OJB EDIÇÃO 45 - ANO 2025

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ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901

Chamados para servir

Celebrado no segundo domingo de novembro, o Dia do Diácono Batista relembra a importância do serviço cristão como expressão de fé e compromisso com o Reino de Deus. “Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus” (1 Timóteo 3.13).

do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Observatório Batista

(In)comuns

Retiro de Filhos de Pastores reúne participantes no Acampamento Batista Fluminense

85 anos

Faculdades Batistas do Paraná lança documentário para celebrar sua história

Investimento familiar

Convenção Batista Pioneira realiza Congresso de pastores e esposas

Ser Igreja

Lourenço Rega destaca importância da vida cristã nos sete dias da semana

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Notícias

EDITORIAL

O segundo domingo de novembro nos convida a refletir sobre o ministério diaconal, celebrado no Dia do Diácono Batista. Homens e mulheres que abraçam esse chamado vivem uma vocação de serviço, dedicação e amor ao próximo, sendo exemplo de humildade e fidelidade na edificação da Igreja.

Ser diácono é mais do que uma

função administrativa: é uma expressão concreta do Evangelho no cuidado, na comunhão e na liderança servil. É sobre mãos que ajudam, ouvidos que escutam e corações que amam sem medida, características que fortalecem a vida da Igreja e inspiram toda a comunidade cristã.

Nesta edição, destacamos também o Retiro de Filhos de Pastores da Con-

Chamados para servir

venção Batista Fluminense, promovendo comunhão e crescimento espiritual; 85 anos da Faculdades Batistas do Paraná (FABAPAR), que lançou um documentário em celebração à sua história de ensino e formação cristã; a Convenção Batista Pioneira promoveu o Congresso de pastores e esposas, fortalecendo laços e a visão ministerial; e Lourenço Rega nos lembra da

importância de viver a fé em todos os dias da semana, integrando espiritualidade e prática cotidiana. Que este dia nos inspire a reconhecer, agradecer e apoiar aqueles que, com compromisso e amor, tornam o serviço à igreja uma expressão viva do Evangelho. Ser diácono é ser luz, ponte e testemunho do Reino de Deus em ação. n

O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901

INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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FUNDADOR

W.E. Entzminger

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W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946);

Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOS

Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

ARTE: Oliverartelucas

IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA

Dia do Diácono Batista, um Ministério Milenar dedicado ao serviço

Eduardo Martins Pires

diácono, presidente da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil (ADBB)

O segundo domingo de novembro é muito especial para um dos oficiais das Igrejas Batistas da nossa Convenção Batista Brasileira (CBB), isso mesmo, o dia do diácono e diaconisa Batista do Brasil, um ministério bíblico (Atos 6), que nasceu no coração de Deus, em meio as necessidades de cuidar dos órfãos, viúvas, necessitados, domésticos da fé, nossos pastores e igrejas com muita alegria e amor. É um tempo de gratidão, mas também de reflexão. Um momento oportuno para olharmos para o Ministério Diaconal não apenas como função eclesiástica, mas como vocação divina, um chamado Santo que ultrapassa as fronteiras das tarefas práticas do dia a dia. Embora muitos ainda associem a Diaconia a responsabilidades administrativas — como abrir e fechar o templo, servir água, recolher ofertas ou preparar a ceia — o cerne do Ministério vai muito além dessas atividades. O diácono é, antes de tudo, um servo dos servos, um homem ou mulher de Deus chamado para amar, cuidar e servir com humildade e fidelidade ao Senhor, pois todos prestaremos conta ao Senhor pelo serviço prestado no Reino.

O diácono é aquele que se envolve na vida da Igreja, conhece a membresia, visita os enfermos, ampara os órfãos, consola as viúvas e auxilia os necessitados. Deve ser um amigo leal do Pastor, um colaborador no cuida-

do do rebanho e um exemplo vivo do evangelho de Cristo. Para isso, precisa buscar constantemente o crescimento Espiritual e capacitação através do estudo das Escrituras e se preparando para servir também em áreas como a capelania hospitalar, militar, carcerária e escolar.

A Bíblia nos adverte sobre os critérios para aqueles que almejam o diaconato, especialmente em I Timóteo 3.1-13, nos lembrando que o Ministério Diaconal exige caráter, integridade e santidade, além de ser provado para o serviço.

O diácono deve ser irrepreensível, sóbrio, fiel, honesto e governar bem sua casa, sendo exemplo de fé e de boa conduta. Essas qualificações não são meras recomendações, mas requisitos indispensáveis para o exercício do Ministério. Deus não pede perfeição e nem graduação para essa missão, mas conforme já apresentado, é eliminatório ter uma vida exemplar.

O diaconato não pode ser encarado como título ou status, e sim como missão sagrada. O Senhor não busca homens e mulheres talentosos, mas de caráter aprovado, que entendam que servir é um privilégio e não um peso. O comportamento do diácono é constantemente observado — por Deus, pela Igreja e pelo mundo, suas atitudes e palavras refletem a imagem do Reino. Por isso, o servo de Deus deve agir com sabedoria, prudência e amor, sabendo que é referência para outros, vamos lembrar que Jesus Cristo foi observado e, mesmo incompreendido, manteve-se firme em santidade e

fidelidade à vontade do Pai.

Assim também deve ser o diácono: alguém que inspira confiança e cuja vida aponta para Cristo. Antes de assumir esse chamado, o candidato ao Diaconato deve “calcular o preço”, como ensina Lucas no capítulo 14.28-30.

Ser diácono custa renúncia, disciplina e comprometimento com a verdade. É uma vida de entrega, em que o exemplo fala mais alto do que as palavras (Estêvão é exemplo de disciplina e comprometimento com o Reino).

Homens e mulheres são escolhidos por Deus e reconhecidos pela Igreja, são pessoas de boa reputação, cheias do Espírito Santo e de sabedoria. Chamados a administrar com fidelidade os assuntos da casa de Deus e a cuidar do Seu povo com amor. O diácono é comparado a um bombeiro espiritual: sempre pronto, vigilante, disposto a agir em meio aos desafios, acalmando ânimos e resolvendo conflitos com serenidade e discernimento. Em minha experiência de oito anos no Ministério Diaconal, tenho aprendido que o verdadeiro Diácono é fiel dizimista, amante da Palavra, amigo do pastor e de sua família, é um servo que cuida de pessoas pois vive cheio do Espírito Santo. Em algumas situações Ele é juiz quando precisa decidir com justiça, soldado quando é chamado a lutar pela unidade e santidade da Igreja. Hoje, mais do que nunca, precisamos cumprir na totalidade a palavra de Deus em nossas Igrejas, valorizando e fortalecendo o Ministé-

rio Diaconal.

Posso afirmar que uma Igreja Batista saudável, um ministério pastoral saudável é fruto de um ministério diaconal saudável e instituído segundo os conceitos Bíblicos.

Parabenizo todos os diáconos e diaconisas Batistas do Brasil, bem como os pastores e pastoras das Igrejas que reconhecem a importância desse ministério, investem em sua formação e crescimento. Que o Senhor continue levantando diáconos e diaconisas cheios de fé, sabedoria e compaixão, para que a Igreja de Cristo permaneça firme, acolhedora e relevante neste tempo.

Recebam o forte abraço da Diretoria da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil (ADBB) e deste servo que, com humildade e muita alegria celebra a vida e o serviço de cada Diácono e Diaconisa do nosso país. Somos o Grande Exército Diaconal Batista Brasileiro.

Parabéns, diáconos Batistas do Brasil!

Parabéns, Igrejas Batistas do Brasil!

Parabéns, pastores Batistas do Brasil!

Como diz o coro do Hino Oficial dos Diáconos do Brasil: “Minha vida tem sentido se aos outros eu servir, pois servindo ao meu Senhor eu vou seguir”.

Juntos somos mais fortes, juntos somos melhores, dirigidos por Deus somos imbatíveis!

Que Deus os fortaleça e os recompense pelo serviço fiel ao Seu Reino. n

Passando o bastão para jovens líderes, o “maior legado do líder cristão”

Jacques Kleiman pastor da PIB Pioneira de Blumenau e 4º vice-presidente da Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil

“Ninguém o despreze por ser jovem; pelo contrário, seja um exemplo para os fiéis, na palavra, na conduta, no amor, na fé, na pureza” (I Tm. 4.12).

Existe um momento na caminhada de todo líder em que o foco da liderança precisa mudar: deixar de construir apenas com as próprias mãos e começar a edificar por meio da vida de outros.

Paulo entendeu isso profundamente. Em sua relação com Timóteo, encontramos um retrato vivo do que significa passar o bastão: não foi um ato pontual, mas um processo contínuo e relacional, que exigiu humildade, entrega e visão.

Baseado na experiência de Paulo, proponho um caminho para líderes maduros que desejam preparar jovens para a liderança com sabedoria.

1. Comece em oração

Antes de qualquer método, comece em oração. Ore pelos jovens líderes que Deus está levantando. Mas ore também por si mesmo — para que seu coração não atrapalhe o que o Espírito deseja fazer. É fácil, sem perceber, tornar-se um obstáculo na transição.

Paulo orava dia e noite por Timóteo (II Timóteo 1.3). Líder que ora pelos seus sucessores já começou a entrega do bastão.

2. Prepare-se para entregar o bastão

“Quanto a mim, já estou sendo derramado como oferta de bebida. Está próximo o tempo da minha partida. Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (II Tm. 4.6-7).

Passar o bastão exige um preparo pessoal que vai muito além da técnica — é um trabalho interior, profundo. Muitos líderes resistem à transição não por convicção, mas por inseguranças mal resolvidas. Paulo, ao final

de sua vida, nos oferece um exemplo de como se preparar para essa entrega com fé e liberdade.

Emocionalmente - Resolva sua identidade. Um dos maiores obstáculos à sucessão é a confusão entre identidade e função. Muitos líderes se apegam ao cargo porque construíram seu senso de valor no que fazem. Quando pensam em delegar, sentem medo de perder relevância e importância — e surgem ciúmes e resistência. Você não é o que você faz. Seu valor está em quem você é em Cristo, não no seu título.

Financeiramente - Planeje-se com sabedoria. Outra barreira prática, mas poderosa, é a falta de planejamento financeiro. Muitos líderes prolongam sua permanência no ministério não por visão ou chamado, mas por necessidade financeira. Isso atrapalha a sucessão natural e gera tensão no ambiente da igreja.

Prepare-se para que seu sustento futuro não dependa da função ministerial. Assim, você não será tentado a segurar o bastão por necessidade.

Espiritualmente - Reconheça que o Reino é de Deus, não seu. Por fim, muitos líderes não preparam sucessores porque, no fundo, lutam para soltar o controle do Reino. Esquecem que a igreja é de Cristo, não sua. Paulo, ao olhar para o fim de sua carreira, não lamenta o fato de sair de cena — ele celebra a fidelidade de Deus e a continuidade da missão.

Líder maduro entende que o maior fruto de seu ministério não é o que ele controla, mas aquilo que ele multiplica. Prepare novos líderes para que o Reino cresça e se perpetue — essa é a verdadeira glória de um servo de Deus.

3. Relacione-se de verdade com eles

“A Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor” (I Tm. 1.2).

Nossas explicações devem ter lógica espiritual

“Examinai tudo. Retende o bem” (I Ts 5.21).

A teologia que garante bons resultados de explicação é aquela que não descansa até que todas as suas propostas espirituais sejam cumpridas adequadamente, em termos da Bíblia Sagrada. Escrevendo aos cristãos que viviam na área da Tessalônica, o

Invista tempo no relacionamento. Conheça as aspirações dos jovens. Compartilhe suas próprias lutas e vitórias. Paulo chamou Timóteo de “filho”. A liderança é transmitida no contexto de amor, não apenas de função. Seja vulnerável, mas mantenha a firmeza de propósito.

4. Caminhem juntos

“Você, porém, tem seguido de perto o meu ensino, a minha conduta, o meu propósito, a minha fé, a minha paciência, o meu amor, a minha perseverança” (II Tm. 3.10).

Não delegue no vácuo. Caminhem juntos: Planejem a igreja em parceria. Avaliem projetos em conjunto. Andem lado a lado no ministério. Assim como Jetro aconselhou Moisés por estar próximo (Êx. 18), você só poderá guiar bem se estiver envolvido na vida do novo líder.

5. Estimule-os a vencer limites

Ajude seu jovem líder a romper barreiras internas: Leve-o a eventos de capacitação. Ajude-o a pensar fora da caixa. Promova cura de crenças limitantes. Desafie-o a confiar mais em Deus do que em si mesmo. Paulo fez isso com Timóteo: “Não despreze o dom que há em você...” (I Tm. 4.14). Ele sabia que o medo e as limitações pessoais poderiam sufocar um chamado.

6. Liberte-os para irem além

“E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que também sejam capazes de ensinar outros” (II Tm. 2.2).

apóstolo Paulo propôs: “Não atrapalhem a ação do Espírito Santo. Não desprezem as profecias. Examinem tudo, fiquem com o que é bom e evitem todo tipo de mal” (I Ts 5.19-22). Esta orientação antiga permanece com validade para todos nós, uma vez que ela nunca perdeu sua qualidade Bíblica e seu poder eterno de transformação.

Esse versículo expressa claramente a visão de Paulo: multiplicar líderes que ultrapassariam sua própria atuação. Paulo não queria que o ministério parasse nele ou em Timóteo, mas que houvesse uma progressão — homens fiéis ensinando outros.

Precisamos liberar os discípulos para irem além, prepararem outros, fazendo mais ainda pelo Reino.

Esteja preparado para que seus discípulos sejam melhores do que você foi. Jesus disse: “Obras maiores farão.” (João 14.12).

O maior propósito de um pastor experiente não é permanecer indispensável, mas tornar-se um trampolim para a próxima geração. Realize-se nisso. Paulo terminou sua carreira com alegria, porque sabia que Timóteo e outros seguiriam firmes.

Conclusão

Pastor, você foi chamado por Deus para correr bem a sua corrida — e você tem feito isso com fidelidade. Mas lembre-se: no Reino, a corrida não termina com você. O que realmente importa não é cruzar sozinho a linha de chegada, mas ver outros, que você treinou e preparou, continuando a missão com paixão renovada.

Ao entregar o bastão, você está dizendo: “O Reino não é meu. É do Senhor. E eu me alegro em vê-lo florescer nas mãos dos que virão depois de mim.”

Lembre-se: O maior legado que você pode deixar não é um prédio ou um programa — é uma geração de líderes apaixonados por Cristo e comprometidos com o evangelho. Passe o bastão com coragem e alegria. E veja o Reino avançar além de você. n

Olavo Fe ijó
pastor & professor de Psicologia

Desafios teológicos para a práxis missional

Wanderley Lima Moreira pastor da Igreja Batista Nova Esperança, em Marataízes - ES; bacharel em Teologia, bacharel em Administração, pós-graduado em Hebraico e Mestre em Teologia

A denominação Batista é conhecida em todo mundo por dois eixos de ação: rigor teológico e prática missionária. O estudo teológico desempenha um papel fundamental na compreensão profunda da fé para que o evangelho seja compartilhado com firmeza. Vai muito além da simples leitura da Bíblia e livros teológicos, pois envolve três importantes áreas do conhecimento que se misturam em ações que conectam obreiros (pastores e missionários) com a academia teológica (seminários); são elas: a epistemologia, cosmovisão cristã e uma prática hermenêutica bíblica.

Quando se fala em rigor teológico, a primeira coisa quem à mente do teólogo Batista é a necessidade de fazer apologia a todo e qualquer heterodoxia no que diz respeito à coluna central doutrinária. Aquele corpo doutrinário inegociável, que não pode ser mudado! Nesse contexto, os seminários Batistas espalhados pelo Brasil têm papel importante na manutenção de uma linha teológica equilibrada, que só é possível através da reflexão crítica séria, equilibrada e visionária. Para isso, o tripé: epistemologia, cosmovisão e hermenêutica pressupostos no temor a Deus e sua missão no mundo. Vejamos os desafios da teologia diante de questões tão complexas nesta era também chamada de pós-verdade (post-truth).

1. Desafio espistemológico

É impossível fazer teologia sem o rigor epistemológico, que é também pneumático. Em palavras, mal colocadas, vou definir epistemologia teológica como a arte de conhecer o que pode ser conhecido. Foi Jesus quem definiu melhor a verdade, e afirmou: “Eu sou a verdade” (Jo 14.6). Em seguida, apontou um dos desafios quando se está de frente com a verdade, com o conhecimento verdadeiro: somente os espirituais podem chegar ao conhecimento verdadeiro. Ele condicionou o acesso epistemológico ao conhecimento a pessoas espirituais: “Espírito da verdade, ele os guiará em toda a verdade” (Jo 16.13 - NAA). Logo, o primeiro desafio é formar obreiros que tenham uma vida com Deus demonstrada numa vida direcionado pelo Espírito (I Coríntios 6.9-20; Romanos 8.9; Gálatas 5.1617), assim o teólogo – sabedor de nossa teoria do conhecimento inclui também a prática pneumatológica que possibilita levar a verdade para a comunidade.

2. Desafio ideológico

O pastor e o missionário lidam com pessoas e suas diferentes cosmovisões, de forma que é necessário dominar os conteúdos teológicos, além de garantir que eles estejam alinhados com a Palavra de Deus. A isso chamamos de cosmovisão cristã que – basicamente – se estrutura em torno de princípios bíblicos que se manifestam em áreas específicas da vida: uma teologia que sustenta a unicidade e triunidade de Deus que é Criador e Soberano; uma antropologia sustenta que ser humano é criado à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1.26,27), ser racional e moral o suficiente para dele ser exigida a responsabilidade diante do Criador, a partir da ética bíblica e com base numa moralidade que não é subjetiva e nem pode ser relativizada, pois é espelhada no caráter santo de Deus e revelada em mandamentos verticais

(deveres para com Deus) e horizontais (deveres para com o próximo).

dança, precisa decidir qual caminho (método) hermenêutico empregará, respondendo com sinceridade à pergunta: na quem tem autoridade leitura e interpretação da Bíblia, o autor ou o leitor?

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão como comunidade local “

Em resumo, a cosmovisão cristã é o esforço para integrar o Evangelho a todos os aspectos da vida, fazendo com que a fé não seja um mero aspecto da existência, mas sim o fundamento para a compreensão e práxis de toda a realidade de Deus e sua missão no mundo. Logo, o desafio ideológico diz respeito à urgência em a vida de cada indivíduo e cada comunidade se adapte às Escrituras e não o contrário.

CONVOCAÇÃO À 105ª ASSEMBLEIA

3. Desafio hermêneutico

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

A teologia tem uma dupla tarefa: a) a de entender o texto em seu contexto original e b) integralmente, sem minimizar certos aspectos, e, ao mesmo tempo, a de atender a exigência da comunicabilidade. Ela está comprometida com a mensagem, na qual se baseia, e com a situação, para a qual ela fala, justificando o seu caminho em direção a uma prática missional entendida em seu significado pleno.

Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão como comunidade local “

CONVOCAÇÃO À 105ª ASSEMBLEIA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

O terceiro desafio para a teologia é o desafio de leitura e interpretação da Bíblia. A teologia não se restringe apenas ao âmbito pessoal da fé e da experiência; o pensamento teológico ao dialogar com diversas áreas do conhecimento num mundo cada vez mais plural e em constante mu-

Vencendo esses três desafios teológicos, é possível encarar o mundo alienado desde a Queda, se aproximando dele apresentando uma práxis missional que – a rigor – torne a redenção uma realidade (Romanos 6.23; Romanos 8.18-23). n

Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão como comunidade local “

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão como comunidade local “

CONVOCAÇÃO À 105ª ASSEMBLEIA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

CONVOCAÇÃO À 105ª ASSEMBLEIA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

O Sr. Presidente da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, PASCHOAL PIRAGINE JÚNIOR, no desempenho de suas atribuições, de acordo com o ESTATUTO, Art. 5º e seus parágrafos, Art. 9º inciso I e II e REGIMENTO INTERNO, Art. 6º e seus parágrafos, CONVOCA as Igrejas Batistas do Brasil, a ela filiadas, a enviarem os seus mensageiros, devidamente credenciados, para a 105ª Assembleia da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, a realizar-se na cidade de Salvador – BA, durante os dias 19 a 25 de janeiro de 2026, no Centro de Convenções Salvador - Av. Octávio Mangabeira, 5.490 - Boca do Rio. Constando do Programa Oficial: Reforma do Estatuto e do Regimento Interno, Eleição e Posse da Nova Diretoria da Convenção Batista Brasileira, bem como das organizações: Associação Evangélica Denominada Batista no Rio de Janeiro, Convicção Editora, Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira, Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, Seminário Teológico Batista Equatorial, Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil e Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

O Sr. Presidente da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, PASCHOAL PIRAGINE JÚNIOR, no desempenho de suas atribuições, de acordo com o ESTATUTO, Art. 5º e seus parágrafos, Art. 9º inciso I e II e REGIMENTO INTERNO, Art. 6º e seus parágrafos, CONVOCA as Igrejas Batistas do Brasil, a ela filiadas, a enviarem os seus mensageiros, devidamente credenciados, para a 105ª Assembleia da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, a realizar-se na cidade de Salvador – BA, durante os dias 19 a 25 de janeiro de 2026, no Centro de Convenções Salvador - Av. Octávio Mangabeira, 5.490 - Boca do Rio. Constando do Programa Oficial: Reforma do Estatuto e do Regimento Interno, Eleição e Posse da Nova Diretoria da Convenção Batista Brasileira, bem como das organizações: Associação Evangélica Denominada Batista no Rio de Janeiro, Convicção Editora, Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira, Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, Seminário Teológico Batista Equatorial, Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil e Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

O Sr. Presidente da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, PASCHOAL PIRAGINE JÚNIOR, no desempenho de suas atribuições, de acordo com o ESTATUTO, Art. 5º e seus parágrafos, Art. 9º inciso I e II e REGIMENTO INTERNO, Art. 6º e seus parágrafos, CONVOCA as Igrejas Batistas do Brasil, a ela filiadas, a enviarem os seus mensageiros, devidamente credenciados, para a 105ª Assembleia da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, a realizar-se na cidade de Salvador – BA, durante os dias 19 a 25 de janeiro de 2026, no Centro de Convenções Salvador - Av. Octávio Mangabeira, 5.490 - Boca do Rio. Constando do Programa Oficial: Reforma do Estatuto e do Regimento Interno, Eleição e Posse da Nova Diretoria da Convenção Batista Brasileira, bem como das organizações: Associação Evangélica Denominada Batista no Rio de Janeiro, Convicção Editora, Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira, Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, Seminário Teológico Batista Equatorial, Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil e Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

Paschoal Piragine Júnior Presidente

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2025

(Convocação publicada em O Jornal Batista 09 de novembro de 2025)

O Sr. Presidente da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, PASCHOAL PIRAGINE JÚNIOR, no desempenho de suas atribuições, de acordo com o ESTATUTO, Art. 5º e seus parágrafos, Art. 9º inciso I e II e REGIMENTO INTERNO, Art. 6º e seus parágrafos, CONVOCA as Igrejas Batistas do Brasil, a ela filiadas, a enviarem os seus mensageiros, devidamente credenciados, para a 105ª Assembleia da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, a realizar-se na cidade de Salvador – BA, durante os dias 19 a 25 de janeiro de 2026, no Centro de Convenções Salvador - Av. Octávio Mangabeira, 5.490 - Boca do Rio. Constando do Programa Oficial: Reforma do Estatuto e do Regimento Interno, Eleição e Posse da Nova Diretoria da Convenção Batista Brasileira, bem como das organizações: Associação Evangélica Denominada Batista no Rio de Janeiro, Convicção Editora, Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira, Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, Seminário Teológico Batista Equatorial, Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil e Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2025.

Paschoal Piragine Júnior Presidente

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2025.

(Convocação publicada em O Jornal Batista – Edição 45 de 09 de novembro de 2025)

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2025.

Paschoal Piragine Júnior Presidente

Rua José Higino, 416 – Prédio 28 - Tijuca, Rio de Janeiro – RJ – 20510-412 - Telefone: (21) 2157-5557 CNPJ: 39.056.627/0001-08 – www.batistas.com

Paschoal Piragine Júnior Presidente

Errata

(Convocação publicada em O Jornal Batista – Edição 45 de 09 de novembro de 2025)

Na última convocação, publicada na edição 44, de 02 de novembro, publicamos Fortaleza como cidade sede, mas o correto é Salvador.

(Convocação publicada em O Jornal Batista – Edição 45 de 09 de novembro de 2025)

A Educação Teológica não nasceu em bibliotecas silenciosas nem em cátedras universitárias. Seu berço foi Jerusalém, em meio a um grupo de discípulos atônitos diante da cruz vazia, e sua primeira escola foi o cenáculo, onde o Espírito Santo incendiou corações e abriu mentes para compreender as Escrituras. Desde então, a teologia não é mera acumulação de saber, mas fogo missionário, labareda que ilumina nações. Jesus ordenou: “sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra” (At 1.8). Este versículo não é apenas um roteiro geográfico da missão cristã; é também a matriz da própria Educação Teológica, pois formar discípulos é capacitá-los para testemunhar, e testemunhar exige não apenas fervor espiritual, mas discernimento bíblico e preparo teológico.

A Educação Teológica é, portanto, inseparável da missão. Em Jerusalém, a comunidade cristã se reunia para perseverar na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações (At 2.42). Aqui está a essência da formação teológica: doutrina que molda, comunhão que fortalece, adoração que enraíza, oração que

sustenta. Mas não se tratava de um conhecimento fechado em si mesmo; logo a perseguição espalhou os discípulos, e aonde chegavam, anunciavam a Palavra (Atos 8.4). A dispersão se tornou extensão da sala de aula.

A teologia se fez movimento. Quando Paulo e Barnabé foram enviados pela Igreja de Antioquia, não partiram como aventureiros religiosos, mas como homens preparados nas Escrituras, formados na oração e capacitados pela imposição de mãos (Atos 13.1-3). A Educação Teológica, aqui, revela sua vocação missionária: não preparar apenas pregadores de púlpito, mas embaixadores do Reino capazes de dialogar no Areópago, curar feridas em Listra, plantar Igrejas em Derbe e edificar comunidades que se multiplicam. Hoje, em tempos de fragmentação cultural, relativismo ético e crise de autoridade, a Educação Teológica é chamada a recuperar sua essência missionária. Não basta formar técnicos do sagrado nem repetidores de fórmulas dogmáticas. É preciso formar homens e mulheres que carreguem em si a paixão de Jerusalém e a ousadia de Antioquia, dispostos a atravessar fronteiras culturais, intelectuais e espirituais para que Cristo seja conhecido. Cada sala de aula deve ser um cenáculo; cada seminário,

De Jerusalém até os confins: a educação teológica como movimento missionário

uma Antioquia; cada aula, um envio missionário. “Até os confins da terra” não é uma metáfora poética, mas um chamado urgente.

Os confins hoje são as grandes metrópoles que vivem na escuridão do consumismo, as universidades que exaltam a autonomia humana, os rincões onde nunca se ouviu falar de Cristo, as redes digitais que moldam consciências. A Educação Teológica precisa ser ponte para todos esses confins, preparando testemunhas que não apenas expliquem a Bíblia, mas que encarnem a Bíblia, que não apenas interpretem a missão, mas que vivam em missão. A teologia que não se move é estéril; a missão sem teologia é cega. Mas quando ambas caminham juntas, a história se transforma. Foi assim em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia, em Éfeso, em Roma. Será assim também hoje, se compreendermos que todo conhecimento teológico é chamado para sair da abstração e ganhar carne, voz, lágrimas e pés que anunciam as boas-novas.

De Jerusalém até os confins: esta não é apenas a geografia da igreja primitiva, mas o mapa da Educação Teológica de todos os tempos. Somos herdeiros de um legado que não pode ser engavetado, mas deve ser proclamado. A Educação Teológica, quando fiel ao seu DNA missionário, não é um

fim em si mesma, mas um movimento; movimento que nasce do fogo do Espírito, que atravessa os séculos e que, hoje, continua a clamar: a Palavra deve correr até que os confins da terra se tornem cenáculos de adoração. Quando o Espírito foi derramado em Jerusalém, línguas de fogo repousaram sobre os discípulos.

Hoje, a Educação Teológica é chamada a ser essa chama que arde e ilumina, não uma luz fria de erudição estéril, mas fogo vivo que aquece corações, ilumina consciências e guia a Igreja em meio às trevas. A verdadeira teologia não é apenas estudo; é adoração que pensa, é missão que se aprofunda, é chama que não se apaga. E assim, de Jerusalém até os confins, a educação teológica permanece como um movimento imparável. Não se trata de livros empoeirados, mas de pedras vivas que constroem um templo espiritual. Não é apenas um currículo acadêmico, mas um ato profético de esperança. A cada geração, Deus levanta homens e mulheres instruídos em sua Palavra para que, ao abrirem a boca, o mundo inteiro ouça o clamor do céu. A teologia é a voz que ecoa do passado, ressoa no presente e antecipa o futuro, até que toda a terra se encha do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar. n

Projeto Somos UM impacta vidas durante evento universitário

Marcelo Santos pastor, coordenador do Projeto Somos UM

“O que vocês estão fazendo é muito importante. As pessoas estão carentes. Mesmo que só uma dessas pessoas ouça o que vocês têm para dizer, todo esse trabalho já vai ter valido a pena”. Quem disse essa frase não foi um pastor, missionário ou pai de um jovem. Foi Caio, estudante de medicina, levemente alcoolizado, ao sair de uma festa na madrugada de sábado para domingo (12/10), ao ser abordado por voluntários do Somos UM Em Campo 2025. Sim, Caio, concordo inteiramente com você!

Desde 2022, tenho o privilégio de coordenar o Somos UM Em Campo (SUEC para os íntimos), o impacto evangelístico realizado durante o INTERMED, o torneio esportivo entre faculdades de medicina dos Estados do RJ e ES. O evento, que serve mais como pretexto para mais de 10.000 jovens festejarem de formas lícitas e ilícitas, desde o início do projeto é também um palco para as ações tremendas de Deus. Em 2025 não foi diferente.

Os 73 voluntários chegaram em Valença - RJ no final da sexta-feira, dia 10 de outubro. Iniciamos o sábado buscando ao Senhor em oração, com adoração, confissão de pecados e o pedido para sermos revestidos do poder do alto. Todos ficamos emocionados com o testemunho da voluntária Bruna, que mesmo enfrentando um câncer e tendo feito quimioterapia naquela semana, pediu autorização ao seu médico para participar, e impres-

sionou a todos por sua alegria e paz em Cristo!

Na parte da tarde, saímos para as abordagens nas ruas. Pelo menos 290 pessoas pararam para ouvir até o fim a apresentação do Evangelho de Jesus Cristo, pela Abordagem Direta ou outros métodos. No final da tarde, fizemos nosso tradicional “Louvorzão”, um ar-livre numa rua muito movimentada por conta dos jovens que saíam dos jogos para ir aos bares. Nossa metodologia era mostrar, por meio da adoração vibrante e do carinho dos

“abraços grátis”, que a vida com Jesus dá uma alegria que o mundo não pode fornecer.

Não tivemos muito tempo para descansar. Às 3:30 da madrugada de sábado para domingo, levantamos acampamento para nos posicionarmos na saída da festa que duraria a noite toda. Distribuímos 1.440 copos de água para os universitários que saíam da festa enquanto o sol nascia. Essa também era uma oportunidade para manifestar nosso amor, orar e apresentar o Evangelho a quem nos zendo isso?”

Foram dias de trabalho intenso, mas tínhamos a certeza de que valaria a pena, e valeu! Tínhamos provas materiais disso. Marina, uma das voluntárias em 2025, foi alcançada para Cristo no SUEC 2023!

Sim, Caio. Se apenas uma pessoa tivesse ouvido nossa mensagem, já teria valido a pena. Pela graça do Senhor, tivemos 20 pessoas que receberam a Cristo como Senhor e Salvador no Somos UM Em Campo 2025! n

REFIPA 2025 convida jovens a descobrir “O Extraordinário em Nós”

Convenção Batista Fluminense

Encontro reúne filhos de pastores em um final de semana de comunhão, reflexão e celebração.

Entre os dias 24 e 26 de outubro, aconteceu mais uma edição do REFIPA – Retiro de Filhos de Pastores, um encontro que já se tornou tradição entre as famílias pastorais do estado do Rio de Janeiro. O evento, realizado no Acampamento Batista Fluminense, em Rio Bonito - RJ, reuniu jovens e adultos em um final de semana de comunhão, reflexão e celebração, tendo como tema “(In)Comuns: o extraordinário em nós”.

O tema deste ano convidou os par-

ça viva e transformadora de Deus no cotidiano. A proposta foi lembrar que, embora sejamos pessoas comuns, o Espírito Santo habita em nós, tornando-nos capazes de viver de forma extraordinária, conduzidos pelo propósito divino.

A programação foi intensa e envolvente. Desde o check-in de sexta-feira, a equipe de recepção acolheu os participantes com alegria e integração. O culto de abertura, com louvor liderado por Davi Teixeira e a Banda dos FIPAS e mensagem do pastor Rafael Antunes, trouxe uma atmosfera de adoração e expectativa pelo que

No sábado, o culto da manhã foi conduzido pelo pastor Rafael Ramos, seguido dos grupos para compartilhar, onde os participantes tiveram momentos sinceros de conversa e oração. À tarde, as atividades recreativas tomaram conta do espaço, com piscina, jogos e um tempo especial de comunhão. À noite, o inesquecível Culto da Fogueira – “Como nossos pais cantavam” resgatou canções que marcaram gerações, culminando na Festa dos Anos 2000, cheia de risadas, criatividade e karaokê.

O domingo foi marcado por um clima de gratidão e despedida. Após

o compartilhar, o culto de encerramento com o pastor Rafael Ramos selou o final de semana com adoração, premiações e palavras de envio.

Durante todo o evento, houve uma sala de oração 24h, onde pastores e esposas intercederam pelos participantes, um lembrete de que o REFIPA é mais do que um encontro: é um espaço de restauração, amizade e reavivamento espiritual.

Como o próprio tema expressa, o REFIPA 2K25 lembrou a todos que, mesmo sendo comuns, carregamos dentro de nós o extraordinário poder de Deus. n

Encontro já se tornou tradição entre as famílias pastorais do estado do Rio de Janeiro

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

FABAPAR celebra 85 anos com culto e documentário que destacam legado e missão

Instituição reuniu lideranças, alunos e ex-alunos para celebrar sua história e reafirmar sua missão.

Comunicação da Faculdades Batistas do Paraná

No último dia 14 de outubro, a sede da Faculdades Batistas do Paraná (FABAPAR) foi palco de uma celebração especial: o culto em comemoração aos 85 anos de fundação da instituição. O evento reuniu líderes denominacionais, professores, ex-alunos, estudantes e parceiros ministeriais em uma noite de gratidão a Deus, memória institucional e renovado compromisso com a formação de líderes cristãos no Brasil e no mundo.

Fundada em 1940, a FABAPAR é hoje uma referência nacional no ensino teológico, marcada por sua fidelidade à autoridade das Escrituras Sagradas, a centralidade de Cristo e o compromisso com a Grande Comissão. Ao longo de sua trajetória, a instituição tem sido responsável por preparar milhares de pastores, missionários, educadores e líderes eclesiásticos que atuam em diversas regiões do país e fora dele.

“Aqui eu aprendi a estudar de verdade, quando via a responsabilidade do estudo, não só para o meu futuro aqui, mas o futuro eterno. A ênfase dada à bíblia como Palavra de Deus. E eu creio que os fundadores também tinham esta visão. (...) E nós continuamos com ela” (Antônio Renato Gusso, diretor Acadêmico).

Uma celebração com significado

O culto foi realizado no auditório da FABAPAR, em Curitiba - PR, e contou com momentos de louvor, oração, homenagens e mensagens inspiradoras. O ambiente de celebração foi enriquecido com a presença de líderes históricos e atuais da Convenção Batista Paranaense e Convenção Batista Brasileira.

Entre os convidados estavam o pastor Rafael Tomazini, presidente da Convenção Batista Paranaense (CBP); o pastor Jair Cardoso de Sá, presidente do Conselho Educacional da CBP; o pastor Luiz Felipe Machado, coordenador dos Batistas da Grande Curitiba (BGC); pastor Valdo Fonseca, presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil – Seção Paraná (OPBB-PR) e o pastor Paschoal Piragine Jr., Presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB).

“Um conhecimento teológico maravilhoso, entre as melhores instituições de teologia do país, mas o mais importante, é que nós conservamos o conteúdo evangélico, a Palavra do Senhor e uma vida de intimidade” (Pr. Rafael Tomazini, presidente da CBP).

“Não é apenas uma formação teológica, ministerial, mas para a vida. Muitos aqui moldaram o caráter, (...). a nossa intenção é formar ministros, não apenas uma formação acadêmica” (pastor Valdo Fonseca, presidente da OPBB-PR).

Palavra com Pr. Paschoal Piragine Jr.

Professor da casa, pastor da Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ e presidente da CoBB, foi convidado para pregar no culto de celebração. Um tempo de reflexão sobre a caminhada acadêmica, ministerial e relacional com Deus, e a importância de todas estas áreas estarem centradas na mensagem que nos foi confiada. Uma reflexão para a instituição, e encorajamento para a integralidade de ministério e jornada acadêmica, ambas devem servir ao mesmo propósito, ao mesmo Deus.

“Eu gostaria de desafiar a FABAPAR a continuar na sua missão, de centralidade na Palavra, centralidade no ministério, centralidade na missão, centralidade no serviço, centralidade na piedade cristã. Porque sem isso, a próxima geração não viverá o que estamos vivendo aqui” (Pr. Paschoal Piragine Jr., Presidente da CBB).

O encontro foi também uma oportunidade para reconhecer o papel da FABAPAR na história do ensino teológico no Brasil, destacando a sua proposta pedagógica que integra teoria e prática ministerial, formação espiritual e aplicação contextual da teologia.

A FABAPAR oferece atualmente cursos de graduação, pós-graduação, Mestrado Profissional em Teologia e programas de extensão, tanto na modalidade presencial quanto a distância. O foco permanece firme: a edificação da Igreja, o serviço ao Reino de Deus e a transformação da sociedade pela aplicação do evangelho.

“Eu entendi que tinha um chamado ministerial e com 17 anos, que eu tinha que me preparar para esse chamado

para a

(...). E eu sou muito grato a Deus por essa decisão. Foi um lugar onde fiz amigos, cresci e aprendi. Foi a minha casa de formação” (Pr. Michel Piragine, pastor da PIB de Curitiba - PR).

Ao longo dos anos, a FABAPAR capacitou líderes que hoje dirigem Igrejas, seminários, escolas bíblicas, agências missionárias e organizações cristãs em todo o país. Muitos têm retornado à instituição, agora como professores ou mentores, perpetuando o ciclo de ensino e discipulado.

“Partes dessa história”: um documentário sobre as gerações

Como parte das comemorações pelos 85 anos, a FABAPAR lançou o documentário “Partes dessa história”, uma produção emocionante que dá voz a quem realmente construiu essa trajetória: alunos, ex-alunos, professores, coordenadores, pastores, gestores e parceiros que foram abençoados ao longo das décadas; e que, agora, seguem abençoando.

“Sendo um visitante dos cultos semanais da FABAPAR (...), foi consolidado o entendimento de que aqui seria a casa onde eu cursaria teologia para me preparar para o ministério” (Pr. Antonio V. Kukul Filho, diretor Geral da CBP e Fabapar).

O material resgata memórias, experiências transformadoras e depoimentos que testemunham o impacto duradouro da instituição na vida pessoal, ministerial e acadêmica de cada pessoa que faz parte desta história.

Sobre a FABAPAR

Fundada em 1940, a Faculdades Batista do Paraná (FABAPAR) é uma instituição de ensino superior dedicada à formação teológica e acadêmica de excelência, unindo fé e prática para fortalecer a igreja e transformar a sociedade.

Seu Mestrado Profissional em Teologia, com foco em Teologia Prática, prepara pesquisadores e ministros para atuar com relevância bíblica em diversos contextos.

A FABAPAR baseia-se em quatro compromissos:

• Bíblico, centrado nas Escrituras;

• Vocacional, voltado à formação de servos dedicados;

• Evangelical, comprometido com a proclamação do Evangelho;

• Confessional, fiel à herança batista.

Esses princípios sustentam sua missão de formar líderes cristãos que integrem conhecimento, piedade e serviço.

Assista o documentário “Partes Dessa História” Parte Dessa História - 85 Anos FABAPAR

Momento de louvor
Celebração reuniu pastores e líderes
Convidados
comemoração de 85 anos da FABAPAR
Pr. Paschoal Piragine Jr. foi o preletor

Cleise Silva Neves

Músicos Batistas da Bahia realizam Encontro em Tucano - BA

Encontro reuniu participantes vindos de diversas Igrejas Batistas de todo o estado.

presidente da Associação dos Músicos Batistas da Bahia

Entre os dias 03 e 05 de outubro de 2025, a Segunda Igreja Batista em Tu cano, na cidade de Tucano - BA, sediou mais um Encontro dos Músicos Batis tas da Bahia, um evento promovido pela Associação dos Músicos Batistas da Bahia (Amubab).

Com o tema “Conectando Sons, Elevando Vidas – A importância da música nas gerações”, o encontro re uniu cerca de 60 participantes vindos de diversas Igrejas Batistas de todo o estado da Bahia. Durante três dias, músicos, líderes e amantes da música cristã participaram de momentos de aprendizado, comunhão e adoração.

O orador oficial, MM Cláudio Cer queira, conduziu reflexões inspirado ras sobre o papel transformador da

Encontro reuniu músicos Batistas de várias partes do estado

MM Saulo Oliveira; Liturgia de Culto, ministrada pela MM Jussara Hubner; Técnica Vocal, ministrada pelo MM Thiago Alves; e Coro, ministrada pela

O evento foi marcado por momentos de louvor, troca de experiências e fortalecimento da comunhão entre os

músicos batistas da Bahia. Ao final, os participantes destacaram a relevância do encontro como espaço de crescimento técnico e espiritual, reforçando o compromisso da AMUBAB em valorizar e capacitar os músicos de todo o estado.

A Deus toda gloria e louvor! n

Igrejas Batistas do ABC - SP

realizam sua 69a Assembleia

Wagner Fernandes pastor, membro da Primeira Igreja Batista em São Caetano do Sul - SP

No último dia 18 de outubro, a Igreja Batista Diadema - SP, recebeu a 69ª Assembleia anual das Igrejas Batistas do ABC. Cerca de 320 pessoas compareceram ao evento, representando lideranças e membros das Igrejas da Associação.

A programação começou com uma série de palestras aos departamentos. Na sala dos pastores, o preletor foi o pastor Fernando Brandão, diretor-Executivo da Convenção Batista Brasileira; a União Feminina Missionária recebeu a irmã Eunice Bragantin, psicóloga. Em outra oficina, o irmão Silas Alves, 2º secretário da Associação dos diáconos Batistas do Brasil e vice-presidente da UMBESP ministrou aos diáconos, diaconisas e à União de Homens Batistas e a reflexão para a Juventude Batista do ABC foi conduzida pelo seu presidente, Felipe Mello. Ao todo, a programação teve a presenção de 30 Igrejas dos sete municípios do ABC.

O culto solene teve o momento institucional com a palavra do pas-

Todos os municípios da região foram representados.

Fotos: Lucivan Souza, missionário Radical JMN - plantação e revitalização de Igrejas em Diadema - SP

Mais de 300 pessoas participaram do encontro denominacional no ABC Paulista

tor Alexandre Sanches, presidente da subsecção da Ordem dos pastores da região, falando também como diretor do Seminário Teológico Batista do Grande ABC precedendo a inspiração musical do Grupo Plenitude, quarteto feminino da PIB de Diadema.

O pregador oficial, pastor Fernando Brandão, trouxe uma Palavra baseada no texto de Atos 1.8. Foi um impactante desafio aos presentes, sobre a importância de proclamar a mensagem de Cristo aos perdidos, lembrando que a graça e o amor de Deus fluem através das nossas vidas. Contou parte da história de sua infância no interior da Bahia e o forte testemunho de vida de

sua mãe antes de aceitar Cristo como Salvador e Senhor e influenciar toda a família: lindos relatos que emocionaram e inspiraram a todos. Antes do encerramento, o pastor Sebastião Neto homenageou uma Igreja representante de cada um dos sete municípios representados e deu continuidade às atividades da sessão, anunciando a renovação dos dois Conselhos: O de Administração com 4 novos integrantes e o Conselho de Educação Cristã com 2 novos integrantes. As diretorias dos Departamentos seguem seus mandatos dentro do biênio 2025-2026 nas seguintes composições: além dos

presidentes já citados, o pastor Jailson Abreu na UHBABC; a irmã Iêda Lima na UFMMBAC; Felipe Mello da JUBABC e Vilma Oliveira, presidente dos diáconos. Foram chamados, ainda, os irmãos Wesley Martins e Ana Paula Mello, líderes de Embaixadores e Mensageiras do Rei.

A Associação Batista do ABC foi organizada em 04 de setembro de 1956. Ao Senhor toda honra e toda a Glória pelo que Ele tem permitido às 98 Igrejas do Grande ABC testemunharem de crescimento e vitórias. Que anunciar o amor gracioso de Jesus seja sempre motivação e marca registrada em tudo o que for feito nesta Associação. n

Gabriela Mendes missionária no Oeste da África

“Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz” (Sl 36.9).

Me integrei ao grupo da Associação de Ajuda ao Desenvolvimento Social da Igreja. Agora, estamos na fase de estudar e estruturar materiais, recursos e logística para o treinamento dos agentes comunitários que partilharão a Mensagem, realizarão os atendimentos em nutrição e facilitarão a criação de grupos de poupança.

Entendo que uma das chaves para o bom andamento do projeto é ter uma capacitação bem sólida, profunda, contextualizada e colaborativa. Por isso, decidimos investir mais tempo nesse preparo e iniciar uma Comunidade de Trabalho e Aprendizagem (CTA), para favorecer nosso trabalho em equipe e o processo de elaboração e construção do guia de formação. Peço suas orações para que esses encontros e reuniões sejam produtivos, abençoadores e que gerem bons frutos.

Além disso, compartilho que no segundo semestre, comemoramos o Dia Internacional da Língua de Sinais. O ministério de surdos da igreja organizou duas jornadas de programações especiais nas quais tive a oportunidade de colaborar. A primeira foi um encontro numa aldeia onde passamos um dia agradável juntos, com ensino, deliciosas refeições, dinâmicas,

Avanços na obra missionária no Oeste da África

jogos, teatro e boas interações. Ações desse tipo são muito importantes em todo lugar, mas, num contexto em que qualquer deficiência é vista como maldição, esse tipo de evento ganha ainda mais relevância.

Muitos expressaram bastante gratidão e alegria pelo fato de a comunidade de fé pensar e fazer algo específico para eles. Dos 25 surdos presentes, apenas cinco eram cristãos, então foi uma ocasião preciosa de contar-lhes sobre o amor do Pai, de criar e reforçar laços. Com base no Salmo 133, pensamos sobre a importância de estar em comunhão e ter amigos e sobre o preço que Jesus pagou para que sejamos amigos de Deus.

Em um outro domingo, a maior parte da celebração foi dirigida pelos surdos. Eles nos explicaram sobre a história da Língua de Sinais no país

e a mensagem reforçou o valor e a importância que cada ser humano tem para Deus. Todos os não cristãos que participaram do encontro na aldeia estiveram, também, no culto e novamente tiveram contato com a Palavra. Oremos para que a semente do Evangelho crie raízes nos corações e que o projeto do aplicativo da Bíblia em Língua de Sinais se torne uma realidade! Outra coisa que aconteceu foi o Seminário Bienal das Mulheres Batistas. Um tempo valioso, em que desfrutamos da comunhão e refletimos sobre o tema “Mulher de fé, influência e resiliência”. Louvo ao Senhor por essas oportunidades de serviço, interação e obtenção de novos conhecimentos!

Gostaria de adicionar um momento para agradecer por suas intercessões em favor do meu aprendizado da língua Bambara aqui do país. É um longo

caminho, mas estou progredindo, con sigo entender bem mais do que antes e formular frases simples. Agradeço, uma vez mais, por seu apoio e generosidade! E seguimos juntos, olhando para a Luz, para completarmos a missão!

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Entre Muçulmanos na Europa

Áquila Dantas missionário na Europa

Com alegria no coração, compartilhamos algumas das maravilhosas obras que o Senhor realiza aqui na Inglaterra, através das suas orações, pela fidelidade Eele e para a glória Dele.

Aqui na Inglaterra, próximo de onde vivemos, uma cidade universitária e de muito turismo, Deus nos aproximou do pastor de uma nova igreja em plantação. Foi numa das visitas àquele novo trabalho, juntamente com um grupo de voluntários, que vimos a conversão de um jovem iraniano. Ele ouviu de Jesus e entregou sua vida a Ele. Está em discipulado e, regularmente, aprendendo a compartilhar sua fé. Recentemente, um amigo dele, afegão, decidiu também se tornar servo de Cristo! Ore por sua decisão, por seu batismo e crescimento. Louvamos a Deus por esse fruto tão precioso e pelo poder transformador do Evangelho! Estima-se que pouco mais de 15%

da população de Londres seja de mu çulmanos. Estudos recentes apontam que uma parcela de 2 a 3,5% da população, uma vez organizada, pode influenciar uma completa transformação social. É isso que vemos com frequência na mídia sobre a realidade da islamização da Europa pós-cristã. Com essa quantidade tão grande de muçulmanos, estamos em contato com eles todos os dias. Diariamente,

vemos portas abertas para conversar sobre a vida, sobre a fé, sobre a família e espiritualidade. Diferentemente da realidade nos seus países de origem, aqui podemos falar, sem restrições, sobre quem é Issa al Masih (Jesus Cristo). Muitos não querem ouvir sobre ele, mas outros ficam curiosos e estão sedentos por algo mais. Semana passada, tomamos chá e conversamos sobre esses assuntos

com duas famílias, uma do Paquistão e outra do Sudão. Ore por eles, para que abram os olhos para Deus. Os campos aqui estão brancos, prontos para a colheita. Ore por mais trabalhadores! Por mais oportunidades, sabedoria e ousadia para nós e os parceiros nacionais com quem estamos caminhando.

Ore pelo trabalho missionário na Inglaterra e em toda a Europa.

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OPBB Pioneira promove Congresso de Pastores e Esposas

Nova Diretoria foi eleita e novos obreiros foram aprovados para o ministério.

Natan Martins pastor, secretário da OPBB Pioneira (2024-Out/2025)

A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Seção Pioneira - promoveu seu congresso anual entre os dias 06 e 10 de outubro de 2025, reunindo 263 participantes - entre pastores, obreiros, esposas e familiares - nas dependências do Hotel Renar, na cidade de Fraiburgo - SC. Com o tema central “Revitalizando o Pastorado”, o evento proporcionou um tempo de renovação ministerial, capacitação e comunhão para os 91 membros da ordem e demais presentes.

As palestras foram conduzidas pelo pastor Fabrício Freitas, diretor-executivo da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira. Ele abordou subtemas essenciais para o ministério, como o retorno à intimidade com Deus (João 15.4-5), a redescoberta da identidade pastoral (I Pedro 5.2-4), a liderança saudável (II Timóteo 2.2), o reacender da paixão missionária (Atos 1.8) e a perseverança em meio às dificuldades (II Coríntios 4.7-9). O congresso também foi enriquecido com os testemunhos e ministrações dos missionários pastor

José Dasilva, dos EUA, e pastor Adrian Campero, do Peru.

Durante a programação foi eleita a nova diretoria da ordem, com vigência até 2027, que ficou assim constituída: Presidente : Denis Moacir Beuter; vice-presidente : Felipe Leimann Balaniuk; secretário : Daniel Miotto Zuehl; tesoureiro : Ditmar Hepfner; e como vogais: Cristhian Wondracek e Micael Plebe Camargo. Além disso, a ordem acolheu seis novos candidatos ao ministério que participaram do processo examinatório, tendo sido aprovados. Agora aprovados, os obreiros serão consagrados ao ministério em suas respectivas Igrejas locais. São eles: Auel Schutz da

Veiga (IB Arco-Íris de Panambi), Carlos Fernando Lopes (IB Boas Novas de Carazinho), Eduardo Tomasi (IB Central de Santo Augusto), Guilherme Klein Vargas (IBP Getúlio Vargas),

Romário Deon (PIB de Cunha Porã) e Valdemir Isidoro Rigo (IBP Getúlio Vargas), sinalizando o contínuo crescimento do corpo pastoral nas Igrejas de nossa Convenção. n

PIB em Mutondo, em São

Gonçalo - RJ, celebra 34 anos

Igreja refletiu sobre o tema “Mais do que fazer, é ser: Chamados a viver o Evangelho de Cristo”.

Rogerio Araujo (Rofa) diácono, teólogo, jornalista e colaborador de OJB

A Primeira Igreja Batusta em Mutondo, em São Gonçalo - RJ, celebrou os seus 34 anos em 2025, com programação especial na ministração da Palavra e na adoração a Deus, sob o tema: “Mais do que fazer, é ser: Chamados a viver o Evangelho de Cristo”. A PIBM foi organizada no dia 05 de outubro de 1991, pela Primeira Igreja Batusta em Colubandê, cidade de São Gonçalo - RJ. Desde sua fundação foi pastoreada pelo pastor Francisco Rodrigues de Souza até a posse do atual ministério do pastor Paulo Henrique Almeida da Silva, no dia 01 de março de 2024 que, também, foi consagrado na Igreja, há 28 anos, no dia 20 de setembro de 1997. Realizou, inclusive, Culto de Gratidão pela data festiva no último dia 21 de setembro do corrente, juntamente com sua esposa, a diaconisa Marta Maria Faustino Gomes Silva, que é atual presidente da Associação dos Diáconos Batista do Estado do Rio de Janeiro, seção Gonçalense e de seus filhos Jonathas e Raquel.

Pr. Paulo Henrique, Pr. Elton Pinto, fachada o templo e Pr. Ricardo Moraes.

Os cultos celebrativos iniciaram no sábado, 04 de outubro, com a participação do Coro Vox Dei, da Primeira Igreja Batista em São Gonçalo - RJ, que cantou e encantou a todos com sua adoração ao Senhor e com a ministração da Palavra com o pastor Elton dos Santos Pinto, titular da

Primeira Igreja Batista em Mutuá e presidente da Ordem dos Pastores Fluminense – Seção Gonçalense, sob o tema “Mais do que fazer é ser”, baseado em Apocalipse 2.1-5. E, continuou, no domingo, 05 de outubro, com a presença do pastor Ricardo Alves de Moraes, titular da Primeira Igreja Batist em Barro Vermelho, em São Gonçalo - RJ, sob o tema “Chamados para viver o Evangelho de Cristo”, baseado em Apocalipse 2.2-5.

A PIB em Mutondo é situada à Rua Guilherme dos Santos Andrade, 428, no bairro Mutondo, em São Gonçalo e possui as redes sociais Facebook: @pibmutondo.

O pastor Paulo Henrique ao ser perguntado sobre uma palavra à Igreja e aos irmãos a respeito dos 34 anos, disse: “Honra e gloria a Deus sempre!”. n

Congresso reuniu pastores, obreiros, esposas e familiares
Pr. José Dasilva e Pr. Fabrício Freitas ministraram na programação

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

PIB em Jacarepaguá - RJ se mobiliza para o 26º Congresso Nacional da Maturidade

Ministério Maturidade Ativa terá caravana para edição do ano que vem.

Gerência de Comunicação da Convenção Batista Brasileira

Na manhã da quarta-feira 30 de outubro, o Ministério Maturidade Ativa, da Primeira Igreja Batista em Jacarepaguá, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro - RJ, promoveu um café de confraternização marcado por comunhão, alegria e expectativa pelo 26º Congresso Nacional da Maturidade, que acontecerá em Águas de Lindóia - SP, de 22 a 25 de setembro de 2026. Com 20 anos de atuação, o ministério tem sido referência no cuidado e mobilização da geração 60+, inspirando homens e mulheres a viverem o propósito e a alegria no Senhor. A equipe é liderada pelas irmãs Edenir Tânia Correa Moura e Jane Suely Rodrigues, que também coordenam a caravana da Igreja, composta por 46 participantes, rumo ao Congresso. O grupo está aberto à participação de interessados de outras Igrejas de Jacarepaguá e do Rio de Janeiro que desejem integrar essa experiência transformadora. Recentemente, nos dias 25 e 26 de outubro, o Ministério realizou a celebração de 20 anos com uma conferência, com a participação do pastor Elias Werneck, que pastoreou a Igreja por muitos anos, a realização de um almoço e uma roda de conversa sobre saúde do idoso, com a geriatra Sara Antunes.

Representando a Convenção Batista Brasileira, o pastor Jeremias Nunes, gerente de Comunicação da CBB, participou do encontro e apresentou informações sobre o evento nacional, reforçando a importância da integração e do fortalecimento dos ministérios da maturidade nas Igrejas Batistas do Brasil.

Um momento especial marcou o café: a presença da irmã Martha Pereira de Menezes, de 100 anos, que, com entusiasmo e fé, recebeu um botton e um calendário oficial do Congresso, simbolizando a continuidade de uma jornada de vida e esperança.

O encontro foi uma celebração da fidelidade de Deus e do vigor dessa geração tão preciosa, que segue avançando, servindo e inspirando as próximas.

Para mais informações sobre caravanas (21) 97880-3702

Inscrições https://www.e-inscricao.com/cbb/ maturidade2026

SOBRE O CONGRESSO NACIONAL DA MATURIDADE

O 26º Congresso Nacional da Maturidade será realizado de 22 a 25 de setembro de 2026 (terça a sexta-feira), no Hotel Majestic, localizado na Praça Dr. Vicente Rizzo, 160, Jardim Paraíso - Águas de Lindóia - SP.

Com o tema “O legado que permanece”, o evento tem como divisa o texto de Salmo 92.13-14: “Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.

Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes.”

Entre os preletores confirmados estão pastor Wander Gomes (PIB do Recreio - RJ), pastor Vagner Vaelatti (Igreja Batista Boas Novas - SP), pastor Eliezer Victor (Primeira Igreja Batista da Penha - SP) e pastor Irland Pereira de Azevedo, presidente emérito da CBB.

A programação contará ainda com participações musicais de Paulo Cezar, do Grup Logos, e Paulo Queiroz Jr, ministro de Música da PIB Penha - SP, além de palestras temáticas e testemunhos missionários que prometem edificar e inspirar os participantes.

O Congresso é promovido pela Convenção Batista Brasileira (CBB) e coordenado pelo casal pastor Fernando e Márcia Brandão. n

Café de Confraternização do Ministério Maturidade Ativa

A grande virtude do amor e seus resultados (Romanos 12.9-21)

1. Essas virtudes são como uma grande corrente, cujos argolas estão entrelaçadas significando conexão, força e equilíbrio. Paulo sabia das lutas dos irmãos em Roma. Essas lutas eram contra os valores de uma sociedade corrompida pelo pecado, caracterizada pela incredulidade, idolatria, opulência, imoralidade, corrupção, escravidão, exploração, materialismo etc. Este precioso texto revela que o amor autêntico tem resultados maravilhosos.

2. Em um contexto tão ruim, Paulo sabiamente exorta os irmãos a viverem as virtudes que estão em Cristo Jesus. Por que razão? Porque eles foram crucificados, mortos e ressuscitados com Cristo. O discipulado cristão significa a nossa identificação com Cristo em gênero, número e grau. Seja o discípulo seguidor e servidor do seu Mestre, o Senhor Jesus Cristo.

3. As virtudes cristãs começam com um amor sincero, íntegro, transparente, sem hipocrisia. O amor verbalizado deve ser o amor vivenciado (v.9). Que ama detesta o mal e se apega visceralmente ao bem. O amor deve ser cordial, do coração e não simplesmente da mente e de uma oratória oca, vazia. O amor honra, eleva, encoraja, ajuda, é companheiro fiel. Ele se manifesta na festa e no luto.

4. Quem ama zela, é caprichoso. Quem ama, à semelhança de Jesus, é fervoroso. Tem um coração fervente e mãos serventes. O amor sempre serve ao Senhor e ao próximo (v.11). O amor combinado com a fé autêntica se regozija na esperança, é paciente na tribulação, nas provas, e na oração perseverante (v.12).

5. O amor pratica a generosidade e a hospitalidade. Isto significa coração aberto, braços abertos e portas abertas. O amor abençoa os que perseguem e não amaldiçoa (v.13). O amor

é fortemente empático e simpático, pois se alegra com os que se alegram e chora com os que choram. O amor se manifesta na festa, celebração, profunda alegria; e no luto e dor, sofrimento. O amor é altamente solidário e não permite solitário (vv.14-15).

6. O amor não tem nada a ver com o orgulho, a prepotência e autossuficiência. O amor é humilde, simples e altamente relacional (v.16). O amor promove a paz interior que se exterioriza nos relacionamentos saudáveis (vv.17-18).

7. O amor não se vinga, mas deixa a vingança para o Senhor. Deus é o perfeito juiz (v.19). O amor trata o inimigo com o suprimento de suas necessidades. Alguém afirmou: Trate o seu inimigo com bondade, pois isto poderá fazê-lo envergonhar-se e poderá levá-lo ao arrependimento (v.20). O amor é um escudo protetor contra o mal. Deus é amor (1 João 4.8). O amor vence o mal com o bem (v.21).

8. Numa sociedade marcada pelo

ódio, pela insensibilidade, pela futilidade, pela imoralidade, pela injustiça, pela banalidade da vida, pela violência, pela intolerância, pelas notícias falsas e pela desconstrução do próximo, como precisamos dessas virtudes ensinadas por Paulo e presentes na vida e obra de Cristo Jesus!

9. A Igreja, que é um somatório de pessoas regeneradas, vivendo essas virtudes há de testemunhar poderosamente o Evangelho de Jesus Cristo. Como a Igreja nascente (Atos 2.42-47; 4.32-37), devemos viver em profundo amor e respeito. O povo lá de fora quer ver em nós a coerência entre o ser e o fazer, o falar e o viver. Cristo deve ser sempre o centro de nossas vidas. A Igreja primitiva não começou sendo dirigida por programas, mas pelo estilo de vida cristocêntrico. Essas virtudes ordenadas por Paulo são traços distintivos de uma Igreja, cheia do Espírito, cuja centralidade é Cristo Jesus, Seu Salvador e Senhor, vivendo para a Glória de Deus. n

OBSERVATÓRIO

Vamos estimular ao leitor a se aprofundar na significação do que é ser Igreja e do que é ser membro dela. Se prepare para virar a página de sua história para viver o elevado, mas também profundo significado do Evangelho em seu viver.

Em primeiro lugar precisamos revisitar o Novo Testamento e aprofundar o significado do que seja Igreja. Neste sentido geralmente temos restringido a compreensão do que seja igreja a um local, um espaço restrito em que vamos em geral aos finais de semana. Essa compreensão ganhou significado especialmente quando o Cristianismo se tornou religião oficial do Império Romano se distanciando da igreja dos primeiros séculos, a Igreja Primitiva, que podemos chamar de Igreja 1.0.

Aí surgiu uma espécie de Igreja 2.0, em que o Imperador escolhia os líderes da Igreja, que foi se centralizando em um espaço em que Deus supostamente se restringiria a habitar, bem ao estilo da compreensão do Antigo Testamento. Assim, as cerimônias ocorriam dentro desse espaço sagrado que eram legitimadas por líderes especiais – o clero oficial – os quais tinham a autoridade de realizar essas cerimônias, cultos, missas, que se tornaram sagradas e meios de graça. Mesmo depois da Reforma Protestante, ainda que de forma menos intensa, essa compreensão continuou, tanto da compreensão da “igreja=um local sagrado”, quando da separação entre clero (autorizados produtores e distribuidores da cultura religiosa) e leigos (consumidores dos bens religiosos e da salvação). Desta forma ainda hoje falamos “vamos à igreja” quando desejamos ir ao culto em um local para isso, por exemplo, um salão de cultos, um templo etc.

Algumas implicações podem ser descobertas como resultado dessa compreensão, entre elas está o fato de que poderemos estar dividindo nossa vida em dois níveis – a vida privada e religiosa vivida aos domingos e a vida pública vivida nos outros seis dias da semana. Aliás, isso foi reforçado no transcurso da Modernidade. Além disso, se o templo (Igreja) foi transformado em espaço sagrado em que Deus habita, ele fica nesse espaço restrito, mas a compreensão do Novo Testamento é que tudo de nossa vida, todo espaço, toda nossa agenda, nosso corpo, deve ser dedicado a Deus (Lucas 9.23 com Romanos 12.1ss). Então, novamente, tem acontecido uma separação entre local sagrado e local não-sagrado que pertence ao mundo

O que é ser Igreja nos outros seis dias?

profano, promovendo uma separação entre sagrado e profano no mesmo sentido de que o domingo é sagrado e os outros seis dias não o são.

Voltando ao Novo Testamento, no período da Igreja 1.0, aprendemos com Jesus, quando conversava com a mulher samaritana (João 4) em que ela lhe perguntou o local da verdadeira adoração – se lá em Samaria ou em Jerusalém. Jesus desloca o núcleo da pergunta de um espaço geográfico para a essência desde o Plano da Criação – Deus estava na realidade procurando não um local, mas corações de verdadeiros adoradores (João 4.21-24). Estêvão, antes de morrer nos ensinou que Deus não habita em templo feitos por mãos humanas (Atos 7.48-50), que Paulo também repete (Atos 17.24) e vai mais longe, no mesmo sentido da resposta de Jesus afirmando que nosso corpo é o santuário de Deus (I Coríntios 6.19).

Esse ensino já começa a ser visto em um momento de transição no que chamamos na interpretação bíblica de “revelação progressiva”. Um exemplo disso está no profeta Isaías (Isaías 1.10-20 com 29.13).

Podemos então resumir tudo concluindo que na realidade em vez de irmos à igreja (um espaço), somos a igreja (por quem Jesus morreu e ressuscitou) quando estamos reunidos com os demais irmãos, salvos por Jesus Cristo, em adoração, em culto festejando a soberania de Deus, seja em um templo, em um salão, em um lar, ou, em países que perseguem os cristãos, debaixo de árvores.

Somos Igreja quando, nos outros seis dias, estamos em nosso trabalho exercendo nossa vida profissional, seja como empresário, governante, funcionário público ou da iniciativa privada, profissional liberal, motorista no trânsito, estudante, vizinho, na academia, entre os amigos etc. Então somos igreja em tempo integral e não apenas em um final de semana, afinal igreja é muito mais, muito mais mesmo, do que um ponto de encontro de final de semana.

O missiólogo Ed Stetzer nos ensina que “se vivo uma vida missional, vivo uma vida moldada pela missão de Deus (missĭo Dei).” E o que é essa missĭo Dei? É o alvo de Deus em resgatar toda criação e criatura de seu estado de rebelião trazendo de volta para si, para o Plano da Criação do qual foi abandonado.

Podemos ainda aprender com Chris Wright que nos lembra que “... nossa tendência de reduzir o Evangelho a uma solução para o problema do nosso pecado individual e a um

cartão magnético para abrir a porta do céu, de modo que substituiremos essa impressão reducionista por uma mensagem que tem a ver com o reino cósmico de Deus, em Cristo, que, no final, erradicará o mal do universo de Deus e resolverá nosso problema de pecado individual, obviamente”.

Assim, se converter ao Evangelho é mais do que conseguir um cartão magnético para entrar na Nova Jerusalém, é adotar uma nova forma de vida, à luz da missĭo Dei (Rm 12.1ss; Gl 2.20) e isso em tempo integral (Lucas 9.23). O missiólogo Goheen afirma que “não há um centímetro quadrado da vida sobre o qual ele não diz: ‘Isto é meu!’”.

Podemos então compreender que, se vivo uma vida missional, vivo uma vida moldada pela missão de Deus (missĭo Dei). A partir de minha conversão a minha agenda e o meu projeto de vida é agora o projeto da missĭo Dei e eu me entrego a Deus para que ele, em sua missão de restaurar toda criação, inclusive o indivíduo, me tenha como seu instrumento e ferramenta. Para ilustrar, vamos pensar em um tripé, em que se uma perna for retirada tudo desmorona. Vamos chamar de tripé da missĭo Dei: anunciar verbalmente + viver concreta e responsivamente + ser realmente.

Permita-me uma ilustração sobre o povo de Deus. Israel foi libertado não para sua própria independência, mas, em última análise, para as nações, que seriam abençoadas por meio dela.

Jesus nos libertou da escravidão e condenação do pecado para sermos dele instrumento para as pessoas serem por nós abençoadas e conhecer o caminho de volta para Deus (II Coríntios 5.17) por meio do reconhecimento

de seu estado de rebeldia e do único caminho de volta para Deus – Jesus Cristo (Atos 4.8).

Para ilustrar de forma mais prática vamos pensar como se representássemos a mão de Deus estendida ao mundo nos sete dias da semana, onde estivermos, e o que estivermos decidindo e fazendo. Veja a figura a seguir em que o:

• dedo indicador represente o nosso papel ligado à missão da proclamação, sendo nós missionários, evangelistas ou não, pois podendo ou não ter estes dons, somos testemunhas de que éramos cegos e agora vemos (João 9.25);

• dedo médio representa a nossa vida na prática em nosso ambiente de trabalho, de escola, entre os vizinhos etc., demonstrando uma vida exemplar por meio de decisões, ações e relacionamentos a partir dos valores éticos e bíblicos – uma ética aplicada e de testemunho;

• o dedo anelar representa o exercício de nossa influência nas decisões do meio ambiente em que vivemos, em um condomínio, em uma associação, em um hospital, em uma reunião profissional ou de pais na escola de nossos filhos – uma ética influenciadora e responsiva;

• o dedo mindinho representa a nossa vida social, as nossas amizades, quando vamos em uma festa, mesmo com amigos não cristãos, em que podemos aprofundar a confiança, demonstrar desejo de conhecê-los mais, desenvolver amizade, por meio de um testemunho cristão; e,

• o dedo polegar representa a nossa sensibilidade às carências dos outros emprestando nossa solidariedade, nosso apoio (Gálatas 6.10).

Temos assim a mão acolhedora missional que demonstra na prática a igreja também nos outros seis dias. Espero que você possa revisitar sua agenda, seus ideais e objetivos e reestabelecer se projeto de vida para

que ele seja conectado integralmente à missão de Deus (missĭo Dei) em resgatar toda criação e criatura. Desejo que você vida as Boas Novas também nos outros seis dias da semana. n

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