EU ERA ASSIM | Edição 8 | Setembro 2022

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NÚMEROS TÃO VIOLENTOS QUANTO A DOR... 1 Pessoa morre a cada 40 segundosno mundo 25 É o número de tentativas de suicídio superioresao desfecho 38 Países adotaram estratégias nacionais de prevenção 3 Vezes superior aosrestantes, é a taxa de suicídios nos países ricos 2ª Razão de morte nos jovens encontra-se no suicídio No mais profundo silêncio... é assim que o suicídio, flagelo que CEIFA MAIS DE 1 MILHÃO DE VIDAS NO MUNDO, continua a ser vivido. É a consequência final de um processo complexo, que jamais deve ser encarado com indiferença ou desprezo Págs. 2/3 SUICÍDIO NO DIA DO ANIVERSÁRIO “Deitei os remédios fora e decidi lutar pela vida!” “CAMINHADA PELA VIDA” MAIS DE 30 MIL PARTICIPANTES EM TODO O PAÍS Págs. 6/7

“A minha filha diz que se mata!”

U ma chamada de atenção somente, pois quem fala, raramente o faz.… e assim vê-se afastada qualquer hipótese de seriedade atribuída a uma amea ça de cometer suicídio. Porém, os psicólogos defendem que cada aviso de pôr termo à vida por parte de um jovem ou adolescente deve ser levado muito a sério. De facto, os números não mentem e são tão violentos quanto o ato em si: em Portugal, 3 pessoas por dia põem termo à vida e entre os jovens dos 15-34 anos é a segunda maior causa de morte.

PREVENÇÃO. O Dia Mundial Para a Prevenção do Suicídio foi

celebrado a 10 de setembro e, de acordo com a estatística, pelo menos 45 pessoas cometeram suicídio desde essa data até ao momento. O que fazer para prevenir esta catástrofe que, diariamente, bate à porta de uma família? Reconhe cer e pedir ajuda é o primeiro passo e aceitá-la, o segundo.

O Projeto HELP conhe ce o flagelo de perto e tem vindo a resgatar milhares de jovens vidas das malhas do suicídio.

TEMA CAPA
Revista “Eu Era Assim”, título registado na ERC com o nº 127685 Propriedade: Igreja Universal do Reino de Deus; Sede administrativa: Avenida Marechal Gomes da Costa, n.º 21 - D, 1800-255 Marvila – Lisboa; Periodicidade: Mensal; Impressão: Puck Produções - Rua Almirante Gago Coutinho, n.º 71, 2620-099 Póvoa de Sto Adrião Tiragem: 20.000 exemplares; Depósito Legal: 493831/22 Distribuição: Gratuita Circulação: Portugal Continental e Ilhas; Sede editor: Rua Dr. José Espírito Santo, n.º 34 E, 1950-096 Lisboa Estatuto Editorial: igrejauniversal.pt/estatuto-eu-era-assim Todas as fotografias e imagens que não estão devidamente identificadas, reservam-se os direitos de autor. Todas as fotografias respeitantes à IURD são da responsabilidade da mesma. RUA DR. JOSÉ ESPÍRITO SANTO, 34E DIRETORA: Maria Correia EDITOR/COPY DESK: Nilza Vaz REDAÇÃO: Nilza Vaz PAGINAÇÃO: Andreia Duque, Carlos Paredes e Diogo Almeida Em Portugal, 3 PESSOAS POR DIA põem termo à vida e entre os jovens dos 15-34 anos é a 2ª maior causa de morte ‘DA BOCA PARA FORA...’ OU ‘SÓ PARA CHAMAR A ATENÇÃO’... muitos desdramatizam as ameaças que jovens, no mundo inteiro, fazem todos os dias a familiares ou amigos de que se vão matar

COMO DECIFRAR OS SINAIS?

Alguns dos mais frequentes podem ser:

Tristeza excessiva

Falta de vontade de estar com outras pessoas

Alteração repentina do comportamento sem aparente motivo

Mudança na rotina de

sono e alimentação

Perda de interesse em ati vidades que gostava de fazer

Ter comportamentos como se quisesse resolver “assun tos pendentes”

Fazer ameaças de suicídio frequentes

Dizer frases como: “não vale a pena viver”; “eu não faço falta”

Uso excessivo de álcool ou drogas

Redução de autoestima, desesperança e uma dor intensa

PORQUE É QUE O SUICÍDIO NESTA FAIXA ETÁRIA É VISTO COMO OPÇÃO?

No fundo, o suicídio é visto como uma opção quando existe um sofrimento tal, que os jovens não conseguem lidar. Muitos veem como um ato de coragem, outros como de fraqueza, mas, na verdade, é desespero. Seja por uma situação que estejam a passar; seja por emoções com as quais não estão a conseguir lidar; seja porque se sentem sozinhos, e de alguma forma não encontram outra maneira de parar de sofrer, a não ser parar de viver.

CONSIDERA QUE ELES TÊM NOÇÃO DA DIMENSÃO DESTE ATO?

Não acredito que alguém tenha, porque, na verdade, eles não querem colocar um fim à sua vida e sim um fim à sua dor.

O QUE PODEM OS PAIS OU TUTORES FAZER PARA PREVENIR ESTE PERIGO?

Acima de tudo é, em primeiro lugar, estarem atentos a potenciais sinais (que muitas vezes passam despercebidos), e, ao detetar algum, demonstrar empatia

“... ao detetar algum sinal, DEMONSTRAR EMPATIA E COMPREENSÃO, sem JAMAIS JULGAR a sua dor”

e compreensão, sem jamais julgar a sua dor ou invalidar o que possam estar a sentir. O jovem que apresenta ideação suicida sente-se sozinho e isolado, e, às vezes, a pergunta “há alguma coisa em que te possa ajudar” dá abertura para o jovem começar a desabafar. Também orientar a procurar ajuda profissional e predis por-se a ir com o(a) filho(a), de forma a mostrar que existe uma solução para a sua dor, é essencial neste processo. Alerto que caso já tenham existido tentativas de suicídio anteriores, devem retirar de perto todo o ma terial que possa ser usado para cometer o suicídio.

Petra Tavares Psicóloga Clínica e Coach Petra Tavares, Psicóloga, revela os sinais aos quais deve estar atento e o que fazer quando o risco de suicídio é iminente
TEMA CAPA
“ELES NÃO QUEREMCOLOCAR UM FIM À SUA VIDA E SIM À SUA DOR...”

SUICÍDIO

COM DATA E HORA MARCADA

NÃO SERIA UM DIA QUALQUER PARA DIOGO... fazia anos, porém, uma ocasião que seria de celebração com os amigos para qualquer jovem, para ele era o da sua MORTE POR SUICÍDIO

“D

esde muito cedo que me habituei a viver apenas com a minha mãe e irmãos, pois, quando tinha 6 anos, o meu pai decidiu abandonar-nos devido a roubos e dívidas que ele próprio criou. Com o abandono, deixou dívidas para a mi nha mãe e um transtorno emocional para mim. A minha mãe acabou por ficar sem dinheiro para as necessida des básicas e, muitas vezes, comia dois iogurtes por dia para que nós conseguíssemos fazer refeições.”

FRUSTRAÇÃO. “A nível pessoal sempre fui um rapaz frustrado e

agressivo. Para mim, o Dia do Pai era pesado, porque era o único que ia com a mãe, por não ter pai. Aos 12 anos vim para Lisboa, porque a mi nha mãe arranjou trabalho. Seria uma

vida nova e tinha bons pensamentos,

“NO MEU ANIVERSÁRIO, TINHA DECIDIDO MATAR-ME COM EXCESSO DE MEDICAMENTOS”
CASO REAL
ANTES

não queria que ela se magoasse. No entanto, com o passar do tempo, criei um afeto a essa pessoa, a ponto de o considerar como um pai, tratava-me muito bem.

Comecei a namorar e, um dia, o namorado da minha mãe sofreu um acidente de mota e acabou por falecer. Entrei em desespero e o meu emocional tomou conta da minha alma.”

ESPIRAL... “Terminei o namoro, por ser tóxico, e entrei em depressão. Pouco tempo depois, o meu melhor amigo também morreu e comecei a questionar-me sobre o motivo de estar vivo. Tentei fazer um pacto com um demónio para me tirar da depressão, para me dar fortuna e fama... mas, alguma coisa sempre

CASO REAL

me impedia de o fazer. En volvi-me com ambientes noturnos, festas, mu lheres... cheguei até a vender drogas pesadas.”

16/12/20. “No meu aniversário, tinha decidido matar-me com excesso de medicamentos. Disse à minha mãe que ia jantar com amigos, mas saí de casa e fui para o Miradouro da Graça. Era ali que iria cometer suicídio, no entanto, apareceu um senhor atrás de mim, colocou-me a mão no ombro e disse ‘Não faças isso filho, deita os remédios fora...’, sendo que os remédios estavam no bolso e ainda não tinha tocado neles...”

pensamento, derrotar a depressão. Vi no Instagram uma história cujo tema era “Errar é Humano”. Decidi enviar mensagem e foi-me apresentada a FJU. Convidaram-me para participar e aceitei!”

FJU. “Passado um tempo, olhei para trás e vi que estava sozinho. De seguida, deitei os remédios fora e pensei em lutar pela vida. No dia seguinte, acordei com uma motiva ção brutal para mudar tudo, o meu

MUDANÇA. “A minha experiência foi excelente! Mudei os meus hábitos, conduta, comecei a ser manso, agradável, bom. A minha mãe viu os frutos da mudança, despertou-lhe o interesse e começou a ir comigo à Universal. Ao longo da minha caminhada, conheci amigos, mas, em relação à parte sentimental, ainda tinha medo de me entregar e me ma goar. Por coincidência, a jovem que me convidou para a FJU foi a mesma que sempre me ajudou a entender a Palavra de Deus. Vi uma oportunida de para um novo amor, claro, cristão. Atualmente, sou um jovem livre dos vícios, com sonhos e objetivos. Tenho o Espírito Santo, dei o perdão a quem tinha mágoa e sou feliz!”

“... SEMPRE FUI UM RAPAZ FRUSTRADO E AGRESSIVO ”
“DECIDI ENVIAR MENSAGEM E FOI-ME APRESENTADA A FJU. CONVIDARAM-ME PARA PARTICIPAR E ACEITEI!”
VOLUNTÁRIO. Hoje, Diogo é voluntário no Projeto Help e ajuda jovens que pensam no suicídio como saída
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Diogo

CAMINHADA PELA VIDA

PORQUE DESISTIR NÃO É UMA OPÇÃO!

No dia 10 de setembro, o Dia Mundial do Combate e Prevenção do Suicídio, foi realizada pelo Projeto Help uma caminhada com um objetivo muito concreto

Com o intuito de apoiar pessoas que têm enfrentado uma grande dificuldade a nível da saúde mental e incentivá-las a não desistir da vida, teve lugar uma caminhada com o lema “Trocar o Desistir pelo Acreditar”. O Projeto Help procura ajudar jovens que apresentam problemas como depressão, pensamentos de suicídio, automutilação, sofrem de bullying, baixa autoestima e outros problemas emocionais.

PROPOSTA. O Projeto Help, em conjunto com jovens que um dia disseram não ao suicídio e superaram as suas dificuldades, teve esta iniciativa para ajudar outros jovens que atravessam momentos difíceis, isolaram-se e já pensaram pôr fim à própria vida. A proposta desta caminhada foi também conscientizar

familiares e amigos para que prestem atenção aos sinais e possam ajudar, antes que seja tarde.

ESPERANÇA. Durante a caminhada, foram distribuídas várias cartas com mensagens positivas e também houve espaço para várias apresentações de música, dança e

250 MIL CARTAS

Cada carta tem a sua história. Na realidade, elas não são fruto de uma retórica sem conteúdo, mas sim de percursos de vida reais, de relatos difíceis, mas que tiveram um final feliz... são estes mesmos jovens, hoje recuperados, ex-suicidas, que preparam estas cartas que serão colocadas em pontos estratégicos da cidade, locais escolhidos pelos potenciais suicidas para tirar a vida. Desde o mês de agosto até setembro, foram cerca de 250 mil cartas espalhadas ou entregues em todo o país.

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PROJETO HELP

teatro. Várias pessoas acharam a iniciativa muito boa. “É importante a pessoa procurar ajuda!”; “Temos de ter um olhar de esperança” ou “É muito importante esta iniciativa, porque no meu país muitas pessoas sofrem com depressão e é muito bom abordar este assunto”, foram algumas das reações.

Contactos HELP:

Instagram: @helpfju.pt

Facebook: facebook.com/helpfjupt

WhatsApp: +351 927 954 765

Linha SOS: 218368008/ 924954765

2ª Oportunidade!

“Foi a nossa primeira Caminhada pela Vida! Foi uma manhã muito animada, com muita música e dança. A disposição, ao longo da caminhada, foi cativante, algo que não queremos que pare por aqui! Na nossa opinião, o trabalho do HELP é fundamental para o combate e para a prevenção do suicídio! É um grupo de superação, que dá auxílio a todos os que precisam de ajuda ou de um conselho. Se precisas de ajuda, através deste grupo podes encontrar uma segunda oportunidade na vida, pois o HELP não te julga, ajuda-te!” Luísa e Diana Ponte

“Um grito de desespero!”

A sociedade atual encontra-se a passar por um enorme problema e os números do suicídio a nível mundial falam por si

“Durante a minha prática profissional, é raro o dia em que não cuido de pes soas que tentaram o suicídio. Na grande maioria, já percorreram um longo caminho para curar a depressão, ansiedade ou transtornos de personalidade.

A tentativa de suicídio pode ser considerada como um grito de desespero. E, muitas vezes, os familiares só percebem a gravidade da situação após uma tentativa de suicídio. Este problema abrange todas as faixas etárias, mas há um crescimento inexplicável entre os mais jovens. Eles têm trocado os sonhos e metas por um desespero da alma, carregando um sofrimento interno que lhes rouba a alegria e energia. O Help é ter um amigo sempre disponível. São mensagens que transmitem uma solução que apoia os jo vens e familiares nesta luta pela vida!”

Catarina Figueiredo Enfermeira

“SEGUNDO A OMS, O SUICÍDIO É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE ENTRE ADOLESCENTES, JOVENS E ADULTOS.”
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MOTIVOS

PRINCIPAIS QUE LEVAM AO SUICÍDIO

“TENTEI MATAR-ME

3 MESES DEPOIS DE CASAR...”

Tal como a grande maioria, Lays sofria em silêncio, pois acreditava que pedir ajuda era sinal de fraqueza...

“L

ogo na infância sofri abuso sexual por parte de um vizinho, o que originou consequências traumáticas não só em mim, como também para a minha família. Mais tarde, aconteceu o divórcio dos meus pais, que fez-me sentir e crescer com muita raiva, revolta e culpa. Devido a todos esses problemas, comecei a ser uma jovem agressiva. Envolvi-me com o roubo, drogas e até prostituição, tudo na tentativa de preencher o vazio que sentia.”

SUICIDA. “Por fim, achei que se tivesse alguém do meu lado e constituísse família seria feliz, mas foi o oposto. Casei, mas percebi que continuava triste,

. 8 CASO REAL

tendo tentado o suicídio 3 meses depois. Para piorar, depois do nascimento do meu filho entrei em depressão pós-parto e comecei a sofrer agressões do meu ex-marido.”

A AJUDA. “No entanto, tudo mudou! Conheci o Projeto HELP, e, dia após dia, aprendi a superar-me!

ANTES

Com eles, compreendi que pedir ajuda não é fraqueza, mas sim força! O Help ajudou-me a mudar a

minha história, e agora quero ajudar a outros também!”

Lays Gonçalves
“... COMPREENDI QUE PEDIR AJUDA NÃO É FRAQUEZA, MAS SIM FORÇA!”
DEPOIS

1º DEPRESSÃO: os sentimentos de solidão e tristeza são mais intensos, assim como a sensação de que esse sentimento não tem solução.

2º PROBLEMAS AMOROSOS OU FAMILIARES: aumentam a angústia, o que pode levar a pessoa a pensar em suicídio.

“SEMPRE QUE TENTAVA, HAVIA ALGO QUE IMPEDIA...”

Devido a uma doença, Sara acabou por ver no suicídio ‘a melhor solução para a sua vida’...

“Na escola sofri de bullying, o que acabou por culmi nar numa depressão. Cheguei a depender de medicação com a vigilância de consultas em psicó logos. No entanto, o desânimo le vou a melhor e acabei por tentar o suicídio. Mas, algo sempre me impedia de concretizar.”

AUTOMUTILAÇÃO. “Nunca partilhei essas lutas com a minha família, pois achava que seria um peso. Procurava em pessoas a força e o valor que me faltava. Por vezes, usava facas e espetava -me, pois sentir dor física parecia aliviar um pouco a dor na alma.”

SOBREVIVER. “Comecei a gostar da sensação de perigo, sentir a

vida no limite, mas, no fundo, só sobrevivia. O ‘basta’ para mim chegou, quando investi 6 anos numa relação, mas acabei por ser traída. Foi nessa altura que o Help chegou à minha vida.”

HELP. “Recordo-me do primeiro en contro na FJU. Redescobri-me e vi que a minha vida tem valor. Deixei para trás tudo o que me impedia de prosseguir e, hoje, a minha vida tem expressão! Não dependo do amor ou atenção dos outros, pois

DEPOIS

sou feliz de verdade e consigo transmitir a verdadeira alegria!”

ABRIGO. “Passei pela experiência de perder o meu pai há 2 anos e foi o Espírito Santo que me deu alento. No meio da pandemia, Deus abriu a porta para um emprego que me permite ter estabilidade. A criança que um dia sofria de complexo de inferiorida de, hoje desempenha um trabalho com excelência e glorifica a Deus em tudo o que faz!” Sara Carreiro

3º USO DE DROGAS OU ÁLCOOL: a atuação destas substâncias no cérebro modifica as funções cerebrais, favorecendo as ideias autodestrutivas. 4º BULLYING: a pessoa sente-se mais angustiada e insegura, o que também pode aumentar o risco de ter pensamentos suicidas. 5º TRAUMAS EMOCIONAIS: ter sido vítima de abuso sexual ou maus-tratos são fatores que favorecem os pensamentos sui cidas. 6º DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS: algumas pessoas podem ficar muito angustiadas e pensando apenas no lado negativo. ANTES 9 REAL
CASO

CONEXÃO JOVEM

PARA JOVENS!

como por exemplo: a violência, a de pressão, a automutilação... e tantos outros que vão afetando, sobretudo, esta faixa etária.

Voltado para o público mais juvenil, o Conexão Jovem vem trazer conteúdos que irão dinamizar a vida da juventude portuguesa. É nesta camada da sociedade onde se concentram muitos dos problemas,

DIFERENTE! De modo a abordar as diversas situações que vão acontecendo no quotidiano juvenil, o Conexão Jovem vem debater os temas de uma forma leve e esclare cedora e não apenas para ser mais um programa que o jovem tem à sua disposição no “scroll” da televisão. Conexão Jovem é um programa feito por jovens e para jovens, com o objetivo de fazer a diferença na vida de cada um deles!

Muita alegria, ensinamentos, temas do teu interesse, histórias reais de jovens que superaram dificuldades... e, quem sabe, descobrir talentos escondidos, mas, sobretudo, a direção certa! DE SEGUNDA A SÁBADO* ÀS 16H15 *18H

Dia 30 de agosto marcou a estreia da UniFé TV, trazendo na sua grelha um programa cujo foco é a juventude
UNIFÉ TV
O QUE ESPERAR DESTE PROGRAMA?
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“É MUITO IMPORTANTE OS JOVENS TEREM BONS CONTEÚDOS, NOS QUAIS SE POSSAM ESPELHAR...”

Porquê os jovens? Qual a neces sidade de dar especial atenção a esta faixa etária? Os jovens são o futuro. E, neste momento, temos muitos jovens sem perspetiva de vida, sem sonhos, sem objetivos e até mesmo sem profissão. Hoje, ve mos uma sociedade extremamente ansiosa relativamente ao futuro, mas que, na realidade, não sabe bem o que quer. Por isso, a FJU quer dar a máxima atenção e auxílio, para que estes jovens possam ter visão para o seu futuro, usarem os seus talentos em prol da sociedade.

O suicídio jovem é algo que preocupa a FJU, que explicação

pessoas não têm mais paciência para esperar por algo. Se antes uma mensagem demorava dias a chegar a outra pessoa por carta, hoje ela tem de ser respondida em segundos, senão isso causa uma ansiedade muito grande. Um exemplo tão pe queno, mas que vemos que pode ser transportado para outras situações,

“A FJU QUER DAR A MÁXIMA ATENÇÃO E AUXÍLIO...”

como é o caso dos jovens, que ficam ansiosos ou frustrados quando os seus objetivos não são alcançados. E, com isso, vêm outros problemas, como a depressão, a síndrome do pânico, entre outros.

Este espaço diário é o reconhecimento da importância deste trabalho? Sim, é muito importante os jovens terem bons conteúdos, nos quais se possam espelhar.

Qual o objetivo futuro? O objetivo é que todos vejam que são muito importantes para a sociedade. O fu turo da sociedade está nas mãos dos jovens de hoje e o que escolhermos fazer hoje vai-se refletir amanhã.

Tiago e Ana Carolina Ferreira Coordenadores da FJU e apresentadores do programa Conexão Jovem

“É UMA SEGUNDA FAMÍLIA PARA MIM!”

“A Conexão Jovem não é somente um programa de entre tenimento com desafios, dança e música. Mas, é também uma forma de trazer uma nova visão e ajuda aos jovens para encontrarem a saída para os seus problemas, por exemplo, através de testemunhos de superação. A FJU é como uma segunda família para mim, que me acolheu de braços abertos!”

O LADO PECULIAR DE SER JOVEM!

“O programa traz sempre testemunhos e mensagens que mostram que sempre é possível mudar! Além desse conteúdo, ele não deixa de trazer o lado peculiar de ser jovem, havendo espaço para música, dança, animação, descontração e diversos quadros mais atrativos para o público mais juvenil!”

Nidiane Miranda

UNIFÉ TV
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Para muitos pais é um ‘descanso’ quando os filhos, como que hipnotizados, permanecem diante de um televisor, telemóvel ou tablet a ver os seus conteúdos de eleição...

TV “educa” milhões de crianças no mundo

Mas, quais são eles? O que veem as nossas crianças? O inquérito nacional revela que nos lares portugueses existe, pelo menos, um televisor (99%) e um telemóvel (92%). O computador portátil (70%) e o tablet (68%) estão quase a par.

Perante estes números tão elevados, seria de esperar que os pais tivessem mais atenção ao que os seus filhos veem, ao que é consumido pelas crianças, mas tal não acontece.

VER E APRENDER. Apesar de a maior parte dos pais manifestar preocupa ções com o tempo passado pelos seus filhos à frente de um ecrã, não são muitos os progenitores que se sentam

ao lado deles para visionarem se o conteúdo é próprio ou impróprio para a sua idade. Depositam, assim, a sua confiança na escolha dos operadores de TV, achando que limitando a visua lização num determinado horário e período isso seja suficiente! Mas, será mesmo?

Todos os dias, em média durante 1h41 minutos (um valor que sobe aos fins de semana) as crianças veem conteúdos televisivos.

 Estudo realizado pela ERC: «Crescendo entre Ecrãs. Usos de meios eletrónicos por crianças (3-8 anos)»

SOCIEDADE 12
94% DAS CRIANÇAS PORTUGUESAS DOS 3 AOS 8 ANOS usam a televisão e o tablet como “babysitter” ou equipamento para acalmá-los ou distraí-los.

Para consumir em família!

Desenhos animados e jogos são os mais procurados pelas crianças…, mas, não serão estes os mais violentos em algum momento?

Amaior parte dos pais manifesta preocupações com o uso da internet pelos filhos sem a sua vigilância, mas permite uma porta aberta à violência, linguagem inadequada e mensagens subliminares. Isto acontece através de alguns conteúdos que se dizem infantis, emitidos pela televisão e que, muitas vezes, vêm disfarçados de ensino, cultura, evolução. Só que, tudo isso não passa de tóxico cultural, que tem como propósito poluir a mente e vida de quem assiste.

Tendo conhecimento des ses factos, a UniFé escolhe sabiamente quais os con teúdos a serem exibidos nos seus programas infan tis, trazendo ensinamentos

didáticos, valorização da família, e inspirados nos ensinamentos bíbli cos. Tudo para que o crescimento e aprendizagem da criança sejam de uma forma dinâmica, motivadores, e, sobretudo, saudáveis!

Com a UniFé não terá necessidade de em algumas cenas mudar de canal ou tapar os olhos das crianças, toda a programação foi escolhida para ser consumida em família!

O programa “Turminha do Bem” vem ajudar a in cutir nas crianças bons hábitos, boa educação e incentivá-las a esco lher o que é certo e não ceder às “mo das” ditadas por este mundo.

TURMINHA

DO BEM

Este programa foi especialmen te pensado para os mais novos e conta com muitas persona gens, com os quais as crianças

facilmente se identificam. É uma maneira fácil e divertida de ensinar aos mais pequenos a Palavra de Deus.

“A UNIFÉ ESCOLHE SABIAMENTE QUAIS OS CONTEÚDOS A SEREM EXIBIDOS NOS SEUS PROGRAMAS INFANTIS”
TODOS OS SÁBADOS, ÀS 9 HORAS, estamos à tua espera, é só ligares a televisão, no canal UNIFÉ TV!
UNIFÉ TV 13
A “TURMINHA DO BEM” DÁ TODOS OS SÁBADOS NA UNIFÉ TV, NÃO PERCAS!!!

“ERA VÍTIMA DE BULLYING

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)

Inicia-se na infância e, de forma geral, o indivíduo com TDAH pode apresentar:

 Desempenho abaixo do esperado

 Agitação mental e dificuldade para prestar atenção

 Incapacidade de organizar a rotina

 Apresenta maior probabilidade de desemprego

Mesmo com apenas 13 anos de idade, Vítor já tem uma história de vida marcada por episódios traumáticos, que até o fizeram duvidar do seu valor

Aadolescência é a idade propícia para as dúvidas existenciais e um intenso sofrimento interior. Porém, Vítor, de 13 anos, conheceu o grupo que o faz sentir não só aceite, como ciente do seu valor. Mas, antes de começar a participar nos encon tros da Força Teen Universal, ele era um adolescente com muitos proble mas de saúde. “Tinha dificuldades de aprendizagem e sofri bastante, pois não me conseguia concentrar, nem integrar na escola.”

BULLYING. Os seus pais recorreram a especialistas, porém, enquanto

Vítor lutava contra um diagnóstico de déficit de atenção, era vítima de bullying na escola. “Ficava triste, iso lava-me e não me sentia capaz. No entanto, na FTU comecei a usar a fé, a crer que Deus me poderia curar e a compreender o meu próprio valor.”

 Insucesso escolar ou profissional

 Problemas de relacionamento interpessoal no trabalho

FAMÍLIA UNIDA. Atualmente, a história de vida de Vítor é comple tamente diferente! “Estou curado, sou alegre e feliz! Pratico desporto e procuro sempre fazer as escolhas acertadas. De rejeitado, passei a ter boas notas na escola. Sei que foi através da minha fé que o poder de Deus atuou na minha vida. Eu e a minha família estamos unidos na mesma crença e o que mais gosto é aprender mais sobre Deus!”

Vítor Machado Porto

“... AO MESMO TEMPO QUE LUTAVA CONTRA UM DIAGNÓSTICO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO, ERA VÍTIMA DE BULLYING NA ESCOLA”
14 CASO REAL

“RIAM-SE DE MIM...”

“A os 9 anos sofri de bullying na escola. Chamavam-me muitos nomes feios e, na sala de aula, riam-se de mim. Nos intervalos havia dias que me queriam bater, por isso, muitas vezes, tinha de ficar ao lado das funcionárias da escola, pois tinha medo, sentia-me insegura, triste e muito sozinha. Quando conheci a FTU, aprendi a ter mais confiança e a acreditar em mim. Descobri que sou capaz de ser feliz e que nunca vou estar sozinha! Encontrei amigos de verdade e que gostam de mim!”

“A MINHA AUTOESTIMA MELHOROU”

“Depois de conhe cer a FTU, a minha autoes tima aumentou e já não me culpo mais por coisas que aconteciam. Na escola passei a ter melhores notas e a conseguir compreender melhor as matérias. Até a minha mãe disse que passei a ajudar mais em casa, a ser mais paciente e mais amiga. Na escola as notas subiram e passei a mostrar mais interesse nas aulas.”

SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA

O TEMA TABU

SOLIDÃO, DEPRESSÃO, VIOLÊNCIA FAMILIAR, POBREZA E BULLYING...

Os

riscos a que os adoles centes estão expostos nesta fase de crescimento influenciam, diretamente, os comportamentos suicidários, pois a grande maioria não tem a capacidade de enfrentar as pressões exteriores sozinho. Um dos motivos que tem levado muitos adolescentes a um cami

nho sem retorno é, precisamen te, o bullying. Com uma imagem frágil, que se vê denegrida, alvo de agressões físicas ou verbais, a angústia e insegurança muitas vezes culmina em pensamentos suicidas, por isso, é urgente agir para prevenir as consequências. Este tem sido o trabalho da Força Teen Universal (FTU).

Teen

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