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LISBOA
Monsanto e Bairro Azul ligados por vias pedonais e cicláveis
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07 | 05 | 2009 17.54H
O vereador do Ambiente da autarquia, José Sá Fernandes, explicou hoje que a ponte representa um investimento municipal de cerca de 700 mil euros e é a "peça chave" do denominado corredor verde (entre Monsanto e o Parque Eduardo VII), ao unir o circuito por detrás das instalações da Polícia Municipal e um terreno onde haverá plantações e percursos pedonais e cicláveis.
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O corredor verde tem já traçadas ciclovias entre o Parque Florestal e Campolide, onde a autarquia e a Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas plantaram girassóis em 1,5 hectares da Quinta do Zé Pinto. "A ligação do Parque Eduardo VII a Monsanto é a mudança, de uma vez por todas, do conceito de cidade em Lisboa", disse Sá Fernandes, referindo que o corredor verde não vai estar totalmente pronto em finais de Setembro, mas terá então um "aspecto irreversível".
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O autarca falava durante uma visita pelas obras com a comunicação social.
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Após a visita, o presidente da autarquia, António Costa, sublinhou que a rede ciclável que está a ser construída abrange o centro da capital para servir quem ali vive e trabalha e não para suportar apenas as actividades de lazer.
As palavras
O autarca destacou também o facto de as ciclovias projectadas permitirem contrariar quem não acreditava que Lisboa, cidade de colinas, pudesse ser percorrida sem necessidade de "alpinismo ciclável". A rede ciclável já projectada para a cidade de Lisboa conta com 86,2 quilómetros e será suportada pelo município. Actualmente, estão também a decorrer ou a ser projectadas outras obras da rede, como o troço Canide/Benfica/Monsanto ou a ligação Benfica/Telheiras, cuja obra arranca em Julho.
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O vereador Sá Fernandes admite que nem toda a população vai aderir às ciclovias, mas acredita que "muitas pessoas" passarão a optar mais vezes pela bicicleta. D
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