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Trecho de 380 km na BR-163 poderá ter 4 pedágios

Fábio oruê

Gabriel Neves

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Projeto de concessão da denominada Rota Pantanal da BR163 prevê 4 pedágios após a nova empresa assumir a rodovia federal em Mato Grosso do Sul. A informação foi divulgada durante audiência pública na tarde desta terça-feira (21).

O projeto de R$ 7 bilhões prevê estações de pedágio em Jaraguari, São Gabriel do Oeste, Rio Verde e Pedro Gomes. A rota vai de Campo Grande a Sonora, no norte do Estado.

Durante a apresentação na Assembleia Legislativa, a ANTT divulgou 3 possíveis valores que serão cobrados após a concessão da via: o teto máximo, o que pode ser fixado em leilão e de pagamento eletrônico.

Projeto de R$ 7 bilhões

Do gasto, R$ 4,3 bilhões são para investimentos em infraestrutura e R$ 2,7 bilhões para operacionalização após as obras.

Segundo a ANTT, a fase de estudos para novo processo identificou a necessidade de subdividir o projeto em dois: Rota Tuiuiú e Rota Pantanal, que serão concedidos separadamente.

Além disso, a BR-267, atual-

BENEFÍCIO SOCIAL

Possíveis pedágios e valores estimados

O projeto prevê que os 2 primeiros anos de concessão serão de trabalhos iniciais e que em 7 anos a via esteja recuperada.

Dentro os trabalhos estão:

• 63 km de duplicação (18% via);

• 84 km de faixas adicionais; mente administrada pelo DNIT, integrou-se a um dos projetos a serem licitados.

A Rota Pantanal vai compreender o trecho da BR-163 entre Campo Grande e Sonora.

Já a Tuiuiú integra a BR-267.

• Uma parada de descanso para caminhoneiros;

• 64 expositivos de interseções;

• 5 km de adequação de duplicação;

• 3 km de vias marginais; e

• 4 praças de pedágio.

Ela compreende a 163, do entroncamento com a MS-386 –na divisa com Paraná– ao entroncamento com a BR-262. Já a 267 vai de Nova Alvorada do Sul até a divisa com São Paulo.

Atualmente, a CCR MSVia é

Contribuições da sociedade Segundo o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, a agência vai avaliar e tentar integrar as contribuições da sociedade ao projeto, que será apresentado ao TCU (Tribunal de Contas da União).

“Trouxemos um projeto fruto de um estudo levantado na logística de movimentação de veículos aqui em Mato Grosso do Sul”, explicou ele, que não deu prazo certo para cada etapa acontecer.

“No TCU é difícil estimar, mas acreditamos que em torno de 6 meses deve ter aprovação do TCU para então abrir o leilão”, prosseguiu.

“Acho que até o final do ano que vem é um prazo coerente para uma concessionária assumir a rodovia”, estimou Vitale, que volta a Mato Grosso do Sul com a ANTT no prazo de 30 a 70 dias para apresentar o projeto da segunda rota da BR163, que abrange o Centro-Sul do Estado.

Anel viário

O governador Eduardo Riedel (PSDB) esteve presente na audiência e elencou as contribuições por parte do Governo do Estado, “principalmente no Anel viário de Campo Grande, nas travessias das nossas cidades e acessos as rodovias estaduais”.

“A gente precisa ter o melhor projeto possível; o mais viável. O ótimo nem sempre é possível, mas possível do ponto de vista da modelagem econômica”, enfatizou o governador.

O anel viário não está incluso no projeto, pois, segundo Vitale, pode encarecer a concessão. “O anel viário é uma obra mais cara, mas também será avaliado. Se inclusão do anel viário no projeto desbalancear a tarifa, ele vai ser descartado”, explicou. (FO e GN) responsável por toda a extensão da 163 em Mato Grosso do Sul.

A CCR venceu em 2013 o leilão para administrar a BR163 por 30 anos e alega ter investido bilhões. A empresa solicitou a devolução amigável em dezembro de 2019. O lucro líquido da concessionária teria despencado de R$ 41,2 milhões para R$ 13,9 milhões em 2018. O Governo do Estado chegou a solicitar a revisão do contrato de concessão. (FO e GN)

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