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ALDO GONÇALVES Presidente do CDLRio e do SindilojasRio
Preparar, inovar e vender: como o fim do ano pode ser o ponto de virada para o comércio do Rio
O último trimestre é, tradicionalmente, o mais importante para o comércio. Temos pela frente datas que movimentam intensamente as vendas – Dia das Crianças, Black Friday e Natal – e que representam uma oportunidade única de recuperação para o setor.
Sabemos que a atual conjuntura não é simples nem exatamente favorável. A taxa de juros elevada encarece o crédito, a inadimplência continua em patamares altos, a carga tributária pesa sobre as empresas, e ainda convivemos com problemas crônicos de insegurança e desordem urbana que afastam os consumidores das ruas. Apesar disso, é preciso olhar adiante com confiança e trabalhar para transformar esses desafios em estímulo à superação.
O comércio do Rio tem uma história marcada pela resiliência. Em diferentes momentos, mesmo diante de dificuldades econômicas, políticas ou sociais, os lojistas mostraram capacidade de se reinventar e de manter a roda girando. Não será diferente agora. A cada dia vemos empreendedores inovando, buscando novas formas de atrair clientes, modernizando seus negócios, reforçando a presença digital e, sobretudo, preservando a tradição do atendimento de qualidade, que é uma das grandes marcas do nosso comércio.
Este é o momento de unir forças. A preparação antecipada faz toda a diferença. Planejar bem o estoque, organizar a equipe, ajustar estratégias de preços e promoções e investir na experiência de compra são movimentos essenciais para aproveitar ao máximo as datas
que se aproximam. E tão importante quanto isso é acreditar no potencial de consumo da população. Apesar das dificuldades, o brasileiro continua valorizando os momentos de celebração, especialmente aqueles que envolvem a família e os amigos.
Temos visto que, mesmo em tempos de restrição, o consumidor faz escolhas conscientes, sem abrir mão de presentear no Dia das Crianças, de aproveitar uma boa oferta na Black Friday e de celebrar o Natal. Isso significa que haverá demanda. O papel do lojista é estar preparado para atendê-la, oferecendo confiança, bons produtos e um atendimento que encante e fidelize.
Como entidades representativas, o SindilojasRio e o CDLRio, além de defenderem os interesses do comércio, dialogando com o poder público e buscando melhores condições para o setor, cada vez mais apoiam os empresários com informação, capacitação e orientação.
O último trimestre de 2025 é a grande chance que temos de equilibrar as contas e de encerrar o ano com resultados positivos. Com planejamento, união e otimismo responsável, podemos fazer dessa reta final não apenas um período de vendas, mas de reafirmação da força do comércio carioca. É hora de acreditar e de agir, porque o Rio precisa de um comércio forte – e nós temos todas as condições de fazê-lo acontecer. Cabe a cada um de nós, lojistas, a determinação de não desanimar.
Boas vendas!
Publicado no jornal Monitor Mercantil no dia 2/10/2025.
Brinquedos, roupas, calçados, mochilas e acessórios, além de jogos eletrônicos devem ser os presentes mais procurados, de acordo com pesquisa do CDLRio e do SindilojasRio.

Para quem recebe acima do piso, o reajuste dos comerciários foi de 6%. Sobre os salários de maio a setembro deste ano incidirá um reajuste de 5,5%. O novo piso salarial passa a ser de R$1.712,00 e o dos comissionistas, R$1.872,00.

Entre juros altos, inadimplência e desafios urbanos, o varejo carioca encara um cenário desafiador, mas repleto de oportunidades. Black Friday com previsão de faturamento recorde, consumidores mais exigentes e a força renovada do comércio físico indicam que, com planejamento estratégico e foco na experiência do cliente, o último trimestre pode ser decisivo para transformar dificuldades em crescimento.

Diretoria do SindilojasRio
Presidente
Aldo Carlos de Moura Gonçalves
Vice-Presidente: Roberto Cury
Vice-Presidente de Relações Institucionais: Julio Moysés Ezagui
Vice-Presidente de Administração: Salomon Mordokh Dassa
Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta
Vice-Presidente de Patrimônio: Joel Georges Elias Mansour
Vice-Presidente de Marketing:
Juedir Viana Teixeira
Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti
Vice-Presidente de Produtos e Serviços
Henrique André Real Barboza
Diretoria do CDLRio
Presidente
Aldo Carlos de Moura Gonçalves O Lojista:
Conselho de Redação
SindilojasRio: Juedir Teixeira Andréa Mury
CDLRio: Jorge Carlos Pereira
Lúcio Ricardo Rogério Muzy
Editor Responsável: Igor Monteiro Quintaes (MTE nº 31504/RJ)
Redação: Igor Monteiro Quintaes
Andréa Mury
Secretário e Designer Gráfico: Eduardo Farias
Revisão: Andréa Mury
Publicidade: (21) 2217-5000 Ramais 202 e 273


Publicação bimestral do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio
Versão on-line: www.cdlrio.com.br e www.sindlojas.rio

O Congresso Nacional dos Sindicatos Empresariais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNSE) é realizado anualmente, desde 1985, quando ocorreu o primeiro, no SESC Tijuca, organizado pelo SindilojasRio. Este evento pioneiro marcou o início de uma trajetória que, ao longo de quatro décadas, se consolidaria como o maior palco de discussão do sindicalismo empresarial. Na ocasião se reuniram 120 dirigentes de 53 sindicatos do comércio varejista de 17 estados, representantes de quatro federações e muitos convidados.
Em 1993, em sua 9ª edição, realizada em Teresina, Piauí, o evento passou a se chamar Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio. Nesta edição, pela primeira vez, foram realizadas as
reuniões de Assessores Jurídicos e de Assessores Executivos, propiciando a troca de informações e experiências entre os profissionais destas áreas estratégicas nas entidades.
E m 1994, o SindilojasRio voltou a sediar o encontro, organizando a 10ª edição no tradicional Hotel Glória.
Em 2009, o Rio de Janeiro foi novamente escolhido para sediar o encontro mais importante do comércio brasileiro, desta vez para celebrar o seu jubileu de prata, no Hotel Sofitel, em Copacabana.
Já em 2013, durante a 29ª edição, em Curitiba, Paraná, ocorreu pela primeira vez a Reunião de Assessores de Comunicação e Marketing, um encontro específico para a troca de experiências entre comunicadores sindicais, dando início a uma integração fundamental entre esses profissionais que, embora atentos aos aspectos e costumes regionais, precisam manter uma linguagem e uma narrativa nacional coesa, em defesa do comércio varejista.
Dois anos depois, em 2015, na 31ª edição, em Maceió, Alagoas, o evento passou a se chamar Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNSE), ampliando seu alcance. A partir de então, o con -
gresso se apresentava não apenas como um consistente fórum de discussão das questões associativas, institucionais, jurídicas e econômicas do varejo brasileiro, mas, também, como um programa completo para os participantes, indo além das discussões técnicas.
Em 2024, em sua 39ª edição, realizada em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e promovida pelo Sindilojas local sob a presidência de Rosemari Tomazoni, a primeira mulher a comandar o CNSE, foi lançado o livro “Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – uma História Sindical de Representatividade Empresarial”, de autoria de Alexandre Bach, que reuniu informações sobre todas as edições e sua história.
Apenas uma única vez os empresários deixaram de se reunir: em 2020, por causa da pandemia de covid-19 que afetou o mundo.
O 40º CNSE foi promovido pelo Sincomércio de Bauru e Região e aconteceu na capital paulista em junho deste ano.
Entre os dias 8 e 10 de agosto foi realizada a 1ª reunião preparatória do 41º Congresso Nacional dos Sindicatos Empresariais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNSE). O encontro aconteceu em Aracaju, Sergipe, com a participação dos presidentes de vários sindicatos, entre ele, o do SindilojasRio, Aldo Gonçalves.
O objetivo do congresso é discutir temas relevantes para o universo sindical empresarial e promover o compartilhamento de conhecimento e ideias em torno das principais tendências e boas práticas do setor, estimulando a inovação e a excelência na gestão sindical.
Da reunião preparatória participaram, também pelo SindilojasRio, o gerente de TI, Luiz Roif; a gerente do Núcleo Jurídico, Elizabeth Guimarães; e o coordenador de Comunicação, Igor Quintaes.
A 41ª edição do CNSE ocorrerá em 2026, em Blumenau, Santa Catarina, promovida pelo Sindilojas local.
Assim, o evento segue se renovando e reafirmando, a cada edição, o seu compromisso com a união, a modernização e a valorização do sindicalismo empresarial brasileiro – valores que inspiraram o encontro pioneiro de 1985 e que permanecem até hoje.


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O SindilojasRio recebeu, no dia 13 de agosto, dirigentes de sindicatos lojistas parceiros, para uma agenda de intercâmbio de experiências, visando ao fortalecimento do diálogo entre as entidades.
A primeira visita foi a do presidente do Sindilojas Porto Alegre (SindilojasPOA), Arcione Piva, e do seu vice-presidente, Tarcísio Pires. Já a outra visita foi a do presidente do Sindicomércio Juiz de Fora, Emerson Beloti de Souza.
Em ambos os encontros foram abordados temas estratégicos para o comércio, como tendências do mercado, boas práticas de gestão sindical e iniciativas de apoio à competitividade das empresas lojistas. Também foram discutidas possíveis oportunidades de parcerias e projetos voltados à inovação, à digitalização e à capacitação de lojistas.
“O diálogo com outras entidades fortalece o movimento sindical empresarial e amplia nossa capacidade de oferecer soluções inovadoras para
o comércio físico e digital. Ao trocar experiências e conhecer iniciativas bem-sucedidas, conseguimos adaptar estratégias que tragam resultados efetivos para nossos lojistas associados e para o setor como um todo”, afirmou Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio.


O CDLRio e o SindilojasRio promoveram, no dia 18 de setembro, o tradicional almoço do comércio, realizado desde 1970, em celebração ao Dia do Soldado – 25 de agosto, aniversário (1803) de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro. O evento, em sua 55ª edição, reuniu empresários, autoridades militares e civis, e representantes de entidades parceiras na sede do CDLRio.
Ao lado do Comandante Militar do Leste, o general de Exército Kleber Nunes de Vasconcellos, o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, relembrou os feitos do Exército Brasileiro e sua importância para o desenvolvimento do país e o fortalecimento de sua soberania. Ele
recordou os laços históricos que unem o comércio e o Exército. Por sua vez, o Comandante Militar do Leste agradeceu a homenagem reforçando também os elos de amizade e parceria. Aldo Gonçalves entregou uma placa comemorativa do Dia do Soldado ao general Kleber, que retribuiu o gesto presenteando-o com uma réplica em miniatura do busto do Duque de Caxias. Aldo lembrou ainda uma frase do general de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas: “O soldado brasileiro nada mais é do que o povo de uniforme. Ele torce! Ele vibra! Ele sofre! Ele chora! É o homem cordial, é o cidadão dessa nova sociedade que emerge, buscando sempre suas raízes, crenças e valores. Ele ilumina o futuro, que desejamos promissor. Viva Caxias! Viva o Soldado Brasileiro!”
A Irmandade de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores e a Venerável Liga de Devotos promoveram várias atividades na semana de 1º a 8 de setembro, como parte da Festa de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, padroeira dos comerciantes cariocas.
Em 1º de setembro, o Cardeal Dom Orani João Tempesta celebrou uma missa que reuniu fiéis, devotos, representantes de empresas e lideranças do setor do comércio na Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, situada na Rua do Ouvidor, no Centro do Rio. Entre os presentes estava o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves. Dom Orani abençoou a nova imagem de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, símbolo de devoção e de renovação da tradição secular que une fé e comércio no Centro da cidade. Já encerrando a semana de homenagens à padroeira dos comerciantes cariocas, foi realizada uma missa solene, com grande orquestra e coral, no dia 8 de setembro.
A devoção à padroeira dos comerciantes ganhou ainda mais relevância com a Lei nº 8.628/2024 que inclui o Dia de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores (8 de setembro) no Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro. A Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, em estilo barroco, foi inaugurada em 1750. Ao longo dos séculos, recebeu ampliações e intervenções, sempre com o apoio dos comerciantes. Recentemente, o relógio de sua fachada voltou a marcar o tempo após 100 anos parado, graças a uma nova máquina italiana Canonico Lagonegro.

Empresários, gestores e equipes de vendas do comércio carioca se reuniram no auditório do SindilojasRio, para assistir à palestra “Ciclo Virtuoso – um novo propósito de sucesso”, ministrada pelo consultor e mentor empresarial Paulo Bertone. O evento aconteceu no dia 28 de agosto e foi promovido pelo SindilojasRio e pelo CDLRio.
Os participantes puderam conhecer estratégias práticas para transformar equipes em diferencial competitivo real, sobretudo diante dos desafios impostos pela rápida evolução da tecnologia e da inteligência artificial.
Criador da metodologia Ciclo Virtuoso, Paulo Bertone compartilhou experiências acumuladas em mais de 45 anos de carreira, atuando em multinacionais como PepsiCo, Universal & Grey International e Mundi Leather Goods (EUA), e para Petrobras, Rede Globo, Sebrae, Firjan e Cultura Inglesa, entre outras empresas.
Ele mostrou como criar ambientes de trabalho positivos e engajadores, capazes de já gerar maior produtividade e resultados consistentes, neste período estratégico para as vendas, com importantes datas comemorativas para o comércio, como Dia das Crianças, Black Friday e o Natal.
“Não adianta ter a melhor tecnologia se a equipe não estiver preparada, motivada e alinhada com os objetivos da empresa. O segredo do sucesso está nas pessoas. Quando são qualificadas, valorizadas e treinadas, elas superam até mesmo os desafios impostos por algoritmos e inteligência artificial; quando entendem que fazem parte de um propósito maior, os resultados aparecem, porque o engajamento se transforma em performance”, destacou.
Bertone ressaltou ainda que marcas que aplicam, na prática, os princípios de ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança), cuidando do meio ambiente, das pessoas e da boa
governança, conquistam mais que clientes: conquistam confiança, reputação e longevidade. Consumidores valorizam empresas que assumem responsabilidade social e ambiental, e colaboradores se engajam mais quando fazem parte de um negócio com propósito.
O ROI do Ciclo Virtuoso
Paulo Bertone afirmou que o ROI (retorno sobre o investimento), resultante de seu método, o Ciclo Virtuoso, vai além dos números:
• Clientes felizes voltam a comprar;
• Colaboradores felizes atendem melhor e crescem profissionalmente;
• Fornecedores se tornam parceiros estratégicos;
• Sócios da empresa ganham juntos;
• A sociedade é beneficiada.
O poder do propósito da marca
As marcas de sucesso são aquelas que têm um propósito claro e o mantêm em cada ponto de contato com o cliente, lembrou o criador do método Ciclo Virtuoso.
“Quando a empresa é coerente em seu discurso e em sua prática, ela constrói credibilidade, confiança e reputação, fortalecendo laços com consumidores e colaboradores. Mais do que vender produtos, as marcas precisam entregar valor, consistência e identidade única em todas as experiências. Colaboradores bem treinados, que conhecem os produtos, oferecem um atendimento de excelência e sentem pertencimento à empresa, tornam-se protagonistas do sucesso nos negócios. Investir em gente é investir em resultados”, concluiu.
O CDLRio promoveu, em 18 de setembro, a primeira edição do Café com Negócios, que reuniu dirigentes das principais entidades empresariais do Rio de Janeiro para uma manhã de networking, conhecimento e oportunidades voltadas ao fortalecimento da economia fluminense. O superintendente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Olivio Zotti, também marcou presença. Ao lado dos superintendentes do CDLRio, Rogério Muzy e Jorge Pereira, e do gerente de operações da entidade, Oséias Seixas, o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, ressaltou a relevância das parcerias entre as entidades empresariais:
“A história de parceria entre o CDLRio e as entidades empresariais do Rio de Janeiro é construída sobre valores sólidos: confiança, inovação e responsabilidade. Juntos, atuamos em prol do crescimento econômico e social dos municípios fluminenses. Essa rede de colaboração é um ativo que precisa ser fortalecido e ampliado. Nossa convergência de propósitos é clara: criar um ambiente de negócios mais dinâmico, democrático, saudável e seguro.”
No encontro foram apresentadas soluções para apoiar as entidades parceiras na geração de receitas e benefícios para seus associados, com impacto direto na promoção dos negócios em suas regiões. O Hub de soluções de adquirência, cartões e certificados digitais da FictorPay, apresentado por Eder Gomes Sabbag, diretor comercial da Oportunidade Negócios, despertou muito interesse entre os presentes, assim como o tema Portfólio de soluções para Microempreendedor Individual (MEI), apresentado por Vinicius Corsini, gerente
comercial de novos negócios da ACP. A proposta do Café com Negócios é ser um espaço estratégico de diálogo e integração, reunindo lideranças empresariais em torno de um objetivo comum: o fortalecimento do associativismo e a construção de um ambiente de negócios mais favorável no Rio de Janeiro.



A Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega – Saara, hoje Polo Saara, completa 63 anos em outubro cheia de novidades.
A região, considerada o maior shopping a céu aberto da América do Sul e cuja história remonta ao século XIX, hoje reúne mais de 1.000 lojas distribuídas em 12 ruas, oferecendo desde tecidos e flores até brinquedos, joias, eletroeletrônicos e utilidades domésticas. Com preços acessíveis e grande diversidade de produtos, o Saara atrai compradores de todas as partes do Rio, de diferentes estados e também do exterior. Mais do que um centro de compras, é também uma experiência cultural, marcada pela mistura de influências, pela arquitetura que mescla o antigo e o moderno e pela prática tradicional dos vendedores anunciando ofertas na porta das lojas.
Partiu Saara
Com uma comunidade lojista sempre antenada com seu tempo, o Polo Saara acaba de lançar um aplicativo que promete turbinar as vendas e integrar ainda mais a tradicional área de comércio popular do Centro do Rio.
Em um evento realizado no Organnza Café, na Rua Buenos Aires, em 28 de agosto, com lojistas, lideranças do comércio e outros convidados, a direção do Polo lançou o aplicativo Partiu Saara. O SindilojasRio foi representado pelo gerente comercial e administrativo, José Carlos Pereira Filho, e pelo coordenador de Comunicação e Marketing, Igor Quintaes.
Presidente do Polo Saara, André Haddad destacou a importância da união dos lojistas em torno de ferramentas modernas capazes de ampliar a competitividade do comércio físico diante dos desafios impostos pela digitalização. Os idealizadores do aplicativo, Renato Alves e Rafael Robalinho, ressaltaram que a ideia nasceu antes da pandemia, mas ganhou força agora, em um momento em que a integração entre o on-line e o físico se tornou essencial para atrair consumidores.
“A proposta é gerar vendas e, também, qualificar a comunicação do Saara com seus clientes, unificar campanhas e fortalecer a identidade da região como destino de compras”, explicou Renato Alves. Já Rafael Robalinho reforçou que o aplicativo Partiu Saara transforma o polo em uma grande vitrine digital:
“O mundo mudou e o consumidor também. Hoje, 90% pesquisam on-line antes de comprar, mas 89% ainda preferem comprar nas lojas físicas. O aplicativo conecta esses dois mundos, permitindo que o cliente encontre o produto desejado no Saara, com promoções inteligentes e controle direto do lojista no balcão”, afirmou.
Apresentado como um ecossistema digital, o Partiu Saara oferece recursos que aproximam os consumidores das lojas, entre eles: catálogo digital de produtos; sistema de promoções e cupons de desconto; reserva de itens por até 72 horas; mapa interativo de rotas; e ferramentas de gestão e CRM para lojistas. A divulgação para o público consumidor teve início em 1º de outubro.


A Convenção Coletiva de Trabalho firmada entre o SindilojasRio e o SEC RJ, que definiu o reajuste salarial 2025-2026 de milhares de trabalhadores do comércio, foi destaque na imprensa do Rio de Janeiro. O início do pix parcelado e os preparativos e expectativas do comércio para as vendas do segundo semestre também tiveram grande repercussão. Além disso, tiveram destaque, ainda, as posições do SindilojasRio e do CDLRio contrárias ao aumento da Cosip, que aumentará o gasto com energia, e à construção de um espigão na área conhecida como Buraco do Lume, no Centro do Rio, que poderá provocar prejuízos econômicos e ambientais à região.
Definido o Reajuste Salarial dos trabalhadores do Comércio 2025-2026.


Pix parcelado será bom para o comércio.


SindilojasRio e CDLRio se manifestam contra o aumento da Cosip.

Palestra com Paulo Bertone prepara lojistas para as vendas do 2º semestre.


Expectativas do Varejo para o 2º semestre.


Projeto imobiliário para o Buraco do Lume é aprovado. SindilojasRio e CDLRio alertaram para possíveis danos econômicos e ambientais.



Agora podendo ser parcelado, o Pix deverá estimular o consumo e as transações sem o uso do papel-moeda ou por meio de transferências tradicionais. As estatísticas revelam um mercado cada vez mais consolidado. São 867,9 milhões de chaves Pix e 175,5 milhões usuários. Cerca de 6,5 milhões de transações, que somam R$ 2,9 trilhões, são realizadas todo mês. O presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, destacou os benefícios do Pix parcelado. "Será um alento na atual conjuntura, mais restritiva, dando fôlego para o comércio, constituindo-se num passo adicional para facilitar transações e criando possibilidades de pagamento mensais para quem não possui cartão de crédito, principalmente", disse ele.
Ele frisou a importância da educação financeira e do controle dos gastos. O consumidor precisa estar atento a cobranças, como juros e IOF, devendo
sempre avaliar e comparar a modalidade do Pix parcelado com a do cartão de crédito, bem como se programar para cumprir com os pagamentos.
“O usuário do Pix parcelado terá o compromisso de honrar as parcelas por meio do débito em conta, favorecendo novos hábitos de consumo entre aqueles que não usam cartão de crédito. Já os que usam cartão de crédito, com o Pix parcelado terão mais esta opção de expandir suas compras”, afirmou Aldo, acrescentando que a concorrência estimulará a oferta de serviços acessórios e, provavelmente, diminuirá custos com o crédito. “E, dependendo das circunstâncias, o comerciante também poderá diminuir preços para ampliar a procura e ganhar volume nas vendas”, concluiu.
Entre as estratégias de comunicação multicanal, um recurso simples e direto tem mostrado resultados expressivos para o comércio eletrônico no Brasil: o SMS. O canal vem conquistando espaço como ferramenta de marketing e relacionamento. Segundo relatório da Infobip, baseado em dados da Validity, 90% das mensagens SMS são lidas em até três minutos após o envio. Já o e-mail apresenta taxas de abertura em torno de 20 a 25%, muitas vezes horas após o disparo. Além da efetividade, o SMS tem outra vantagem: é mais barato do que o WhatsApp para campanhas em massa. Enquanto o custo por mensagem no WhatsApp Business API varia conforme o volume e a categoria da comunicação, o SMS mantém tarifas mais acessíveis e estáveis, o que se reflete em ROI mais alto em ações rápidas e diretas.
Dados coletados pela edrone entre abril e julho deste ano, em campanhas de mais de 100 lojas virtuais brasileiras, mostram que o SMS já entrega resultados tangíveis. A recuperação de carrinhos abandonados via SMS alcançou uma taxa de conversão de 2,32% e gerou mais de R$ 100 mil em receita, a partir de cerca de 6 mil mensagens enviadas. O ticket médio dos pedidos recuperados superou os R$ 696,04, valor acima da média em outras campanhas digitais. Em estratégias de pós-venda, o canal foi ainda mais eficiente: ticket médio de R$ 1.071,83 por pedido. Segundo especialistas, o sucesso do SMS tem relação direta com o comportamento do consumidor: conectado, multitarefa e pouco paciente. No Brasil, a adesão de grandes e pequenos e-commerces mostra que o SMS começa a ocupar lugar estratégico na pauta do marketing. (Abcomm)

O mercado de brinquedos brasileiro registrou, no primeiro semestre de 2025, o melhor resultado em quase uma década. Segundo dados da Circana, consultoria global de consumo, o faturamento avançou 6% em relação ao mesmo período de 2024, revertendo dois anos de retração. A expansão foi favorecida por uma deflação média de 12% nos preços, que tornou os produtos mais acessíveis e ampliou o alcance das famílias. Categorias tradicionais tiveram forte impulso: blocos de montar cresceram 38%, pelúcias 24%, miniveículos 23% e cartas estratégicas de troca 46%. Entre as licenças, Lilo & Stitch foi o destaque absoluto, com alta de 729% no período. Pokémon (+42%) e Hot Wheels (+15%) também reforçaram o apelo das marcas consolidadas.
No varejo, a divisão entre especialistas em brinquedos (52%) e generalistas (48%) se manteve estável pelo terceiro ano seguido, refletindo equilíbrio no comércio físico. Já as vendas on-line seguem em expansão contínua desde 2022, com ganho de um
ponto percentual ao ano e participação de 22% no faturamento. O Sudeste concentrou 45% das vendas nacionais.
Para Célia Bastos, diretora executiva da Circana, a deflação no preço médio foi determinante para reaquecer o consumo, permitindo que os lares mantivessem o hábito de investir em brinquedos, mesmo em um contexto de crise. Ela destaca ainda que a estabilidade entre especialistas e generalistas e a ascensão consistente do canal digital mostram que o consumidor busca tanto a experiência da loja física quanto a conveniência on-line.
O setor entrou no segundo semestre – mais forte por causa do Dia das Crianças e o Natal – com perspectivas de continuidade no crescimento. Preços mais acessíveis, categorias em expansão e marcas licenciadas em alta reforçam o potencial para fabricantes e varejistas em 2025.
(Times Brasil)
A 18ª edição da Expo Franchising ABF Rio, a segunda maior feira de franquias do Brasil, foi realizada entre os dias 18 e 20 de setembro, no Riocentro, atraindo cerca de 15 mil visitantes e com a participação de cerca de 100 marcas, sendo 10% delas estreantes. Entre as opções de investimento, franquias que variam de menos de R$ 10 mil a mais de R$ 2 milhões, distribuídas por segmentos como Alimentação, Casa e Construção, Tecnologia, Educação, Entretenimento, Hotelaria e Turismo, Limpeza e Conservação, Moda, Saúde, Beleza e Bem-Estar, Serviços e outros. Com cerca de 15 mil visitantes, o evento atraiu leads
qualificados e gerou perspectivas positivas de negócios para os expositores. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o mercado registrou um aumento de 14,2% no faturamento no segundo trimestre de 2025 em comparação ao mesmo período do ano passado, alcançando R$ 69,9 bilhões. O Rio de Janeiro tem mostrado crescimento sólido no franchising: o setor faturou R$ 12,5 bilhões nos primeiros seis meses de 2025, representando uma alta de 7,2% em relação ao ano anterior. O estado também registrou uma expansão de 1,6% no número de unidades franqueadas, atingindo a marca de 18.601 operações.

O último trimestre do ano concentra as maiores oportunidades do varejo: Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Em 2025, os lojistas do Rio enfrentam um cenário mais desafiador – juros e inadimplência elevados, desaceleração do mercado de trabalho, desordem urbana e carga tributária pesada –, mas também há espaço para recuperação, se a preparação for estratégica, prática e orientada ao consumidor.
A atividade econômica mostra sinais de desaceleração no País, o que mantém a taxa de juros básica (Selic) elevada e pressiona o custo do crédito, encarecendo financiamentos e reduzindo o poder de compra do consumidor. A inadimplência também segue alta, tanto entre pessoas físicas quanto entre empresas, elevando a cautela por parte de instituições financeiras e tornando renegociações e gestão de caixa ainda mais cruciais para quem vende a prazo.
No Rio, pesquisas e análises do setor apontam retração nas vendas do varejo em 2025 e destacam impactos negativos da economia informal e do aumento da criminalidade sobre o comportamento do consumidor, fatores que afetam o fluxo nas ruas e a conversão nas lojas. A alta carga tributária pressiona margens, exigindo dos lojistas um planejamento fiscal mais rigoroso.
Diante desse cenário, o último trimestre do ano pode ser o melhor momento para as empresas lojistas recuperarem receita, se anteciparem riscos, ajustarem ofertas ao perfil do consumidor e executarem seu planejamento operacional com disciplina. Investir em planejamento de estoque, experiência de compra, canais digitais e segurança (tanto física quanto contra fraudes no ambiente digital) com certeza irá gerar bons resultados, mesmo em um momento adverso.

Além das dificuldades impostas pela conjuntura atual, os lojistas enfrentam o desafio de conquistar um consumidor cada vez mais exigente, digitalizado e sensível ao preço. A arquiteta e consultora especializada em varejo Claudia Lacerda destaca que o cliente entra em uma loja buscando muito mais do que promoções: ele deseja experiência, bom atendimento, conveniência e encantamento no momento da compra. É nesse cenário que o espaço físico assume um papel estratégico. “Não basta abrir as portas. A loja precisa ser vendedora”, afirma a consultora de varejo.
Segundo ela, investir em design e ambientação ultrapassa a questão estética; é preciso criar um espaço que atraia o cliente e o faça desejar entrar na loja. “Um espaço organizado, iluminado e atrativo motiva e relaxa o consumidor, aumentando seu tempo de permanência e, consequentemente, as chances de compra”, explica. Cada detalhe, da vitrine ao caixa, precisa ser pensado para direcionar o olhar e facilitar a decisão de compra, especialmente em períodos de grande intenção de consumo.
Para Claudia, alguns elementos são indispensáveis na criação de uma experiência marcante: uma vitrine atrativa que comunique posicionamento e mensagem; um layout organizado que facilite a circulação e destaque produtos estratégicos; uma iluminação que valorize os itens; estímulos sensoriais, como música e aromas; e, sobretudo, um

atendimento que gere bem-estar. “Experiência é conexão. É o que faz o cliente comprar e voltar”, ressalta. Mesmo quem dispõe de pouco espaço ou tem recursos limitados pode transformar sua loja em um destino atrativo e, principalmente, lucrativo. Reorganizar a vitrine, reposicionar produtos ou melhorar a iluminação já trazem impactos imediatos. “O que muda o jogo não é o tamanho da loja, mas o olhar estratégico. É preciso ter posicionamento claro, layout funcional e oferecer uma experiência memorável”, orienta a consultora.
Claudia também chama atenção para alguns erros comuns que ainda comprometem o desempenho dos lojistas: a falta de identidade da marca, o desperdício do potencial do layout, vitrines poluídas que confundem o consumidor e uma visão restrita da loja apenas como ponto de venda.
“Esses erros custam caro porque fazem o cliente entrar… e sair sem comprar”, alerta.
Em relação ao comércio on-line, a especialista acredita que a loja física tem um diferencial poderoso. “O on-line oferece preço e conveniência, mas a loja física oferece a experiência. O cliente quer tocar, sentir e viver o produto. Quando o lojista entende isso, transforma sua loja em um espaço de conexão e não apenas em um ponto de venda”, afirma. Para ela, investir em ambientação e experiência não deve ser visto como custo, mas como estratégia de fidelização. “Mais do que vender, a loja precisa encantar. O cliente que vive uma boa experiência não compra só uma vez: ele volta”, conclui.
Estudo recente das agências Gauge e W3haus, do Grupo Stefanini, aponta que a Black Friday de 2025 deve consolidar uma mudança profunda no varejo brasileiro, ao projetar um faturamento recorde de R$ 13,6 bilhões, uma alta de 16,5% sobre 2024, com 17,2 milhões de pedidos e ticket médio de R$ 808 reais. O estudo, divulgado na plataforma Meio & Mensagem, combinou metodologias quantitativas e qualitativas, ouvindo mais de mil consumidores por meio da Stefanini Consumer Insights.
Oito em cada dez consumidores declararam satisfação com as ofertas encontradas, em 2024. Para este ano, a expectativa é ainda maior: nove em cada dez brasileiros estão propensos a comprar. Impulsionada pela maior adesão dos consumidores (44% em 2024 comparados a 29% em 2023), a Black Friday, além do crescimento em cifras, revela um consumidor em transformação: planejado, exigente, multicanal e guiado por novas prioridades.
“Estamos diante de um consumidor mais maduro, que aprendeu a pesquisar com antecedência, a usar múltiplos canais e a buscar não apenas preço, mas também benefícios agregados como cashback, cupons e conveniência”, afirma Amanda Gasperini, diretora de crescimento da Gauge.
Metade dos consumidores inicia a busca por ofertas com antecedência e metade deles já realiza a compra ao se deparar com essas promoções. Muitos aproveitam ações promocionais antecipadas, garantindo compras relevantes antes mesmo da data oficial da Black Friday que, este ano, cai na última sexta-feira de novembro, no dia 28. Esse comportamento se reflete, inclusive,
nos números do varejo: a participação da data no faturamento desse período de ofertas vem caindo, passando de 52% em 2021 para 46% em 2024. Cerca de 44% dos consumidores ouvidos pela pesquisa acreditam que as promoções duram o mês inteiro, reforçando a percepção de que a Black Friday deixou de ser um evento pontual e passou a se estender ao longo de todo o mês de novembro.
“A antecipação mostra um consumidor atento a oportunidades reais. Para as empresas, isso reduz a concorrência concentrada na data e dá aos consumidores mais tempo para pesquisar e comprar, contribuindo para o aumento do ticket médio no período”, afirma a executiva. Vale lembrar que a diluição das vendas exige consistência das marcas para manter o interesse do público por semanas.
A Black Friday, que antes era sinônimo de compra de eletrônicos, hoje se consolida como momento de compras voltadas ao uso cotidiano. O levantamento das agências Gauge e W3haus mostra queda de 5% na intenção de compra de eletrônicos e de 2% em eletrodomésticos, ao mesmo tempo em que categorias como roupas (+7%), perfumaria (+5%) e produtos de beleza (+7%) ganham relevância, indicando a ampliação da data para itens de menor ticket e uso mais frequente. O consumidor, segundo a análise, está equilibrando desejo pessoal com necessidade prática, com foco em conforto, saúde e bem-estar.
Embora o preço continue sendo um ponto central, seu peso caiu 10% desde 2021. Em seu lugar, ganham importância fatores como custo-benefício, facilidades de pagamento (43%),
cashback (40%) e cupons (48%). O planejamento também se tornou peça-chave: metade dos consumidores começa a buscar ofertas com até 60 dias de antecedência, e cresce o uso de inteligência artificial para apoiar decisões, já presente em 29% das compras.
O cenário aponta para um consumidor mais informado, exigente e estratégico, que espera conveniência e fluidez em cada etapa da jornada.
Experiência multicanal alavanca vendas e fideliza clientes
A jornada de compra varia de acordo com a faixa etária. Jovens de 15 a 28 anos pesquisam on-line e recorrem ao ponto de venda físico para validar suas escolhas, enquanto consumidores mais velhos tendem a realizar todo ou a maior parte do processo nas lojas.
Canais digitais como TikTok Shop e Instagram (agora indexado por buscadores), live commerce e influenciadores funcionam como vitrines e pontos de conversão. O aplicativo da marca, muitas vezes baixado para aproveitar promoções, permanece instalado em 90% dos casos, uma oportunidade para prolongar o relacionamento e estimular recompras.
Enquanto o ponto físico mantém relevância para experimentação e validação, o digital é decisivo para fechar a compra. A integração desses formatos reduz arrependimento e aumenta a propensão a experimentar marcas novas. Ainda segundo o estudo, o impacto é expressivo: 37% dos consumidores já realizaram compras durante uma live de Black Friday. No fim das contas, não se trata mais de escolher entre físico ou digital, mas de integrar os dois mundos para entregar conveniência, confiança e encantamento ao consumidor.

Na pandemia, o comércio eletrônico ganhou muita força, consolidando-se e mostrando às empresas lojistas a importância de estarem presentes também no mundo digital. Hoje, no entanto, o comércio físico voltou a ser relevante, especialmente na descoberta de produtos e na experiência personalizada, a ponto de marcas que nasceram no ambiente digital abrirem lojas, revelando um movimento de reequilíbrio. O estudo das agências Gauge e W3haus, que ouviu mil pessoas em todo o país, apontou um crescimento de 7% da loja física e da TV como canais de busca por ofertas.
No Centro do Rio, o Polo Saara, uma das regiões comerciais mais tradicionais do país, é a prova da força do comércio físico. Lembrando que o polo acaba de lançar um aplicativo para conectar lojistas e clientes – o Partiu Saara (leia na pág.10)
– o presidente da entidade, André Haddad, afirma que o diferencial está justamente no que nenhuma plataforma digital consegue replicar:
“Temos algo que nenhum marketplace ou e-commerce é capaz de oferecer: a experiência de compra. É o prazer de caminhar pelas ruas do Saara, parando para tomar um café ou fazer um lanche, aproveitando a variedade de opções, observando as pessoas e interagindo com as diferentes culturas que dão vida ao Polo. O marketplace é um reforço importante, um canal a mais para os nossos lojistas divulgarem seus produtos, mas o público busca mais do que isso. Ele quer passear pelas ruas, conviver, estar presente — em resumo, sentir a rua.” Haddad disse que os lojistas do Saara estão otimistas para as vendas de fim de ano. “O espírito positivo, típico do comerciante, é um motor de prosperidade. Estamos confiantes para este fim de ano e investindo muita energia também nas redes sociais, para levar ainda mais consumidores às ruas do Saara”, destacou.
O último trimestre de 2025 traz muitos desafios, mas também muitas oportunidades latentes. Com planejamento, foco no cliente e execução disciplinada, o período pode ser o ponto de virada para este ano.

Faltando pouco para o Dia das Crianças, uma das maiores datas comemorativas do setor, o comércio carioca estima vendas iguais às do ano passado. É o que mostra pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), que ouviu 250 estabelecimentos de segmentos como brinquedos, roupas, calçados, mochilas e acessórios, jogos eletrônicos, fones de ouvido e celulares, entre outros.
Dos entrevistados, 70% esperam repetir, pelo menos, vendas em um patamar semelhante ao de 2024, mostrando estabilidade e sem maiores ganhos. Assim, ajustam estoques de acordo com a demanda esperada. Outros 20% acreditam que o faturamento deverá ser ligeiramente inferior, com perda de até 2% no volume de vendas.
Apenas 10% esperam vender mais, revelando-se otimistas. Em alguns casos, neste corte, o faturamento pode ultrapassar em até 5% o do ano passado. O conjunto caracteriza-se por ter condições diferenciadas, como possuir bons fornecedores; capacidade para praticar preços competitivos, alinhados com os do mercado on-line; e estrutura para oferecer descontos de acordo com a
modalidade de pagamento (Pix ou dinheiro), a fim de atrair clientes.
O ticket médio dos produtos deverá variar de R$ 110,00 a R$ 220,00, dependendo da faixa de renda do consumidor e do tipo de presente. Cerca de 85% dos comerciantes estimam que a maior parte das compras será paga com cartões (de débito ou crédito); seguidos por Pix e dinheiro em espécie.
O presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, diz que a estimativa para o Dia das Crianças infere a continuidade do arrefecimento do ritmo de vendas, o que tem causado preocupação no comércio, produzindo cenário pouco otimista e bem diferente do ano passado. A causalidade, provavelmente, influenciará as expectativas de fim de ano para a Black Friday e o Natal.
“O Dia das Crianças, considerado o ‘Natal’ do segmento de brinquedos, a exemplo do comércio em geral, sofre com a concorrência desleal da informalidade. Em datas como esta, a cidade fica inundada de produtos contrabandeados e piratas, fora da conformidade técnica, com qualidade inferior e sonegação tributária, prejudicando o comércio formal”, lembra ele.


ANTONIO EVERTON
Mestre em Economia Empresarial, com MBA e especialização em Micro e Pequenas Empresas.
A atividade comercial tem enfrentado dificuldades para vender. O papel atribuído ao comerciante de proporcionar acesso aos bens para as famílias em qualquer localidade vem se tornando preocupante na medida em que a conjuntura da economia contextualiza restrições.
Apesar de o mercado de trabalho surpreender, apresentando-se aquecido com o desemprego revelando níveis históricos baixos (5,6% em setembro), o direcionamento da renda para o consumo de bens tem se mostrado insuficiente para performar ganhos para os comerciantes.
Para explicar a situação será preciso reconhecer que os preços têm ficado acima da meta inflacionária e do teto aceitável. No acumulado de doze meses até agosto deste ano, bateram 5,13%, enquanto em igual momento até agosto do ano passado atingiram 4,34%. Em ambos os períodos, maior que 3,0% e, nos últimos meses, superior a 4,85%.
Por mais que o comércio sacrifique margens para continuar ofertando produtos, o repasse do aumento de custos torna-se inevitável muitas vezes. O dólar ultrapassou R$ 6,00 no começo do ano, gerou incertezas e houve transmissão para a formação de outros preços. Alimentos, commodities e combustíveis pressionaram. Também influenciaram as expectativas do tarifaço
norte-americano, a instabilidade política interna e a elevação dos juros.
O peso da inflação recai sobre os consumidores, individualmente, através do custo de vida, que representa o impacto sobre os orçamentos. Dessa forma, o custo de vida supera a inflação, fazendo com que a percepção da carestia seja maior do que a registrada pelos índices.
Normalmente a renda destina-se à aquisição de bens e serviços, pagamentos de dívidas ou não, e o restante, para poupança. Neste ano, até julho, na passagem de um mês contra o anterior, o comércio registrou crescimento de vendas apenas no primeiro trimestre. Portanto, nos últimos quatro meses acusou quedas sucessivas.
Já os serviços prestados às famílias tiveram comportamento parecido no tocante à frequência da diminuição. Foram quatro quedas no total, sendo três seguidas de abril a junho, com aumento apenas em fevereiro (0,4%) e julho (0,3%). Isso se constitui num sinal de que tem havido aperto nos gastos dos consumidores.
Assim, pode-se estimar que as retrações das vendas do comércio e serviços encontram razão nas dificuldades pelas quais as pessoas vêm passando para honrar pagamentos das dívidas ou poderem guardar dinheiro.
Segundo pesquisa do Banco Central, os juros anuais encontram-se em órbita. No cartão de crédito rotativo total vão de 1,67% a 993,92%; no cheque especial, de 48,75% a 167,45%; no crédito consignado do INSS de 20,86% a 32,84%; e no crédito pessoal não consignado até 932,08% ao ano.
Havendo endividamento para complementar renda e consumo, ter status ou suprir alguma emergência, essas taxas assumem importância na vida financeira de qualquer um.
Não é à toa que os indicadores de endividamento preocupam, uma vez que contribuem para justificar a baixa do consumo (de bens e serviços) ao se revelarem crescentes nos últimos meses.
São mais de 13,2 milhões de brasileiros com alguma dívida. Cerca de 5,2 milhões possuem atraso no pagamento; e 2,2 milhões asseguram não ter condições para pagar.
São contingentes populacionais significativos para expressar que a economia vem perdendo fôlego. Neste cenário, o comércio não conseguirá repetir o desempenho do ano passado (4,7%); os juros e inflação sufocarão orçamentos interferindo nas decisões de consumo; e, com efeito, o crescimento esperado da economia (2,16%) será inferior ao do ano passado (3,4%), criando para 2026 (1,80%) e 2027 (1,90%) estimativas abaixo do potencial de evolução.
No SindilojasRio, as empresas associadas contam com todo o suporte jurídico para a prevenção de riscos e aconselhamento.
São apresentados pareceres aos questionamentos de forma que as decisões possam ser tomadas antes que se tornem processos judiciais.


No meio jurídico, a assessoria preventiva é definida como uma modalidade prestada de modo habitual, contínua e indiscriminadamente ao empresário, na qual o advogado atua focado na percepção de benefícios legais e prevenção dos riscos.
Uma das principais finalidades da advocacia preventiva é desenvolver ferramentas e meios para auxiliar a empresa no andamento das tarefas burocráticas e, assim, evitar demandas judiciais.
Este serviço não é apenas as grandes empresas e multinacionais que necessitam de uma assessoria jurídica preventiva. O pequeno e o médio empreendedores também podem usufruir desta assessoria e evitar prejuízos causados por contratos mal firmados; prevenir eventuais ações trabalhistas,
e outros atos lesivos que prejudiquem o negócio.
As perguntas feitas com mais frequência ao setor Jurídico do SindilojasRio, são respondidas e publicadas na revista O Lojista bimestralmente. Empresas lojistas associadas ao SindilojasRio têm direito a consultas presenciais e por e-mail, além de poderem tirar dúvidas por telefone nas áreas trabalhista, cível e tributária. Já lojistas não associados podem fazer uma primeira consulta presencial gratuitamente. Desejando dar continuidade ao atendimento presencial, devem associar-se, pois, caso contrário, as consultas para empresas não associadas serão apenas por telefone.
A assessoria preventiva do SindilojasRio atua de segunda a sexta, das 9h às 17h. Para mais informações, entre em contato pelo tel. (21) 2217-5062 ou pelo WhatsApp (21) 96479-2512.
Hoje, a utilização dos dados pessoais de clientes e de colaboradores, entre outros, de forma correta e respaldada pela LGPD, tornou-se de vital importância para as empresas, inclusive as do comércio, que operam tanto com vendas físicas como virtuais.
Pensando nisso, o SindilojasRio firmou parceria com o escritório Terra Sarmento Rocha, especializado no tema, para oferecer às suas empresas associadas, com condições especiais, um novo serviço: a implementação e a adequação dos procedimentos à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)



Com larga experiência na área de Direito Digital e Corporativo e atuação reconhecida na área de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais - LGPD, o escritório oferece apoio jurídico para que as empresas possam seguir coletando e utilizando suas bases de dados dentro da nova legislação, na criação, por exemplo, de formulários, físicos e digitais para a coleta de consentimento de consumidores em plataformas de atendimento presenciais ou remotas e, também, para o desenvolvimento dos termos legais necessários à implantação de plataformas de e-commerce.
No Direito Digital, o trabalho é desenvolvido de forma consultiva e buscando preparar as empresas clientes para lidar com os desafios atuais e futuros referentes à proteção e ao uso de dados sensíveis.
Do ponto de vista do marketing, captar e armazenar as informações dos atuais ou potenciais clientes ajudam a mapear toda a experiência de compra do consumidor e, assim, facilitam melhores abordagens, contribuindo
para o sucesso do negócio. No entanto, essas ações precisam estar em conformidade com a legislação atual. E muitas lojas ainda têm dificuldades a respeito de como criar estratégias para alavancar as vendas, usando essas informações da maneira correta.
Aprovada em 2018 e vigente desde 18 de setembro de 2020, a Lei nº 13.709/2018 (LGPD) tem como objetivo regulamentar o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, tendo como principais fundamentos os direitos fundamentais de liberdade, privacidade e do livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural (Art.1º).
Para solicitar mais informações e uma apresentação dos serviços, entre em contato pelo e-mail contato@tsradvogados.adv.br ou pelos telefones (21) 3173-5328 e (21) 3173-5224. O escritório Terra Sarmento Rocha Advogados está situado na Rua São Jose, 20/ 19º andar, no Centro do Rio.

O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ) aprovaram, no dia 10 de setembro, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de Reajuste Salarial 2025-2026 para os milhares de trabalhadores que atuam em mais de 30 segmentos do comércio varejista do Rio.
Para quem recebe acima do piso, o reajuste dos comerciários é de 6% aplicado sobre os salários de maio de 2024, data-base da categoria, e vale a partir de 1º de outubro.
Sobre os salários de maio a setembro deste ano incidirá um reajuste de 5,5% também considerando o salário de maio de 2024. Esta diferença deverá ser paga em até duas parcelas nas folhas de pagamento de setembro e outubro.
A partir de 1º de outubro, o novo piso salarial da chamada faixa única – empacotadores, auxiliares de escritório, de serviços gerais e de depósito, etiquetadores, estoquistas, repositores, vendedores, balconistas, operadores de caixa e pessoal de escritório e similares – passa a ser de R$ 1.712,00. Já os comissionistas (puros e mistos) vão receber R$ 1.872,00. Para comerciários em período de experiência (máximo de 90 dias) e menores aprendizes, o piso será de R$ 1.530,00.
Na Convenção Coletiva de Trabalho de Reajuste
Salarial 2025-2026 também foram definidos os novos valores dos benefícios, válidos a partir de 1º de setembro:
• Ajuda de Custo: R$ 37,00
• Quebra de Caixa: R$ 73,00
• Auxílio-Creche: R$ 261,00 para empresas com até 50 empregados e R$ 288,00 para empresas com mais de 50.
Já o valor do lanche e do jantar para o trabalho nos sábados, domingos e feriados passa a ser de R$ 32,00 a partir de 1º de outubro.
O presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, comentou o acordo, lembrando a importância das negociações para se chegar a um acordo equilibrado.
– O SindilojasRio atua para garantir condições sustentáveis ao comércio, sempre em diálogo com os comerciários, que são essenciais ao desempenho e ao bom funcionamento do setor. O reajuste, resultado de uma ampla negociação, assegura previsibilidade aos lojistas e, ao mesmo tempo, reforça a importância do trabalho daqueles que estão diariamente, ao lado dos consumidores, contribuindo para a vitalidade da economia do Rio, disse Aldo.
O resumo e a íntegra da Convenção Coletiva de Reajuste Salarial 2025-2026 estão disponíveis no site do SindilojasRio: www.sindilojas.rio/convencoes-coletivas
Para tirar dúvidas e obter mais informações sobre a CCT, os lojistas podem ligar para o tel. (21) 2217-5000 ou enviar mensagens para o WhatsApp (21) 98552-1822.

A cada edição, a advogada Luciana Mendonça, do Núcleo Jurídico do SindilojasRio, responde às perguntas mais frequentes dos lojistas.
As empresas associadas do SindilojasRio têm direito a consultas presenciais e, também, por e-mail e por telefone nas áreas trabalhista, cível e tributária. Já
os lojistas não associados podem tirar dúvidas por telefone e fazer a primeira consulta presencial gratuitamente. Mas, para dar continuidade ao atendimento e fazer novas consultas, é preciso associar-se.
Tire suas dúvidas, das 9h às 17h, de 2ª a 6ª feira, pelo telefone 2217-5062.
Qual é o valor da ajuda alimentação que o empregado receberá da empresa pelo trabalho realizado aos sábados, domingos e feriados?
– A partir de 1º de outubro de 2025, o empregado receberá a importância de R$ 32,00 por qualquer trabalho realizado aos sábados, após as 14h30 ou após às 18h30, bem como nos domingos e feriados. As empresas que efetuarem o pagamento em espécie poderão descontar R$ 1,10 do salário de seus empregados, por lanche ou jantar, sendo que a referida ajuda alimentação tem caráter indenizatório, não integrando o salário para nenhum efeito, conforme Orientação Jurisprudencial n° 123 da SDI-1 do Tribunal Superior do Trabalho.
O valor pago a título de quebra de caixa tem natureza salarial?
– Não. De acordo com a 21ª cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de Reajuste Salarial 2025/2026, o valor de R$ 73,00 pago, mensalmente, a todo empregado no exercício da
função permanente de caixa não tem natureza salarial.
O empregado admitido após 1º de maio de 2024 (data base) fará jus ao reajuste salarial de forma integral?
– Não. Conforme acordado no 6º parágrafo da 6ª cláusula da CCT de Trabalho de Reajuste Salarial 2025/2026, os empregados admitidos a partir de 1º de maio de 2024 farão jus ao reajuste de maneira proporcional aos meses trabalhados.
Qual é o novo valor da ajuda de custo?
– Conforme a 17ª cláusula da CCT de Reajuste Salarial 2025/2026, será assegurada a todos os vendedores comissionistas, puros e mistos, a partir de 1º de setembro de 2025, uma ajuda de custo mensal no valor de R$ 37,00 (trinta e sete reais), parcela que não tem natureza salarial.
Até quando as empresas podem pagar a diferença salarial decorrente
da Convenção Coletiva de Reajuste Salarial 2025/2026?
– De acordo com o 9º parágrafo da 6ª cláusula do referido instrumento coletivo, as diferenças salariais devem ser pagas em até duas parcelas, nas folhas de setembro e outubro de 2025.
A partir de 1º de outubro, qual é o valor do piso salarial?
– A 3ª cláusula da CCT de Reajuste Salarial 2025/2026 estipula que, a partir de 1º de outubro de 2025, o piso salarial será de R$ 1.712,00 para funções pertinentes ao comércio de varejo, pessoal de escritório e operador de telemarketing ou similares com atribuição de venda.
Qual é o valor da garantia mínima do comissionista?
– A partir de 1º de outubro de 2025, para os comissionistas puros e mistos, será garantido o valor de R$ 1.872,00 toda vez que sua remuneração (incluindo comissão, repouso remunerado e parte fixa, se houver) não alcançar a referida quantia.

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou, no dia 9 de setembro, o Projeto de Lei 971/2025, da prefeitura, que aumenta a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip). Aprovado com 36 votos favoráveis e 11 contrários, o texto, que recebeu sete emendas, altera a forma de cobrança da taxa, hoje incluída na conta de luz dos cariocas, e amplia as possibilidades de uso dos recursos.
Além de custear a iluminação, a prefeitura poderá destinar a arrecadação para a área de segurança pública. Com a medida podendo valer no ano seguinte, o aumento da Cosip deve começar a partir de fevereiro de 2026.
A proposta aprovada prevê isenção de pagamento para consumidores que usam até 120 kWh por
mês – atualmente o limite é de 100 kWh – beneficiando cerca de 100 mil contribuintes. A faixa de 120 kWh a 140 kWh terá redução de 5% na cobrança, enquanto a faixa entre 140 kWh e 170 kWh não sofrerá aumento. Além disso, um teto de R$ 5 mil foi estabelecido para empresas, abaixo do limite anterior de R$ 27 mil, para reduzir o impacto sobre pequenos negócios.
O SindilojasRio e o CDLRio se manifestaram contra o aumento da Cosip. “A iniciativa, além de injusta, desproporcional e pouco transparente, impõe um fardo adicional a um setor que é um dos principais geradores de emprego e renda na cidade, já duramente impactado por crises sucessivas e pelo peso da elevada carga tributária”, disse o presidente das duas entidades, Aldo Gonçalves.

Exceção é o Dia do Comerciário.
Os lojistas do Rio que desejarem abrir seus estabelecimentos nos feriados de outubro e novembro devem emitir o Termo de Adesão para Trabalho nos Feriados, que é o documento que identifica os funcionários que estarão trabalhando e deve ser homologado tanto pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio como pelo Sindicato dos Comerciários do RJ (SECRJ).
Em outubro, o comércio pode abrir no Dia de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro. Já em 20 de outubro, terceira segunda-feira do mês, é o Dia do Comerciário, com folga garantida pela Convenção Coletiva de Trabalho, firmada entre o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro - SindilojasRio e o Sindicato dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ). No dia 20 só podem funcionar os estabelecimentos comerciais localizados em aeroportos, portos e estações rodoviárias, metroviárias e ferroviárias, mediante Termo de Adesão.
Nos dias 2, 15 e 20 de novembro, feriados de Finados, Proclamação da República e da Consciência Negra, respectivamente, o comércio lojista pode abrir suas portas, providenciando o Termo de Adesão.
Em 2025, algumas datas caem em domingos, o que costuma gerar dúvidas entre empresários e profissionais de contabilidade. Muitos acreditam que o Termo de Adesão para Trabalho nos Domingos é suficiente, mas, o feriado se sobrepõe ao domingo, sendo obrigatória a emissão do documento específico para esses dias.
O Termo de Adesão está disponível para todas as empresas lojistas e pode ser emitido on-line no
site do SindilojasRio – www.sindilojas.rio, acessando a Central de Serviços. O sistema orienta o preenchimento com os dados da empresa e dos colaboradores, lembrando que a jornada em feriados é limitada a seis horas.
Após o envio, o Termo segue diferentes fluxos de acordo com a situação das empresas:
• Associadas em dia: o documento já homologado pelo SindilojasRio é enviado para o SECRJ, que emitirá um boleto para o pagamento de sua taxa. Após a confirmação deste pagamento, o SECRJ enviará o Termo de Adesão, devidamente homologado, para o e-mail cadastrado pela empresa.
• Associadas com pendências: devem regularizar a situação junto ao SindilojasRio antes de concluir a emissão.
• Não associadas: o sistema gera um QR Code para pagamento da taxa via Pix, seguido do envio ao SECRJ para homologação, que emitirá um boleto para o pagamento de sua taxa. Após a confirmação deste pagamento, o SECRJ enviará o Termo de Adesão, devidamente homologado, para o e-mail cadastrado pela empresa.
Vale ressaltar que lojas que funcionarem apenas com os sócios, sem funcionários, estão dispensadas da emissão do Termo de Adesão para Trabalho nos Feriados .
Mais informações: (21) 2217-5000 / 2217-5037 ou WhatsApp: (21) 98552-1822.

Mercadoria deve custar, no mínimo, 23 Ufirs (R$109,26) para dar direito ao cashback do ICMS.
O estado do Rio de Janeiro vai oferecer tax free para estrangeiros que comprarem produtos em lojas físicas no território fluminense e espera que a medida possa alavancar o número de visitantes.
Além de sediadas no Rio de Janeiro, as lojas que quiserem se credenciar para oferecer tax free vão precisar estar submetidas ao regime de apuração normal do ICMS, documentar as operações sujeitas ao regime, se manter regulares no Cadastro de Contribuintes do Estado e em dia com as obrigações tributárias.
Os turistas estrangeiros terão direito ao cashback do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado de produtos como roupas, alimentos, bebidas e eletroeletrônicos com valor mínimo de 23 Ufirs, o equivalente a R$ 109,26, para dar direito ao benefício. O reembolso só será válido para mercadorias adquiridas presencialmente em lojas credenciadas com cartão de crédito emitido no exterior. O cashback será lançado diretamente no cartão de crédito do turista.
De acordo com o decreto que regulamenta a medida, os pedidos de restituição poderão ser feitos mediante preenchimento de formulário eletrônico emitido pelo estabelecimento comercial após a apresentação dos documentos de identificação do comprador – passaporte emitido no exterior ou carteira de identidade, no caso de residentes nos países do Mercosul.
O governador Cláudio Castro assinou a regulamentação da medida no dia 2 de setembro, que já foi publicada no Diário Oficial do Estado. “Com a regulamentação do tax free, o Rio de Janeiro se tornará ainda mais atrativo para os visitantes estrangeiros. A medida contribuirá para dinamizar nossa economia”, disse ele.
Um estudo do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Análises do Rio de Janeiro (IFEC RJ) prevê que o tax free poderia quase dobrar o valor gasto por turistas no estado, passando de US$ 212 milhões para US$ 411 milhões anuais. Se a previsão se confirmar, o estado estima um impacto superior a R$ 2 bilhões na economia fluminense.

DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.
ISS – Recolhimento do imposto. O prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Obs.: os prestadores de serviços devem recolher o ISS no terceiro dia útil de cada mês, conforme o Decreto nº 44.030 de 7/12/17.
CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet, através do programa ACI ou utilizando um certificado digital válido, padrão ICP Brasil, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.
ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.
IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.
ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.
FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.
Super Simples/ Simples Nacional – Pagamento do DAS referente ao período de apuração de setembro/outubro de 2025.
INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. (Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).
PIS, Cofins, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de setembro/outubro de 2025. Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado - Cofins, PIS/Pasep, CSLL.
Cofins – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08).
Cofins – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).
PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).
PIS, Cofins, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de outubro/ novembro de 2025. Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado – Cofins, PIS/Pasep, CSLL.
IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
Contribuição Social do Empregado – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.
Contribuição Social – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Prazo para pagamento vai até 30 de outubro.
O SindilojasRio aplica os recursos da Contribuição Negocial na defesa dos interesses dos mais de 30 segmentos do comércio varejista que representa.
Além de propiciar meios para fortalecer a atuação sindical empresarial perante as diferentes esferas do poder público, a Contribuição Negocial permite que o sindicato ofereça diversos serviços de excelência, como assistência jurídica nas áreas trabalhista, cível e fisco-tributária; e assessoria administrativa completa para todo o processo de abertura e legalização de uma loja ou filial até o registro de marcas, entre outros, para as empresas lojistas.
A contribuição também possibilita parcerias que proporcionam vários benefícios às empresas lojistas associadas, como as ações de recuperação de créditos tributários e soluções de marketing digital e para e-commerce, em parceria com escritórios e agências especializadas, além de convênios, que incluem descontos em instituições de educação superior.
A referida contribuição deve ser recolhida pelas empresas lojistas do Rio até o dia 30 de outubro de 2025. A autorização para esta cobrança, com sua respectiva tabela, foi estabelecida em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), ocorrida na sede do SindilojasRio. De acordo com o Estatuto do SindilojasRio, em todas as AGE que constem itens de interesse da comunidade lojista do Rio, podem participar também as empresas não associadas ao sindicato.
O SindilojasRio enviou para o e-mail cadastrado das empresas a guia de recolhimento da Contribuição. Mas, o lojista pode obtê-la no site www. sindilojas.rio ou solicitá-la também pelo telefone (21) 2217-5037.
Desde 1932, o SindilojasRio tem sido a voz e o porto seguro dos lojistas do Rio. Mais do que um sindicato, somos a CASA DO LOJISTA, comprometida em defender seus interesses e oferecer serviços que fazem a diferença. Lutamos pelos direitos dos nossos associados e representados, para garantir um ambiente de negócios mais justo e competitivo. Juntos, construímos um comércio mais forte e preparado para os novos desafios.


Mais competitividade e segurança jurídica para o setor.
No dia 3 de outubro, em um evento no Palácio Guanabara, o governador Cláudio Castro sancionou o Projeto de Lei nº 4219/2024 – a nova Lei da Moda – que estabelece um regime especial de tributação para os fabricantes de produtos têxteis, de confecções e de aviamentos no estado do Rio de Janeiro. De autoria do deputado André Corrêa (PP), a legislação busca garantir maior segurança jurídica e estabilidade para toda a cadeia produtiva do setor, um dos mais relevantes da economia fluminense.
A lei mantém a alíquota de 2,5% sobre o faturamento do processo produtivo e impede o aumento da carga tributária geral sobre toda a cadeia produtiva do setor, proporcionando maior competitividade às empresas, além de previsibilidade tributária. A nova legislação aperfeiçoa a Lei nº 6.331/2012, também do deputado André Corrêa, que já havia reduzido de 18% para 2,5% o ICMS cobrado do segmento têxtil e de confecções no estado.
A nova Lei da Moda corrige uma distorção identificada após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a base de cálculo do Imposto de Renda, que acabava permitindo à União se apropriar parcialmente do incentivo concedido pelo Estado.
“Essa legislação, que teve início em 2006, gerou 90 mil empregos no estado, e foi sendo aperfeiçoada com o tempo. Trata-se de um incentivo em relação ao crédito presumido. Estamos corrigindo uma distorção e fortalecendo um setor que é estratégico para o Rio de Janeiro”, explicou Corrêa.
Representando o comércio lojista no evento, o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, destacou a importância da lei, diante do cenário atual tão desafiador para a economia fluminense: “A medida chega em boa hora, pois beneficia toda a cadeia produtiva da moda, tornando-a mais competitiva. Com isso, espera-se que a lei favorecerá a atração de investimentos, fortalecendo tanto a indústria como o comércio“, disse ele.
Também representando o setor varejista, estiveram presentes Ricardo Nasseh, diretor da Armadillo; Isio Speiski, CEO da marca Sacada; e o diretor da rede Blue Man, Michel Tauil, que destacou a importância da nova legislação e a necessidade de o Rio voltar a ser protagonista no mercado da Mo da.
Estiveram presentes também o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano; o presidente da Firjan Caxias e Região, Roberto Leverone; o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RJ, Robson Carneiro; o presidente da Jucerja, Sergio Romay; o presidente do Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro (Sincronerj) e vice-presidente da Firjan Noroeste, Adão Gomes; o vice-presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário do Rio de Janeiro e Grande Rio (Moda Rio), Ulisses Betbeder; o diretor do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio de Janeiro (Sinditêxtil), Carlos Leker; e o presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo e Região (Sindvest), Gustavo Moraes.

Prevenir é (sempre) melhor do que remediar!
O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, em 11 de outubro, reforça a importância da conscientização da população sobre os riscos dessa doença crônica e a adoção de hábitos saudáveis para a sua prevenção.
A obesidade acomete pessoas de todas as idades e está associada a diversos problemas graves de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão, além de estigmas e estereótipos preconceituosos relacionados ao excesso de peso, que podem desencadear problemas psicológicos, depressão, baixa autoestima e angústia. Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, a obesidade pode impactar diretamente a qualidade e a expectativa de vida das pessoas afetadas.
De acordo com o Institute for Health Metrics and Evaluation, estima-se que, em 2019, o sobrepeso e a obesidade foram responsáveis por aproximadamente 8,8% do total de mortes no mundo, e por 12,6% no Brasil, caracterizando-se como uma das principais causas de óbitos.
A prevenção da obesidade é a melhor estratégia para garantir a saúde e o bem-estar da população desde a infância. Sabe-se que o padrão alimentar relacionado às doenças crônicas não transmissíveis é caracterizado, especialmente, pelo baixo consumo de alimentos in natura e minimamente processados em paralelo ao consumo excessivo de alimentos ultraprocessados. A obesidade está mais relacionada à qualidade do que se come do que à quantidade ingerida. Além disso, outros fatores, como a falta ou
a insuficiência de atividade física, também desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença.
No Brasil, cresce o uso de medicamentos antiobesidade injetáveis manipulados, como semaglutida e tirzepatida, uma prática que traz riscos sérios: incerteza do princípio ativo, dosagem incorreta, instabilidade térmica, impurezas e possibilidade de eventos adversos graves. Por isso, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) lançou a campanha “Obesidade – Tratamento Adequado Não se Manipula”, com o objetivo de informar à população, em especial às pessoas que convivem com a obesidade, profissionais de saúde e autoridades, sobre os perigos associados à disseminação do uso de medicações antiobesidade injetáveis manipuladas — em especial semaglutida e tirzepatida.
“A obesidade é uma doença complexa, crônica e multifatorial. Seu manejo exige avaliação médica especializada, abordagem multidisciplinar e medicamentos aprovados por agências regulatórias, com comprovação robusta de eficácia, pureza, estabilidade e segurança. Tratar obesidade exige ciência, ética, eficácia e segurança. O uso de medicamentos antiobesidade injetáveis manipulados, especificamente a semaglutida e a tirzepatida, não atende a esses critérios, não é seguro e não deve ser considerado opção terapêutica”, destaca o presidente da SBEM, o médico Neuton Dornelas.
AREZZO - JACAREPAGUÁ
BAGAGGIO - 4 LOJAS
CARANDAÍ 25 - LEBLON
CARIOCAS FC - 4 LOJAS
CONSTANCE - CATETE
CREAMY RIO SUL - BOTAFOGO
DEMOCRATA - 2 LOJAS
BELL COSMÉTICOS - COPACABANA
FISZPAN - BOTAFOGO
FOM - BOTAFOGO

GRANADO - LEBLON
ID FASHION - IPANEMA
CHASE BRASIL - BARRA DA TIJUCA
LES NÉRÉIDES - BARRA DA TIJUCA
LURITY - CAMPO GRANDE
ROMMANEL - CACHAMBI
SR MAGRI - BARRA DA TIJUCA
SUPERMERCADO FLUMINENSE - BOTAFOGO
VIP ESSÊNCIAS - BARRA DA TIJUCA
YOU MARKETING - BARRA DA TIJUCA

Quer se associar? Entre em contato conosco e conheça todos os benefícios de ser uma empresa associada ao SindilojasRio: tel.: (21) 2217-5000 / WhatsApp: (21) 98552-1822
e-mail: comercial@sindilojas-rio.com.br site: www.sindilojas.rio

PAULO BERTONE
Professor, consultor, autor de livros e criador do método Ciclo Virtuoso.
Ao longo da minha carreira, como executivo e consultor de marketing em empresas nacionais e multinacionais, percebi que o sucesso duradouro vai além de números e estratégias de mercado. Ele está profundamente enraizado em algo mais humano: o Ciclo Virtuoso. Esta metodologia, que desenvolvi e aprimorei ao longo de anos, se tornou o meu maior diferencial e a chave para resultados extraordinários.
Mas, o que é o Ciclo Virtuoso? É uma abordagem de trabalho que tem a generosidade e a gratidão como seus pilares. Em um mundo cada vez mais digital e impessoal, dominado por algoritmos e inteligência artificial, o Ciclo Virtuoso surge como um contraponto, resgatando a essência humana nas relações de trabalho e nos negócios.
Os princípios e o impacto da metodologia
O propósito do Ciclo Virtuoso é criar um ecossistema positivo, onde cada ação de generosidade e cada demonstração de gratidão alimentam as próximas, gerando um ciclo contínuo de bem-estar e produtividade. Isso se manifesta de várias formas:
- Ambiente de trabalho positivo: Quando a generosidade e a gratidão são cultivadas, os colaboradores se sentem valorizados e
conectados. Esse senso de pertencimento fortalece os laços da equipe, aumenta a satisfação e reduz a rotatividade.
- Aumento da produtividade: Um time que trabalha com um propósito claro, onde todos se apoiam e se reconhecem mutuamente, alcança níveis de desempenho muito mais altos. A motivação vem de dentro, do desejo genuíno de contribuir para o sucesso coletivo.
- Fidelização e atração de clientes: Uma empresa que age com generosidade e gratidão não apenas atrai clientes, mas os transforma em verdadeiros defensores da marca e fortalece os relacionamentos existentes. A reputação construída com base em valores humanos e éticos é um ativo inestimável.
O Ciclo Virtuoso é a prova de que a empatia e a conexão humana podem ser o maior diferencial competitivo. Não se trata de um conceito utópico, mas de uma prática diária, autêntica e espontânea. É a forma de vencer a impessoalidade, agregando valor tanto ao público interno (colaboradores e parceiros) quanto ao externo (clientes).
Como colocar o Ciclo Virtuoso em prática
A implantação do Ciclo Virtuoso começa com a liderança. É preciso um compromisso autêntico com a
transformação, que se reflete em ações simples, mas poderosas:
Liderança pelo exemplo: seja o primeiro a demonstrar generosidade e gratidão. Reconheça o esforço da equipe, compartilhe o sucesso.
Comunicação aberta e transparente: crie um ambiente onde o feedback é bem-vindo e a gratidão é expressa abertamente.
Incentivo a atos de bondade: promova iniciativas que permitam que a equipe ajude uns aos outros e a comunidade ao redor, reforçando o propósito de ser mais humano.
O sucesso que obtive em empresas de diferentes portes e segmentos, como Sonho dos Pés, Casa do Bicho, Lápis de Cor, Prefeitura de Natal, Amigos da Escola (Rede Globo) e várias outras, demonstrou que o Ciclo Virtuoso não é uma teoria, mas uma metodologia comprovada.
Convido você, leitor, a repensar suas estratégias. Não mude sua origem, mas transforme seu destino. Abandone a ideia de que o único propósito é a lucratividade e descubra que generosidade e gratidão não são apenas palavras bonitas, mas práticas diárias que constroem empresas mais humanas, vidas mais plenas e um mundo mais justo.

