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telecomunicações
redes HFC
Hélder Martins Televés Electrónica Portuguesa, Lda.
A implementação de redes HFC nas ITED e ITUR vem aumentar as opções de escolha no dimensionamento de uma solução de distribuição da rede de cabo coaxial. A rede HFC pode ser a melhor solução com uma simplicidade no dimensionamento ímpar, uma maior qualidade nas performances obtidas, sem gorar a não menos importante redução de custos. A rede HFC necessita de equipamentos que convertem a montante o sinal coaxial em ótico e vice-versa a jusante. Assim, gene ricamente serão necessários os seguintes equipamentos, ou parte deles: Transmissor ótico: gera um sinal ótico num comprimento de onda definido, modulado pelo sinal de RF. A escolha do equipamento deverá realizar-se em função da potência ótica de saída necessária. Caso seja necessária uma potência ótica de saída mais elevada, pode-se utilizar um amplificar ótico ou em alternativa, utilizar vários transmissores óti cos. Pelo contrário se o nível de sinal ótico for excessivo, dever-se-á instalar um atenuador ótico entre transmissor e recetores óticos. Recetor ótico do canal de retorno: recebe até duas fibras com dois canais de retorno dentro da gama 1270-1650 nm, recuperando os sinais originais em RF do canal de retorno (5-65MHz). Equipamento imprescindível em redes CATV de forma a garantir o funcionamento do canal de retorno. WDM: dispositivo passivo que multiplexa/desmultiplexa dois si nais óticos de comprimentos de onda diferentes. Combina os sinais CATV da via direta nos 1550 nm com os da via de retorno nos 1610 nm. Em GPON combina os sinais RF Overlay dos 1550 nm com os sinais de dados da OLT nos 1310 nm/1490 nm. Amplificador ótico: para redes com elevado nível de repartição, é necessário um nível ótico significativo à entrada para garantir o bom funcionamento do sistema. Para tal poder-se-á adicionar uma etapa de amplificação ótica. Repartidor ótico: permitem a distribuição do sinal ótico da CR para os vários locais necessários (ATE’s e/ou ATI’s). Poder-se-á afirmar que é esta etapa que define a escolha da potência necessária à saída do transmissor ótico. Isto devido à atenuação do cabo de fibra ótica ter muito menor relevância. Recetor ótico: rquipamento com ou sem canal de retorno para permitir o funcionamento de redes CATV ou S/MATV respetivamente. Os mini-nós óticos estão disponíveis com alimentação local (230 Vac) ou podem ser alimentados remotamente via cabo coaxial, podendo assim ser instalados em locais sem alimentação 230 Vac. Os micro -nós podem ser aplicados em redes S/MATV com níveis de potência de saída mais baixos. Seguem-se alguns exemplos típicos para redes CATV, SMATV e GPON com níveis de repartição distintos.
nível de sinal mais baixo, sendo no entanto suficiente para garantir as necessidades de nível de sinais para ATI’s de menor nível de repartição RF. Para soluções ponto-a-ponto ter-se-á de considerar um atenuador de forma ao sinal que chegue ao recetor não seja excessivo.
Figura 1. Exemplo de rede HFC para S/MATV com Recetores com alimentação local e remota (até 4 saídas).
b. HFC para S/MATV Para instalações com maior nível de repartição, o transmissor Tx deve garantir uma potência ótica adequada de forma a garantir o bom fun cionamento da rede.
Figura 2. Exemplo de rede HFC para SMATV com Recetores com alimentação local e remota.
c. HFC para CATV A rede de CATV tem duas bandas distintas em frequência. A banda di reta dos 88-862 MHz e a banda de retorno dos 5-65 MHz para os sinais DOCSIS do operador, de forma aos sinais de dados estarem garantidos. A Televés oferece soluções que garantem o funcionamento da rede CATV com a utilização de uma única fibra ótica.
a. HFC para S/MATV (até 4 pontos) A rede SMATV é a de implantação mais simples e económica, bastando um transmissor Tx e respetivo repartidor ótico para garantir a totalidade de saídas necessárias. Os recetores óticos Rx Fiberkom com alimen tação remota ou local garantem níveis de sinal significativos, tendo adicionalmente algumas etapas de ajuste para parametrizar de acordo com as necessidades da instalação. Os mini-nós garantem à saída um www.oelectricista.pt o electricista 75
Figura 3. Exemplo de rede HFC para CATV com Recetores com alimentação local e remota.
A montante será necessário um transmissor Tx para a via direta e um recetor Rx para o retorno, devidamente combinados num WDM. A re partição ótica deve ser dimensionada em função das necessidades do projeto. A jusante, os recetores Rx Fiberkom integram um emissor