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Época de chuva favorece o aparecimento de caramujos em terrenos baldios
from Midiamax Diário | 20 de março de 2023 | Agências de emprego iniciam a semana com a abertura de quase
A chuva acima da média deste ano em Campo Grande tem contribuído para o aparecimento de caramujos em terrenos baldios. O tempo úmido favorece a proliferação do animal, que pode transmitir doenças graves ao ser humano.
No Portal do Panamá, leitor registrou dezenas de caramujos da Rua Jorge Evora Asencio. “Na rua toda é a primeira vez que vejo esse monte de caramujos pela rua. Antes, eles ficavam mais concentrados no terreno baldio”, disse.
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Médica veterinária do Serviço de Controle da Raiva e outras Zoonoses do CCZ, Maria Aparecida Conche Cunha explica que o tempo úmido favorece a proliferação dos caramujos, principalmente em terrenos baldios, onde tem mato e lixo,
BLOQUEIO que podem servir de alimento para esses animais.
Cuidados
É importante que a pessoa não encoste nos animais se tiver desprotegida –sem luvas, por exemplo. “No dia a dia a população deve lavar bem frutas e verduras, não utilizar a concha desses animais para nenhum fim, manter o quintal limpo e não
Extermínio
A médica veterinária Maria Aparecida Conche, do CCZ, explica que não há produto químico recomendado para limpar a área dos caramujos.
O ideal para se livrar dos animais é pegar um por um, utilizando luvas –lembrando que o contato com direto do jogar lixo em terrenos baldios”.
Os caramujos maiores são os africanos, espécie introduzida no país na década de 1980. Por não serem nativos, não há predadores para o animal, que pode ser transmissor de 2 graves zoonoses, causadas por vermes do mesmo gênero.
Uma delas é a meningite eosinofílica, causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis. Nor- malmente, ratos são o destino final do parasita, mas o homem pode se envolver neste ciclo. Devido ao difícil diagnóstico, a doença pode ser fatal.
Outra grave zoonose é a angiostrangilíase abdominal, causada pelo Angiostrongylus costaricensis. A doença costuma ser assintomática, mas, como os vermes se alojam nas paredes intestinais, podem causar a rup- animal com a pele é perigoso–, e deixá-los por 24 horas em água sanitária com água. Ela recomenda que, após as 24 horas de molho, o morador coloque os animais em um saco e deixe na lixeira para que a empresa responsável pela coleta de lixo recolha. “É a maneira mais eficiente, apesar de difícil”, destacou ela. (PP) tura e o óbito das vítimas, dentre as quais estão humanos.
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Campo Grande confirma o 3.o caso de raiva em morcegos e vai vacinar animais do Centro
O terceiro caso de raiva em morcegos de Campo Grande foi confirmado na região central. Para evitar possível proliferação da doença, nesta segunda-feira (20) o CCZ fará uma ação de vacinação em animais e orientação de moradores.
O primeiro caso foi registrado em fevereiro no Jardim Centro-
-Oeste e o segundo no começo de março, no Tijuca. Nos dois casos, houve a chamada ação de bloqueio na região.
Nesta semana, os agentes vão percorrer ruas do Centro, São Francisco e Cruzeiro, onde o animal foi encontrado. O morcego estava vivo e foi recolhido após acionamento da moradora.
Vacinação em dia
A médica veterinária do CCZ, Maria Aparecida Conche Cunha, reforça a importância de receber os agentes e de vacinar dos animais para evitar a doença.
“A vacinação é a única forma de proteção contra a doença. Incurável nos animais e fatal em 100% dos casos, a doença é uma zoonose e também pode afetar os seres humanos. A raiva é letal aos humanos e o vírus pode ser transmitido a partir da mordida, lambidas ou machucados causados por mamíferos contaminados, incluindo morcegos, cães e gatos”, disse.
No ano passado, foram registrados dois casos. O último caso de raiva humana no município foi registrado em 1968. Já em cães e gatos, o último surto ocorreu 1988. Após 23 anos, ocorreu um caso isolado em 2011 de raiva canina, após contato com morcego contaminado.
Os números do CCZ são 33135000 ou 3313-5001 e atendem até as 21h. (PP)