Fiotec Comunica | Edição 334

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Conta aí: uma relação com a Libras

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Setembro Amarelo na Coluna da Cipa

Página 12

Quem sou Eu, com Michael Milhoranse

Página 18

Rio de Janeiro |
Setembro 2025

Nossa Diretoria

Cristiane Sendim diretora executiva

Mansur Ferreira Campos diretor financeiro e de integridade

Marcelo do Amaral Wendeling diretor administrativo

Vanessa Costa e Silva diretora técnica

Edição

Janaina Campos

Reportagem e fotos

Clara Tavares

Gustavo Amaral

Rosa Andrade Projeto gráfico e diagramação

Francisco Tebet e Melissa Souza

Fale com a Gerência de Comunicação comunicacao@fiotec.fiocruz.br

Ramais 18008/18010/18011

ÍNDI CE

4 Editorial

5 Os mais conectados

12 Coluna da Cipa: Setembro Amarelo

6 Conta aí Colaborador: comunicação acessível

14 Reportagem: Competição saudável: Gymrats

18 Quem Sou Eu: Michael Milhoranse

8 Reportagem de capa: tecnologia que se atualiza

20 Giro de Notícias

Esta é a Fiotec Comunica nº 334 .

A reportagem de capa é sobre tecnologia. Conversamos com Marcelo Damascena, coordenador de Tecnologia da Informação, sobre os desafios e recentes melhorias implementadas na infraestrutura física e digital da Fiotec. Você vai saber o que já mudou e as projeções da equipe de TI para o próximo ano.

A outra reportagem da edição fala de uma “competição do bem” que está acontecendo na Fiotec. Profissionais de várias equipes compartilham sua rotina de exercícios na plataforma Gymrats, criando

um ambiente de incentivo para que ninguém desista da busca por uma vida mais saudável.

Já conhece o Michael, da equipe de Câmbio? Ele é o convidado da vez na coluna Quem Sou Eu . Enquanto a Conta aí, colaboradora traz a jornada de Roberta Marinho na comunidade surda. Ainda tem Coluna da Cipa repercutindo a importância do Setembro Amarelo , e todas as informações do Giro de Notícias .

Aproveite o conteúdo e boa leitura,

Gerência de Comunicação Institucional

Taxa de engajamento Conectados

Sua área pode subir no ranking! Participe agora!

AÍCONTA

“Sempre que alguém me vê sinalizando ou me pergunta sobre o que faço da vida, surge a mesma questão: “você tem algum parente surdo?” A resposta é não. Mas a minha história com a Libras começou de uma forma muito especial. Vamos voltar aos anos 1980.

Quando criança, aprendi o alfabeto com facilidade (e não, não foi com a música da Xuxa!). Eu morava em Ramos e estudava em Bonsucesso. Lembro-me de ver surdos dentro do ônibus 908 vendendo folhetos com o Alfabeto Manual. Um dia, um deles me entregou um folheto; eu tentei explicar que não tinha dinheiro, mas ele fez questão de me dar. Guardo essa memória até hoje.

Naquela época, a minha Dinha (irmã da minha mãe) trabalhava com surdos em uma fábrica. Ela me ensinou alguns sinais, como o de “banheiro” e até o sinal de batismo dela, dado pelos colegas surdos. Essas pequenas sementes ficaram plantadas. Em 1992, me mudei para Caxias sem imaginar que essa mudança trans-

formaria meu futuro. Só em 2001 conheci a Patrícia Marçal, uma vizinha surda de quem eu nem desconfiava. Ela tinha 13 anos e estava começando a aprender Libras. Quando me apresentei a ela, soletrando meu nome, vi um sorriso de ponta a ponta surgir no rosto dela. Confesso: logo avisei “calma, só sei isso!”. Mas minha curiosidade me levou a escrever palavras, que ela levava para a escola e depois me ensinava os sinais. Pouco tempo depois, descobri que havia um curso de Libras na Escola Municipal Santa Luzia — a mesma escola em que ela estudava — e me inscrevi. Foi um desafio ter uma professora surda, mas percebi que aprendia com muita facilidade.

Em 2003, Patrícia foi estudar no INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos) e eu a acompanhei no início para aprender o trajeto. Lá, também me inscrevi em um curso de Libras e já entrei no nível II. Foi nesse período que tive meu primeiro namorado surdo e, junto com uma amiga, mergulhei de vez na comunidade que hoje chamo com carinho de “Surdolândia”.

Por muito tempo, interpretei em igrejas sem pensar que poderia ser intérprete profissional. Mas colegas e amigos me incentivaram.

Minha jornada na comunidade surda, com Roberta Marinho.

Em 2013, quando entrei na faculdade de Pedagogia no INES, perdi meu emprego na pizzaria e comecei a fazer “bicos” como intérprete para conseguir pagar as passagens. Em 2015, passei no Prolibras, exame nacional de proficiência em Libras. Foi uma conquista enorme!

Hoje, atuo na Fiotec diretamente com colegas surdos e continuo aprendendo todos os dias. Se hoje sou fluente em Libras, devo muito à minha amizade de quase 25 anos com a Patrícia, que hoje é formada em Artes Visuais, casada e mãe de dois lindos filhos CODAs (filhos ouvintes de pais surdos).

Outro marco foi em 2013, quando conheci o Michael Milhoranse, de Logística, na faculdade. Juntos, apresentamos um sarau bilíngue com músicas de Luiz Gonzaga, interpretadas em Libras. Fomos aplaudidos de pé, uma experiência inesquecível! E este ano, ele também entrou para a nossa fundação.

E sabe qual é a parte mais emocionante? Hoje, trabalho à noite no EJA da Escola Municipal Santa Luzia, a mesma onde fiz meu primeiro curso. Atendo a Juliana, uma aluna surda de 31 anos que está concluindo o ensino fundamental. Se você deseja aprender Libras, meu conselho é simples: conviva com surdos. O maior elogio que podemos receber deles é quando dizem que parecemos surdos também, pela naturalidade da nossa sinalização, expressões e “caras e bocas”. Essa é a minha história com essa comunidade encantadora que transformou minha vida!

Roberta Marinho Recursos Humanos

Relato compartilhado na plataforma Conectados. Envie sua história por lá ou pelo e-mail: comunicacao@fiotec.fiocruz.br

Ouvimos de Marcelo Damascena, coordenador de Infraestrutura e Suporte, as melhorias já implementadas e o que está por vir no ambiente tecnológico da Fiotec.

Provavelmente você já lidou com uma página que trava em um momento importante, ou com um ambiente digital que demora a carregar. Problemas que todos enfrentamos, com cada vez mais frequência, desde a retomada do trabalho pós-pandemia da Covid-19. Mas, e se dissermos a você que as equipes de Tecnologia da Informação trabalham constantemente para melhorar sua experiência diária no ambiente digital da Fiotec?

A adoção do trabalho remoto acelerou a transição para os processos totalmente automatizados, e isso significa uma dependência cada vez maior da conectividade. Quem afirma

isso é o coordenador de Infraestrutura e Suporte da Fiotec, Marcelo Damascena. “A infraestrutura tecnológica da sede atende às necessidades operacionais atuais, mas há pontos de melhoria, correção e evolução que estão sendo tratados como prioridade. Nós saímos de uma infraestrutura estática, predominantemente local, há alguns anos, para uma infraestrutura flexível, escalável e predominantemente virtualizada”. Segundo ele, é necessária ainda a substituição de equipamentos e cabeamentos do prédio, que já tem 10 anos.

As melhorias na infraestrutura tecnológica da Fiotec fazem parte de diversos objetivos estratégicos da gerência de TI, em um trabalho feito de forma totalmente alinhada ao nosso Planejamento Estratégico Participativo (Pepar 2023-2027). “Partimos de um alinhamento feito em reuniões intersetoriais, analisando demandas operacionais registradas em sistemas de

atendimento, além de fazer uma validação conjunta dos OKRs estratégicos”, ressalta Marcelo. “A ideia era que essas ações estivessem conectadas às reais necessidades da organização”.

Quais melhorias já foram implementadas?

Nova arquitetura de AVD: ambiente aprimorado com servidores mais robustos, maior disponibilidade e redução da concorrência de recursos por usuário.

Migração de servidores para a nuvem (Azure): aumento da escalabilidade, segurança e confiabilidade dos serviços.

Unificação do Active Directory (AD): integração dos sistemas em uma estrutura centralizada, permitindo um único login (Microsoft 365) para acessar e-mail, notebook, ADV, sistemas Fiotec, Qlik Sense e outras ferramentas.

Automação de acessos: criação de rotinas automáticas para bloqueio e desbloqueio de contas de usuários afastados ou em férias.

Aumento da velocidade de internet: aumento da capacidade dos links de internet existentes para melhor cobertura e desempenho.

O que ainda está por vir?

Até o fim deste ano, segundo Marcelo, o ambiente virtual da Fiotec contará com serviços gerenciados na nuvem (Azure), autenticação e acessos unificados no Microsoft 365, automações operacionais implementadas e redes (cabeada e sem fio) certificadas. Além disso, seguidos estudos de aprimoramento da infraestrutura local serão conduzidos para assegurar maior estabilidade e desempenho para essas soluções. “Nossa infraestrutura tecnológica estará consolidada em um estágio mais robusto, seguro e padronizado, refletindo as entregas concluídas e as metas em andamento no ciclo atual”, pontua o coordenador.

Essas são as melhorias atualmente em fase

de implementação:

Certificação da rede cabeada: validação técnica da infraestrutura física para assegurar qualidade e desempenho.

Aprimoramento da rede sem fio: ampliação de cobertura e otimização de performance.

Implementação de link de internet adicional: contratação de outro link de internet para contingências com garantia de mesmo nível de performance.

Gestão de ativos no Freshservice: ativação do módulo de inventário com automações integradas.

Sustentação dos sistemas: estruturação de processos contínuos de monitoramento e suporte para garantir estabilidade e confiabilidade.

Reformulação do catálogo de serviços: melhoria da usabilidade e da experiência do usuário no acesso às demandas de TI.

Com mais esses avanços, a expectativa de Marcelo “é que a Fiotec encerre o ano com uma infraestrutura tecnológica mais resiliente, eficiente e alinhada às necessidades operacionais e estratégicas da instituição, criando uma base sólida para evoluções futuras”.

CIPA

Setembro Amarelo:

falar é a melhor solução

Setembro é o mês dedicado à conscientização e prevenção ao suicídio. Com o tema “Falar é a melhor solução”, a campanha Setembro Amarelo reforça a importância do diálogo, da escuta ativa e do cuidado com a saúde mental — um compromisso que a CIPA da Fiotec assume com responsabilidade e sensibilidade.

No ambiente de trabalho, onde passamos grande parte dos nossos dias, é fundamental criar espaços seguros para que todos possam expressar sentimentos, dificuldades e buscar apoio. A saúde mental é tão importante quanto a física, e pequenas atitudes como acolher um colega, ouvir sem julgamentos ou simplesmente estar presente podem fazer uma grande diferença.

Neste Setembro Amarelo, a Fiotec reforça seu compromisso com o bem-estar integral de seus colaboradores, estimulando uma cultura organizacional mais empática, solidária e consciente. Cuidar da saúde mental é um dever de todos — e começa com atitudes simples no dia a dia.

Cuidar do corpo, ouvir a mente

SIPAT 2025:

Corpo e mente em equilíbrio

Como parte da programação do mês, a SIPAT 2025 (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) trouxe uma série de atividades voltadas ao cuidado com o corpo e a mente. Entre as ações realizadas, os colaboradores puderam participar de:

• Sessão de yoga e relaxamento

• Cadeiras de massagem disponíveis durante os dias do evento

• Caminhada saudável, promovendo atividade física e integração

• Palestra sobre saúde e bem-estar com a ginasta Rebeca Andrade

• Sessão de cinema para a saúde mental, incentivando a pausa e a reflexão

A iniciativa reforça o compromisso da Fiotec em proporcionar qualidade de vida no ambiente de trabalho, valorizando práticas que promovem saúde, bem-estar e equilíbrio emocional.

Competição saudável que inspira saúde e bem-estar na Fiotec!

Conheça nossos ‘ratos de exercícios’

Na Fiotec, o cuidado com a saúde e o bem-estar dos colaboradores vai muito além das campanhas institucionais. Ele se fortalece diariamente em iniciativas coletivas que incentivam a prática da atividade física e promovem motivação de todos, como as corridas e o futebol. Um outro exemplo disso – não-oficial –são os grupos de setores que estão no Gymrats, aplicativo usado por diversos profissionais para registrar check-ins de treinos e manter uma rotina ativa.

A dinâmica é simples: cada participante compartilha sua frequência e evolução nos exercícios, formando grupos de treino que estimulam uma competição saudável. Mais do que buscar o primeiro lugar nos rankings, o objetivo é gerar motivação, troca de experiências e incentivo coletivo.

E o melhor: essa prática se conecta diretamente ao Programa de Qualidade de Vida da Fiotec, que promove saúde mental, bem-estar corporal e equilíbrio na rotina dos colaboradores.

Quer se inspirar nos depoimentos de quem faz parte? Fica aqui com a gente:

“Na Fiotec, participei de alguns “grupos de treino” através do Gymrats, que foram fundamentais para me manter motivado, especialmente naqueles dias em que a disposição não aparece. Esses grupos criam uma competição saudável entre os membros, algo essencial para quem deseja fortalecer o hábito da atividade física. Também é muito enriquecedor estar inserido na rotina de treino dos colegas, acompanhar a evolução de cada um e conhecer os diferentes esportes que praticam. No fim, essa prática pode ser a virada de chave para quem precisa de uma motivação extra para sair de casa e se exercitar.”

— André Aguiar, Projetos

“Mesmo antes do conhecimento e da popularização de grupos de treinos como o Gym Rats, sempre acreditei que a atividade física fosse importante não só na juventude, mas para nos garantir uma velhice com autonomia. Por isso, sempre que posso procuro manter meu corpo em movimento e me envolver nas ações promovidas pela Fiotec, como aconteceu nas atividades de yoga e caminhada organizados durante a Sipat 2025. Acredito que os grupos de treino são uma excelente forma de incentivar as pessoas a se exercitarem, promovendo uma competição saudável e divertida e nos ajudando a manter a constância e a dedicação à nossa saúde”

— Carla Alves, Projetos

“Participar das competições amigáveis do Gymrats tem sido um grande incentivo pra eu manter uma rotina ativa. Mesmo sem valer prêmios, o desafio de pontuar e não ficar por último me motiva a treinar com mais frequência e disposição. Antes eu era sedentário e treinava só de vez em quando, mas agora tenho vontade real de ir ao crossfit, competir com os amigos e, quem sabe, ficar no ranking do mês, só pela diversão e pelo gás que isso me dá.”

— Daniel Silva, Projetos

“No jurídico a gente leva os treinos na esportiva, mas sempre rola aquela competição saudável. Além de dar mais disposição pro trabalho, cria uma energia boa entre a galera. Já estou ansioso pro próximo, quero ganhar de novo!”

— Caio Rivelli, Gerência Jurídica

“A equipe da GJU decidiu tomar uma iniciativa divertida de sair da rotina e colocar o corpo em movimento! Criamos um grupo no Gymrats, uma ideia para encorajar a prática de atividades física por meio de uma competição saudável. Muito mais do que só pensar no físico, fortalecemos os laços, reduzimos o estresse do dia a dia, melhoramos o psicológico e temos mais disposição para o trabalho. Não há prêmio para o vencedor, pois o foco não é a concorrência, mas o incentivo da prática e constância da atividade física. Paga uma pequena guloseima quem perde, com o objetivo também de lembrarmos que não precisamos viver numa dieta severa, mas sim uma alimentação saudável e balanceada, com foco sempre na saúde. Além de cuidarmos da saúde juntos, nos motivamos e comemoramos cada conquista uns dos outros, superando novos desafios e buscando a evolução pessoal e profissional.”

— Monique Laranja, Gerência Jurídica

“Um pouco antes da popularização do aplicativo Gymrats, já havíamos percebido a importância do incentivo coletivo para manter hábitos saudáveis. Foi assim que começamos a participar de iniciativas voltadas à saúde individual e em grupo, sempre que possível — como nos momentos promovidos pela Fiotec, a exemplo da caminhada da CIPA em 2024 e a última corrida. Hoje, com o apoio do grupo virtual, conseguimos manter a constância e nos motivar com ainda mais precisão. A dinâmica virou uma competição leve e divertida, onde todos saem ganhando com a mesma recompensa: saúde!”

— Vitória Libonate, Projetos

“Depois de entrar para o grupo do Gymrats, passei a me sentir mais motivada para realizar as atividades físicas diariamente. Não somente pela competição com os amigos, pela vontade de estar em primeiro no ranking, mas também porque por fora existe essa motivação dos amigos, que perguntam por que eu não fui, me dão força pra ir naquele dia que a preguiça bate mais forte... A atividade física pra mim é além da estética, é importante pela saúde mental, para o controle da ansiedade. E posso dizer que essa competição no nosso grupo, que é totalmente saudável e divertida, é algo essencial para que eu esteja sempre motivada a ir.”

“O grupo criado no Gymrats é uma motivação a mais no processo de uma vida saudável. Não é bem uma competição, mas uma forma de compartilhar com os colegas nossa evolução e frequência nas atividades diárias. Cada resultado alcançado nos capacita para seguirmos em frente, sem desanimar. Sempre posto minhas fotos no final do treino, comprovando minha frequência na academia.”

— Leonardo Sanches, Logística

Por que manter o corpo em movimento?

A ciência já mostrou que a atividade física regular vai muito além da estética. Ela melhora a saúde mental, ajudando a reduzir o estresse, a ansiedade e os sintomas da depressão. Também fortalece o corpo, aumentando a resistência, a flexibilidade e prevenindo doenças crônicas. Além disso, garante mais energia e disposição, o que reflete diretamente no desempenho profissional e na qualidade do sono. Outro benefício importante é o aumento da longevidade, preservando a autonomia e a qualidade de vida no futuro. E quando praticada em grupo, a atividade física ainda fortalece os vínculos sociais, tornando o processo mais leve e divertido!

Que tal entrar nessa onda também?

Quem Eu Sou?

Michael Milhoranse

Há quanto tempo você está na Fiotec e como chegou à instituição?

Entrei para a Fiotec em fevereiro de 2025, porque tive conhecimento da oportunidade em novembro de 2024, quando a Roberta Marinho me enviou uma vaga de PCD para eu compartilhar em um grupo de surdos, o qual sou administrador. Estava trabalhando há 10 anos como analista de faturamento em um hospital em Copacabana e já estava cansado da mesmice e de ter que ir trabalhar presencial todos os dias e, muitas vezes, de fazer horas extras até tarde.

Assim, resolvi me candidatar e, para a minha surpresa, recebi um e-mail do Eduardo Sabino me pedindo para fazer os testes. Passados alguns dias, fui chamado para ser entrevistado pela Eliza Faria, a qual gostou muito de mim e me escolheu como assistente de Câmbio.

Como é o seu dia a dia de trabalho?

Meu dia a dia é cheio de aprendizados! Troco conhecimentos com a equipe de Câmbio, participo de conversas importantes sobre inclusão, especialmente com relação à comunidade surda. Na Fiotec, muitos funcionários estão aprendendo Libras, e isso tem sido muito positivo. Sempre começamos o dia com um “Bom dia” ou “Boa tarde” em Libras. É uma troca que me faz sentir valorizado e feliz!

Para você, o que significa trabalhar em uma institui-

Trabalhar na Fiotec é uma experiência incrível. Aqui aprendi muitas novidades e conheci uma cultura diferente de outras empresas. A Fiotec valoriza a diversidade, promove palestras e eventos como o FioDiversidade, e sempre tem intérprete de Libras presente. Isso faz toda a diferença na minha vida profissional e pessoal.

No seu tempo de lazer, o que gosta de fa-

Gosto de ver filmes e séries, como: Black (surdocega), Seu nome é Jonas (surdo), The Walking Dead; viajar, praia, shopping e me dedicar aos estudos da ASL (Língua Americana de Sinais), na qual estou no nível 3.

Qual é o seu(a) artista favorito(a)?

Arte surda: Marlee Beth Matlin (surda), Nyle DiMarco (surdo), Lauren Ridloff (surda).

Em poucas palavras, como você se definiria?

Me defino como uma pessoa que busca novos desafios, conhecimento, curioso e que deseja melhorar cada vez mais como profissional.

de notícias

De 31 de agosto a 4 de setembro, a Fiocruz sediou, no Rio de Janeiro, o 13º Congresso Mundial de Alternativas e Uso de Animais nas Ciências da Vida (WC13) — realizado pela primeira vez no Hemisfério Sul. Considerado um dos eventos mais importantes no cenário científico e regulatório internacional, o WC13 reuniu pesquisadores, representantes da indústria, órgãos governamentais e organizações da sociedade civil para discutir os avanços e desafios relacionados à substituição, redução e refinamento do uso de animais em pesquisa, ensino e regulamentação. A Fiotec teve orgulho em apoiar esta edição histórica do evento, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento científico ético e sustentável.

Iniciação e inclusão

No dia 03 de setembro, a equipe de Iniciação encerrou mais um ciclo da Integração Bimensal com um encontro especial que promoveu o diálogo com colaboradores surdos. A atividade foi impulsionada pelo PDI de Laís Bor ba, que propôs a união dos grupos em um momento de escuta, aprendizado e troca sobre Libras e convivência com a comunidade surda no ambiente de trabalho. A in ciativa contou com a participação de Vanessa Costa (di retora técnica) e de Cida (gerente de Projetos), que foram reconhecidas pelos surdos através de sinais — um gesto simbólico que reforça o vínculo e a importância da comu nicação inclusiva.

WC13
Leia

Manual de procedimentos

No dia 26 de agosto, os analistas Fabio Machado e Tatilla Rodrigues estiveram no Castelo Mourisco para conduzir um treinamento sobre o Manual de Procedi mentos de Projetos e processos da Fiotec. O encon tro com as equipes de apoio da VPPCB foi marcado por uma rica troca de experiências, reforçando a im portância do contato direto para uma comunicação mais humanizada e eficiente.

Treinamento em compliance

A Fiotec enviou representantes de sua Coordenação de Integridade e Compliance para uma série de treinamentos voltados às equipes do Observatório de Territórios Saudáveis e Sustentáveis da Bocaina (OTSS), ao longo do mês de agosto. A parceria entre Fiocruz e Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT) é apoiada pela Fiotec desde sua constituição, e conta com profissionais contratados pela fundação de apoio atuando na promoção da saúde e direitos dessas comunidades.

Confira

Proteção de dados na saúde

O livro “Proteção de Dados Pessoais nos Serviços de Saúde Digital” ultrapassou a marca de mil downloads em menos de um mês na plataforma Porto Livre, o Portal de Livros em Acesso Aberto da Fiocruz. A obra, organizada por Rodrigo Murtinho, Mariana Martins e Olivia Bandeira é fruto de um projeto coordenado pelo Icict/Fiocruz em parceria com Intervozes e IDEC. O projeto, que tem o mesmo título do livro, é apoiado pela Fiotec e financiado por emendas parlamentares dos deputados Fernanda Melchiona (PSOL/RS) e Luciano Ducci (PSB/PR).

Saiba mais

Gestão orçamentária

Entre junho e setembro, o núcleo de Planejamento e Orça mento de Pessoal, da gerência de Gestão de Pessoas, está conduzindo um ciclo de treinamentos voltado ao suporte à gestão orçamentária dos Projetos. Quer saber como a inicia tiva aconteceu?

1º Seminário de Privacidade e Proteção de Dados Marcando nosso compromisso com a segurança da informação, a Fiotec esteve presente no 1º Seminário de Privacidade e Proteção de Dados da Fiocruz, realizado em 14 de agosto. O evento reuniu pesquisadores, gestores e especialistas para refletir sobre os 7 anos da LGPD, com ênfase nos avanços e nos desafios da proteção de dados em saúde.

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