robótica
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O End of Arm Tooling (EoAT), equipamento que interage com peças e componentes, geralmente na extremidade de um braço robótico, é um aspeto crucial da tecnologia robótica.
A tendência é no sentido de uma maior compatibilidade. Para facilitar a integração dos utilizadores e mostrar a maior gama possível de aplicações, fabricantes como o OnRobot estão a desenvolver as suas ferramentas para serem compatíveis com os braços robotizados de todos os principais fabricantes. Tais inovações permitem o alargamento da gama de aplicações: as aparafusadoras automatizadas permitem processos de montagem robotizados, as lixadeiras orbitais, permitem atribuir aos robots tarefas de polimento e lixagem de peças, e as pinças de vácuo com elevadas cargas úteis, como a VGP20, estabelecem novos padrões em embalagem e paletização automatizada.
produtividade bem como na qualidade de resposta a todo o tipo de necessidade dos clientes. Efetivamente, os cobots são equipamentos de fácil implementação nas organizações, contudo são apenas parte da equação. O robot em si não é capaz de efetuar qualquer ação. Para tal precisa de um conjunto de ferramentas do fim do braço (EoAT): garras, sensores e outros periféricos de automação.
SENSORES As aplicações colaborativas estão a tornar-se cada vez mais sensíveis e assumem agora também tarefas de montagem de precisão ou processamento de superfícies, por exemplo rebarbagem, lixagem ou polimento; a tecnologia dos sensores pode ser integrada na própria pinça (como no RG2-FT) ou montada como um módulo externo na flange da ferramenta do braço do robot. Assim como os sistemas de visão como o OnRobots Eyes estão em ascensão, permitindo que os robots reconheçam peças opticamente e percebam a sua posição espacial.
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informação técnico-comercial
EoAT: um passo para a inovação robótica colaborativa
O EoAT fornece ao robot uma funcionalidade específica que pode ser alterada para se adequar às mais variadas aplicações inclusive suportar vários processos de uma vez. A Growskills, distribuidor em Portugal da OnRobot, torna-se assim um parceiro na implementação das mais variadas aplicações de colaboração flexíveis, seguras e eficientes nas linhas de produção.
CAMPO DE ATUAÇÃO DA AUTOMAÇÃO COLABORATIVA Durante décadas, inúmeras empresas detinham vantagem ao nível da automação, com o uso de robots industriais tradicionais. Contudo, vieram a revelar-se demasiado grandes, caros e complexos, projetados para a produção de produtos fixos e de elevado volume. Assim, os robots colaborativos apresentam-se como uma forma revolucionária de trabalhar das pequenas e médias empresas. Caraterizados pela ligeireza, pela versatilidade, pela fácil programação e pelo manuseamento acessível a qualquer nível de conhecimento técnico, os cobots converteram-se num elemento fundamental no aumento da
GARRAS Com um desenho cada vez mais compacto, modelos como 2FG7 ou a 3FG15 são construídos tendo a vista a redução do espaço ocupado bem como a elevada capacidade de carga útil (quer com apreensão interior or exterior dos dedos), chegando até aos 11 kg ou 15 kg. As pinças estão a tornar-se cada vez mais inteligentes, com o software a desempenhar um papel cada vez mais importante. Exemplo disso são as pinças RG2-FT, que por terem sensores na ponta dos dedos permitem detetar a posição exata da peça sem terem a necessidade de programar os parâmetros com antecedência.
FUNCIONAMENTO E INTEGRAÇÃO A simplificação da integração e operação é de igual modo completa: as pinças estão cada vez mais a ser concebidas como soluções "plug and produce“, revelando-se totalmente operacionais logo de início. A OnRobot simplifica a integração através da padronização da interface mecânica entre o braço do robot e a pinça através da integração padrão de um sistema de troca rápida nas suas ferramentas