CENTRO DE INCLUSÃO E REFERÊNCIA PARA CRIANÇAS COM TEA

Page 1


CENTRO DE INCLUSÃO E REFERÊNCIA PARA CRIANÇAS COM TEA

SÍNTESE TFG I

O transtorno do espectro autista (TEA), condição caracterizada pela dificuldade de comunicação, comportamento e interação social, atinge a cada ano mais crianças. Com o aumento da prevalência e a falta de profissionais capacitados, o surgimento de um equipamento que atenda a essa população é enfatizado.

A escolha do tema nasce da aproximação com o público alvo do projeto, do contato com mães de autistas e a busca por instituições que atendessem a população com TEA. Ao considerar o panorama local de tratamento e diagnóstico, conclui-se que há poucas instituições que prestam serviço para os autistas na cidade de São Paulo e não há profissionais capacitados para cuidar de todas as crianças, quando há, o custo é muito alto, desta forma, o atendimento nas redes públicas é sobrecarregado pelo baixo número de profissionais especializados e falta de recursos para atender a demanda.

O projeto tem como proposta conectar-se ao Centro para Autismo e Inclusão Social (CAIS), programa de extensão da USP, com o objetivo de potencializar os serviços de tratamento e diagnóstico prestados à comunidade autista e sendo proporcionado atedimento e capacitação para pais e profissionais.

O CAIS é o primeiro modelo de atendimento utilizando a Análise do Comportamento Aplicada ao autismo dentro de uma universidade pública. Por ser atrelado a uma disciplina da graduação, o enfoque não é no atendimento em massa. São atendidas no máximo 7 crianças por semestre, na faixa etária de 3 a 9 anos. O atendimento é individualizado e semanal, com carga horária de 1h por semana. Por tanto, as terapias levam cerca de 3 anos até a criança atingir o desenvolvimento esperado. Após entrevista com a coordenadora do programa, Maria Martha Hubner, foi possível entender o funcionamento e levantar as neces-

A abordagem psicológica e fenomenológica da arquitetura são utilizadas com o objetivo de adequar os ambientes às necessidades do usuário e resultar em influências positivas no comportamento e tratamento dos autistas. Não é possível se pensar em ambientes inclusivos e acessíveis sem ter conhecimento sobre as implicações sensoriais e de percepção do ambiente físico que o transtorno causa. O uso adequado da arquitetura para autistas é aprofundado por diversos estudos que foram abordados no TGF I e servirão de base para o projeto proposto.

ANÁLISE DO LOCAL

1 a cada 54 crianças é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista *

Estima-se que há 1.2 milhões de pessoas com autismo no Brasil e 256.000 mil no Estado de São Paulo **

Aproximadamente 2.000 autistas registrados em associações na cidade de São Paulo **

O autismo é cinco vezes mais comum em meninos do que em meninas *

* CDC, 2016.

**Retratos do Autismo no Brasil, 2013, p.42.

O Centro de Inclusão e Referência para Crianças Autistas está localizado no bairro do Butantã. O local foi escolhido com a finalidade de tornar o equipamento acessível para atender a demanda existente tanto da Zona Oeste como toda a cidade de São Paulo.

A proximidade do projeto proposto em relação ao Centro de Autismo e Inclusão Social (CAIS) é um fator determinante na escolha do terreno, ao conectar-se a um polo de atendimento e estudo consolidado, tornando possível potencializar o atendimento à população autista e os métodos de diagnóstico e intervenções terapêuticas.

Há 270 metros do Terminal e Metrô Butantã, o local possui uma ótima infraestrutura de transporte público, visto que é contemplado pela linha 4 - amarela do metrô e possui integração com o terminal de ônibus da SPTRANS e o terminal metropolitano da EMTU que permite o acesso a diversas regiões do município, e a municípios vizinhos. Além dos modais de transporte público, o distrito é conectado diretamente com a marginal Pinheiros, próximo à Rodovia Raposo Tavares, e cortado por importantes avenidas como a Francisco Morato e Vital Brasil.

Questões acústicas são muito incômodas para autistas, ao escolher um local com vizinhança residencial e grande área arborizada é possível obter ambientes terapêuticos mais silenciosos, espaços ao ar livre e integração do ambiente construído com o verde.

Nos arredores do terreno escolhido há presença de equipamentos que podem oferecer serviços complementares e apoio nos setores de cultura, lazer e saúde, como o Museu da Cidade de São Paulo, Museu da Polícia Civil, Museu Histórico do Instituto Butantan, Hospital Vital Brasil, Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa, entre outros.

Os lotes que compõem o local escolhido firmam o Termo de Compromisso Ambiental é exigido pela SEI 6027.2018/0005388-0 EXTRATO DO TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL TCA 118/2019 PMSP/SVMA E ESEK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE S.A. com fundamento no artigo 154 da Lei Municipal nº 16.050/2014, Decreto nº 53.889/2013. A partir das cláusulas foi possível identificar 9 árvores exóticas e 15 árvores nativas, totalizando 24 árvores existentes.

24 árvores existentes no local escolhido

Demanda por raio
MAPA | MOBILIDADE URBANA E ELAÇÃO CAIS USP
MAPA | USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

CENTRO DE INCLUSÃO E REFERÊNCIA PARA CRIANÇAS COM TEA

A proposta se contempla em projetar um espaço de inclusão e apoio às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), na cidade de São Paulo, que atenda as reais necessidades desta população na área cognitiva, comportamental e social, através do acompanhamento intensivo, cursos externos para pais e profissionais e espaços de convivência. O equipamento se estende às crianças, alunos e profissionais do CAIS USP, constituindo a otimização da arquitetura em um ambiente adaptado e adequado.

Se inicia a setorização por meio de dois blocos com funções definidas, um sendo de caráter médico e terapêutico e o segundo de convivência. Os programas destinados ao atendimento e que acolhem maiores densidades ficam no térreo (Setor médico, de convivência e administrativo). Os dois blocos são interligados no pavimento superior onde abriga o setor terapêutico, educacional e a biblioteca do equipamento.

Seguindo premissas de sustentabilidade, a proposta manterá todas as árvores presentes no terreno. A massa arbórea existente é o elemento estruturador do projeto. A partir da vegetação são definidos os vazios, praças, passarelas e acessos.

A massa arbórea e os fechamentos permeáveis à vista, propostos para as fachadas do equipamento, sugerem e reforçam a integração entre o meio interno e o meio externo. A passagem pelo edifício é realizada de modo agradável, com vazios que funcionam como zonas de transição de um bloco para o outro e geram uma percepção da paisagem circundante.

A circulação do pátio interno central se caracteriza através da rampa que percorre do setor médico e dos ambientes de atividades ao pavimento superior, destinado às salas de terapia. No segundo bloco, de convivência, a escada percorre do café à biblioteca e as salas de aulas, sucessivamente.

Os espaços favorecem o encontro entre as crianças, profissionais e a cidade. A esquina, a arquibancada de frente para o auditório e o jardim sensorial criam oportunidades para socialização e integração.

As ideias de setorização a partir de blocos definidos e o pátio interno foram correntes nas duas primeiras propostas volumétricas, porém em ambas a Taxa de Ocupação e Coeficiente de Aproveitamento ultrapassa ao estabelecido pelos índices urbanísticos e as árvores existentes no terreno não foram levadas em consideração. A terceira proposta, definida no TFG I, manteve as diretrizes de setorização, porém teve como proposta o corte das árvores existentes e plantio das árvores exigidas pelo Termo de Compromisso Ambiental. As áreas livres verdes foram isoladas e com pouca permeabilidade visual. Na volumetria adotada, as árvores existentes são as protagonistas, tendo áreas livres distribuídas pelo terreno, e definindo a partir da vegetação o programa, os vazios e acessos.

ARQUITETURA E AUTISMO

O Transtorno do Espectro Autista se caracteriza por uma desordem no desenvolvimento humano. Seus sintomas afetam as áreas de interação social, comunicação e comportamento, tendo como a mais comprometida, a interação social (SILVA; GAIATO; REVELES, 2012). Os autistas lidam com o ambiente de uma forma única, o que influencia sua experiência espacial e interação com o mundo. A abordagem psicológica e fenomenológica da arquitetura são importantes para adequar os ambientes às necessidades do usuário e resultar em influências positivas no comportamento e tratamento dos autistas.

ANÁLISE COMPORTAMENTAL E SUA RELAÇÃO COM A ARQUITETURA

ORIENTAÇÕES

SOBRE OS ESPAÇOS:

ACÚSTICA

Controle do ruído de fundo, eco e reverberação. O nível de controle acústico varia de acordo com a zona e a atividade desenvolvida (salas sensoriais e salas de terapia).

SEQUENCIAMENTO ESPACIAL

A organização espacial deve ser de forma lógica e previsível, com transições suaves de um espaço para outro, mantendo um fluxo contínuo e sensorial com o mínimo de interrupções e distrações possível.

COMPARTIMENTAÇÃO

Compartimentação a partir da estruturação de diferentes blocos com funções únicas e definidas conforme a distribuição do programa. Cada uso é relacionado a um elemento visual, cor ou material. Por exemplo: Setor terapêutico (uso privado) no pavimento superior possui brises móveis na fachada e biblioteca (uso público) possui brises fixos coloridos

ZONEAMENTO SENSORIAL

abertura podem possibilitar a permeabilidade visual e diferentes integrações com o ambiente externo

a altura do pé direito do ambiente influencia na percepção de espaços mais amplos de integração ou mais reclusos de isolamento

Foram definidos espaços de acordo com sua qualidade sensorial e nível de estímulo permitido, sendo elas de “alto estímulo” e “baixo estímulo” com zonas de transição auxiliando na mudança de uma zona para outra.

ZONAS DE TRANSIÇÃO

As zonas de transição auxiliam o indivíduo portador de TEA a recalibrar os sentidos à medida em que se move de um nível de estímulo para o próximo.

ESPAÇOS DE FUGA

Servem para fornecer um escape da sobrecarga sensorial decorrente do meio físico e social. Devem fornecer um ambiente sensorial neutro com estimulação mínima que pode ser personalizado pelo usuário (caracol no pavimento superior)

CORES E MATERIALIDADE

A paleta de cores escolhida para o projeto são cores neutras e em determinados elementos cores vivas, associadas à identidade visual, para criar um contexto definido para cada atividade em associação com um determinado espaço.

ILUMINAÇÃO

Contribui para que o ambiente proporcione incentivo para os sistemas sensoriais dos seus usuários. Atividades mais focadas (salas de terapia) ou descontraídas (ateliês e biblioteca) são diferenciadas a partir da configuração da luz. Nas salas sensoriais, é utilizado a iluminação cênica para oferecer estímulos e percepções sensoriais e nas salas de terapia, os brises auxiliam no controle visual e da iluminação.

ESPAÇOS AO AR LIVRE

setores: convivência terapêutico médico educacional

Promovem uma parte essencial da consciência ambiental do indivíduo, podendo proporcionar a sensação de independência e relações sensoriais, seja ela de forma visual ou apropriativa.

compartimentação a partir da estruturação de diferentes blocos com funções únicas e definidas

alto estímulo baixo estímulo

blocos definidos de acordo com sua qualidade sensorial

elementos

zona de transição entre uma zona e outra

zona de transição

espaços ao ar livre e contato com a natureza

Sala de terapia | Zona de alto estímulo

VALDEMAR FERREIRA IMPLANTAÇÃO sem escala

COBERTURA PÁTIO caixilhos envidraçados e vazios com pergolados que permitem o sombreamento

BRISES VERTICAIS MÓVEIS em chapa metálica perfurada, no pav. superior, filtram a luz e permitem contrale visual nas salas de terapia

ILUMINAÇÃO ZENITAL iluminação zenital nas salas de aula

ESTRUTURA MISTA

Malha 8x8m em estrutura metálica

crianças

ESTRUTURA MISTA Vão no térreo com pilares em concreto

Salas de terapia divididas de acordo com o grau de autismo: Assistidos por turno: (Crianças de 0 - 13 anos de idade) Manhã 100 crianças

PLANTA NÍVEL 721, 50 TÉRREO

1 - SETOR MÉDICO

1.1 - RECEPÇÃO - 30m² 1.2 - SALAS DE ATENDIMENTO E AVALIAÇÃO - 60m² 1.3 - FISIOTERAPIA - 27m² 1.4 - ENFERMARIA - 20m²

1.5 - SALA DE ATENDIMENTO FAMILIAR - 22m² 1.6 - CONSULTÓRIOS 1.6.1 - RECEPÇÃO - 30m² 1.6.2 - PEDIATRIA - 17m² 1.6.3 - PSICOLOGIA - 17m² 1.6.4 - FONOAUDIOLOGIA - 20m² 1.6.5 - NUTRIÇÃO - 15m²

2 - REFEITÓRIO - 42m²

3 - OFICINAS TERAPÊUTICAS 3.1 - ATELIÊ DE DESENHO - 38m² 3.2 - ESPAÇO DA LEITURA - 15m² 3.3 - ATELIÊ DE PINTURA - 36m² SANITÁRIOS - 40m²

4 - JARDIM SENSORIAL - 128m²

PLANTA NÍVEL 722,00 TÉRREO

5 - SETOR DE CONVIVÊNCIA

5.1 - AUDITÓRIO - 240m²

5.1.2 - FOYER - 68m²

5.1.3 - APOIO TÉCNICO - 8m²

5.1.4 - PROJEÇÃO - 14m²

5.1.5 - APOIO AO PALCO - 10m²

5.2 - RECEPÇÃO E CAFÉ - 100m² SANITÁRIOS - 20m²

6 - SETOR ADMINISTRATIVO

6.1 - ADMINISTRAÇÃO - 30m²

6.2 - ALMOXARIFADO - 12m²

6.3 - SALA DIRETORIA/COORDENAÇÃO - 20m²

6.4 - SALA DE REUNIÃO - 22m²

PLANTA

NÍVEL 725, 50

PAVIMENTO SUPERIOR

1 - SETOR TERAPÊUTICO

1.1 - ÁREA DE ESPERA - 24m²

1.3 - ESPAÇOS DE FUGA - 10m² CADA (TOTAL=30m²)

1.4 - SALAS SENSORIAIS

1.4.1 - SALA SENSORIAL TÁTIL - 28m²

1.4.2 - SALA SENSORIAL AUDITIVA - 28m²

1.4.3 - SALA SENSORIAL VISUAL - 30m²

1.5 - SALA DE ATENDIMENTO FAMILIAR - 22m²

1.6 - SALA DE INTEGRAÇÃO COLETIVA - 55m²

SANITÁRIOS - 40m²

2 - SETOR DE CONVIVÊNCIA

2.1 - BIBLIOTECA - 328m²

3 - SETOR EDUCACIONAL

3.1 - SALA DE ESTUDO - 14m²

3.2 - SALAS DE REUNIÃO - 20m² CADA (TOTAL=40m²)

SANITÁRIOS - 20m²

1.2 - SALAS PARA TERAPIA ABA (12 SALAS) - 25 - 35m² (TOTAL=360m²)

PLANTA NÍVEL 728,65

MEZANINO

3 - SETOR EDUCACIONAL

3.1 - SALAS PARA CURSOS EXTERNOS - 24m² CADA (TOTAL=96m²)

Relação da volumetria com o entorno Massa árborea existente nos espaços de convívio

PLANTA NÍVEL 718, 00 SUBSOLO

1 - SERVIÇO

1.1 - ESTACIONAMENTO - 346m²

1.2 - CASA DE MÁQUINAS E ENERGIA - 40m²

1.3 - RESERVATÓRIO - 50m²

1.4 - DEPÓSITO - 10m²

1.5 - VESTIÁRIOS - 50m²

1.6 - COPA/COZINHA - 80m²

iluminação zenital na copa/cozinha dos funcionários

CORTE CC

circulação dos funcionários embarque e desembarque

a proposta visa manter as árvores já existentes no local. O edifício é projetado nos vazios

O pátio interno distribui a circulação vertical e permite relação visual entre os pavimentos.

Elevação Lateral Direita | Rua Pirajussara
Vista Frontal | Avenida Valdemar Ferreira

Jardim sensorial

Crianças com autismo possuem distúrbio no processamento sensorial, podendo apresentar hipo ou hipersensibilidade (ou ambos) para os sentidos. Ao fornecer vários elementos sensoriais no jardim é possível acalmar e estimular as crianças.

Audição

Plantas e folhas que fazem barulhos e fornecem som divertido e triturante sob os pés

Tato

Plantas/folhas com texturas diferentes, macias ou ásperas

Ofalto

Plantas aromáticas: ervas, especiarias e aromas relaxantes

Visão O Interesse visual pode ser alcançado com plantas de diferentes cores de flor, folha ou casca

Paladar

Frutas, vegetais, ervas e especiarias que permitem estimular as papilas gustativas

canteiros do jardim sensorial

Jardim

A partir da praça, os visitantes são conduzidos à arquibancada que funciona como plateia externa do auditório.

O setor de convivência (café, biblioteca e auditório) é público e tem como objetivo funcionar como ponto de encontro e reunião, convidando a cidade a se envolver e sensibilizar com o público autista.

Diagrama Auditório - Arquibancada
CORTE DD CORTE EE

Ateliês (desenho, pintura e leitura)

As atividades lúdicas incentivam o contato entre os colegas e favorecem a socialização e a comunicação; o espaço é amplo e aberto; as aberturas na parede permitem contato com as pessoas que circulam pelo equipamento; há possibilidade de atividades individuais ou coletivas.

Sala de terapia ABA

Nessas salas é importante que as estimulações possam ser controladas, despertando a potencialidade de cada criança, através de um atendimento individualizado; há vidro espião do lado de fora de todas as salas para que as crianças e profissionais possam ser assistidos; possui mobiliário na escala da criança e lousa para projeção; possui piso de E.V.A. para que as crianças fiquem livres para brincar no chão sem risco de se machucar; e painéis acústicos suspensos no teto.

Sala sensorial (tátil, auditiva e visual)

Os ambientes terapêuticos sensoriais são capazes de proporcionar ao indivíduo o estimulo e o equilíbrio da integração sensorial; cada sala possui elementos sensoriais diferentes (texturas, cores, sons e aromas), de acordo com o sentido a ser trabalhado; há possibilidade de utilizar painéis e divisórias móveis que possibilitam o uso individual ou coletivo.

Pátio Interno | Ateliês
Rampa | Térreo ao Pav. Superior

ÍNDICES URBANÍSTICOS

ÁREA DO TERRENO

ZONEAMENTO

ÁREA CONSTRUÍDA

C.A. MÁXIMO

C.A. UTILIZADO

T.O. MÁXIMA

T.O. UTILIZADA

ÁREA PERMEÁVEL MÍNIMA

ÁREA PERMEÁVEL UTILIZADA

Os brises em chapa perfurada metálica filtram a intensidade dos raios solares modulando a relação dos espaços internos com os externos.

Os pátios internos propiciam a ventilação cruzada, espaços de sombra e a permeabilidade do solo.

A cobertura do pátio interno alterna fechamento em vidro, vazios e pergolados que permitem constante circulação do ar, luz natural e sombreamento

O beiral foi utilizado para diminuir a entrada da radiação solar direta nos ambientes internos

CORTE PERSPECTIVADO

sem escala

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.