

ALFÍSSIMA


Editorial
Caros sócios e amigos,
Terminamos o ano repleto de eventos de norte a sul do país, sendo esta a última revista Alfíssima ao terminarmos o actual mandato desta direcção.
Como é dito na gíria, foi um ano sempre a fundo!
Nesta edição teremos um especial destaque para um modelo muito exclusivo que gentilmente me foi cedido para ser publicado na nossa revista pelo meu amigo Toy de Carvalho residente na África do Sul há muitos anos.
Desde logo achei ser a pessoa mais indicada não só por conhecer perfeitamente o Alfetta GTV 6 3 litros como também ter tido a oportunidade de contactar os técnicos que desenvolveram este referido modelo nos inícios dos anos 80.
Teremos como sempre as rubricas dos nossos passeios e eventos com os nossos parceiros.
As entrevistas nesta edição foram ao nosso sócio fundador do ARCP Miguel Ferraz de Menezes e ao sócio António Pissarra.
Aproveito desde já para desejar a todos amigos e seus familiares um Santo Natal e um excelente Ano 2025.

Saudações Alfistas,
Rui Bettencourt
Editor da revista Alfíssima
Vice-Presidente da Direcção do Alfa Romeo Clube de Portugal
Circuito de Vila Real com a presença do ARCP
Mais um ano, o ARCP marcou presença nas corridas do icónico Circuito Urbano Internacional de Vila Real. Em coorganização com a Câmara Municipal de Vila Real, foi disponibilizado um parque exclusivo para sócios e aficionados da marca, no Jardim da Carreira, durante o fim de semana (29 e 30 de junho), para terem os seus Alfa Romeo expostos e devidamente estacionados, de forma a usufruírem das corridas. Igualmente em cooperação com A.P.C.I.V.R –Associação Promotora do Circuito Internacional de Vila Real, foi-nos disponibilizado um espaço bem visível e sinalizado, na zona das Padocks, onde foi possível interagir com sócios da ARCP e aficionados da Alfa Romeo, com venda de merchandising e uma agradável visita do Eng.º Carlos Tavares (Administrador Executivo da Stellantis), de Jean-Phillipe Imparato (Administrador Executivo da Alfa Romeo) e de Carlos Lobo (Diretor da Delegação local da Liga Portuguesa Contra o Cancro). A Alfa Romeo também esteve representada em pista pelo piloto Hernâni Conceição (natural de Vila Real) ao volante do seu Alfa Romeo 156 na categoria Legends 2000 e Bernardo Sá Nogueira/Joaquim Soares ao volante de um Alfa Romeo 147 GTA Cup na categoria Super Legends.




Julho foi um mês histórico para o nosso amado clube, com um inédito e auspicioso programa para o primeiro fim de semana.
Dia 06 de julho realizou- se o passeio "Rota do Xisto " com os Alfistas a percorrerem mais de 100km numa maratona cheia de adrenalina, cultura, paisagens deslumbrantes e gastrononia a preceito num dia cheio e em cheio!
O dia começou ás 09h no clube de Ténis de Gois, onde os cerca de sessenta Alfistas fizeram a sua acreditação. Foram 23 os Alfa Romeo que participaram nesta jornada, acompanhados por uma carrinha da Câmara Municipal de Góis que transportou aqueles que colocaram os seus Alfa Romeo na Expo Mundo Alfa Romeo no pavilhão gimnodesportivo local.
O passeio tem início pelas 09h45 , com a vasta caravana a sair em direcção aos Passadiços do Cerro da Candosa (inaugurados em 2022) onde se realizou a 1ª paragem para se desfrutar das magníficas vistas e dos passadiços, edificados ao longa da escarpa por cima do rio Ceira. Da Candosa seguimos para o Santuário da Nossa Senhora do Mont'alto em Arganil, por estradas sinuosas que permitiram desfrutar dos Alfa Romeo. O Santuário, localizado num monte a 615 metros de altitude e cuja estrada de acesso é palco assíduo de provas de rally, com vistas fabulosas sobre Arganil, contém uma sacristia em
madeira pintada e trabalhada de fino recorte. Existe um miradouro cujos binóculos permitem visualizar locais tão distantes como a Serra da Estrela!
Terminada a visita ao Santuário seguimos para Vila Nova de Poiares, num percurso com cerca de 50 minutos de condução, novamente por estradas prontas a realçar o potencial de Alfas e alfistas até ao Kartódromo local onde se trocou momentaneamente de volante. Desde os mais petizes com 10 anos, passando por adolescentes aos mais veteranos e experientes, eles e elas protagonizaram 20 minutos de pura adrenalina e emoções ao rubro! Apesar do momento mais lúdico, houve inúmeras peripécias e muita competitividade!
Já a manhã ia muito longa, tempo para o almoço que nos levaria pela serra da Lousã acima até á Aldeia do Xisto de Aigra Nova, onde nos esperava um fabuloso repasto de Chanfana na casa da Lousitânea - Liga de amigos da Serra da Lousã. O almoço superou as expectativas do grupo, tanto pelas entradas com uma fabulosa bola de entrecosto ou a sopa de feijão tipo sopa da pedra. No final o grupo visitou o ecomuseu que nos transmitiu o que é a cultura local e o seu passado.
Após a visita a esta Aldeia do Xisto, tempo de seguir caminho em mais um troço da mítica estrada nacional 2 para umas largas dezenas de km , com Alfas e alfistas a desfrutar do traçado que nos leva até ao cume desta


zona de serra de paisagens deslumbrantes e imponentes parques eólicos praticamente na fronteira com o concelho de Pampilhosa da Serra. Serpenteando por entre montes e vales, estradas estreitas e sinuosas mas deliciosas para quem ia ao volante, o nosso destino era a Praia fluvial da Cabreira, onde além da linda paisagem entre a montanha e o rio, contemplámos a ponte medieval e uma edificação de xisto em que o ex libris é um antigo lagar de azeite completamente recuperado e que pudemos visitar, cortesia da Comissão de melhoramentos do Colmeal e Cadafaz.
Os participantes estavam maravilhados com as belezas locais, mas foram surpreendidos com um lanche faustoso numa mesa com mais de 15 metros de iguarias, cortesia da referida Comissão e da santa Casa da
Misericórdia de Góis. Foi fabuloso e inesperado para quem ainda estava a terminar a digestão da Chanfana... escusado será dizer que o convívio foi fantástico e prolongado, sendo que a frase mais repetida era. "Isto é fabuloso e estas pessoas são incríveis!".
Já ao final da tarde regressámos a Góis onde decorreu o jantar de grupo no restaurante Encosta da Ceara, onde foram distribuídas revistas AutoDRIVE ( media partner deste fim de semana ARCP)bem como o último número da revista Alfíssima que foi apresentada ao público na véspera, aquando da inauguração da Expo Mundo Alfa Romeo .
O convívio terminou desta forma , já noite dentro com os alfistas a regressar aos seus alojamentos bem perto das 00h , com a expectativa em alta para o dia seguinte, o Dia Alfa!


uma pequena mostra a pretexto do Dia AlfaConcentração Nacional Alfa Romeo em Góis. A única questão seria o local e o sr Presidente da Câmara de Góis sugere um espaço amplo, como o pavilhão gimnodesportivo local . Estava dado o mote para o que viria a ser algo único na vida do ARCP e possivelmente, no panorama nacional entre clubes com

mais uma bela quantidade de miniaturas Alfa Romeo. Mas... e se além de miniaturas, conseguirmos expor alguns automóveis reais? Há - que aproveitar um espaço tão amplo ... daí a contactar sócios, o museu do Caramulo e todos os que estivessem ligados ao mundo Alfa Romeo foi um ápice e o resultado final foi simplesmente... o melhor evento alfista do ano!
De uma singela mostra de miniaturas de um associado e apaixonado pela marca, passamos a contar com a presença do Museu Nacional da Miniatura de Gouveia, fundado e dirigido por Fernando Taborda...alfista e um

Entre a azáfama dos preparativos durante o dia 05, com os carros a chegar a conta gotas, o cheiro a "benzina" que pairava no ar e o sorriso largo de quem alinhava e os dispunha no interior do pavilhão crescia o entusiasmo de quem não imaginava que as partes todas
somadas....teriam um impacto de deixar qualquer amante de automóveis de queixo caído! Todos a trabalhar em várias frentes para um fim de semana memorável!
Quem se deslocou a Góis neste fim de semana, pode apreciar uma exposição com mostra de sabores , como o azeite ou mel de produção local e moscatel da região de Setubal, recolha de donativos para as duas instituiçôes presentes , bancas com divulgação do Municipio de Góis, Câmara de Comércio LusoItaliano, Museu da Miniatura de Gouveia, Museu do Caramulo, Fidelidade e a presença da MCoutinho Centro com modelos estáticos e para test - drive.
As viaturas expostas iam desde o Giulietta Sprint Speciale de Rui Freitas, vencedor de várias mostras de
automóveis antigos, ao 1900 SSC da Touring Superleggera do Museu do Caramulo, passando pelo Giulia Spider que Rui Evangelista possui há 55 anos e que com os seus 80 anos de idade levou por estrada de Monção até Góis, sendo igualmente um dos pilotos mais veteranos presentes.
Mas não foram indiferentes aos visitantes os três Alfa da família Moutinho ( Sprint Veloce, 75 Turbo América e 33 1.7 16V) os dois Alfa de António Santos (Giulia Ti e Giulia Berlina), o GTV6, 2000 GTV competição, o Alfetta 2000 e Spider 2000 de José Luís Nunes, o GT 1300 Junior e Sprint Veloce Grupo 2 ex- Fábrica Italiana de Rui Freitas, o GTAM Scuderia del Portello (réplica), Giulia Bertone e Giulia Berlina de Fernando Silvestre, o Giulia GTA de Fernando Taborda, o 4C e



2000 GTV de Ralis de Adalberto Melim, o 164 V6 Turbo, Alfasud Ti, a Nuova Giulietta (tipo 116) e 33 1.5 QV de José Manuel Antunes, o 145 1.7 16V Boxer de Jorge Almeida, o GTV Spider V6 (916) de Luís Samartinho, o Giulia Quadrifoglio de Ricardo Neto ou Giulietta Quadrifoglio de Gabriel Brás entre tantos outros belos exemplares.
A Expo Mundo Alfa foi inaugurada no final de tarde de 05 de Julho, com um " Ceira de Honra" oferecido pelo anfitrião local, Câmara Municipal de Góis, contando com a presença desde logo do seu presidente Rui Sampaio e sua equipa que tanto trabalhou em prol deste evento, mas tambem do sr Presidente da Junta de Freguesia Pedro Nogueira , o sr Provedor ( José Serra) e vice Provedora ( Ana Rodrigues) da Sta Casa da Misericórdia de Góis , Graça Serra em representação
António Dias da Cooperativa Social e agro - florestal de Vila Nova do Ceira , Henrique Sousa, Rei do Moscatel, a escritora Angela Morelli entre outros.
Durante o fim de semana de 06 e 07 de Julho, enquanto decorria o passeio Rota do Xisto e o Dia Alfa, Góis tinha no pavilhão gimnodesportivo o elo de ligação entre a comunidade local e a comunidade alfista de todo o país, como o comprovam os cerca de mil visitantes totalizados. Foi um marco histórico para o clube, que jamais havia organizado algo semelhante , para os alfistas que comungaram de perto com pérolas raras da sua marca do coração e para Góis que se afirma como um local perfeito para eventos desta natureza dada a centralidade geográfica, a abundância de estradas perfeitas para quem aprecia a condução ou a riqueza gastronómica e paisagística

Dia
Alfa
O dia Alfa é uma tradição do Alfa Romeo clube de Portugal desde a sua fundação em 2001 e este ano o clube rumou ao centro do País e à Vila de Góis no distrito de Coimbra.
Desde logo esta escolha mobilizou várias instituições no apoio à organização deste evento e o resultado não poderia ter sido melhor.
Góis revelou-se uma escolha certeira e a prova disso foi a comparência de cerca de 300 alfistas, suas famílias e os belos Alfa Romeo para todos os gostos, desde os modernos aos mais clássicos. Tinham à sua espera um vasto leque de actividades para animar o dia.
No Domingo dia 7 Julho, realizou-se o Dia Alfa 2024 –Concentração Nacional Alfa Romeo, no coroar de um fim de semana único e inovador para o clube. Neste dia, todos os Alfistas foram convidados a rumar a Góis, para aquela que foi a concentração nacional do Alfa Romeo Clube de Portugal. Foi a primeira vez que um Clube de proprietários de uma marca em Portugal organizou em simultâneo uma concentração e montou uma exposição estática da envergadura do que foi a Expo Mundo Alfa Romeo no Pavilhão Municipal de Góis.
Além dos cerca de 116 automóveis que se deslocaram até Góis, estiveram expostos três dezenas de modelos representativos da história da Alfa Romeo desde os anos 50 até à actualidade, e todos os modelos suscitaram a curiosidade dos cerca de mil visitantes. Não faltou igualmente uma exposição de miniaturas Alfa Romeo que surpreendeu pela diversidade, qualidade e quantidade, eram mais de 200!
Tratando-se de um evento familiar, houve um conjunto de iniciativas para todos, como um insuflável no Parque do Cerejal , tivemos pinturas faciais a cargo de Sandra Gonçalves que fez as delícias dos petizes e ainda um espaço infantil em que as crianças ( e não só) puderam dar largas á imaginação e colorir uma enorme variedade de desenhos na temática alfista e apreciar os cartoon digitais de Vasco Anjos num ecrã gigante.
A Alfa Romeo levou o seu simulador de corridas que fez as delícias de jovens e mais veteranos ao volante de um Alfa Romeo Giulietta TCR e pelas 11h o grupo de alfistas percorreu Góis em visita guiada de interesse histórico com ponto alto no Salão Nobre da Câmara Municipal onde Angela Morelli representou Itália apresentando o livro “A semente da árvore” em edição bilíngue.
Como é habitual, houve lugar a uma vertente solidária e desta feita em dose dupla, com a presença da Santa Casa da Misericórdia de Góis e da Liga Portuguesa contra o Cancro, que receberam donativos durante o fim de semana em os alfistas e não só visitaram a Expo Mundo Alfa.
Foi servido um almoço convívio de porco no espeto com arroz de feijão oferta conjunta da Câmara Municipal de Góis e da Santa Casa da Misericórdia de


Góis, integrado no projecto da ONU de eventos ecologicamente sustentáveis e ao som do duo musical ” LP music” que animou a tarde com o seu vasto repertório.
Pelas 15h00 houve uma visita guiada pelo Eng. Rui Bettencourt à Expo Mundo Alfa que apresentou detalhes técnicos de cada viatura a dezenas de alfistas que o seguiram ávidos de informações sobre os modelos em exposição nesta grande montra alfista! Quem marcou igualmente presença neste Dia Alfa em Góis foi David Correia, representante da Alfa Romeo Portugal ( Stellantis Premium brands) e que agradeceu num breve discurso a paixão e a capacidade de mobilização que constatou neste fim de semana organizado pelo ARCP, apoiado pelas diversas entidades Goienses e que tornaram esta festa singular.
Às 17h00 realizou-se a parada Alfa Romeo nas ruas da
Vila de Góis perante os aplausos dos residentes e deu-se por concluído um evento extraordinário do Alfa Romeo Clube de Portugal, Clube oficial da Alfa Romeo Portugal e que alimentou a paixão Alfista de todos os participantes e visitantes.
Terminava desta forma uma grande festa alfista, organizada por alfistas apaixonados, para os apaixonados alfistas , fruto da colaboração entre o clube, os seus operacionais, sócios , entidades locais e com a cobertura de imprensa a cargo da revista AutoDRIVE cujo artigo completo consta da edição de Agosto.
Um agradecimento a todos os sócios que amavelmente cederam as suas viaturas para abrilhantar esta exposição única e que deve a todos encher de orgulho pois foi algo único a nível de exposições nacionais.

Estáticos Julho
A 14 Julho o Alfa Romeo Clube de Portugal realizou os seus habituais encontros estáticos em quatro cidades de Portugal, no âmbito do seu programa de levar este tipo de encontros a todo o país, neste caso estivemos em:
Albufeira
No Parque lúdico de Albufeira encontraram-se uma dúzia de Alfistas tendo visitado pelas 11h o Museu Arqueológico da cidade, tendo depois seguido para um agradável almoço.
Lisboa
No Jardim da Luz, voltou a encher-se de Alfa Romeo, de todas as épocas, desde os clássicos GTV Bertone até aos mais recentes Giulia e o Tonale para mais um encontro estático organizado pelo grupo de operacionais do ARCP de Lisboa. Neste evento, tivemos a já habitual e estimada colaboração da Junta de Freguesia de Carnide, e também do Rei do Moscatel que nos serviu vários moscateis da península de Setúbal.
Estiveram presentes cerca de quatro dezenas de Alfa Romeo e muitos alfistas, tanto sócios como simples apaixonados pela marca de Arese
Viseu
Realizou-se o primeiro dessa cidade na Praça da República, comummente conhecido como o Rossio da
cidade. Marcaram presença vinte participantes, desde o icónico 1750 GTV ao Spider, 33, 155, Spider 916 e os mais modernos: Giulietta e Giulia.
A quente manhã foi aproveitada para apresentar o Clube e os eventos realizados aos Alfistas mais recentes, um convívio de excelência. Seguiu-se uma visita guiada ao Centro Histórico, passando pela Sé Catedral e pelas emblemáticas Rua Direita e Rua Formosa. Foram recolhidos donativos e promovemos a Caminhada Todos por Todos, organizada pelo Núcleo Regional do Centro - Liga Portuguesa contra o Cancro. O encontro finalizou com o tradicional aperitivo Biscione, um agradecimento a todos os que estiveram presentes.
Braga 14 de Julho, Estádio 1º de Maio, contou com cerca de 30 Alfa Romeo. Iniciou por volta das 10h não se pôde visitar o Estádio pois estava a decorrer simultaneamente um torneio mundial de Lacrosse feminino. Esse evento atraiu pessoas que por ali passavam a caminhar, e também visitantes do torneio que faziam questão de parar na tenda do clube.
Por volta das 12h30 chegou a hora dos aperitivos, e houve tempo para um sorteio como é habitual e a fotografia de grupo. O balanço é muito positivo com o contacto com a natureza aproveitando a beleza natural do parque circundante, designado de parque da ponte.





Motor Festival do Caramulo
Mais um ano de presença do Alfa Romeo Clube de Portugal no Motor Festival do Caramulo fruto de uma estreita colaboração entre o Museu do Caramulo e o Clube.
Desta vez o ARCP para além de garantir a ocupação da maioria dos lugares do maior parque do Festival, parque 7, no qual passaram mais de 80 Alfa Romeo registados pelo Clube, de ter associados a subir a Rampa Histórica Michelin como foi o caso do Rogério Campos Henriques no seu GTA Corsa e o Paulo Carvalho com o seu Sprint 1.5 cujo vídeo publicado nas redes sociais do Clube alcançou milhares de visualizações, também tivemos um espaço próprio na zona da automobilia onde promovemos as actividades do Clube, venda de merchandising e captação de novos associados.
O Clube fruto da estreita colaboração com a Alfa Romeo Portugal, o clube proporcionou aos seus associados e alfistas não sócios, subidas em co-drive nos novos Júnior Electtrica e do Stélvio Quadrifoglio Supersport que fizeram as delícias de dezenas de Alfistas. De resto os vídeos destas subidas publicados nas redes sociais foram muito vistos.
Realizámos igualmente com a Alfa Romeo Portugal um Troféu ARCP no simulador do Autodromo Virtual de Lisboa existente no Stand oficial da marca, com prémios especiais para os 3 primeiros classificados e que teve centenas de concorrentes que receberam um exemplar da Alfíssima Especial Caramulo.
A 6ª feira foi um dia calmo que permitiu aos ilhares de visitantes verem tudo com muita calma, no sábado choveu fortemente, o que não desmobilizou os visitantes, nem os concorrentes que deliciaram o púbico com a arte de pilotar à chuva, finalmente domingo o sol


Leiria Sobre Rodas
O Alfa Romeo Clube de Portugal participou pela primeira vez no evento “Leiria Sobre Rodas” entre os dias 26 e 29 de setembro de 2024. Antes demais, torna-se relevante contextualizar como teve início o evento. Em 2014, o Estádio Municipal de Leiria – Dr. Magalhães Pessoa foi palco de uma exposição de Veículos Históricos da cidade, com o objetivo de mostrar não só os carros, mas também contribuir para o
com um stand com artigos da marca e, junto ao qual estiveram alguns carros icónicos da marca expostos, com especial destaque para o Alfa Romeo Spider 1750 Veloce que fez as delícias dos visitantes no último dia. No que respeita à organização ficou um pouco aquém das expetativas pois não havia um parque específico para que os automóveis ficassem todos juntos tal como acontece nos estáticos, entre outros acontecimentos


Festival da Pizza em Vila Nova de Cerveira
A convite da Câmara de Comércio Italiana em Portugal em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova De Cerveira a exposição ARCP de Alfa Romeo clássicos emblemáticos animou as ruas da Vila minhota enriquecendo o Festival da Pizza da Associazione

A concentração e acreditação dos participantes foi no Jardim da Luz, inserida na realização da Feira da Luz, organizada pela Junta de Freguesia de Carnide, parceiro do ARCP que presta uma inestimável colaboração na feitura e realização dos eventos estáticos, Dado a partida, os participantes seguiram pela EN 4 em direção ao Castelo de Montemor o Novo , disfrutando das magníficas paisagens alentejanas e também de algumas curvas e contracurvas para poderem usufruir do “Cuore Sportivo” dos seus Alfas. Chegados ao Castelo de Montemor-o-Novo, fomos recebidos por uma guia local que nos fez uma visita guiada ao Castelo de Montemor-o-Novo, onde nos contou as histórias – lendas – da fundação do castelo e o seu valor histórico para aquela zona. De seguida, os participantes dirigiram-se ao

concessionário Alfa Romeo de Évora “AMatosCar”, onde tiveram a hipótese de ver o Alfa Romeo Júnior e lhes foi ainda oferecido um café Alfista.
Retomamos novamente a estrada, para irmos almoçar ao Restaurante o Monte da Graciete em Évora, onde fomos muito bem recebidos pelo proprietário e podemos degustar a magnifica comida alentejana.
A seguir ao espetacular almoço, retomamos novamente a nossa viagem em direção a Arraiolos para irmos visitar o Centro de Interpretativo do Tapete de Arraiolos e a Pousada do Convento de Arraiolos. Após termos terminado a nossa visita a Arraiolos, retomamos novamente a estrada com os Alfas em direção a Évora para fazermos uma visita à Pêra –Grave, Quinta de São José de Peramanca, e uma prova de vinhos, enchidos e produtos locais. No final do dia, os participantes foram jantar em Évora ao restaurante Largo de Avis e pernoitaram no hotel Évora Hotel, onde tivéssemos um alegre convívio no bar do mesmo.



Estático de Évora
No dia dia 29 de Setembro, realizamos o nosso encontro estático de Évora nas instalações do Évora Hotel, com a parceria do concessionário da marca AMatosCar, onde tivéssemos bastantes participantes em particular um alfista espanhol com Alfa Romeo Giulietta, que veio de propósito de Badajoz para o nosso encontro estático depois de ter lido posts do Clube no Instagram.
Foi uma oportunidade de convívio dos sócios locais em especial ao Sr Manuel Cadete de Borba, que é presença assídua em outros eventos do Clube como foi no estático de Albufeira em Julho
Fomos almoçar ao hotel Vila Galé Évora. O almoço buffet de pratos regionais surpreendeu todos os


(dois stands), no Salão AutoClássico.
O espaço de exposição na galeria central da Exponor foi animado pela adesão de novos sócios, convívio alfista, venda de produtos do Clube, contribuição para a Liga Portuguesa Contra o Cancro e a presença de três modelos icónicos: o Alfa Romeo Giulietta Sprint Speciale (vencedor em 2023 do concurso de elegância e anteriormente exposto na Exposição Mundo Alfa Romeo em Góis) e que sinalizou os 70 anos do modelo; Um magnífico Alfa Romeo GTV 1750 (série2 - 1971) a recordar os tempos áureos em pista e o desenho de Giugiaro; o estreante Alfa Romeo Júnior Elettrica (cedido pela C.A.M. - concessionário Alfa Romeo).

possibilidade de programarmos futuras actividades nas suas àreas.
No Pavilhão 5, TOP CARS dedicado aos Supercarros, o espaço Alfa Romeo Clube de Portugal esteve preenchido pelo Alfa Romeo Giulietta Sprint (em celebração dos 70 anos) e por dois magníficos Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio (animando também o espaço da revista AutoDrive).

Estáticos de Outubro
No mês Outubro o Alfa Romeo Clube de Portugal realizou os seus habituais encontros estáticos em cinco cidades de Portugal em:
Estoril 6 Outubro
Reunimos nas instalações da Santogal do Estoril, que nos presenteou com um café e bolinhos, nesse dia decorria ali ao lado o Estoril Classic Festival no Autódromo, ainda assim tivemos mais de uma dúzia de Alfa Romeo e podemos para além da foto de grupo, juntar um grupo de Quadrifoglios que representam as últimas décadas desta versão, com um 33, MiTo, Giulietta e Giulia
Valença do Minho 6 Out Realizamos o primeiro encontro em Valença do Minho, no parque do paiol que acolheu os Alfa Romeo no interior da fortaleza com o recente Junior da Stock Car a captar as atenções. O grupo percorreu o centro histórico em visita guiada aos segredos de lutas e conquistas.
Neste encontro foi notória a cumplicidade galaico-portuguesa e o convívio permitiu brindar aos 25 anos de casados dum casal participante que tem uma paixão com Alfa Romeo sempre presente, tendo o apoio da Câmara Municipal de Valença do Minho de Stock Car sido fundamentais
Coimbra 20 Outubro
Nem uma fria manhã de Outono com a chuva à espreita afastou os "cuore sportivo". Os alfistas foram aparecendo e o agradável convívio só acabou já perto
das 14h, fruto dos inúmeros tópicos em discussão em que não faltou o Dia Alfa, dada a sua proximidade geográfica com Góis.
Houve até uma pequena mostra fotográfica e algumas miniaturas expostas para dar um cheirinho do que foi esse fantástico fim de semana de festa alfista. De resto, como habitualmente, houve lugar a um aperitivo e à recolha de donativos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
Porto 20 Outubro
Numa manhã cinzenta, o ARCP realizou o encontro estático portuense nas instalações da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Foi uma oportunidade para conhecermos o Centro de Dia e a missão da Liga e dos seus voluntários numa visita guiada e comentada que fez viver intensamente o alerta que Campanhas e Peditórios significam.
O tradicional Magusto encerrou a actividade e o reencontro ficou marcado para a Gala de Encerramento.
Portimão 27 Outubro
Realizou-se o 1º encontro de Portimão, no Autódromo Internacional do Algarve, por ocasião do Algarve Classic Festival. Os participantes puderam adquirir um passe VIP que possibilitava o estacionamento do Alfa Romeo no interior do Paddock, ter acesso ao VIP Lounge onde puderam tomar o pequeno «almoço, almoço e um lanche, acesso às duas bancadas do Paddock e à do lounge VIP e ainda um Tour pela Torre VIP.
Foi um dia em cheio, muito bem passado admirando maravilhosas máquinas, e alguns Alfa Romeo míticos.




Passeio a Faro - Portimão
O final do ano aproxima-se e o Alfa Romeo Clube de Portugal avança para o último evento de 2024, o Passeio Faro – Portimão pela N2 e N124, concluindo uma série de cinco passeios em 2024, que se iniciaram no Norte, com o Minho-Galiza, descendo para o Douro Eterno III, a meio do ano realizamos no centro do País o Passeio do Xisto que teve uma fortíssima adesão, e recentemente em realizamos o passeio da região de Lisboa, o Lisboa – Évora.
Sábado 26 Outubro os Alfistas concentraram-se na MS Car de Faro onde iniciamos o evento com uma foto de grupo. Seguimos em caravana para São Brás de Alportel onde visitámos o Museu do Traje, num palacete que foi doado à Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel. Este é o 2º maior do País e a visita foi guiada o que nos proporcionou vários momentos muito especiais.
Este Museu para além de trajes também é um Museu da Cortiça, o que surpreendeu todos os participantes, podemos mesmo afirmar que foi uma grande surpresa e recomendamos uma visita a todos aqueles que nunca o visitaram.
O tempo nesta altura estava chuvoso e felizmente que a ligação para o restaurante foi curta, chegámos ao Restaurante Sabores do Campo na N2 em São Brás de Alportel, o local abriu só para nós sendo os donos apaixonados pela Alfa Romeo também. O almoço foi delicioso, entradas fabulosas, umas bochechas de porco preto de chorar por mais e um sortido de sobremesas regionais espectaculares. Entretanto o tempo melhorou e o sol despontou.
Seguimos pela N124 até a Aldeia de Alte que chegou a ser considerada a Aldeia mais portuguesa de Portugal,
terminarmos pelas 18h00, saímos de Silves em direcção a Portimão pelas 19h45.
Fomos directos a jantar em Portimão na Praia do Vaú, já com a presença do nosso vice-Presidente e editor da Alfíssima Rui Bettencourt e esposa, num jantar muito animado onde todos fizeram questão de partilhar os muitos detalhes que nos maravilharam nesse dia. Pernoitámos no Água Riverside Hotel de Portimão, Hotel com instalações de elevada qualidade e onde desfrutamos de um soberbo pequeno almoço literalmente à beira rio.
Domingo, foi dia do Estático de Portimão, no Autódromo Internacional do Algarve onde decorria o Algarve Classic Festival e foi possível admirar vários Alfa Romeo de excelência como o TZ 2 e vários GTV Bertone que disputavam o calendário de corridas.


Contratação administrativa
Em virtude do forte crescimento que o ARCP tem vindo a ter nestes últimos dois anos e meio, tornou-se absolutamente necessário termos alguém que nos apoie em trabalho administrativo e de secretariado de forma regular e constante.
Fruto desta contratação passaremos a ter a sede aberta
Falecimento do al sta Nuno Canastra
Em memória de Canastra Nuno que viveu desde menino a paixão ALFA ROMEO e revivía cada memória desse com uma intensidade contagiante e, muitas vezes, hilariante.
Nas Galas de Encerramento (22 de novembro no Porto e 23 de novembro de 2024 em Oeiras) foi recordado o seu contributo ao longo de 3 anos do mandato da Direcção liderada por Miguel Pereira da Trindade.
A 11 de Outubro de 2024 o Nuno Canastra partiu. Perdemos um Alfista de corpo e alma. É hora de enviar à sua Família um apertado e fraterno abraço e ao Nuno Canastra um eterno e saudoso Obrigado.
ExpoMecânica 2024
A convite da Camera di Commercio Italiana per il Portogallo estivemos presentes pela 1ª vez no espaço AutoItália na ExpoMecânica (8 a 10 novembro) na Exponor com a exposição de dois Alfa Romeo que
em determinadas datas (1 ou 2 sábados por mês) para atendimento presencial ao associado.
A nova secretária, chama-se Sandra Fonseca, tem vários anos de experiência no ramo da importação e exportação de carga e também nos últimos anos no comércio automóvel na importação e legalização de veículos. Acreditamos que vai ser uma mais valia para o processo de crescimento do Clube.

presentes neste certame.
O Alfa Romeo 75 1.8 Turbo América QV Potenziato e o Alfa Romeo 33 1.7 16v QV, sendo versões de topo dos respectivos modelos representam a excelência mecânica e o “cuore sportivo” tricolor dos anos 90 do século passado.

Mensagem aos Sócios
Caros amigos,
Chegamos ao final do mandato, é tempo de balanço e reflexão.
Apresentei-vos um programa eleitoral que visava a “Consolidação” do Clube como o grande Clube nacional dos Alfistas, que pretendia desenvolver a nossa presença digital, automatizar as interacções dos sócios com o Clube, re-editar a revista Alfíssima, investir na criação de valor para os sócios com o incremento de parcerias, aprofundar o relacionamento com a marca e a sua rede de concessionários e criar parcerias com outros grupos de alfistas, penso que cumprimos com estes desígnios.
Relativamente à gestão do clube, implementámos uma gestão rigorosa que permitiu triplicar os activos do clube para valores nunca antes alcançados nos seus 22 anos de existência. Hoje a associação tem uma tesouraria sólida que nos permite realizar alguns investimentos necessários, ter uma carrinha do clube operacional e ter uma funcionária a apoiar administrativamente a direcção do Clube.
Potenciamos o crescimento do clube geograficamente com crescimento expressivo de associados em regiões do país onde anteriormente não tínhamos expressão. As apostas de crescimento a Norte no Porto, Braga e Vila Real onde crescemos 750%, no Centro do país em Coimbra onde crescemos 375% foram claramente ganhas. A aposta no Algarve iniciada em 2023 está igualmente a ter resultados visíveis com crescimento de um sócio para 16. O clube triplicou o número de associados que tinha quando assumimos a gestão e conseguimos atingir o maior número de associados activos de sempre.
A campanha de recuperação de sócios que se tinham afastado do clube produziu alguns resultados notáveis, como foi o caso do regresso de um fundador do Clube, mas podemos e devemos fazer mais neste aspecto. A promessa de rejuvenescer o clube com associados mais novos foi claramente ganha. A expansão territorial e a criação de uma rede de operacionais foi alcançada e é actualmente um apoio essencial para que o clube esteja presente e activo em vários pontos do território nacional em estreita ligação com concessionários e com o poder local que já nos convida para sermos parceiros locais. Ficou por atingir os objectivos que eu desejava no que concerne a termos uma linha de merchandising mais atractiva e vendável, apesar de
se ter criado uma loja on-line e incrementado a oferta de produtos, mas devemos fazer mais e melhor. Ficou igualmente por concretizar neste mandato a abertura de delegações regionais, apenas devido à morosidade própria dos processos de apoio por parte das autoridades locais contactadas, no entanto, esses processos estão em marcha e com prognósticos positivos para a próxima equipa de gestão.
Por fim, relativamente às actividades, cumprimos integralmente as nossas promessas de ter um calendário que cobrisse todo o território nacional, a disseminação do conceito dos Estáticos por todo o país, realizamos um Giro e reactivamos o Dia Alfa como a grande Festa anual do Clube. Realizamos eventos dirigidos a modelos em concreto (Boxers), realizamos uma viagem a Le Mans e fomos convidados a ser parceiros do Motorfestival do Caramulo e realizamos a 1ª Exposição Alfa Romeo num pavilhão municipal com centenas de visitantes, foi espectacular.
Voltámos a concretizar o Troféu Alfa com recordes absolutos de participação de sócios em eventos do Clube nunca registados na história do Clube, batemos esses recordes em cada um dos anos deste mandato, tendo em 2024 registado que mais de 40% dos sócios participaram em eventos, nunca antes se verificou um valor tão elevado, sobretudo quando estamos a chegar ao sócio 400.
É preciso avaliar se os associados desejam que haja uma “Confirmação” do ARCP comum um dos Clubes Monomarca mais dinâmicos do espectro nacional, envolvendo-se connosco neste e resta-me agradecer a todos os que deram muito de si, do tempo das suas famílias, para que me ajudar a concretizar as ideias que vos apresentei há 3 anos, sem eles teria sido impossível realizar tudo isto. Obrigado
Miguel Pereira da Trindade
Presidente da Direcção do Alfa Romeo Clube de Portugal

Entrevista ao Fundador


época que queriam ser eles a criar um clube de cariz institucional.
Estávamos talvez em Março de 2000, quando o Zé Guardado me telefona, dizendo que tinha encontrado um site e um fórum, criado pelo Orlando Ferreira, no qual participavam activamente, um grupo de “carolas” como nós, que trocavam opiniões sobre os diferentes modelos da marca.
Rapidamente se passou para um encontro físico, que teve lugar num café na zona da Expo Norte, no qual compareceram na altura, o Orlando Ferreira, o Carlos Vaz, o saudoso João Feijó, que infelizmente já não está entre nós, o Carlos Revez, eu e o Zé Guardado. Das muitas conversas havidas, ficou decidido organizar um encontro de Alfa Romeo com o maior número possível de carros.
No dia 1 de Abril de 2001, fizemos então esse primeiro evento, num parque de estacionamento na Expo, em que para além de nós, também se juntaram outros Alfas de amigos, e de ilustres “desconhecidos” que que apareceram porque cada vez que víamos um Alfa na rua, colocávamos um “convite” no para-brisas para comparecerem no dia e hora prevista. Dos muitos que compareceram no local, destacam-se em particular, o Carlos Albuquerque, o Pietro Proserpio, talvez movidos pela curiosidade… Passámos uma manhã muito agradável de convívio e divertida, num dia de sol. Ao final da manhã tal como estava previsto partimos para o nosso passeio, em caravana com destino ao Restaurante Cangalho. Foi um dia memorável e que, sobretudo, deixou no ar o desejo
de fazer mais qualquer coisa.
Entretanto, junta-se a nós o Pedro Vicente por via de um telefonema e o Fernando Taborda, que me foi apresentado numa loja de modelismo na Expo que era a M43…
No dia 19 de Maio, teve lugar um novo encontro, desta vez, mais “sério” no que concerne ao programa e organização! A zona escolhida foi a Comporta e Tróia, na altura ainda Torralta, com um almoço no Restaurante a Escola.
Este evento ficou marcado, infelizmente, por um acidente à chegada do Restaurante, onde a carrinha 33 do Nuno Pedrosa, foi fortemente abalroada por um forte embate na traseira, felizmente sem físicos para o Nuno.
Com toda a adrenalina criada e para não perdermos o dia, fomos da parte da tarde para os arruamentos dos parques de estacionamento da antiga Torralta, que não passava de umas abandonadas ruínas habitacionais de luxo do antigo regime! Precisamente por estarem abandonadas, decidimos fazer uma prova de regularidade de tempo e uns peões, especialmente da parte do Carlos Vaz, que fez tanto barulho e fumo, chamou à atenção dos poucos moradores e da Sonasa, que não tardou em aparecer no local para saber o que se passava!
Ao aparecimento do “jeep” dessa empresa, a primeira reacção que tivemos foi dizer que não sabíamos de nada do que estava a acontecer e metemo-nos “discretamente” nos nossos carros e saímos de fininho airosamente daquele espaço, porque já não tínhamos
ambiente para continuar com a nossas brincadeiras!
No dia 7 e 8 de Julho, fomos convidados pelo Clube Alfa Romeo de Espanha a participar num evento Iberico sob a égide de um Dia Alfa. Assim lá foram 13 alfistas até Madrid para acabarmos com umas voltas no circuito de e para uma foto de Família.
Sem querer menosprezar nenhum nome, recordo que foram o Zé Guardado, João Feijó, Miguel Trindade, Jorge Vitor, eu, tu, Fernando Taborda, Nuno Pedrosa, Jorge Carita e outros que infelizmente já não me recordo.
Entretanto, começa a nascer o desejo de criar algo mais institucional, e começamos a nos reunir à noite em Fetais no Restaurante do sogro do João Paulo Martinho, para em conjunto começarmos a conspirar a criação do Clube Alfa Romeo. Numa das muitas noites frias de “trabalho” em Fetais, falava-se de várias coisas como num regulamento e na necessidade de criar um logótipo identificativo. Foi então que “do nada” apareceu um esboço desenhado pelo Nuno Ferreira, num pedaço de papel da toalha da mesa, que nos questiona se é uma “coisa” destas que procuramos!!! Foi “amor” à primeira vista, e de imediato e por unanimidade, o logotipo foi escolhido para o futuro clube. Era a Cruz de Cristo com metade do trevo verde da quadrifólio.
Até à fundação institucional do Clube, ainda fizemos mais umas iniciativas, como um Passeio a Valada do
Taborda, Adalberto Melim, Zé Guardado, João Paulo Martinho, Rui Bettencourt, Rui Martins, Nuno Ferreira, João Feijó
O primeiro Presidente foi o Carlos Vaz, eu Vice-Presidente e Zé Guardado como o primeiro tesoureiro!
De seguida, fomos todos comemorar, no famoso Restaurante O Jacinto em Telheiras!
A piada é que a primeira sede social do clube foi na casa da minha Mãe!!
No final do ano, fizemos o primeiro jantar de gala no Restaurante O Clara, onde foram feitos mais de 90 novos associados!
Nessa altura o Clube ainda não podia utilizar a designação Alfa Romeo, porque o Importador não nos permitia tal ousadia!!. Assim sendo, foi registrado com o nome de Clube Alfista de Portugal.
Só muito mais tarde, o Board Manager da marca Dr. Paulo Purificação, apercebendo-se das nossas sérias e nobres intenções, bem como, a paixão pela marca sem intuitos comerciais, nem “políticos” nos autorizou oficialmente a associar ao nosso nome a designação Alfa Romeo.
A partir dai passamos a ser parceiros do Importador, com vários eventos partilhados, como por exemplo nos lançamentos de alguns modelos, participações em co-drive no Autódromo do Estoril, stands no Motor Clássico de Lisboa e a funcionar como retaguarda histórica dos modelos da marca, já que na sua grande maioria, grande parte dos colaboradores da Fiat / Alfa não conheciam a raiz epidemiológica da marca nem a


sua história…

novo logo?
Com o Fernando Taborda como Presidente, houve vários eventos, encontros com os clubes congéneres Espanhois, e uma participação inserida nos 50 anos da ponte Marechal Carmona em Vila Franca, bem como, um Salão Automóvel da Moita.
Mais tarde já eu como Presidente do Clube em 2010, negociei com a GEBALIS, o espaço que ainda hoje funciona como sede o ARCP, tendo inclusive tido uma inauguração, oficial com a presença da Vereadora Dra Teresa Leal Coelho.
Foi desta forma ingénua e muito empreendedora, que a partir de um grupo de amigos, se constituiu um clube que só tinha como filosofia reunir pessoas. Sendo o carro apenas um pretexto da reunião e não ao contrário para as pessoas se encontrarem, almoçarem, conviver e tirar os nossos carros de casa.
Isto sim era um excelente pretexto para o convívio social. Infelizmente, depois deste período, outros vieram e com eles, compor a história do Clube até aos nossos dias, com outros rumos e desígnios.
Qual a tua opinião para a evolução em termos de design do logotipo do ARCP?
Tudo na vida evolui, as marcas também evoluem e temos que nos modernizar, se calhar o logotipo antigo, já começava a revelar algum “cansaço” pela sua antiguidade. No entanto, tinha uma história e um sentimento…
Assim sendo, não sou contra a evolução, mas sim achei que o processo da transformação, foi conduzida um pouco de forma indelicada, para com os fundadores e estatutariamente duvidosa, sem haver uma Assembleia Geral, para apresentação de eventuais projectos e sua votação, antes de ser administrativamente imposto pela actual direcção. Foi pena que tenha sido necessário, ao fim de alguns meses e por “pressão” de alguns associados e fundadores, ter sido convocada uma AG Extraordinária, para discutir e ratificar o novo logotipo. Houve uma votação e uma tomada de decisão pelos associados presentes nessa Assembleia, de que não deveríamos apagar o logo antigo, mas sim continuar a usar os dois lados ao lado. Sobre este tema mais nada tenho a acrescentar…
Ficaste satisfeito com o resultado final deste
Esteticamente é mais um excelente trabalho do João Pimenta, e os elementos identificativos da marca e do Clube estão presentes. Não deixa de estar presente um pouco da história do nosso clube.
Qual o principal motivo que te levou a ligar-te à marca Alfa Romeo?
Antes de mais sou desde sempre, um feroz apaixonado por carros. Como uma grande maioria de todos nós, há associado a esse gosto uma componente de hereditariedade dos nossos Pais, como foi o meu caso. Com o tempo fui lendo e estudando cada vez mais, a história desta marca, e é impossível não se apaixonar por ela que tantos corações e emoções construiu ao longo de décadas, quer nas pistas quer nas estradas. Os primeiros campeonatos de Fórmula 1, foram ganhos pela Alfa Romeo. O maior desejo do grande Enzo Ferrari, era entrar e correr com carros da esquadra. A Scudaria Ferrari nasce a partir da Alfa Romeo. O grande construtor Henry Ford, dizia que cada vez que via passar uma máquina tão bela, tirava-lhe o chapéu… Nicole Romeo foi casado com uma Portuguesa!!! É impossível ficar indiferente à mordidela deste Biscione! Foi e é uma marca criada ou ligada à competição e desporto. Recordo uma frase muito célebre, em que se dizia que os dias mais felizes das nossas vidas era o em que se comprava um Alfa Romeo e o dia em que o vendíamos. Só quem nunca teve um ou conduz um Alfa Romeo, poderá dizer uma “barbaridade” destas! Eu todos os que vendi tive um desgosto e recordo todos eles com nostalgia… Todos os Alfa Romeo que tive têm um espaço numa vitrine, no meu coração e uma história para recordar e contar mais tarde.
Um proprietário destes carros, tem uma paixão um denominador comum que é o prazer da condução, abdicando se for necessário de algum luxo ou conforto, que poderia ter com outro carro do mesmo segmento.
Há um estudo que diz, que ao fim de 4 anos, em média um Alfa Romeo tem sempre mais de 100 mil kms!!
Embora reconheça, um período um pouco “negro” na história da marca nos aos 90, verifica-se que as novas gerações, já estão de novo a olhar para estes carros com desejo e sonho!
Qual foi o teu primeiro automóvel?
Por incrível que pareça foi um Citroen AX GTI preparado para fazer o Trofeu!
Bem como não poderia deixar de ser, qual foi o primeiro Alfa Romeo que tiveste?
Foi um 1600 GT Júnior e um 156 1.8
Qual consideras o teu modelo da Alfa Romeo preferido de todos os tempos?
Na verdade, considero vários modelos significativos na sua época, todavia há três em particular, que me marcam muito que são o 33 Stradale, o 8C 2900 e claro o Júnior Zagato 1.6!!
Tens alguma preferência, provas de velocidade ou ralis?
Para quem está a assistir como espectador, seguramente é mais fácil acompanhar uma corrida de circuito. A pilotagem é mais pura e não poupa erros porque se pagam caro.
Todavia os Ralis, desde sempre foi a minha maior paixão e preferência, recordo-me de andar nas estradas a seguir o rali de Portugal com o meu Pai desde sempre! É um espetáculo para quem vê e verdadeiro prazer para quem conduz. Como sabes há alguns anos, que tenho feito alguns ralis, sempre com um Alfa Romeo, e em todos independentemente da classificação, o gozo da condução é inexplicável e tem uma componente de risco que só depende nós e tudo depende da nossa condução.
Qual consideras o melhor piloto de todos os tempos?
De facto, é uma pergunta muito difícil de responder e daria horas de prosa…. É um tema muito controverso que depende das idades e dos períodos em estamos a olhar para as corridas. Para mim todos os Pilotos que venceram provas na sua época, nomeadamente, nos anos 30, 40 e 50, sem qualquer artefacto de segurança, eram indubitavelmente herois e gladiadores. Nas suas épocas eram verdadeiros herois que jogavam a vida a 320 kms por hora. Até aos anos 70 todos os anos morria um piloto pelo menos! Não podemos nem devemos comparar pilotos com décadas e realidades distintas. Desde Ayrton Senna que a figura do piloto, deixou de ser o “gentleman driver” e passou a ser um atleta com outra disciplina e regras. Hoje temos uma filosofia de pilotos mais profissionais, que vêm de escolas de pilotagem e têm uma postura muito mais séria em todos os aspectos.
Todavia não deixo de mencionar de entre outros, nomes como os de Juan Manuel Fangio, Stirling Moss, Jackie Stewart, Francois Cevert, Emerson Fittipaldi, Jackie Ickx, Ronnie Peterson, Mário Andretti, Villeneuve, Pironi, James Hunt, Nikki Lauda, Nigel Mansel, Allan Prost, Schumacher, Ayrton Sena, Hamilton, Verstappen, Alonso, Hannu Mikkola, Henry Toivonen Walter Rohl, Markku Allen, Vatanen, Waldegaard, Carlos Sainz, Bettega, etc… todos foram grandes gigantes pilotos para a sua época.
Qual consideras o melhor circuito, ou seja, o mais espectacular?
É muito difícil de responder pois temos circuitos

rápidos, lentos, carismáticos e emblemáticos. O Mónaco é um circuito único com um carisma inigualável, pelo perigo, glamour, charme, adrenalina e ligado á competição desde os primórdios desta. Monza e Imola pela sua rapidez, pelas suas curvas a história, bumpers. Nurburgring Nordschleife com os seus 28 kms e árvores. Le Mans e Spa pela história ao longo dos anos, pela adrenalina, pela incógnita do vencedor até ao final… são todos eles circuitos para recordar sempre. Para terminar não quero deixar de salientar o nosso Autódromo do Estoril pela beleza, um circuito muito técnico com diferentes curvas e diferentes abordagens, inclusive curvas de 1º ou 2ª velocidade nos SS, o stress da curva cega do tanque sega…
Todos nós temos um automóvel de sonho e sem limite de valores qual seria o teu?
Rui, apanhaste-me de surpresa quando me perguntas qual o carro que gostaria de ter sem limite de preço. Existem vários, mas dada a minha paixão pelos Ferrari teria sempre um lugar de destaque na minha garagem, sobretudo o último modelo, o SF 90 XX Stradale é um carro muito bonito e um carro marcante para os amantes da marca. Claro que existem outros modelos muito exclusivos, não gosto de carros de grande massificação. Adoraria ter um 33 Stradale ou um 250 GTO, um 296 GTB GTS que é lindo e evoca as linhas tradicionais. A Aston Martin está a lançar modelos muito representativos e que ficarão na história com linhas muito arrojadas e exclusivas. Acima de tudo para mim um carro tem de ser a combustão, fazer barulho e
nunca eléctrico! Reconheço que a evolução dos tempos, todavia já se fizeram oito tentativas na história para eletrificar o automóvel e todas elas acabaram falhadas. Os construtores estão de novo a regressar aos motores de combustão, os carros elétricos estão a sofrer uma grande desvalorização quando usados e vão perder muitos benefícios! Estou ciente que num futuro próximo, vamos assistir a uma grande pressão para combustíveis alternativos, nomeadamente aos sintéticos que certamente será uma aposta muito interessante. Para terminarmos a nossa entrevista diz-me, tens algum hobby?
Claro que sim, o meu hobby está, como não podia deixar de ser, sempre ligada aos automóveis.
Sou modelista desde os meus 17 anos, fazendo e colecionando modelos da história do Rali de Portugal, à escala 1/43. Actualmente, tenho mais de 1200 miniaturas, muitas delas exclusivas e modelos raros, grande parte deles de fabrico artesanal cobrindo os anos de 1967 a 2024.
Outro hobby é sempre que tenho oportunidade, fazer alguns ralis de regularidade tendo nos últimos 2 anos a participação na Classic Cup com o meu Junior Zagato 1.6 de 1974. Destas participações destaco a felicidade de vencer ter vencido à classe em 2022 e 2023.
Miguel, muito agradeço a tua disponibilidade para esta entrevista que certamente vai dar muito a conhecer sobre as origens do nosso clube como também conhecer-te melhor na tua vertente alfista.
Rui Bettencourt

Entrevista ao Sócio
António Eduardo da Mata Pissarra

António Eduardo da Mata Pissarra, sócio nº35, com 74 anos, nascido em 3 de Abril 1950, engenheiro agrónomo, actualmente aposentado.
Qual o principal motivo que te levou a ligar à marca Alfa Romeo?
Ainda bem miúdo com uns 10 anos mais coisa menos coisa, vivia em Évora e era tradicional haver uns torneios de tiro aos pratos. Eu gostava de ir assistir a esses torneios e juntamente com outros miúdos fui então assistir a mais um dos habituais torneios e de repente atrás de mim um ouço um som maravilhoso dum motor a trabalhar, que me encantou desde logo!
Olho de imediato para trás e vejo um Alfa Romeo Sprint !
A partir desse momento fiquei apaixonado pela marca, uma paixão que dura há mais de 60 anos
Ainda te lembras dos primeiros eventos do Clube?
O primeiro evento que participei foi na Expo ainda antes de ser um clube. Lembro-me desses encontros com diversos Alfas desde As Giulia, Coupes e Spider dos anos 60 e 70. Lembro-me de um 75 e uns 156.
Sendo sócio do ARCP que actividades mais gostas de participar?
Gosto de participar nos encontros principalmente quando temos um cariz mais desportivo e adrenalina acima de tudo. Tudo o que tenha um pouco de competição.
Tens alguma sugestão para melhorarmos o nosso clube?
O clube presentemente está bem organizado, nota-se uma evolução em termos de marketing e patrocínios. Sinto que o actual presidente tem feito com uma enorme dedicação na promoção do clube levando de norte a sul passeios e eventos com muita frequência não dando descanso á sua equipa. Estamos num ritmo alucinante mas de facto o clube tem crescido muito.
Qual foi o teu primeiro automóvel?
Um Fiat 127 e logo a seguir um Mini para poder participar em provas .
Bem, como não poderia deixar de ser qual o primeiro Alfa Romeo que tiveste?
Foi uma Giulietta Spider de 1961. Alguma razão para teres escolhido esse modelo?


no mercado nesse momento.
Em 1984 iniciei a azáfama de busca para encontrar material para restaurar a mecânica desta Giulietta Spider que realmente não estava em condições. Entretanto enquanto andávamos nestas buscas um amigo sabendo que eu andava à procura de material disse-me que encontrou um Sprint Veloce. Fui ver o carro e verifiquei que estava em muito mau estado de chaparia, no entanto, a parte mecânica estava em estado razoável e a funcionar. Assim decidi comprar o carro.
O motor foi retirado e o resto ficou para ser vendido ao quilo.
A carroceria ficou até que encontrei num sucateiro um Sprint igual ao meu. Aproveitei o melhor de cada um e, portanto, acabei por fazer uma recuperação total e restauro do primeiro, tanto mais por se tratar de uma versão mais rara a Veloce. Estávamos em 1986.
Qual consideras o teu modelo da Alfa Romeo preferido de todos os tempos?
A Giulia Sprint GTA 1600 e o célebre TZ2.
qual foi a razão para o teres escolhido?
Por adorar a marca e o que apareceu a jeito para poder adquirir.
Podes indicar quais são os outros modelos que tens?
Para além Giulietta Spider de 1961, um Sprint Veloce de 1960, GT Júnior 1600 de 1973, um 2000 GTV de 1973, um Spider S3 de 1989 e para finalizar um Mito de 1989.
Actualmente a Alfa Romeo serve os propósitos do dia-a-dia, ou vês lacunas que deveriam ser preenchidas?
Sim, continuam a ser muito interessantes apesar de alguns modelos como o 4 C não serem automóveis para o nosso dia a dia.
Para além dos SUV que tem lançado nos últimos anos não deveriam esquecer o seu real ADN.
Tiveste alguma aventura ou episódio que tenha ficado na tua memória relativamente a um automóvel que tenhas tido?
Nas 500 milhas fiz um peão na Serra da Lousã no 1600
GT junior estava a chover, mas felizmente tudo acabou bem. De facto não passou de um grande susto. Também recordo um passeio em Rio Maior no Sprint Veloce, na descida para Alenquer em que partiu a rótula da direção ficando o carro completamente descontrolado … mais um susto.
Vês na marca diferenças conceptuais que o tornam numa escolha óbvia, ou consideras apenas ser uma escolha pela paixão?
Paixão acima de tudo, se pudesse andava todos os dias nos clássicos. Sempre que posso ando desde que o tempo permita.
Como consideras ser o panorama da marca no contexto histórico automóvel mundial?
Sinto que está a recuperar apesar da muito pouca oferta. Acabaram com os Mito, Giulietta.
Qual consideras o melhor piloto de todos os tempos?
Desde miúdo gostava de ver nos ralis o Marku Alen, Sandro Munari e Stig Blomqvist. Na Fórmula 1 o Ronnie Petersen, François Cevert e Ayrton Senna. A escolha não foi fácil mas de facto estes foram os que mais gostei, pois as épocas e os tempos são diferentes.
Qual consideras o melhor circuito, ou seja, o mais espectacular?
Conheço o Estoril e gosto muito mas também considero Brands Hatch, Zandvoort espectaculares.
Todos nós temos um automóvel de sonho e sem
limite de valores qual seria o teu?
O Ferrari 250 GTO, Lancia Stratos e o Lamborghini Miura.
Qual o teu hobby ?
O meu primeiro hobby são os automóveis, sobretudo os meus Alfas. Trato das mecânicas em tudo o que sei e posso.
O meu segundo hobby será o rugby. Gosto muito de rugby.
Eu fui jogador de rugby enquanto novo, os meus filhos também foram jogadores e actualmente já não tem idade para o serem. Agora são os meus netos que também são jogadores e sempre na equipa da agronomia.
O meu filho mais velho que foi capitão da equipa no campeonato do mundo em 2007 no qual fomos a única equipa amadora apurada e agora no campeonato do ano passado foi também treinador-adjunto da selecção nacional, foi também treinador da selecção para o campeonato dos sub 20 em que voltaram a ficar em segundo neste escalão.
Agradeço toda a tua simpática disponibilidade e desta forma teremos a oportunidade para os nossos leitores de melhor conhecerem um dos sócios mais antigos do nosso clube.
Abraço e saudações alfistas.
Rui Bettencourt

ALFA ROMEO GTV6 3 LITROS
A história da Alfa Romeo está repleta de episódios, desconhecidos de muitos.
Alguns projectos foram brilhantes, enquanto outros foram simplesmente desastrosos. Tenho a certeza que muitos já ouviram falar dos modelos Alfa Brasileiros, (FNM) ou do 168, exclusivo do mercado do Sudeste Asiático, que não passava dum 164, (mas para eles o número 4 da’ azar e o número 8 dá sorte), ou do projeto ARNA também de má memória.
A África do Sul também tinha muitos modelos únicos, que, entre outros, incluíam o Alfasud GTA e Rally, o GTV Junior de Luxe e o Giulia Rally, com motor de 2 litros e LSD.
No entanto, o modelo de fabrico sul-africano que tanto atraiu a atenção dos Alfisti naquela época e ainda hoje, foi sem dúvida o GTV6 3.0 litros.
Antes de nos aprofundarmos no 3.0 devemos olhar para as raízes da Alfa Romeo na África do Sul, que herdou o espírito pioneiro competitivo que guiou a empresa desde os seus primórdios - o "Cuore Sportivo'' e um
homem em particular, o Dr.Vitor Bianco.
Vito Bianco era um entusiasta nato que chegou à África do Sul em 1968, encarregado pela Alfa Romeo para fazer um estudo de uma possibilidade de se montar no país uma subsidiária independente da empresa milanesa, sem qualquer associação com marcas estrangeiras. Uma vez estabelecida, rapidamente se percebeu que a Alfa Romeo não atraía o “mercado de frotas”, mas mesmo assim, havia entusiastas e conhecedores de automóveis suficientes para que a Alfa prosperasse na África Austral.
O que foi dito acima é bastante estranho, já que a Alfa Romeo nos fins da década de 1970 e princípios da de 80, tinha na África do Sul o maior número de vendas no mundo, fora da Itália.
Uma marca com uma experiência tão rica no automobilismo, ja’ se havia destacado vinte anos antes, quando o famoso ''Streepie'' dos irmãos Pietersen - um 1.3 Giulietta, começou a colecionar vitória após vitória, muitas vezes batendo carros na maioria Ingleses de


Cooper e Lotus de Fórmula 1, de Bruce Johnston, Syd van der Vyver, Trevor Blockdyk, Ernest Pieterse e muitos outros, que bateram muitas equipes de fábrica nos GPs da África do Sul, durante os dias de capacidade de 1,5 litros.
Ano após ano, desde os Giulietta Sprints, passando pelo TZ1, até ao GTA de Basil van Rooyen, sem esquecer os Giulias, conduzidos pelo Giovanni Piazza Musso, que conquistou quatro títulos, e outros, até aos mais recentes Alfettas, com destaque para o inesquecível 2.0 GTV de Arnold Chatz, (o condutor que mais vitórias tem ao volante dum Alfa Romeo em todo o mundo) que estabeleceu um recorde de o maior número de vitórias consecutivas, até aos mais recentes Giuliettas, os Alfas acumularam vitórias e Campeonatos Sul-Africanos. Em 1983, a Alfa competiu com um 2.5 GTV6 e indo muito bem no Campeonato Sul-Africano do Grupo 1, o equivalente às corridas de carros de produção. A principal concorrência veio da BMW, com o 530, do Mazda RX7 Wankel, Mitsubishi turbo e dos Ford Cortina 3.0 V6.
Quando a BMW introduziu o 535 com um motor de 3,5 litros, mil centímetros cúbicos e 40 kW a mais do que os Alfas, o 2,5 GTV ainda conseguia manter-se firme. Ser 260 Kg mais leve era uma vantagem. Mas quando a BMW introduziu o 535i caixa curta, pela primeira vez Abel de Oliveira, que havia vencido a
Mesmo com um director geral entusiasta como o Bianco, pelo nome que era simplesmente conhecido é um gênio mecânico do calibre de Sampie Bosman, responsável de muitos dos sucessos da Alfa Romeo na África do Sul e nos países vizinhos, ha’ mais de uma década, a tarefa de encontrar uma resposta parecia intransponível.
Acontece que a Autodelta tinha planos para aumentar o 2,5 GTV6 para 3,0 litros e depois os arquivou, uma vez que colocaria o carro numa faixa de impostos mais elevada em Itália e em certos países no resto da Europa.
Ao mesmo tempo, a Alfa dominava o ETCC Classe B de 2,5 litros, conquistando os títulos de fabricante de 82 a 85, por isso um motor de três litros não era uma prioridade, nem mesmo para fins de corrida no velho continente. Foram então reservados para utilização em ralis, mas também foram descartados, pois mesmo para a homologação do Grupo 4 teriam de ser montados 400.
Um desses carros de rali experimentais, ainda equipado com pneus de rali, foi avistado por Roger McCleery, então Diretor de Marketing da Alfa Romeo South África (ARSA), durante uma visita à Itália em 1983, que perguntou mais detalhadamente, os fins do carro, sabendo que tinha sido usado no Safari da África Oriental. McCleery foi então informado também que estava equipado com um motor 3.0.
‘’Telefonei ao Bianco imediatamente”, disse o Roger.

É claro que a capacidade extra era vantajosa para as condições sul-africanas, que não se enquadram em nenhum regulamento europeu de capacidade da FIA. Sampie Bosman foi despachado para a Itália e foi estabelecido um acordo com a Autodelta, que forneceu as cambotas, pistões, camisas, as cabeças fundidas e uma lista de peças menores. Estas foram essencialmente as peças necessárias para o aumento de capacidade. As válvulas com maior diâmetro também foram feitas na Itália de acordo com as especificações da ARSAAlfa Romeo SA. As árvores de cames vieram do fornecedor da Autodelta, Colombo & Barriani. Todo o resto foi feito na África do Sul, incluindo toda
da anterior. O diâmetro foi aumentado de 88 para 93 mm. A potência máxima aumentou inicialmente de 116 KWs para 128, (171bhp) e o torque de 213 para 222 Nm. Aliado ao aumento de potência, houve uma redução de peso de 1210 para 1138 Kgs sobre o modelo de 2,5 litros. Ficou claro que, para fins de competição, o torque de baixa e média rotação era mais importante para uma aceleração instantânea, do que a potência máxima.
O tempo era essencial e, como os carburadores DellOrtos RFP40 verticais, supostamente já haviam sido acoplados com sucesso ao motor na Itália, isso influenciou o uso deles com alguns pequenos ajustes na
África do Sul.
A injeção, mais tarde usada nos últimos sete carros vendidos, teve que ser adaptada ao combustível local. E não havia tempo para o seu desenvolvimento. Segundo consta, a troca de carburadores para injeção de combustível foi feita pelos agentes e não pela fábrica. Também é alegado que o número de 128 KW (171 bhp) fornecido pela fábrica era inferior à potência real que o motor desenvolvia, para não alertar a oposição. O produto final, que incluía uma suspensão rebaixada, pneus Pirelli 205/50VR15 de perfil baixo montados em rodas Compomotive atraentes. Um diferencial de 4,3:1 foi considerado, mas no final, o normal 4,1:1 foi usado. Com ele, na 5ª velocidade, o carro podia fazer 33,7 km/h por 1000 rpm, uma melhoria de 4 km/h sobre o 2.5 e atingir uma velocidade máxima de 225 km/h a 6700 rpm, o que lhe deu o título de carro de produção mais rápido na África do Sul e Alfa Romeo de produção mais rápido no mundo.
0-100 km/h levou 8,36 segundos contra 10,8 do 2.5. Na frente foram montados discos ventilados de 269 mm. A traseira manteve os discos sólidos do 2.5. Um kit de competição Group1 foi disponibilizado aos clientes, que incluía coletores banana branch de comprimento igual,
cames de elevação alta e uma taxa de compressão de 9,8:1, que adicionou 15 cavalos à potência total.
Em junho de 1983, a ARSA anunciou suas intenções de construir um mínimo de 200 unidades, o número necessário para homologação, que incorporava certas restrições de desenvolvimento e testes. Isso era essencial para que a Alfa pudesse correr de acordo com as regras do Grupo 1 da época. Uma vez que isso foi alcançado um representante da FIA foi enviado para a África do Sul, para aprovar o projecto.
Além da postura mais baixa e larga, a diferença mais óbvia entre o 3.0 e seu irmão menor era a protuberância no capô, que era necessária para acomodar o filtro de ar na parte superior dos DellOrtos.
Em 1975, a Autodelta construiu alguns protótipos 3.0 V8 para fins de rali. Após alguns testes, o projeto foi abandonado em favor dos Turbodelta de 4 cilindros. O capô desse modelo tinha a mesma protuberância muito distinta na parte superior e uma entrada de ar NACA.
O desenho foi copiado e usado na versão local do 3.0.
O Sampie fez um modelo de argila que um especialista em fibra de vidro usou para fazer os capôs nesse material, que levaram algum tempo para serem aperfeiçoados, para encaixarem corretamente na


abertura do motor. O spoiler dianteiro, mais baixo que o da versão 2.5, também foi feito pela mesma companhia. Depois de instalado, notou-se que a temperatura do radiador do carro havia baixado, enquanto a velocidade máxima havia melhorado, prova de sua eficiência aerodinâmica.
Claro que se deve levar em consideração que mesmo que o modelo básico existisse, a ARSA estava de todas as formas construindo um novo carro, com todo o desenvolvimento que isso acarreta, onde muitas vezes erros são cometidos, esperançosamente, para serem identificados e retificados. Percebeu-se que a admissão NACA, cujo propósito original era alimentar ar diretamente para o filtro do carburador, “metia agua”, quando chovia. O sistema teve que ser redesenhado e redirecionado sem nenhuma perda de eficiência. Felizmente, o formato agressivo do capô foi mantido. Os carros estavam disponíveis em três cores. Vermelho, Branco e Cinza.
Sampie Bosman é considerado o pai do 3.0, mas houve muitos outros que trabalharam silenciosamente nos bastidores do projeto. Entre eles, estavam Trevor Pierce, Willie Ras da LAMCO que equilibrou todas as
cambotas e, claro, Dawie de Villiers da Glenwood Motors, cujos dedos mágicos montaram alguns dos carros de corrida 3.0 mais rápidos. Muitos outros investiram muitas horas de desenvolvimento e testes no carro.
O interior era bem espartano.
O painel do 2.5 foi mantido, mas um mais convencional foi usado em modelos posteriores. O carro não tinha rádio ou direção hidráulica para economizar peso. Surpreendentemente, foi equipado com vidros elétricos e modelos posteriores com A/C. Os assentos eram cópias Recaro feitas localmente em Alcântara.
A primeira corrida em que participou e venceu, foi a Lodge Group One International Two Hour em Kyalami, em 24 de setembro de 1983, com Abel de Oliveira ao volante. A dupla Arnold Chatz, Nico Bianco, acabou em segundo. Nas 3 horas de Killarney na Cidade do Cabo. Os 3.0 acabaram também em 1-2 na sua classe. O ano terminou com vitórias na classe e no Índice de Desempenho na corrida de 1000 km do Campeonato Mundial de Endurance em Kyalami em novembro.
Muitos outros sucessos se seguiram mesmo depois que a
Ford introduziu o "Animal", um Sierra 5.0 V8 e a BMW o 745, equipado com um motor M1 de 24 válvulas. Como o 3.0 GTV6 permaneceu competitivo, apesar de inscrito privadamente e a marca estar em terreno instável no país, isso levou a muitas reclamações e protestos, o mais infame, depois do Nico Bianco ter derrotado todos os concorrentes no Kyalami em 1985, embora estivesse correndo em uma classe inferior. O carro foi apreendido, mas o participante alegou que eles tinham um contrato com uma agência de modelos para uma sessão de fotos em Pretória, a cerca de 30 km de distância, e várias modelos estavam a espera constituindo uma grande despesa. O capô foi lacrado, o carro foi levado e devolvido algumas horas depois. Foi então desmontado e considerado perfeitamente legal. Como foi possível?.
O caso foi a tribunal, mas tanto o condutor, Nico Bianco, que era advogado, como os advogados da empresa de combustível, alegaram que seus produtos limpavam as entranhas do motor, enquanto estavam em movimento e “convenceram” o juiz desse facto. O caso foi posto de lado e a vitória da Alfa foi mantida. Certos tópicos são tabu, especialmente quando uma multinacional está envolvida.
A verdade só uma dúzia de indivíduos conhece, mas vai para a cova connosco, já que o caso ainda não foi arquivado e envolve intocáveis, que por curiosidade nada tem a ver com a Alfa Romeo. Assim é’ mais conveniente ser esquecido, mas será’ eternamente parte do folclore automobilístico sul-africano.
Como é típico com a Alfa Romeo aparenta não haver
registros é praticamente impossível determinar com precisão quantos GTV6 3.0 foram construídos.
O número oficial é 212, mas 219 é um número registrado em um documento oficial da FIA incluído aqui, que foi publicado em setembro de 1984, o que leva a perguntar, quantos foram construídos daí, até a fábrica ter fechado no meio de 1985?
Mais recentemente soube que 212 foram feitos originalmente para estrada e 7 para competição e que muitos de estrada foram modificados para pista.
Como não havia um número de série separado para o 3.0, que começou a vida na linha de produção como 2.5, sendo então separado casualmente quando necessário, os números do chassi não estão em sequência. Isso aumenta a discrepância entre números e construção. Talvez o melhor lugar para identificar os carros seja o número estampado nos volantes na ocasião do balanceamento das cambotas, (ver foto), mas também há um boato de que nem todos foram estampados.
É apenas mais um episódio de muitos da gloriosa história universal da Alfa Romeo, que agora parece ser mentira, ou impossível ter existido..
Os meus agradecimentos a todos que me ajudaram e me forneceram documentação, informações e imagens ao longo dos anos, desde 2006 até hoje, Jacques Vermaak e Kevin Rascher em particular Todas as informações aqui contidas estão corretas, que eu tenha conhecimento.
Texto gentilmente cedido por Toy de Carvalho

Alfa Romeo 33 Stradale em testes com Valtteri Bottas, piloto de Fórmula 1 e membro do exclusivo
“Club 33”
Valtteri Bottas, piloto de Fórmula 1 e um dos exclusivos clientes do novo Alfa Romeo 33 Stradale, passou um dia intenso e emocionante no Centro Sperimentale de Balocco, na província de Vercelli, junto com a equipa de engenheiros da Alfa Romeo, testando o “Protótipo 00” deste novo e exclusivo automóvel.
No final da sessão de testes, Valtteri Bottas declarou: “A oportunidade que me foi dada de conduzir o 33 Stradale revelou-se muito especial. Espero que o meu ‘feedback’ possa ser útil para a experiente equipa de desenvolvimento da Alfa Romeo, na sua afinação final. Poder configurar o meu próprio automóvel com a “bottega Alfa Romeo” já foi envolvente e apaixonante, mas testá-lo hoje foi realmente emocionante. Resta-me agora esperar que o meu 33 Stradale fique pronto.”
“Estou extremamente satisfeito com este teste. A experiência de hoje está próxima da perfeição, o que para mim significa uma simbiose total com o automóvel. O modelo deixa-nos imediatamente à vontade, revelando-se extremamente ágil e preciso. As sensações com o automóvel são imediatas, sendo extremamente fácil e divertidas de compreender, não sendo preciso ser-se um piloto de F1 para as sentir. Além disso, a sua sonoridade envolve o habitáculo e é inconfundivelmente Alfa Romeo.”
O local para esta sessão só poderia ser a pista da Alfa
Romeo no Centro Sperimentale di Balocco, circuito icónico desenhado na região de Vercelli e que, desde 1962, tem sido palco do desenvolvimento e preparação das viaturas de competição e de maior performance (Autodelta) que competiram em eventos internacionais de F1, DTM e SuperTurismo.
A equipa de engenheiros da Alfa Romeo geriu toda a sessão de testes, submetendo o piloto finlandês a testes específicos, a velocidades moderadas e elevadas, com um foco direcionado para o equilíbrio, sistema de travagem e comportamento em estrada. Afinal, o objetivo dinâmico do projeto é, desde o início, extremamente ambicioso, ou seja, oferecer a melhor experiência de condução na categoria.
A sessão de testes iniciou-se com uma primeira volta de reconhecimento a bordo do Giulia GTAm, para permitir a Valtteri familiarizar-se com o traçado da pista da Alfa Romeo. Recorde-se que, no ano passado, o piloto finlandês adquiriu um dos 500 exemplares do Giulia GTAm, automóvel de elevada performance caracterizado pela adoção extensiva de materiais ultraleves e pelo potente motor 2.9 V6 Bi-Turbo de 540 cv. Isto permitiu-lhe tornar-se um membro de pleno direito da “Tribo” Alfa Romeo, e hoje também membro do restrito “Club 33”, para uma ligação ainda mais reforçada, demonstrando uma paixão que o liga à tradição desportiva da marca.
O piloto de F1 sentou-se, depois, ao volante do 33


Stradale, que descreveu imediatamente como um automóvel intuitivo e imediatamente compreensível. O primeiro teste foi realizado a uma velocidade moderada, permitindo-lhe avaliar a precisão do sistema de direção e a resposta do sistema de travagem, bem como o comportamento caraterístico garantido pelo sistema composto por uma estrutura de alumínio em “H”, monocoque em fibra de carbono, e uma configuração de suspensão refinada. Além disso, como tudo foi concebido, visando o máximo envolvimento homem-máquina, o piloto apreciou, em particular, a essencialidade do cockpit, que nunca distrai o condutor da experiência de condução. Numa segunda fase, Bottas aumentou gradualmente a velocidade para testar o seu comportamento em condições mais extremas. O 33 Stradale é alimentado por um motor V6 de 3,0 litros Bi-turbo com mais de 620 cv, acoplado a uma caixa DCT de 8 velocidades, tração traseira e diferencial eletrónico de deslizamento limitado. Evolução do V6 que já equipa os automóveis de maior desempenho da marca italiana, o novo motor é montado longitudinalmente ao centro e permite que o automóvel atinja uma velocidade máxima de 333 km/h e cumpra uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em menos de 3 segundos. Estão disponíveis dois modos de condução, ativados por interruptores no túnel central: “Strada” e “Pista”. O primeiro, ativo quando o automóvel é ligado, garante conforto e prazer de condução, com entrega de potência suave, a habitual
sensibilidade aos pedais, suspensão macia, caixa de velocidades suave e válvulas de escape ativas que só abrem acima das 5.000 rpm. Já no modo “Pista”, o condutor opta por uma condução com mais adrenalina: a potência é maximizada, a sensibilidade dos pedais é ainda maior e a suspensão é mais rígida, para além de permitir passagens de caixa rápidas, tendo as válvulas de escape ativas sempre abertas.
Na fase final deste teste, Valtteri Bottas enfrentou a pista de Balocco, selecionando o modo “Pista” em que o 33 Stradale exprime todo o seu potencial. Entre os controlos de performance mais emocionantes desta configuração está o procedimento “Quick Start” que, ao premir o botão “Quadrifoglio” no túnel central, atua sobre a caixa de velocidades, o controlo de tração e a potência para maximizar a aceleração, evitando a patinagem das rodas. Além disso, em certas secções do circuito, o piloto de F1 desligou o controlo de tração (ESC OFF), levando o 33 Stradade perto da sua velocidade máxima, confirmando que se consegue combinar o desempenho de um supercarro com uma surpreendente facilidade de condução, mesmo para aqueles que não são pilotos profissionais. Tudo isto se torna ainda mais evocativo pelo som do V6 Bi-Turbo, uma autêntica “sinfonia mecânica” que envolve o habitáculo e proporciona emoções únicas a cada aceleração.
Também o sistema de suspensão ativa desempenhou um papel fundamental no teste realizado pelo piloto
finlandês, proporcionando uma combinação perfeita de conforto e performance. Especificamente, este novo automóvel personalizado adota o esquema de suspensão 100% Alfa Romeo, de braços duplos, com amortecedores ativos e direção semi-virtual em ambos os eixos, o que permite o melhor controlo do volante e a máxima precisão da direção, além de assegurar uma elevada aceleração lateral e garantir o melhor comportamento em todas as condições de condução. Por fim, Bottas elogiou a precisão e a capacidade de adaptação dos travões aos diferentes modos de condução, garantindo um excelente controlo do veículo em todos os momentos. Basta dizer que o novo 33 Stradale trava dos 100 a 0 km/h em menos de 33 metros. Tal deve-se ao sistema de travagem integrado Alfa Romeo Brake-By-Wire, que permite controlar a pressão de travagem e adaptar a sensação do pedal em qualquer momento. Produzidos pela Brembo para a
Alfa Romeo, os travões em carbono-cerâmica garantem um elevado desempenho e asseguram uma travagem reativa, com um reduzido efeito de fadiga a altas temperaturas. Os discos são do tipo ventilado e perfurado em ambos os eixos, contando, à frente, com uma pinça monobloco de alumínio de 6 pistões e atrás com uma pinça de 4 pistões.
Uma vez terminados os testes, a equipa da Alfa Romeo não perdeu a oportunidade de mostrar a Valtteri Bottas o novíssimo Junior 280 Veloce, o desportivo compacto 100% elétrico equipado com soluções específicas “made by and for” Alfa Romeo. Bottas realizou, assim, um teste em pista para provar, embora com as devidas proporções face ao extraordinário 33 Stradale, o seu desempenho alucinante, mas sobretudo a sua excelente dinâmica de condução, fruto da mesma perícia que distingue a equipa de desenvolvimento da Alfa Romeo.

Alfa Romeo Junior eleito “Carro do Ano 2024” pela Auto Motor & Sport Suécia
Temos o prazer e o orgulho de anunciar que o novo Alfa Romeo Junior foi eleito "Carro do Ano 2024” pelos leitores da Auto Motor & Sport Suécia. O Junior recebeu uns impressionantes 26% dos votos,
mercado, como o sueco, onde o veículo irá estrear-se em breve nos concessionários. Esta conquista é um testemunho da paixão e antecipação que o novo Junior despertou entre os entusiastas suecos de automóveis.
Rami Kittilä, Country Manager da Alfa Romeo na Suécia: "O entusiasmo e a atenção que o novo Alfa Romeo Junior gerou mesmo antes do seu lançamento é um feito incrível. É uma clara demonstração da capacidade do modelo para combinar a paixão italiana com a inovação tecnológica de uma forma verdadeiramente cativante."

Novo Junior Ibrida, a desportividade da Alfa Romeo em estilo urbano, estreia-se em Portugal
O novo Junior Ibrida de 136 cv, a versão exclusiva que sintetiza desportividade, tecnologia e conforto já está disponível em Portugal. Também disponível com um motor elétrico de 156 cv, a marca italiana global aposta na nova versão Ibrida para confirmar a sua aptidão para satisfazer os seus clientes, dando-lhes total liberdade de escolha da configuração que melhor responde às suas necessidades de mobilidade e gostos pessoais, sem sacrificar os valores de desportividade e eficiência inerentes ao ADN da Alfa Romeo. Em particular, o novo Junior Ibrida Speciale oferece uma arquitetura híbrida VGT (Variable-Geometry Turbo) de 136 cv e 48V. A componente elétrica é composta por uma bateria de iões de lítio de 48 volts e por um motor elétrico de 21 kW integrado na inovadora caixa de dupla embraiagem de 6 velocidades, o qual trabalha em conjunto com o inversor e a unidade de controlo da transmissão para garantir a máxima eficiência. O Junior Ibrida oferece, assim, uma experiência de condução extremamente suave para se
deslocar na cidade em modo elétrico mais de 50% do tempo. A condução elétrica é garantida não só durante as manobras de estacionamento ou a baixa velocidade em meio urbano, mas também fora da cidade com uma carga limitada até 150 km/h.
Em termos estéticos, o Junior Ibrida destaca-se também pela nova reinterpretação do emblema “Leggenda”, o qual enfatiza o design desportivo deste objeto moderno e único, capaz de criar uma ligação emocional imediata baseada numa relação simbiótica homem-máquina. para a Alfa Romeo, o automóvel é e continua a ser um produto excitante a ser vivido com paixão e envolvimento.
Oferta Comercial
O novo Alfa Romeo Junior Ibrida é proposto em Portugal por um preço a partir de 29.500 euros, ou a partir de 299€/mês em financiamento particular Easy Plan Santander, bem como a partir de 395€/mês + IVA em renting Leasys para empresas. Por outro lado, a versão Ibrida Speciale, topo de gama, está disponível a partir de 31.500 euros ou a partir de 370€/mês em financiamento particular Easy Plan Santander, bem como a partir de 470€/mês + IVA em renting Leasys para empresas.

O sonho torna-se realidade: o primeiro Alfa Romeo 33 Stradale foi
entregue
Um sonho ousado e visionário tornou-se finalmente realidade: a primeira de 33 unidades do novo Alfa Romeo 33 Stradale foi entregue a 17 de dezembro ao seu primeiro cliente apaixonado. Este extraordinário projeto não só celebra o regresso da Alfa Romeo ao prestigiado mundo dos automóveis personalizados, mas também marca o triunfo do know-how e do estilo italiano em todo o mundo. Um ponto importante: a data de entrega desempenha um papel inestimável e simbólico. A 17 de dezembro de 1966, o lendário Carlo Chiti confiou oficialmente ao magistral designer Franco Scaglione o desenvolvimento da carroçaria para o que se tornaria um ícone intemporal: o 33 Stradale. Exatamente 58 anos depois, a história foi ressuscitada com a entrega do primeiro exemplar da nova geração 33 Stradale. Este modelo celebra o legado de um ícone que continua a encantar os fãs da pura desportividade e da beleza intemporal.
Produzido em apenas 33 unidades exclusivas, o novo coupé de dois lugares combina a herança e o futuro. É uma inédita e verdadeira obra de arte em movimento,
irrepetível e produzida de acordo com processos artesanais, inovação tecnológica e desejos dos clientes. O seu objetivo é proporcionar a mais emocionante experiência de condução e o charme imortal de um ícone a um círculo muito restrito de entusiastas, que acreditaram no projeto desde o início. Tal como o primeiro cliente, membro do prestigiado Club 33 - por razões de confidencialidade, não podem ser fornecidas quaisquer informações pessoais ou sobre a configuração do automóvel - que abraçou este sonho desde o seu anúncio oficial, o qual teve lugar durante o Grande Prémio de Monza, em setembro de 2022. A partir desse momento, iniciou-se uma envolvente discussão com a equipa Alfa Romeo, tanto virtual como presencialmente, para decidir sobre a personalização do seu automóvel.
O novo 33 Stradale foi criado na nova “Bottega” da Alfa Romeo, onde os designers, engenheiros e historiadores da marca se reuniram pela primeira vez com os compradores do 33 para tomarem uma decisão conjunta sobre a sua configuração ideal, exatamente da
mesma forma que nas boutiques de artesãos do Renascimento, nas oficinas de construtores de carroçarias italianos de renome no século XX, quando a Alfa Romeo modelava as suas criações com a colaboração destas entidades, todas elas únicas no mundo. Uma delas foi a célebre Carrozzeria Touring Superleggera, que deixou a sua marca em alguns dos mais belos Alfa Romeo de todos os tempos e que agora desempenha um papel de liderança na produção do novo 33 Stradale. Um autêntico manifesto das capacidades da marca italiana global - agora e no futuro - em termos de estilo e experiência de condução, a musa para os novos modelos Alfa Romeo.

Conselho de Administração da Stellantis aceita a renúncia de Carlos Tavares ao posto de CEO
A Stellantis N.V. (“Stellantis” ou “a Empresa”) anunciou que o seu Conselho de Administração, sob a presidência de John Elkann, aceitou a renúncia de Carlos Tavares ao posto de Chief Executive Officer (CEO) da Companhia..
O processo para a nomeação de um novo CEO permanente está bem encaminhado, sob a condução de um Comité Especial do Conselho de Administração, e será concluído no primeiro semestre de 2025. Até lá, será criado um Comité Executivo Interino, presidido por John Elkann.
A Stellantis confirma as orientações para os resultados financeiros de 2024, que apresentou à comunidade financeira em 31 de outubro de 2024. Henri de Castries, Senior Independent Director da Stellantis, comentou: “O sucesso do Stellantis desde a sua
criação esteve enraizado num alinhamento perfeito entre os acionistas de referência, o Conselho de Administração e o CEO. Entretanto, surgiram pontos de vista diferentes nas últimas semanas que resultaram na decisão tomada hoje pelo Conselho de Administração e pelo CEO.”
John Elkann, Chairman da Stellantis, afirmou: “Agradecemos ao Carlos pelos seus anos de serviço dedicado e pelo papel que desempenhou na criação da Stellantis, assim como nas recuperações da PSA e da Opel, colocando-nos no caminho para nos tornarmos um líder global no nosso setor. Aguardo com expetativa a oportunidade de trabalhar com o nosso novo Comité Executivo Interino, com o apoio de todos os colegas da Stellantis, enquanto concluímos o processo de nomeação do novo CEO. Juntos, iremos assegurar a continuidade da implementação da estratégia da Empresa no interesse de longo prazo da Stellantis e de todas as suas partes interessadas.”








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