Complexo Habitacional Acessível e Sustentável
Orientador:RobertoLucas
Julia SalgadoOrientador: Roberto Lucas
JuliaSalgadoOrientador:RobertoLucas
Julia SalgadoOrientador: Roberto Lucas
JuliaSalgado1.Introdução 11Tema
1.2Justificativa
2.ReferencialTeórico
2.1HabitaçõesPopulares
2.2HabitaçõesSustentáveis
3 ReferêncialProjetual
3.1Pedregulho
3.2Minhocão
3.3
3.4
3.5PavilhãodeL’espiritNouveau
3.6DaphneCockwellHealthSciencesComplex(RyersonUniversity)
4.Contexto
4.1SantoCristo
4.2PortoMaravilha
4.3Diagnóstico
4.4OObjeto
5.EstudoPreliminar
5.1Localização
5.2Terreno
5.3OObjeto
5.4Legislação
6.OProjeto
6.1Diretrizes
6.2Programa
6.3PropostadeProjeto
6.4Desenhos
7.Cronograma
8.Bibliografia
A habitação social é uma política pública destinada a garantir moradias dignaseacessíveisparapessoasefamíliasdebaixarenda,combatendo adesigualdadehabitacionalepromovendoumdesenvolvimentourbano maisjustoeinclusivo.
Proporcionandoumlaradequadoeestávelàquelesquenãoconseguem acessar moradias pelo mercado imobiliário convencional, essa iniciativa não só busca garantir o direito fundamental à moradia, mas também fortalece a coesão social, promovendo igualdade de oportunidades e permitindoqueindivíduosefamíliasconstruamumfuturomelhor.
Os principais beneficiários da habitação social são pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social, como trabalhadores de baixa renda, desempregados, idosos, pessoas com deficiência, refugiados e moradores de rua. Esses grupos, muitas vezes excluídos do mercado imobiliário tradicional devido aos altos custos, encontram na habitação social um meio de obter um ambiente seguro e estável, fundamental paraamelhoriadasuaqualidadedevidaeintegraçãosocial.
Podendoserfinanciadaousubsidiadaporgovernosemdiversosníveisou organizações sem fins lucrativos, essa política oferece desde a construção de novas residências até a reforma de moradias existentes, integrando-as de maneira adequada ao tecido urbano com infraestrutura essencial, como abastecimento de água, esgoto e energia elétrica,buscandoumasoluçãomaissustentável.
A temática das habitações de interesse social surgiu como resposta às durascondiçõeshabitacionaisdesencadeadaspelaRevoluçãoIndustrial, queteveinícionoséculoXVIII.
Com a industrialização e a urbanização acelerada, as cidades expandiram-se rapidamente ao redor das fábricas, formando novos complexosurbanoscentradosnasindústrias.Oaumentosignificativodos estabelecimentosindustriaisatraiuumagrandequantidadedeoperários do meio rural, gerando uma demanda urgente por habitações próximas aoslocaisdetrabalho.
Esse aumento desordenado da população resultou em condições habitacionaisextremamenteprecáriasnosbairrosoperários,que,apesar de fornecerem abrigo para a força de trabalho em expansão, frequentemente careciam de planejamento adequado e apresentavam condições de vida insalubres, caracterizadas pela alta densidade populacional e falta de espaços verdes e livres. As cidades enfrentavam desafios como saneamento inadequado, infraestrutura insuficiente e ausênciadeserviçosbásicos
A falta de planejamento e a pressa em acomodar o grande influxo de trabalhadores resultaram em ambientes congestionados e insalubres, evidenciando a necessidade urgente de uma abordagem mais estruturadaparaahabitação.
A Revolução Industrial, ao impulsionar a urbanização e transformar os métodos de produção, revelou a necessidade de habitações que atendessem às necessidades básicas dos trabalhadores. Isso levou ao desenvolvimento das primeiras políticas e iniciativas de habitação de interesse social, destinadas a melhorar as condições de vida da classe operária e suavizar os impactos negativos da urbanização acelerada e docrescimentoindustrialdesordenado.
AsraízesdahabitaçãosocialnoBrasilremontamaofinaldoséculoXIXe início do século XX, quando o país experimentou seu próprio processo rápido de urbanização e industrialização. Com o crescimento das indústrias, especialmente nos centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, ocorreu um significativo êxodo da população rural em busca de emprego e melhores condições de vida Isso resultou na formação de cortiços e moradias irregulares, que se tornaram a principal forma de moradiaparaapopulaçãodebaixarenda,caracterizadasporcondições precáriaseinsalubres.
Entretanto, as autoridades municipais começaram a implementar políticas de modernização urbana, que consistiam em uma série de projetos que visavam transformar o cenário das cidades Muitas vezes, isso implicava na demolição dessas habitações, sem oferecer alternativas de moradia adequadas. Impulsionadas por uma visão de progresso, essas iniciativas buscavam eliminar áreas consideradas insalubres e inadequadas para a nova imagem de modernidade. Esse processo frequentemente levava ao deslocamento forçado de comunidades inteiras para áreas periféricas, onde surgiram as primeiras favelas, caracterizadas por construções improvisadas e falta de infraestruturabásica.
Diante da crescente crise habitacional, o governo brasileiro iniciou o desenvolvimento de políticas mais estruturadas, com a finalidade de desenvolvera habitaçãoeoplanejamentoterritorialdopaís.
Duranteoregimemilitar,foicriadooBancoNacionaldaHabitação(BNH), a partir da Lei Nº 4380 de 21 de Agosto de 1964 O BNH, extinto posteriormente em 1986, coordenou esforços significativos de financiamentoeconstruçãodehabitaçõespopularesemtodoopaís.No entanto, esses projetos frequentemente foram alvos de críticas devido à sualocalizaçãoperiféricaeàqualidadedasconstruções. BNH
“caracterizam-se,emgeral,pelamonotoniadesuaarquitetura; pelaausênciaderelaçãocomoentorno;porsualocalização periférica,estendendohorizontalmenteascidades;pela despreocupaçãocomaqualidadedosprojetosecomomeio físico,resultandonadepredaçãoambiental;...” (BONDUKI,1998).
Após a extinção do BNH, foi estabelecido o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), regulamentado pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e financiado pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN), para aquisição da casa própria a, seja com o empreendimento em planta, pronto ou em construção
Desde 1964, milhares de unidades habitacionais foram financiadas, inicialmente por instituições ligadas ao BNH e, posteriormente, Banco CentraldoBrasil.
Atualmente, a Caixa Econômica Federal (CEF) destaca-se como a principalinstituiçãofinanceiranoBrasilemfinanciamentoimobiliário.
No início do século XXI, o Governo Federal, reconhecendo a necessidade de ampliar o acesso à moradia digna para a população de baixa e médiarenda,lançouem2009oprograma"MinhaCasaMinhaVida".Este programa tinha como principal objetivo facilitar a aquisição da casa própriaparafamíliasbrasileirascomrendamensaldeatéR$5.000,00.
Paraviabilizaroprograma,foiincentivadaaparceriacomosetorprivado, que ficou responsável pela construção de unidades habitacionais subsidiadas. Este modelo colaborativo não só ampliou a oferta de moradias a preços acessíveis, como também dinamizou o mercado de construçãocivileimobiliário.
Uma habitação pode ser considerada sustentável quando é planejada para ser ecológica, econômica e justa socialmente em todas as suas fases: desde a ideia e construção, uso e manutenção e, se necessário, a demolição. A ideia é construir moradias que tenham um impacto ambiental menor, usem recursos de forma eficiente e inteligente, ao mesmo tempo que ofereçam um ambiente saudável e confortável Em resumo,essashabitaçõessãoumarespostamodernaparaomorarcom qualidade e dignidade, mas sem prejudicar o meio ambiente no processo.
Esse tipo de moradia pode trazer uma série de benefícios, já que priorizamautilizaçãodeestratégiasquereduzemoconsumoderecursos naturais,gerandomenorimpactoambiental Aindagarantemoconforto térmico dos moradores e acabam também se tornando mais económicascomopassardotempo.
Umahabitaçãosustentávelcontemplaosseguintesaspectos:
EficiênciaEnergética
A eficiência energética é crucial para a sustentabilidade das habitações, e diferentes abordagens ajudam a alcançá-la. A iluminação natural, por ser uma solução de baixo custo, deve ser priorizada, pois reduz o consumodeenergiaelétricaemelhoraoconfortovisualdosmoradores.
Complementar essa medida com fontes de energia renovável, como solar e eólica, amplia ainda mais os benefícios. Embora a instalação de tecnologias como aquecedores solares e placas fotovoltaicas envolva um custo inicial mais elevado, esses sistemas podem reduzir significativamente as despesas com energia a longo prazo, já que os custos de operação e manutenção são mínimos. A energia produzida é limpaesustentável.
Aescassezdeáguaéumdosprincipaisdesafiossocioambientaisatuais, eseudesperdícioagravaessasituação.Paralidarcomesseproblema,é crucial adotar medidas que reduzam o consumo, minimizem o desperdícioeaumentemaeficiêncianousodaágua.
Paratal,soluções comoacaptaçãoeaproveitamentodaáguadachuva e o reuso da água cinza, oriunda de lavatórios, chuveiros e máquinas de lavar, despontam como alternativas essenciais e eficazes na gestão hídrica. Ao direcionar essa água para usos não potáveis, como irrigação de jardins e limpeza, é possível contribuir significativamente para a preservaçãodosrecursoshídricos
Aconstruçãociviléumsetorqueexerceumademandaexpressivasobre os recursos naturais, responsável por uma parcela significativa das emissões de CO2. Materiais como madeira e cimento Portland, amplamente utilizados na construção, contribuem consideravelmente para essas emissões. Diante deste cenário, a busca por uma construção mais sustentável torna-se urgente, exigindo a seleção criteriosa de materiais que reduzam seu impacto ambiental.A avaliação desses materiaisdeveconsiderardiversosaspectos,taiscomocustos,qualidade, durabilidade,origemlocalegeraçãoderesíduos
Optarpormateriaissustentáveisnaconstruçãocivilnãoapenascontribui para a preservação dos recursos naturais, mas também traz benefícios econômicos e ambientais. Além de reduzir os impactos na natureza durante a extração, produção e transporte dos materiais, a utilização desses materiais sustentáveis estimula a economia local, favorecendo fornecedores próximos, e diminui os custos com a gestão dos resíduos, reduzindodesperdícios.
Materiais como madeira legal ou certificada e materiais reciclados são exemplosconcretosdessaabordagem.
Para garantir o conforto térmico nas construções, é crucial considerar variáveis como temperatura, umidade e ventilação. Estratégias como o aproveitamentodaluznatural,usodebrisesparacontrolarainsolaçãoe o uso de ventilação cruzada para reduzir a necessidade de equipamentos de refrigeração, como ar-condicionado, promove a eficiênciaenergéticaeobem-estardosusuários.
A busca pelo conforto térmico reflete-se também na escolha de materiais e técnicas construtivas que favoreçam o equilíbrio térmico dos ambientes. O uso de telhados verdes, por exemplo, não apenas oferece isolamentotérmicoeacústico,mastambémcontribuiparaapurificação do ar e a redução do escoamento de água para os esgotos. Essas práticasnãosópromovemambientesmaissaudáveiseagradáveis,mas tambémsãocruciaisparaareduçãodoconsumodeenergiaeprodução degasesquemcontribuemparaoefeitoestufa.
DiagramadeConfortoTérmicoFonte:INMET,2009
A acessibilidade é um elemento crucial nas habitações sustentáveis, integrando-seaoconceitodedesenhouniversalparagarantirquetodos os ocupantes possam utilizar os espaços com segurança e autonomia Técnicasarquitetônicascomorampasdeacesso,pisosantiderrapantese barras de apoio são frequentemente empregadas para atender às necessidades de pessoas com deficiência e idosos. Além disso, o desenhouniversalbuscacriarsoluçõessimplesquetornemosambientes acessíveis a todas as pessoas, independentemente de suas características físicas, idade ou habilidades, promovendo a inclusão social e tornando os espaços igualmente acessíveis para todos os usuários.
Oinvestimentoemconstruçõesadaptáveis,queincorporemprincípiosde desenho universal, geralmente representa um acréscimo mínimo de custo,deaté1%emrelaçãoàsconstruçõesconvencionais.
A história das habitações sustentáveis remonta às civilizações antigas, comoosimpériosgreco-romanos,ondesurgiramasprimeirasestruturas complexas de cidades. Contudo, com o crescimento populacional, surgiram problemas como a gestão inadequada de resíduos urbanos devidoàausênciadesistemasdesaneamentobásico.
Averdadeiratransformaçãonaabordagemdashabitaçõescomeçouna segunda metade do século XIX, com a Revolução Industrial. Esse período viu uma rápida urbanização e industrialização, levando a um consumo desenfreado de recursos naturais e poluição crescente. Somente após a crise do petróleo nos anos 1970, que a humanidade começou a compreender os verdadeiros impactos ambientais dessas mudanças desenfreadas e surgiram os primeiros esforços significativos para desenvolverhabitaçõesmaissustentáveis.
Apartirdessemomento,conferênciasinternacionais,comoaConferência deEstocolmoem1972eaRio-92,trouxeramàtonaanecessidadedeum desenvolvimento mais sustentável, impulsionado pela crescente conscientização sobre as mudanças climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de carbono na atmosfera. Surgiram conceitos como arquitetura solar e arquitetura bioclimática, que buscavam reduzir o consumo de energia e integrar melhor as construções ao ambiente natural. Com o tempo, essas abordagens evoluíram para a arquitetura ecoeficiente e, finalmente, para a arquitetura sustentável, englobando não apenas considerações ambientais, mas também econômicas e sociais Surgiramtambémcertificaçõeseselosdesustentabilidade,como o LeadershipinEnergyandEnvironmentalDesign(LEED)nosEUAeoAQUA no Brasil, estabelecendo padrões para práticas sustentáveis na construçãocivil.
Atualmente,ashabitaçõessustentáveisestãonavanguardadodesigne daconstruçãourbana,comprojetosinovadoressendodesenvolvidosem todo o mundo O desafio agora é expandir sua adoção e garantir que essas práticas sejam acessíveis a todos, promovendo uma transformaçãopositivanascidadesecomunidadesemtodoomundo.
NoBrasil,aarquiteturasustentávelenfrentaumaconjunturadesafiadora, mas também promissora. Embora haja um aumento gradual na adoção de práticas sustentáveis na construção civil, especialmente em grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, ainda existe uma lacuna significativa entre a conscientização ambiental e a implementaçãoefetivadessesconceitos
Um dos principais obstáculos é a falta de políticas públicas claras e incentivos governamentais para a arquitetura sustentável. A resistência porpartedaindústriadaconstruçãocivileafaltadeconscientizaçãodos consumidores também demandam atenção, pois muitas vezes prevalecem preocupações imediatas, como custo e estética, em detrimentodasustentabilidadeambiental Embora existam algumas iniciativas, como o Programa Minha Casa Minha Vida, que incorpora diretrizes sustentáveis em projetos habitacionais de baixa renda, muitos projetos ainda carecem de apoio financeiroeregulamentaçãoadequada.
Para avançar nesse cenário, é fundamental um esforço conjunto de diversas partes, incluindo governo, indústria da construção civil, arquitetos, urbanistas e a sociedade em geral. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, incentivos fiscaisparaconstruçõesverdeseprogramasdeeducaçãoambientalsão algumas das medidas que podem impulsionar essa transformação. Por fim, é importante destacar que o reconhecimento internacional do Brasil, como o quinto país no ranking mundial de construções sustentáveis certificadas pelo processo LEED, é um indicativo positivo do potencial do país nessa área e da necessidade de continuar avançando nesse caminho.
Localização:SãoCristóvão,RiodeJaneiro,Brasil Arquiteto:AffonsoEduardoReidy Ano:1947
EdifícioPrincipal:272unidades Tipologias:Studios(26m²)e de2dormitórios(55a63m²)
Equipamentos:ServiçosPúblicos,CentrosComerciais,Jardim-de-infância, Maternal,Berçário,EscolaPrimária,QuadrasEsportivas,Ginásios,Piscina,Centro Sanitário
PropostaoriginalparaoprojetodoPedregulho
A-BlocoA
B-BlocoB
C-BlocoC
D-Escola
E-CentrodeSaúde
F-Lavanderia
G-Creche
O Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes, também conhecido comoPedregulho,foiprojetadocomoobjetivode abrigarosfuncionários públicosdebaixarenda,oferecendomoradiaacessívelepróximaaosseus locais de trabalho. Para criar uma solução adequada à realidade dos futuros moradores,foirealizadoumlevantamentominuciosodoentornoe umcensoanalisandoascondiçõessociaiseeconômicasdessasfamílias. Assim,foidesenvolvidoumprogramaquevisavaatenderàsnecessidades diáriasdoshabitantes,contendo,entreoutros,lavanderia,mercado,posto desaúde,creche,escola,ginásioepiscina.
Ocupando um terreno de topografia muito acidentada, com uma variação de nível de 50 metros, o Projeto compreende quatro blocos habitacionais. O Bloco "A" de 260 metros de extensão, que acompanha a encosta do morro de forma sinuosa, inclui 272 apartamentos . Os dois pavimentos inferiores contêm apartamentos estilo “studio”, enquanto os superioresabrigamapartamentosduplexdeumoudoisdormitórios.
A adoção do duplex maximiza o rendimento, permitindo um maior número de unidades no bloco ao mesmo tempo que mantém um gabarito menor.
Cortetransversa
Exemplodeunidade“Quitinete”e“Duplexcom2quartos”Fonte:OGlobo
Os blocos xtensão cada, contêm 56 unida o de dois a quatro dormitóri o construído, ele foi planejado vador, destinados a apartame
O projeto do Pedregulho destaca-se pela abordagem de promover e favorecer o bem-estar dos moradores. Construído sobre pilotis para melhorar a ventilação natural, são utilizados dispositivos como quebrasóisevenezianasparacontrolarainsolação,reduzindoanecessidadede climatização artificial. Além disso, a configuração dos apartamentos otimiza o uso do espaço e a circulação de ar, contribuindo para um ambientemaissaudávelesustentável.
Tipologias:Studios(25a30m²)ede2dormitórios(45m²)
Equipamentos:Lavanderiaepostodesaúde
De maneira similar ao Pedregulho, o Conjunto Residencial Marques de São Vicente, mais conhecido como Minhocão da Gávea, támbém foi projetadoparaabrigarosfuncionáriospúblicosdebaixarendaseguindo o conceito urbanístico de unidade de vizinhança, porém com maior preocupaçãoemlimitarcustosdeobraeoutrosaspectoseconômicos.
A-BlocoA
B-BlocoB
C-Escola
D-Capela
E-CentrodeSaúde
F-Lavanderia
G-Creche
PropostaoriginalparaoprojetodoMinhocãodaGávea
ApropostaoriginaldeReidyincluíacincoblocosde apartamentos, com um total de 748 unidades, completos de equipamentos urbanos coletivos, como lavanderia, mercado, posto de saúde, creche,escola,igrejaeteatro.
No entanto o conjunto sofreu diversas alterações no seu projeto original, tendo seu programa suprimido e alterado para atender as crescentes demandas economicas. No fim, apenas o bloco principal,alavanderiaeopostodesaúdevierama serconstruídos.
O bloco A originalmente possuia 328 unidades dispostos em 8 andares, sendo 136 studios no 1º e 2º pavimentos e 192 apartamentos duplex distribuídosnosdemaispavimentos.
Com a construção do Túnel Zuzu Angel que atravessa o edifício, 20
PlantaBaixaApartamentostipo“studio”e“duplex(1ºe2ºapvimento)”FonteBONDUKI,2002
Localiza
Arquiteto
Ano:1925
PlantasecortesdoPavilhâoFonte:VisualLexicon,UniversityofHongKong
Projetado para a exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas de 1925, em Paris, o Pavilhão L'Esprit Nouveau fazia parte de um projeto maior intitulado "Projeto para uma cidade moderna de 3.000.000 de habitantes". Foi desenvolvido a partir da vontade de abraçarumaestéticafuncionaleminimalista,priorizandoasimplicidade, aeficiênciaeaintegraçãoharmoniosaentreformaefunção.
O terreno que foi cedido para o pavilhão era um espaço altamente arborizado, então Le Corbusier optou por um design que não apenas respeitava, mas incorporava a natureza ao projeto, resultando em uma dasárvorescentraisqueatravessavaotelhado
O edifício se assemelha a uma caixa branca com um terraço interno, e destaca-se pela simplicidade de suas linhas. A presença de grandes janelas quadradas de vidro estrategicamente posicionadas permitem a entrada abundante de luz solar, reduzindo a necessidade de iluminação artificial durante o dia. Cada elemento do pavilhão foi cuidadosamente projetado para servir a múltiplos propósitos, maximizando assim a eficiência do espaço disponível e a disposição interna refletia essa priorização pela funcionalidade e estética. Dividido em dois andares, o segundo pavimento vai de encontro à um pé direito duplo, onde existe a salaprincipalqueservecomoespaçomultifuncional,abrigandoáreasde estar,oficinaeconvívio.
Para o mobiliário, diferenciando-se dos móveis exclusivos de outros pavilhões, eles optaram por opções produzidas em massa, e sempre que possível, as prateleiras e armários em embutidos para otimizar ao máximoaáreadisponível.
PavilhâodeL’espiritNouveauFonte:20thCenturyArquitecture
Além disso, o projeto incluía também um terraço jardim na cobertura para maximizar o aproveitamento do espaço e proporcionar uma área ao ar livre dentro da cidade que contribuía para a regulação térmica do edifícioaomesmotempo.
ImagensdoPavilhâodeL’espiritNouveauFonte:20thCenturyArquitectureRyersonUniversity
Localização:Toronto,Canada
Arquitetos:Perkins&Will
Ano:2019
Área: 30,900m²
CapacidadedeResidência:100unidades/332estudantes
OComplexodeCiênciasdaSaúdeDaphneCockwell é caracterizado pelos desafios de um local de alta densidade populacional, seguindo diretrizes de saúde, inclusão e sustentabilidade como base do projeto, destacados em diversos aspectos de seu design. Ele apresenta 100% de ar fresco, fornecido através de um sistema de vigas frias para aquecimento e resfriamento, conjunto selecionado de acabamentos interiores equipados para prezar pela saúde dos ocupantes e acesso à luz natural, com um jardim/fazenda no telhado, possuindo um designdeambientesativosqueapoiamamissãodo edifíciodezelarpelobem-estardosocupantes.
Plantaseimagens-ArchDailyeWebsiteRyersonUniversityDaphneCockwellHealthSciencesComplex
Micro turbinas para redução de picos de energia e sobrecargas, programa de redução do impacto oculto do carbono incorporado, estações de carregamento de carros elétricos, promoção da agricultura urbana e 100% de reuso de água são alguns dos programas adotados pela universidadeparaoedifício.
Seus alojamentos são divididos em 2 tipos de quartos,com2e4camas,que possuem, respectivamente 1 e 2 banheiros, e são equipados comáreacomumecopa
29 andares comportam seus até 332 estudantes,emumaáreade30,900m², e 4 níveis do complexo, que são divididos em: residências, administração e pesquisas , salas de aula e zona de fabricação e gararem. Além disso, 4 departamentos subdividem o local, escola de enfermagem, obstetrícia, nutrição e saúdeocupacionalepública.
Não obstante, o complexo ganhou o prêmio de melhor edifício alto de uso misto em 2021 pelo CTBUH (Council of Tall Buildings and Urban Habitat) que homenageia projetos com contribuições memoráveis para o avanço de edifícios altos, ambiente urbanoesustentabilidade.
https://www.torontomu.ca/facilities-managementdevelopment/campus-development/completed-spaces/daphnecockwell-health-sciences-complex/#!accordion-1499974986682-v
Plantas e imagens - ArchDaily, Website Ryerson University Daphne CockwellHealthSciencesComplexePerks&WillAo longo do século XX, soluções como blocos de moradia cercados por jardins, tipicamente modernos, como os exemplos de “Unité d’Habitation” deLeCorbusier,setornaramcomunseseconsolidaramcomoummodelo durante muitos anos para esse tipo de habitação no contexto mundial. A Unité d’habitation de Marselha,na França, concluído em 1952, é um exemplodehabitaçãosocialnotáveldesseperíodoeumadasobrasmais importantes do arquiteto Le Corbusier, seu primeiro projeto em larga escala. Em 1947, a Europa ainda sentia os efeitos da Segunda Guerra Mundial,eCorbusierfoicontratadoparaprojetarumconjuntohabitacional paraapopulaçãodeMarselharelocadaapósatentados.Com100metros de comprimento, 15 andares e 337 apartamentos, a unidade habitacional traduz os elementos fundamentais da arquitetura moderna. O projeto conta com uma variedade de tamanhos de apartamentos, uma rua comercial em pavimento intermediário e outras instalações comunitárias, comoumacrecheeumterraçopúblico.Adimensãodasunidadesrefletia a crença de Le Corbusier de que as pessoas precisam de espaços pequenos,bemplanejadoseequipadoscomquartosdeusoprivadoalém de grandes espaços para recreação e lazer. A Unité d’Habitation Marseille evoca a imagem de um grande transatlântico, referenciada por Le CorbusierdesdeVersUneArchitecture.Oblocodeveriaseauto-alimentar, funcionando autonomamente, como um grande navio. No terraço do edifício,asformaseosusossãomuitosemelhantesaosdeumconvésde navio, e as chaminés impõem à silhueta do edifício a inconfundível analogia.
Santo Cristo é um pequeno e histórico bairro portuário no extremo norte daZonaCentraldoRiodeJaneiro.SituadonaZonaPortuária,obairrotem seunomeinspiradonaParóquiaSantoCristodosMilagres,localizadaem frenteaocaisdoporto.
Oficialmente reconhecido como bairro em 23 de julho de 1981, tem como vizinhosbairrocomoSãoCristóvão,CidadeNova,CentroeGamboa
A história do bairro de Santo Cristo começa com a chegada dos portuguesesnoséculoXVIII.ÀmedidaqueosnaviosaportavamnoRiode Janeiro, muitos desses imigrantes decidiram permanecer ali e criaram um núcleo de atividades comerciais e residenciais em uma área que inicialmente era uma zona portuária em expansão, repleta de manguezaiseterrenospoucodesenvolvidos
Os portugueses que se estabeleceram no bairro trouxeram consigo os sobradosduplex,tradiçãoarquitetônicadistintadaárea,quesetornaram parte emblemática no bairro e marcam sua paisagem até os dias de hoje. Além dos sobrados, Santo Cristo também é caracterizado por suas centenas de escadinhas, travessas, becos, escadarias e ladeiras. Muitas dessas estruturas têm mais de quatro séculos de existência e refletem a fortepresençadopassadohistóricodobairro.
No entanto, a história do bairro também foi cruelmente marcada pela tortura e sofrimento dos escravos. O grande número de doentes que viviamnaárealevouàfundaçãodoprimeirohospitaldacidade,oNossa Senhora da Saúde, que se tornou um ponto de referência crucial na assistência médica da época, fazendo com que Santo Cristo desempenhasse um papel significativo na história da saúde pública do Rio.
O nome Santo Cristo deriva da Igreja de Santo Cristo dos Milagres, localizada na praça central do bairro. A igreja foi construída em homenagem a uma imagem do padroeiro, trazida de Portugal, e representaaforteinfluênciadocatolicismonavidadacomunidade.
Em resumo, o bairro de Santo Cristo é um testemunho da história rica e complexadoRiodeJaneiro.
RegiãoquehojefazpartedosbairrosSantoCristo,CidadeNovaePraçadabandeiraantesdoaterramentoda PraiaFormosaPorJohannJacobSteinmann(1800-1844)Fonte:ArquivoGeraldaCidadedoRiodeJaneiro
Vistaaéredobairroentreosanos1910-20 Fonte:AcervoArquivisticodamarínhadoBrasil IgrejadeSantoCristonoanode1924eatualmente.Fonte:GoogleImages
Durante o auge da industrialização no Rio de Janeiro, a região portuária dacidadesedestacoucomoumpontoestratégicoparaainstalaçãode fábricas, armazéns e infraestruturas logísticas. Essas instalações desempenharam um papel crucial na economia da cidade, sustentando umfluxointensodemercadoriasecontribuindoparaadinâmicaintensa daárea
Com a modernização da infraestrutura portuária e o crescimento das atividades industriais, bairros como Santo Cristo, Gamboa e Saúde experienciaram um rápido desenvolvimento. A expansão das operações industriais trouxe consigo um influxo de trabalhadores e investimentos, transformando a paisagem e a economia da região. No entanto, a partir da segunda metade do século XX, a região portuária começou a enfrentar um processo de desindustrialização. Mudanças econômicas globais e a busca por custos mais baixos levaram muitas indústrias a se relocarem para áreas periféricas ou a encerrarem suas atividades. Essa desindustrialização resultou no abandono de muitas quadras e edifícios industriais, que se transformaram em depósitos e armazéns abandonados, contribuindoparaadegradaçãourbana
O bairro de Santo Cristo foi particularmente afetado por esse declínio. A faltadeinvestimentoemrevitalizaçãourbanaeinfraestruturaexacerbou esses problemas, deixando um legado de desafios para a comunidade local. Segundo relatos da própria comunidade, a sensação que prevaleceucomtudoissofoiadeesquecimento.
“Aquieramar,aPraiaFormosa,teveoaterramento.ORiode Janeironãotemmaisparaondecrescereaquitemterrenos muitograndes ORiocomeçouaqui,comasindústrias,mas houveumesquecimento”-MarcoAntônio,moradordobairro Entrevistadonodia20/04/2024
Mapamostrandotamahodasquadras
Imagensdelocaisabandonadoseemdesuso
ObairroSantoCristo,noRiodeJaneiro,estápassandoporumatransição significativa, refletindo uma mistura entre seu passado histórico e novas modernizações. Como um dos bairros mais antigos e tradicionais da Zona Portuária, Santo Cristo mantém uma forte ligação com suas raízes portuguesas, visível nas ruas estreitas, construções centenárias e sobrados que combinam residência e comércio A coexistência de elementos históricos com as recentes melhorias urbanas torna o bairro um ponto de crescente interesse dentro do contexto de renovação urbana.
Antes uma área praticamente abandonada e negligenciada em termos de investimentos públicos e privados, Santo Cristo está gradualmente se valorizando e adquirindo um novo status Embora ainda seja visto por algunscomoum"localderisco",obairroéagoraconsideradoum"bairro de passagem " , beneficiando-se de sua posição estratégica entre São Cristóvão e o Centro da cidade, o que contribui para sua crescente revalorização.
Mapaderededetransporte?
O projeto Porto Maravilha tem sido fundamental na revitalização da região portuária do Rio, incluindo Santo Cristo. Investimentos em infraestrutura, cultura e desenvolvimento sustentável não apenas resgatam a importância histórica desses espaços, mas também impulsionam a economia local e melhoram a qualidade de vida dos moradores.
OPortoMaravilhaéumprojetoderevitalizaçãoeabrangeumaáreade5 milhões de metros quadrados na Região Portuária do Rio de Janeiro, o que corresponde a quase um terço do centro da cidade. Esta região, designada como Área de Especial Interesse Urbanístico (AEIU), inclui os bairros de Santo Cristo, Gamboa e Saúde, além de partes menores de outrosquatrobairros:Centro,CidadeNova,SãoCristóvãoeCaju.
“OPortoMaravilhafoiconcebidoparaarecuperaçãoda infraestruturaurbana,dostransportes,domeioambienteedos patrimônioshistóricoeculturaldaRegiãoPortuária.Nocentroda reurbanizaçãoestáamelhoriadascondiçõeshabitacionaisea atraçãodenovosmoradoresparaaárea(...).”PrefeituradoRiode Janeiro,emOperaçãoUrbana-PortoMaravilha
MapadaáreaHistoricamente marcada por grandes galpões e fábricas desativadas, esta área apresentava a menor densidade habitacional do município, segundooCensode2010.
MapadeDensidadeDemográfica
Além disso, em sua imensa maioria os habitantes da zona portuária são de baixa renda: dos 10098 domicílios da região, apenas 611 possuem rendamaiorquetrêssalários-mínimos.
Mapaderendimentomédiodapopulação
A iniciativa visa não apenas recuperar a infraestrutura urbana, mas também transformar a região em um polo de comercio e habitação de referência, revitalizando a vida urbana e tornando-a mais dinâmica e cheiadevida Comtodasessasmudanças,aPrefeituradoRioestimaque a população da área cresça de 32 mil para 100 mil habitantes em dez anos.
EntreasmudançaspropostaspelaLeiComplementarNº101/2009estãoa construção de habitações de interesse social, a renovação das redes de infraestrutura e a criação de um novo sistema viário. Serviços urbanos, como coleta seletiva de lixo e iluminação eficiente, também serão otimizados. Além disso, foram implementadas medidas sustentáveis como o uso de aquecimento solar, telhados verdes e reflexivos, e o reaproveitamento de águas pluviais e servidas, ajudando a tornar a regiãodoPortoMaravilhamaisecológica.
A nova mobilidade da região favorece o transporte coletivo e incentiva morar perto do trabalho, reduzindo a necessidade de longos deslocamentos. Ciclovias e recursos de acessibilidade também estão sendointegrados.
A intenção do projeto é atrair novos investimentos e impulsionar a economia local, criando um ambiente mais moderno e sustentável a partirdemelhoriasnainfraestruturaepráticassustentáveis,melhorando a qualidade de vida dos moradores, que em sua grande maoria, acreditampositivamentenoprojeto.
“Aquiébemtranquilo.Estácrescendo,acreditoqueestávindo umagrandemelhoriacomessasnovasobrasporai” -JoãoPaulo,moradordobairro Entrevistadonodia20/04/2024
“Todomundoquemoraaquiquerficar,agentequervernosso bairrocrescer.” -Severino,moradordobairro.Entrevistadonodia20/04/2024.
SantoCristoéumbairrodoRiodeJaneiroqueexemplificaoconceitode um"bairrodepassagem",ondeaprincipalcaracterísticaéafacilidadede deslocamento proporcionada por sua localização e infraestrutura de transporte. Estrategicamente posicionado próximo a diversas áreas importantes e servido por uma rede eficiente de transporte público, incluindo a Rodoviária Novo Rio e as novas linhas do VLT, Santo Cristo se destaca como um ponto crucial de conexão. Essa rede de transportes confere ao bairro uma dinâmica de movimento constante, reforçando sua função como um corredor de passagem entre diferentes regiões da cidade e além.No entanto, os moradores frequentemente descrevem SantoCristocomoumlugarque,apesardesuaproximidadecommuitos destinos,nãooferecemotivosparapermanecer.Afrase“sempreestamos em outro lugar” captura bem essa dinâmica, onde a vida diária se desenrolamaisforadobairrodoquedentrodele.
“Émuitopertodemuitoslugarescomotudoémuitoperto,então vocêsempreestáemoutrolugar.Agentepoucoviveaqui.” -Maria,moradoradobairro.Entrevistadanodia20/04/2024.
“Éumaáreamorta” -Rosana,moradoradobairro.Entrevistadanodia20/04/2024.
“Oquetrazmovimentoparaaregiãoéotransporte,masobairro emsinãoatraimuito.” -Jair,moradordobairro.Entrevistadonodia20/04/2024.
Mapadíntesederededetransportecompontosquegeram movimento
A falta de atratividade local é evidente: o bairro carece de estabelecimentos comerciais suficientes para atender às necessidades básicasdosresidentes.Comércioslimitadosedesorganizadosforçamos moradoresabuscarprodutoseserviçosemoutrasregiões,aausênciade estabelecimentos maiores, como um grande mercado, é sentida especialmente, uma vez que um empreendimento desse porte poderia não apenas oferecer conveniência, mas também gerar empregos e estimularaeconomialocal.
Além da escassez de áreas verdes, Santo Cristo também enfrenta uma carência de espaços adequados para eventos públicos e privados. O bairro oferece poucas opções para a realização de festas, exposições e reuniões, o que limita as oportunidades de interação social e cultural paraosresidentes.Umdospoucoslocaisdisponíveisparaesseseventos é o Galpão Aplauso, localizado na Rua General Luís Mendes de Morais Emborasejaumespaçoamplo,estáempéssimoestadodeconservação, o que representa riscos à segurança e reduz sua funcionalidade como um local de eventos. Este espaço, se adequadamente revitalizado, poderia servir como um importante polo de atividades comunitárias e culturais.
A oferta de espaços públicos e áreas verdes em Santo Cristo é bastante limitada. O bairro possui apenas o Parque Machado de Assis, uma área pequena que carece de melhorias significativas e não dispõe de infraestrutura adequada para acomodar grandes grupos de pessoas. Devido à falta de condições apropriadas nesta praça, muitos moradores acabampreferindodeslocar-separalocaisforadobairro,comoaQuinta daBoaVista,emSãoCristóvão,paradesfrutardelazeraoarlivreeáreas verdesmaisamplasebemestruturadas. 1-QuintadaBoaVista
1-PraçaSantoCristo
2-ParqueMachadodeAssisFonte:Wikipédia 2-QuintadaBoaVistaFonte:ÁreasVerdesdasCidades
Em toda a área da AEIU do Porto, existe somente um conjunto habitacional, o Conjunto Habitacional dos Marítimos, também conhecido comoConjuntoVilaPortuária.
Projetado pelo arquiteto Firmino Fernandes Saldanha e construído em 1955,foioprimeirocondomínioresidencialdacidadeeécompostopor10 blocos residenciais, cada um nomeado em homenagem a estados brasileiros, abrigando cerca de 300 famílias de servidores da AdministraçãodoPortodoRio.
Durante seus anos iniciais, o conjunto foi considerado um modelo de moradiacoletiva,contandocomsegurança24horasproporcionadapela guarda portuária, quadra poliesportiva, campo de futebol, centro de atendimento médico e uma escola de 1º grau. Essas facilidades visavam atender às necessidades básicas e promover o bem-estar dos trabalhadoresportuáriosesuasfamílias,garantindoumambienteseguro eestruturado.
Atualmente, o Conjunto Vila Portuária enfrenta desafios devido à degradação do tempo e das condições de habitação, e tornou-se parte dacomunidadedaProvidência.
O terreno escolhido situa-se no bairro Santo cristo, no extremo norte da Zona Central da cidade do Rio de Janeiro, localizado na Zona Portuária carioca.
ObairroficanolimitedocentrodacidadecomaZonaNorteetemcomo vizinhos Caju, São Cristóvão, Praça da Bandeira, Cidade Nova, Centro e Gamboa.
De acordo com o Censo de 2022 do IBGE, Santo Cristo possui uma área totalde168,47hectaeseatualmentecontacom9.936habitantes. MapalocalizaçãonoBrasil
MapalocalizaçãoSantoCristoeterreno