Entreposto Máquinas
Entreposto assenta raízes em Almeirim As instalações de Almeirim foram inauguradas no início de julho, com o Entreposto Máquinas a reforçar a importância de ter uma estrutura próxima do cliente no Ribatejo, aposta que será replicada noutras zonas do país. A maior divulgação de equipamentos que permitam à Case IH avançar na agricultura de precisão é uma meta definida por Carlos Domingues, gestor de produto e vendas da marca. por Hugo Neves fotografia abolsamia
A
trabalhar há perto de um ano – já serviram de apoio na preparação da Agroglobal de setembro de 2021 – as novas instalações em Almeirim permitem ao Entreposto Máquinas apostar num serviço em que os próprios funcionários da empresa fazem o apoio, técnico e administrativo, aos agricultores do distrito de Santarém, ao invés de optar por ter um concessionário na zona. Na inauguração oficial, feita a 2 de julho, apoiada pelas equipas de marketing, comercial e da direção, Carlos Domingues, gestor de produto e vendas da Case IH, salientou o facto de que, “mais do que as vendas, é cada vez mais importante ter um forte apoio técnico e os serviços oficinais estarem próximos dos clientes bem como apostar nas
36
abolsamia
ferramentas que respondem às suas necessidades.” Por isso, esta aposta está a ter o retorno pretendido e responde bem à necessidade do cliente. “Termos percebido que o Entreposto Máquinas, com o produto profissional e premium da Case IH, precisava do contacto de proximidade com os clientes desta região, que são profissionais ao nível da produção de vinho, cereais, tomate e outros, foi ótimo”, explica, focando depois o discurso num serviço que a Case IH já proporciona ao cliente e que, diz, exige um reforço em virtude de contarem com este novo perfil de instalações. “Temos de dar cada vez mais ênfase às ferramentas que a Case IH tem adequadas à agricultura de precisão e fazer passar a mensagem aos agricultores da otimização de
julho / setembro 2022
tempo e recursos que estas permitem. Autoguiamentos, em que os tratores repetem tarefas com uma precisão incrível, mapeamentos com registo de produção ou de adubos e fertilizantes”. Questionado sobre a aceitação deste tipo de tecnologia, o gestor de produto e vendas vê dois comportamentos: “Há alguns agricultores muito atentos a esta tecnologia e há outros que ainda mostram renitência a experimentar algo novo. A Case IH, tal como outras marcas, tem uma rede de sinal RTK que é estável e custa aproximadamente 1.000 euros+IVA a 3 anos, com cobertura total na Península Ibérica, para os tratores fazerem trabalhos de alta precisão. Em Portugal há uma rede grátis de sinal aberto RTK mas tem o senão de poder ser desconectada
em certas situações, impedindo o trabalho de precisão dos tratores nesses dias. Além de alfaias e máquinas, queremos ser reconhecidos por sermos especialistas e termos uma boa prestação de serviços no que diz respeito à agricultura de precisão.” Num dia marcado pelo convívio com clientes, Carlos Domingues fez “um balanço muito positivo” ao primeiro ano das instalações e revelou que este modelo será replicado, para já, no Alentejo: “Já temos assistência autorizada da Case IH em Évora e um comercial contratado para cobrir a zona. A próxima experiência será no Oeste, entre Torres Vedras e Alcobaça.”
www.abolsamia.pt