C A PÍ T U L O V I
NO HOSPITAL BELLEVUE3
P
or último, chegamos a Bellevue, a terceira parada no meu caminho até a ilha. Eu havia passado com sucesso pelas provações no lar e no tribunal de Essex Market, e agora estava confiante. A ambulância parou com um tranco repentino e o doutor pulou para fora. “Quantos você tem?”, ouvi alguém perguntar. “Apenas uma, para o pavilhão”, foi a resposta. Um homem de aparência rude se aproximou, e me pegando, tentou me arrastar para fora como se eu tivesse a força de um elefante e fosse resistir. O doutor, percebendo meu olhar de repugnância, ordenou que me deixasse ir sozinha, dizendo que ele mesmo tomaria conta de mim. Ele então me ajudou cuidadosamente a sair e eu caminhei com a
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O principal hospital público de Nova York à época e ainda hoje um dos maiores do país.
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