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“A sexualidade é um aspeto central do ser humano ao longo da vida e inclui o sexo, género, identidades e papéis, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução.”

OMS - Organização Mundial de Saúde

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do ser humano ao longo da vida e inclui o sexo, género, identidades e papéis, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução. A sexualidade é experienciada e expressa através de pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e relações. A sexualidade é influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, económicos, políticos, culturais, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais.

Para Caridade (2005), a sexualidade não se reduz ao corpo, ela faz parte de um todo que envolve dimensões corporais, psíquicas, espirituais e culturais.

Para a Associação de Planeamento Familiar a sexualidade é uma parte integrante da vida de cada indivíduo que contribui para a sua identidade ao longo de toda a vida e para o seu equilíbrio físico e psicológico.

Para Palha (2012) é uma realidade global que envolve toda a personalidade humana ao longo da vida e que é influenciada nas suas diversas expressões não só pelo envelhecimento fisiológico e patológico, mas também pelo controle social e pela cultura.

Segundo Azeredo (2013) as influências culturais podem ser marcantes e têm que ser tomadas em atenção quando se fala na sexualidade de um indivíduo, pois cada cultura entende e representa a sexualidade de forma diferente, sendo também esta influenciada pela infância vivenciada por cada indivíduo.

Segundo a Associação Mundial de Sexologia (2002), a sexualidade é parte integrante da personalidade de cada ser humano. Seu completo desenvolvimento depende da satisfação de necessidades humanas básicas, tais como desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, ternura e amor. Os direitos sexuais são direitos humanos universais baseados na liberdade, dignidade e igualdade, inerentes a todos os seres humanos

Assim e de Acordo com a Associação de Planeamento Familiar (2021) e OMS (2020): » Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento e de expressão relativa à sua vida sexual e reprodutiva. » Todas as pessoas têm o direito à proteção contra quaisquer restrições por motivos de pensamento, consciência e religião, no seu acesso à educação e informação relativas à sua saúde sexual e reprodutiva. » Todas as pessoas têm o direito de estar livres do medo, vergonha, culpa, falsas crenças ou mitos e outros fatores psicológicos que inibam ou prejudiquem o seu relacionamento sexual ou resposta sexual.

Porém, por vezes, a coesão e pressão social do meio onde o individuo está inserido é de tal maneira forte e revestida de tabus que não deixam o cidadão (sobretudo se este for idoso, do sexo feminino e a viver só) expressar livremente a sua sexualidade.

A sexualidade em idosos

Apesar de em muitas sociedades a sexualidade ser hoje discutida e reconhecida como um elemento essencial ao bem-estar de um indivíduo, as influências culturais são muito grandes e influenciadas por crenças e estereótipos, costumes e valores.

A sexualidade no idoso nada mais é do que o prolongamento da sua sexualidade na infância e adolescência, condicionada pelo processo fisiológico e/ou patológico inerente ao seu processo de envelhecimento e por fatores socioculturais da sociedade onde está inserido, bem como género, família e condições de vida.

As práticas sociais de controle, proibição e permissão do sexo já são muito antigas datando dos primórdios da sociedade humana, sendo estas exercidas com maior veemência sobre os idosos e sobretudo sobre o sexo feminino (Idosas).

Aos Idosos, atuais, toda a educação que lhe era ministrada na infância e consequen-

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