenvolvido pela Federação Maranhense de LPO (Felp-MA) já proporcionou à São Luís se tornar o centro do LPO Brasileiro, quando sediou dois eventos nacionais: a Copa Norte e Nordeste de LPO (no ano de 2023) e o Campeonato Brasileiro Adulto de LPO (no ano de 2024).
Na Copa Norte e Nordeste, os atletas maranhenses que participaram foram: Alicia Valentina (prata); Julia Assunção (ouro); Thais Cantanhede (dois ouros); Pedro Miqueias (bronze); Matheus David (prata); Rykelme Emanoel (três ouros); Israel Julião (ouro e prata); João Roberto (3 ouros); João Victo (ouro e prata); Adriano David; Rafael Carvalhedo (ouro); Emily Antunes (3 ouros); Diane Botelho (ouro); Giovanny Rosa (prata); Enzo Arrais (prata e dois bronzes); Leonardo Fontenelle (ouro); Isaac (3 ouros); Natália Brito (bronze); Giovana Jansen; Eduardo Dudu (ouro); Fernanda Moreno (ouro); Maria Emília (ouro); Débora (ouro e prata); José Henrique (ouro); Gael Eloi (ouro).
Curiosidade LPO – No Levantamento de Peso Olímpico, os atletas executam dois movimentos principais: o arranco (snatch) e o arremesso (clean and jerk). No arranco, o atleta levanta a barra de uma só vez, do chão até acima da cabeça. Já no arremesso, o levantamento é feito em duas etapas: primeiro, a barra é levantada até a altura do peito (clean), e depois, é impulsionada acima da cabeça (jerk). O atleta tem três tentativas para cada movimento.
"A economia deste pequeno país é centrada na indústria e no comércio"
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Por Prof. Ozinil Martins de Souza10 de Setembro de 2025 | Atualizado 10 de Setembro de 2025
Singapura, oficialmente República de Singapura, é um arquipélago formado pela ilha principal que dá o nome ao país e mais outras 63 ilhas menores; sua extensão territorial é de 735,4 km² e teve sua independência a partir de 1965.
Na prática é uma república parlamentar baseada em um regime autoritário, onde o Partido de Ação Popular ganhou todas as eleições desde a concessão de autonomia interna feita pela coroa britânica em 1959. Um dos 4 tigres asiáticos, Singapura tem uma população de 5 milhões de habitantes formada, basicamente, por chineses, malaios e indianos e, no país, são 4 os idiomas oficiais: inglês, chinês, malaio e tâmil.
A economia deste pequeno país é centrada na indústria e no comércio; é o quarto centro financeiro do mundo, o segundo mercado de casinos e o terceiro maior centro de refinação de petróleo mundial. Seu porto é um dos cinco mais movimentados do mundo o que transforma a pequena ilha, em um dos maiores entrepostos comerciais da Ásia. O país também guarda o título de maior número de famílias milionárias do planeta. Segundo o Banco Mundial, em 2024, o Produto Interno Bruto foi de 547, 4 bilhões de dólares e a renda per capita de 90 mil dólares.
Seu sistema educacional é centrado na meritocracia e seu reconhecimento é internacional pelos resultados apresentados. O sistema é estruturado para atender as necessidades de Ciências, Tecnologia, Matemática e Engenharia. A ênfase é no ensino de matemática e a escolha dos professores é rigorosa e com dedicação integral a, apenas, uma escola. A disciplina que caracteriza o país começa nas escolas!
O sistema de transportes é baseado, na ilha principal, em moderno serviço de metrô e, em extenso serviço de ônibus; além dos serviços de barcos e sistema de pontes que ligam as outras ilhas. A aquisição de carros é desestimulada pelo preço e impostos cobrados.
O Brasil, gigante sul-americano, com 8,5 milhões de km², riquíssimo em recursos naturais, maior reserva de água potável do planeta (12% de toda água do mundo), com Produto Interno Bruto de 2, 179 trilhões de
dólares e renda per capita de 10 mil dólares para uma população de 203 milhões de habitantes segundo o último censo. A comparação é inevitável. Um país gigante frente a outro que é pouco maior que a Ilha de Santa Catarina, onde se situa Florianópolis, com seus 537 mil habitantes (dados do último censo) e seus 674,8 km² de área física.
Por que um país é tão rico e o outro, apesar de suas riquezas materiais caminha, a passos largos, para o empobrecimento? Modelos de gestão que norteiam as ações destes países! Um calcado sobre a liberdade econômica, meritocracia, incentivando seus habitantes a buscarem o melhor para cada um; o outro, calcado em visão retrógrada do mundo, paternalista e inconsequente, mantendo, quase, 100 milhões de habitantes reféns de seus programas sociais e suprimindo da sua agenda o estímulo ao trabalho. Infelizmente, assim se constrói o futuro em Terra Brasilis e na pobre América do Sul!
TEMPOS NEBULOSOS NOS ESPERAM?
"Atentem para onde apontam as demandas da economia"
Dados divulgados recentemente por órgãos da ONU, entre outras instituições que analisam o tema, apontam para o crescimento mundial do desemprego.
Quandoseanalisaoefeitodoseliminadoresdeempregosemaçãonomundo,nadamaisprevisível;automação, mecanização, robotização, virtualização e Inteligência Artificial agindo ao mesmo tempo sinalizam para tempos difíceis à frente.
Também há material circulando nas mídias sociais falando no surgimento da primeira geração de inúteis por volta de 2050. Penso que estão sendo otimistas, pois já há um contingente expressivo da população que não será mais aproveitado pelo mercado de trabalho. Yuval Noah Harari, autor de vários livros sobre os tempos atuais, faz menção a geração de inúteis e, seu crescimento exponencial.
Medidas começam a ser tomadas em alguns países como forma de combater o desemprego; na Finlândia o governo aprovou lei reduzindo a jornada de trabalho para 6h diárias, 4 vezes por semana, portanto 24h semanais. Na Alemanha já tem empresas assumindo, independente do governo, a jornada de 28h semanais. A busca por soluções exige urgência.
Mas, parece que estas são medidas paliativas e que não atacam o problema de frente. As mudanças que atingirão o mercado de trabalho serão contundentes e pessoas sem qualificações não terão espaço, logo a preocupação com a educação atinge níveis muito mais significativos do que demonstrados até então. Ou o Brasil dá um salto de qualidade na educação ou será um país periférico na economia, com pobreza crescente. Aospaiseestudantesum lembrete;atentemparaondeapontamasdemandas daeconomia.Tudopareceindicar que as áreas técnicas serão as prioridades. Engenharias e Tecnologia da Informação devem ser olhadas com atenção. Cursos técnicos ao invés de bacharelados que só conduzirão ao desemprego e ao engrossamento da geração de inúteis.
No outro lado da balança há um problema avolumando-se com um efeito devastador. No mundo todo, os sistemas de aposentadorias, começam a mostrar, claramente, que estão a caminho da exaustão.
No Brasil, 24 milhões de aposentados, com renda média de R$ 1.863, (trabalhadores urbanos) e R$ 1.415, (trabalhadores rurais) em 90% de sua totalidade só possuem este rendimento; não têm nenhum sistema de aposentadoria complementar. O sistema, em 2024, apresentou um déficit de 419 bilhões de reais.
Por outro lado, no setor público, as médias de aposentadoria são as seguintes: poder executivo R$ 8.478, poder judiciário R$ 19.019, e, poder legislativo R$ 26.823.
Em ranking sobre aposentadoria (Money Time e Mercer), indicam que, os melhores países para se aposentar estão na Europa; Holanda, Portugal, Islândia e Dinamarca ponteiam o ranking com o Brasil em 33º lugar em 47 possíveis. Como a caminhada da IA está apenas começando é de se prever o tamanho do problema que aguarda o mundo. Hora de trabalhar e, depressa!
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E A REALIDADE”
Nelson Carvalho Marcellino
Brincar faz muito bem para todos nós, crianças, jovens, adultos e idosos. Não precisa de suportes caros; um pequeno espaço já basta, mas mesmo assim, por ser considerado improdutivo do ponto de vista econômico, foi sendo relegado às crianças, seres que ainda não estão “acabados” para a produção.
Acontece que nem mais para a criança o brincar é uma realidade. O lúdico vem sendo progressivamente roubado de nossas vidas, e dos pequenos também. Venho denunciando isso há quase cinquenta anos, através dos meus livros acadêmicos, e palestras e cursos pelo Brasil afora.
Vários autores destacam que através do brinquedo e da brincadeira a criança desenvolve a criatividade e com ela a base para ser um adulto criativo e crítico, na vida pessoal e na sociedade como um todo. Entre eles estão Winnicott, de cujo livro mais importante, pelo menos para mim, roubei o título desse escrito, até Walter Benjamim, e suas reflexões sobre arte e infância.
A alegria que o prazer do lúdico proporciona é libertadora e revolucionária, e talvez e é bem provável por isso mesmo, vem sendo furtada das nossas vidas, e nas das crianças para não desenvolverem a base para a participação sociocultural.
Chegamos ao ponto dos pediatras e psicólogos receitarem o brinquedo e a brincadeira. Só que essas receitas, não são como pílulas que se adquirem nas farmácias. Dão trabalho para pais e educadores, exigem esforço e dedicação, para que seja ofertado um leque de oportunidades e atividades no qual elas sintam-se bem, e escolham, enquanto se envolvem e se desenvolvem.
Talvez as Escolas sejam um dos únicos espaços onde o lúdico ainda tem maiores oportunidades de vivência, mas não nas aulas, ou pelo menos, não na maioria delas. Dá-se na convivência entre iguais, na troca de experiências, nas atividades descompromissadas que não valem nota, nem presença verificadas. Historicamente isso se deu como forma de controle do que podia e não podia ser feito, aos olhos da moral vigente e dos valores religiosos e militaristas, mais conservadores, para os quais a transgressão não devia ser admitida. Isso é destacado por Aries, na sua “Pequena contribuição a história dos jogos e brincadeiras”.
Restringiram ainda mais, confinando o lúdico no recreio, onde ele ainda podia se manifestar aos olhos dos “inspetores de alunos”, ou do bedel, sempre vigilantes. Mas vejam bem recreio, de “re-criar”, “recreare”, recreação.
Acontece que o recreio foi paulatinamente se transformando em intervalo, com filas intermináveis nos banheiros, ou para pegar lanches, e outras tantas filas mais, que consomem todo o curto tempo, e praticamente não sobra nada para a livre expressão gostosa
O assunto foi tema de publicação recente em jornal de grande circulação nacional, com a seguinte manchete “Crianças brincam menos, e escolas são desafiadas a integrar corpo e aprendizagem”. A reportagem faz parte de uma coleção “Escolha a Escola”, que busca orientar os pais quando forem optar pela matrícula de seus filhos. São citadas iniciativas de instituições renomadas de São Paulo e Rio de Janeiro como o “Albert Sabin” e o “Notre Dame”.
Espero que nas escolas privilegiadas onde a criança possa ter acesso ao lúdico, ele não seja instrumentalizado, mesmo para a aprendizagem, ou vigiado, pois essas atitudes o matariam também aí. Fico com um pé atrás, pois ao lado do elenco de vantagens que a brincadeira propicia, como desenvolvimento do movimento, cognição e emoções, ditas essenciais para os alunos, é apresentada. como justificativa para a escolha das Escolas, o fato de que “São atividades que podem parecer ‘apenas’ brincadeira, mas...” que na verdade são muito mais que isso, ou seja, são úteis para alguma coisa. A razão da valorização é utilitária. Mas, pergunto eu: e para os pais que não pode escolher as Escolas dos filhos, por muitas razões, mas principalmente pelas econômicas? O que fazer? Formar grupos de pressão entre pais é uma possibilidade. No entanto, esses grupos geralmente têm temas “mais importantes e urgentes para reivindicar”, pela situação vivida pelas Escolas em geral. E aí cabe a pergunta “importante e urgente para quem e para que?”, para as
crianças e seu desenvolvimento, e para o bem que isso poderia trazer para a sociedade inclusive os econômicofinanceiros, certamente não.
Já passou da hora de reavaliarmos nossas prioridades e urgências.
Precisamos parar de cercear, de barrar, o prazer da vivência do lúdico pela criança, “preparando” gerações apáticas, sem sonhos e aspirações, violentas, ou jovens “nem, nem”, que se interessem apenas em sobreviver, embora muitas vezes a situação econômica só permita isso, e por isso mesmo, nos deixam sem perspectivas de mudança.
Todos nós deveríamos poder brincar, ao longo de toda a vida, mas pelo menos que isso não seja negado às crianças.
É triste vermos “Crianças Kids”, como no poema de Angélica Freitas:
“........estão todas atadas a tablets e os raios que saem da tela fazem danos às cabecinhas provocando-lhes comportamentos curtos-circuitos neurais!
CRIANÇAS KIDS
CRIANÇAS KIDS
CRIANÇAS KIDS
CRIANÇAS KIDS”
CODOENSE GUILHERME VIANA BRILHA NO MUNDIAL DE TÓQUIO E AVANÇA ÀS SEMIFINAIS DOS 400 M COM BARREIRAS
Por Marco Silva | Em: 15/09/2025, 15:37 Deixe um comentário (0)
O atleta codoense Guilherme Viana garantiu, nesta segunda-feira (15), vaga nas semifinais dos 400 metros com barreiras no Mundial de Atletismo, disputado em Tóquio, no Japão. O maranhense fez história ao conquistar o melhor tempo da sua carreira, 48s69, desempenho que lhe garantiu o terceiro lugar na quinta e última bateria classificatória.
Com apenas 25 anos, Guilherme nasceu no Povoado Tucunaré, na zona rural de Codó (MA), e é treinado por Marcelo Lima. Após a prova, ele destacou que a estratégia foi seguir à risca as orientações do técnico:
“Ele falou para eu fazer minha corrida habitual, não me desesperar e confiar nas passadas. O objetivo era entrar na reta junto com o pessoal, para reagir melhor no final. Deu bom!”, comemorou.
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Além de Guilherme, outros dois brasileiros também avançaram: Alison dos Santos e Matheus Lima. Ao todo, 27 atletas seguem para a fase semifinal, que será disputada nesta quarta-feira (17), em três séries marcadas para 9h30, 9h38 e 9h46 (horários de Brasília).
Os dois primeiros colocados de cada série, mais os dois melhores tempos gerais, garantem vaga na grande final, prevista para sexta-feira (19), às 9h15.
O primeiro professor de Educação Física do Maranhão a ingressar em um curso superior foi o Coronel Eurípedes Bezerra. Um atleta militar que, incentivado pelo Governador Paulo Ramos, foi fazer o curso na Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro.
Em 1942, já formado, volta a São Luís e leciona por muitos anos no Colégio Marista, na rua Grande.
Foi professor de José Sarney, Ribamar Fiquene, João Castelo, Evandro Sarney, dentre outras personalidades. Dois dos seus alunos chegaram a disputar competições internacionais de atletismo: Ari Façanha de Sá e José Quadros.
Paralelamente à profissão de professor de Educação Física, Eurípedes Bezerra foi um militar incansável, foi delegado, vereador e contribuiu na construção do Parque do Bom Menino como espaço para prática de atividades físicas. Chegou a ser prefeito de Imperatriz.
Nos anos 70 era presença constante em Miranda, onde dava aulas de Educação Física, como voluntário, no Colégio João Lisboa, de propriedade do amigo Prof. Dr. Josemar Bezerra Raposo. Foi nessa época que ele também foi meu professor.