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Petrobras defenderá posição de mercado no Cade, diz presidente
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta segunda-feira (17), em São Paulo, que pretende rever a posição da empresa em relação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo ele, a petrolífera vai se defender das acusações de condutas abusivas nos mercados de óleo e gás.
“Nós vamos atuar [de forma] diferente em relação ao Cade do que o governo anterior fazia. Nós respeitamos as alegações do Cade, mas temos que nos defender, tanto no caso dos combustíveis, que obrigava a vender refinarias, a nosso ver, indevidamente, sem defesa à altura que o caso merecia, como na questão do gás. Nós vamos argumentar, trabalhar dentro dos canais oficiais normais, trabalhar com o Cade para remediar essa situação”, disse em entrevista coletiva em evento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em 2019, a Petrobras assinou com o Cade um termo de Compromisso de Cessação em que foi estabelecida a venda de oito das 13 refinarias que a empresa tinha, que correspondiam a metade da capacidade de refino da petrolífera. O acordo foi uma proposta para encerrar uma investigação do órgão regulador sobre possível prática de abuso de posição dominante pela Petrobras no segmento de refino. A Petrobras também assinou um acordo semelhante no ramo de gás natural, com o compromisso de se desfazer de ativos, incluindo a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil. No entanto, a empresa ainda mantém controle do gasoduto, e esse é um dos pontos que Prates disse que pretende rever junto ao Cade. A Petrobras anunciou uma redução média de 8,1% no preço do gás natural em relação ao trimestre encerrado em abril. Os novos valores serão cobrados a partir de 1º de maio. De acordo com Pra- tes, a diminuição dos preços faz parte da estratégia da empresa para ampliar a participação no mercado. “O preço do gás da Petrobras será o melhor preço que ela puder oferecer para captar clientes, da mesma forma que o combustível. Nós não vamos deixar um naco de fatia de mercado para o competidor que estiver praticando preços mais altos. Nós temos que ter o preço mais competitivo como produtor importante”, afirmou. Com o reajuste anunciado nesta segunda-feira, o gás vendido pela Petrobras às distribuidoras acumula, de acordo com a própria empresa, redução de 19% no ano.
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Quanto o RH impacta nos seus negócios?
À medida que o local de trabalho evolui, essa área de recursos humanos ajuda a facilitar jornadas de desenvolvimento, seja das pessoas, times e lideranças, seja da organização como um todo. Considerando que, antes, o objetivo do departamento era recrutar pessoas de um único canal ou tipo de perfil para preencher cargos, hoje, o objetivo é entender o talento de forma holística e recrutar um pool diversificado que levará a organização a outro patamar de resultados. Ou ainda, a responsabilidade do setor também se expandiu para cultivar e desenvolver uma cultura segura e integrada no local de trabalho. Durante a pandemia, se viu uma mudança drástica na forma como se trabalha. A crise provocou mudanças profundas na forma como as empresas operam e como empregadores e empregados interagem. Houve uma rápida mudança para o trabalho remoto, automação e digitalização para atender às necessidades organizacionais e individuais e, diante disso, ficou mais evidente como alguns modelos mais antigos de gestão não funcionam mais.

Haddad anuncia 14 medidas nesta semana
Até o fim desta semana, o governo deve anunciar 14 medidas para estimular o crédito, anunciou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Entre as prováveis medidas, está uma revisão nos juros do cartão de crédito rotativo, que será discutida no fim desta tarde em uma reunião com re- presentantes de instituições financeiras. “Hoje já vamos discutir alternativas [com os bancos]”, disse Haddad ao sair para reunião no Ministério. “O atual desenho do rotativo está prejudicando a população de baixa renda. Boa parte do pessoal que está no Serasa é por conta do cartão de crédito”, disse.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o salário mínimo deve ter aumento acima da inflação, em 2024, por ser uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “É óbvio que não há menor chance de o presidente [Lula], no ano que vem, não dar aumento real do salário mínimo. Que se tire de qualquer lugar, mas o presidente não vai descumprir uma promessa de campanha”, disse a ministra, ao apresentar os números do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024, enviado na última sexta-feira
(14) ao Congresso Nacional. Ela explicou que, no PLDO, a equipe econômica trabalhou com um piso para o salário mínimo, mas, se houver a aprovação no novo arcabouço fiscal, haverá incremento de receitas e cortes de despesas e, consequentemente, espaço para ganho real.
Tributação de importados não será revertida, diz secretário da Receita
O governo não pretende reverter, parcialmente ou totalmente, o cerco a empresas estrangeiras que usam brechas para venderem produtos sem pagarem imposto, disse na segunda-feira (17) o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas. Ele disse que a alíquota de 60% passará a incidir sobre o envio de mercadorias de até US$ 50 em todas as circunstâncias, inclusive nas remessas entre pessoas físicas. “Não vamos voltar atrás porque a lei é muito cla- ra. Há uma tributação hoje e ela não está sendo efetivada. A Receita Federal já está tomando medidas em relação à efetivação dessa legislação atual e as propostas que estamos indicando e deverão ser anunciadas muito em breve se referem a instrumentalizar a Receita Federal para fazer valer a lei que já existe hoje”, afirmou Barreirinhas durante entrevista coletiva para explicar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. O secretário deu a declaração ao respon- der a uma pergunta sobre se o governo pretendia chegar a um meio-termo na taxação de encomendas vindas do exterior. Na semana passada, o Ministério da Fazenda e a Receita anunciaram a intenção de reforçar a fiscalização de encomendas, por meio do preenchimento de uma declaração antecipada da empresa vendedora e do fim da isenção de encomendas entre pessoas físicas de até US$ 50, benefício regulado por uma instrução normativa do Fisco.
O novo mundo corporativo exige um sistema mais responsivo, ágil e flexível. Um que, humanamente falando, gira em torno de maiores conexões, maior diversidade e culturas de trabalho mais positivas e, operacionalmente, menores custos de transação, automação incomparável e abertura a mudanças nos arranjos de trabalho. Para que isso seja efetivo, primeiramente é preciso que os gestores de DHO, ou RH, garantam que a empresa esteja alinhada com a missão e visão da empresa. O papel dessa liderança de DHO neste aspecto, é fornecer modelos de mentalidades individuais ideais ligadas aos valores de uma empresa e identificar momentos na cultura da empresa que traduzam as mentalidades em um conjunto de comportamentos de liderança. O melhor talento deve ter permissão para ocupar papéis críticos de geração de valor.
CEO da Tribo, consultoria em desenvolvimento humano e organizacional apoiando na evolução da sua empresa
Geral
Os fins eliminam os meios
Fico pensando que, no final das contas, a culpa é toda daquele filme: “O Segredo”, que tornou popular a Lei da Atração. O tal do “Segredo”(que não é segredo) dizia que a correta mentalização, com afeto e intensidade, ativa as forças do Universo para atrair o objeto do desejo. Com a correta mentalização (ou, como gritam gurus motivacionais, com o correto “mindset”), você para de atrair o que não quer e passa a atrair dinheiro, amor, aventuras. A Neurociência demonstra que uma parte dessa premissa não está de todo errada: visualizar a linha de chegada melhora o desempenho dos corredores, visualizar (e manter uma imagem constante) de seus objetivos permitem um maior índice de sucesso do que fazer as coisas a esmo. Mas não consta que colocar imagens de barcos, carrões e mansões coladas numa cartolina aumentem a chance de atrair tudo isso no futuro. Então, pergunta a agradável pessoa aí do outro lado da tela: por que começar o texto atacando a tal da Lei da Atração? Na verdade, o que está atacando é uma doença mais profunda e de grande amplitude em nosso mundo, que é o extrapolar da lei de Machiavel: “Os Fins justificam os Meios”. A frase é de Ovídio, mas foi atribuída a Nicolau Machiavel, filósofo ou cientista político na Florença do início do século XVI. O maquiavélico Nicolau ensinava que, se você atinge determinado resultado, não interessa os meios utilizados para chegar lá. Não precisamos dizer que muita gente acredita e pratica essa lei de Machiavel, ou de Ovídio, ou do Jogo de Poder em qualquer agrupamento humano. Mas essa lei parece estar sendo abolida por nossa Era Digital: estamos num mundo em que as pessoas tentam chegar aos fins sem passar pelos meios.
Marco Antonio Spinelli
médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro Stress - o coelho de Alice tem sempre muita pressa
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